UVA 2024/1 - A ordem social e política existente na época do Iluminismo, a qual este se contrapôs com maior ou menor intensidade e que foi finalmente derrotada pela Revolução Francesa, passou a ser chamada, a partir de 1789, de ‘antigo regime’. É fundamental compreendê-lo em seus vários aspectos. O ‘antigo regime’ se caracterizou essencialmente pelo rearranjo de forças entre a aristocracia e a realeza que permitiu a centralização do poder conhecida como Monarquia Absoluta.
GRESPAN, Jorge. A Revolução francesa e o iluminismo. São Paulo: Contexto, 2008 (Adaptado).
O trecho descreve acontecimentos marcantes da Idade Moderna. Sobre esse período histórico, assinale a alternativa correta.
a) A longa crise econômica e política dos séculos XIV e XV fortaleceu os poderes locais dos senhores feudais e das cidades que possuíam certa autonomia, impossibilitando um processo de centralização política.
b) Por absolutismo não se deve compreender um regime que o monarca governa sozinho. Além de ouvir seus conselheiros de origem nobre, os reis eram obrigados eventualmente a convocar parlamentos ou assembleias gerais que representavam várias camadas sociais.
c) Os reis absolutistas dificilmente utilizavam o artifício da venda de cargos administrativos ou nobiliárquicos. Pois, este artifício enfraquecia o poder do rei forçando a coroa a fazer inevitáveis concessões a estes grupos que compraram os cargos.
d) Os reis absolutistas conseguiram aglutinar poder durante a formação dos estados nacionais de forma pacífica, concentrando ao seu redor a burguesia. Um exemplo desse movimento foi a construção do palácio de Versalhes, para onde levou a burguesia para viver alegremente em torno de Luís XIV, o “rei-sol”.
RESPOSTA:
Letra B.
A questão exige uma releitura do Absolutismo, pois durante muito tempo a imagem de que o monarca, de forma única e divina, comandava foi predominante no imaginário social, das artes e de alguns livros. É preciso notar que, naquele momento, o Estado estava em formação, obrigando o surgimento de uma burocracia, de um exército profissional e corpo de funcionários que formavam a Corte real. É preciso lembrar que muitos monarcas possuíam uma espécie de "1° ministro" ou "conselheiro", como foram os casos do Marquês de Pombal e do Cardeal Richelieu.
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