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domingo, 18 de maio de 2014

Conselhos de Mário Sergio Cortella para ser um bom professor

Trechos escritos extraídos do vídeo Ser um bom professor - Mário Sergio Cortella

A primeira grande dica é que só é um bom ensinante quem for um bom aprendente. Quem não conseguir ser um bom aprendente não conseguirá ser um bom ensinante.
Ser um bom professor: dicas de Mário Sergio Cortella,  filósofo, escritor e professor 

E a essa dica decorre uma segunda, que é a necessidade de ter a humildade pedagógica, isto é: a capacidade de saber que eu não sei tudo o tempo todo, de todos os modos. E ninguém sabe!

Essas dicas servem para a gente compreender a necessidade de não estagnar, de não interromper o processo de vitalidade que vem exatamente pela capacidade de aprendizado contínuo, de renovação, de abrir a mente, de ser capaz  de, entre outras coisas, não se considerar nunca completo, pronto, feito por inteiro (que em latim é perfeito). Ao contrário: sentir-se alguém em construção, uma obra contínua de vida, de história, de obra.

Afinal de contas, o que vale para cada homem e para cada mulher é exatamente a nossa obra, o que nós deixamos. 

Os chineses dizem uma coisa especial: quando a partida de xadrez termina, o peão e o rei vão para a mesma caixinha. Quando o jogo de xadrez acaba, independentemente do resultado,  o peão e o rei são guardados na mesma caixa.

Portanto, como dizia um grande gaúcho, Apparício Torelly (o Barão de Itararé), a única coisa que se leva da vida é a vida que você leva.

Que vida levamos nós? É a vida que constrói uma obra, de aprendizado contínuo ou é uma vida de arrogância, de petulância, de nariz empinado?

Eu acho que nessa hora vale exatamente a dica para toda a vida: é a vida - também ela - como uma forma de conhecimento. 

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