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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

História de Dirce Reis, São Paulo – SP

Histórico do Município: Dirce Reis, São Paulo – SP
Gentílico: dircense

A história do Município de Dirce Reis inicia-se no século passado, entre os anos de 1816 e 1822, com a descoberta dos índios caigangues pelo naturalista August de Saint-Helaire.
A luta para a pacificação dos caigangues se arrastou até 1912, com a expulsão dos índios que, após lutarem bravamente, foram vencidos.
De 1830 a 1840 a expedição de Patrício Lopes de Souza com seu escravo Geremias, tomou para si a posse de 208 mil alqueires que abrangia o território das hoje Comarcas de Santa Fé do Sul, Jales e parte de Palmeira D'Oeste.
Na imensidão da fazenda, as terras ficaram praticamente incultas, os meeiros de Patrício que ali viviam, criavam um pouco de gado e plantavam apenas o necessário para a sobrevivência, o que propiciou que em 1912, iniciasse o processo de grilagem de toda a área.
Em 1946, a Cooperativa Agrícola de Imigração e Colonização (CAIC) e uma subsidiária da CIA Paulista de Estrada de Ferro comprou parte da fazenda e, posteriormente, dividiu em glebas, sendo uma delas o hoje município de Dirce Reis.
No ano de 1950, havia um morador nessa redondeza, que atendia pelo nome de Paschoal Bernardes, que possuía 3.500 alqueires de terra. Não tendo o proprietário o conhecimento necessário para a formação de plantio de terra, o mesmo resolveu vender em lotes, pequenas quantidades de terra, para formação dos termos em terras produtivas.
O Sr. Paschoal Bernardes resolveu vender esses lotes e concluir toda essa venda, na qual deu a fundação de um povoado.
O maior proprietário destas terras foi o Sr. Raphael Cavalin, o pioneiro que iniciou a plantação. Com o tempo, ficou estabelecido um pequeno povoado, onde foram gradualmente vendidas mais terras à pessoas interessadas em cultivá-las.
O nome de "Dirce Reis" deu-se em homenagem à filha do Sr. Raphael Cavalin, a Sra. Dirce Cavalin, e Reis em razão da data de fundação no dia de Santos Reis, 06 de janeiro.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Dirce Reis, por Lei Estadual n.º 8.092, de 28-02-1964, subordinado ao município São Francisco.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Dirce Reis figura no município de São Francisco.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Dirce Reis, pela Lei Estadual n.º 6.645, de 09-01-1990, desmembrado do município de São Francisco. Sede no antigo distrito de Dirce Reis. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Sumidouro, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Sumidouro, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: sumidourense

O "Dicionário geográfico-histórico do Império do Brasil", de Millet de Saint-Adolphe, registra a construção de uma capela nas margens do Rio Paquequer. O capitão Manoel Silvestre da Silveira e José dos Santos foram os principais doadores da terra para edificação, e o primeiro cura o padre Paulo Manoel Dias de Colaço Freitas. 
A povoação foi elevada à categoria de freguesia em 1843, e a de Vila em 1890, sob a denominação de Sumidouro, em conseqüência de curioso acidente geográfico verificado em suas terras, com o Rio Paquequer desaparecendo sob Lajes de Pedra por uma extensão de 300 metros.
O Município veio a ser suprimido em maio de 1892 e restabelecido em novembro do mesmo ano, sendo a sua sede elevada à categoria de cidade em 27 de dezembro de 1929. 

Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação Nossa Senhora da Conceição de Paquequer, por lei provincial nº 294, de 31-05-1843, no município de Nova Friburgo. Pelo decreto provincial nº 2577, de 13-10-1881, a freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Paquequer, do município de Nova Friburgo para o de Carmo. 
Elevada à categoria de vila com a denominação de Sumidouro, pelo decreto estadual nº 90, de 10-06-1890, desmembrado de Carmo. Sede na povoação de Nossa Senhora da Conceição do Paquequer. Constituído do distrito Sede. Instalado em 20-07-1890.
Pelo decreto decreto estadual nº 1, de 08-05-1892, a vila é extinta, sendo seu território anexado aos municípios de Carmo, Duas Barras e Sapucaia. 
Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de Sumidouro, pela lei estadual nº 23, de 05-11-1892, com território desmembrado dos municípios de Carmo, Duas Barras e Sapucaia. Constituído do distrito sede. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Sumidouro, por força da lei nº 2335, de 27-12-1929.
Em divisão territorial datada de 1-Vll-1960, município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alteração toponímica municipal 
Nossa Senhora da Conceição de Paquequer para Sumidouro alterado, pelo decreto estadual nº 90, de 10-06-1890.

Fonte: Biblioteca IBGE.

domingo, 29 de novembro de 2015

História de Diadema, São Paulo – SP

Histórico do Município: Diadema, São Paulo – SP
Gentílico: diademense

Desde o início, o processo de ocupação de Diadema teve um fator fundamental: sua localização geográfica entre o litoral - Vila de São Vicente - e o planalto - Vila de São Paulo de Piratininga. Foi a existência de uma via de ligação entre São Bernardo e Santo Amaro que proporcionou a chegada de uns poucos moradores ainda no século XVIII. As avenidas Antonio Piranga e Piraporinha originaram-se desses caminhos primitivos.
Até a década de 40, a região de Diadema era constituída por quatro povoados pertencentes a São Bernardo: Piraporinha, Eldorado, Taboão e Vila Conceição. Dispersos, eles eram ligados apenas por caminhos precários. Cada um tinha sua vida própria. Piraporinha próximo a São Bernardo; o Taboão, também ligado pela proximidade a São Bernardo e a São Paulo pela Avenida Água Funda.
O Eldorado, que guardava características muito próprias, graças à Represa Billings, vinculava-se mais a São Paulo, à região de Santo Amaro. E finalmente a Vila Conceição formada pelas chácaras pertencentes ao loteamento da Empresa Urbanista Vila Conceição.
Em 1925, com a criação da Represa Billings, a região do Eldorado passou a despertar o interesse de moradores da capital que buscavam opções de lazer. Nos anos 30, os irmãos Camargo, donos das terras, resolveram melhorar a ligação com a Vila Conceição (centro) por meio da abertura da atual Avenida Alda até o Parque 7 de Setembro.
O trajeto até o centro foi completado pelo sr. Alberto Simões Moreira. Nessa estrada passaram a transitar carros de boi, cavalos, automóveis e a primeira jardineira que fazia o itinerário Eldorado - Vila Conceição - Praça da Árvore (SP).
Apesar da proximidade geográfica com a Capital, até os anos 50 a cidade pouco sentiu os efeitos das transformações produzidas pela industrialização em São Paulo. Até então, Diadema não tinha nenhuma importância econômica regional. Foi nas cidades localizadas ao longo da ferrovia Santos- Jundiaí, principal via de circulação de mercadorias na época, que ocorreu a expansão industrial paulista até a década de 40, especialmente em São Caetano, Santo André e Mauá.
Após a década de 50, o sistema de escoamento da produção, feito até então pelos eixos ferroviários, entra em declínio e o governo passa a optar pelos circuitos rodoviários. A Via Anchieta, inaugurada em 1947, representa uma nova fase da industrialização paulista e da implantação do capitalismo no Brasil.
Em São Bernardo, ao longo dessa estrada, instalaram-se grandes indústrias multinacionais; e em Diadema, principalmente pequenas e médias empresas nacionais que produziam, na sua maioria, objetos complementares para as multinacionais.
Em 1948, com a Lei nº 233, criou-se o Distrito de Diadema. As transformações ocorridas a partir dos anos 50 na região do ABCD paulista - abertura de estradas, industrialização, migrações, novos loteamentos, crescimento das cidades - despertaram o interesse das lideranças políticas da região de Diadema. Havia o entendimento de que a mudança de distrito para município favoreceria o desenvolvimento do lugar.
A Vila Conceição liderou o movimento pela emancipação local. Além de contar com as lideranças políticas mais interessadas na questão, o vilarejo encontrava-se bastante isolado de São Bernardo, sentindo particularmente a falta de infraestrutura e serviços básicos. Os moradores de Piraporinha, Taboão e Eldorado eram, na sua maioria, desfavoráveis ao movimento.
Foi a conjugação de vários fatores que determinou a emancipação político-administrativa de Diadema, como a expansão urbana e industrial paulista em direção ao ABC, a articulação de políticos da localidade, como o professor Evandro Caiaffa Esquível, com lideranças de influência no âmbito estadual, como o jurista Miguel Reale e a intensa participação dos moradores da Vila Conceição na Campanha da Emancipação.
Aprovado o processo de emancipação pela Assembléia Legislativa, ocorreu o plebiscito no dia 24/12/1958. As pessoas residentes há mais de dois anos no local votariam a favor ou contra a emancipação. Participaram cerca de 300 eleitores e a emancipação venceu por pequena margem, apenas 36 votos.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Diadema, pela Lei Estadual n.º 233, de 24-12-1948, subordinado ao município de São Bernardo do Campo.
No quadro fixado para vigorar no período de 1949-1953, o distrito de Diadema figura no município de São Bernardo do Campo.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
Elevado à categoria de município com a denominação de Diadema, pela Lei Estadual n.º 5.285, de 18-02-1953, desmembrado do município de São Bernardo do Campo. Sede no antigo distrito de Diadema. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-04-1965.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Silva Jardim, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Silva Jardim, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: silva-jardinense

As primeiras notícias do Município de Silva Jardim datam de meados do século XVIII, havendo grande controvérsia de historiadores sobre suas origens.
Assim há divergência entre as citações de diversos historiadores e notas históricas sobre a criação da freguesia, afirmando alguns que esta se deu em 1801 e outros fixando a data 1810 para tal evento. Há também dúvidas sobre a primitiva denominação e motivos que levaram à criação da freguesia.
É certo, entretanto, que o núcleo populacional se desenvolveu em torno da igreja de Santana, passando a freguesia em 1817 e a Vila em 1841, pela Lei nº 239, de 8 de maio, com a mesma denominação de que falavam os historiadores - Nossa Senhora da Lapa de Capivari.
Segundo informes esparsos, sabe-se que, desde de sua formação, a localidade viveu, quase exclusivamente, do resultado de suas lavouras, onde no correr dos tempos, a cultura do café foi-se destacando das demais, seguida pelas de cana-de-açúcar e de cereais, prodigalizando uma situação de abastança para os donos de fazenda.
No período republicano, a sede do Município foi elevada a Cidade em janeiro de 1890, sendo seu topônimo mudado para Silva Jardim, em homenagem ao seu ilustre filho Antônio da Silva Jardim. 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora da Lapa do Capivari, por alvará de 12-01- 1755 e por provisão de outubro de 1810, bem assim pelos decretos nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, 03-06-1892, no município de Cabo Frio ou Araruama. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora da Lapa do Capivari, por lei provincial nº 239, de 08-05-1841, com território desmembrado dos municípios de Araruama ou Cabo Frio. Constituído do distrito sede. Instalada em 06-01-1843.
Pela lei provincial nº 343, de 06-06-1844 e decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Correntezas e anexado a vila de Nossa Senhora da Lapa do Capivari. 
Pela lei ou decreto provincial nº 1181, 28-07-1860, é criado o distrito de Nossa Senhora da Conceição dos Gaviões e anexado a vila de Nossa Senhora da Lapa do Capivari. 
Pelo decreto provincial nº 2249, de 01-1877, o distrito de Curato de Nossa Senhora da Conceição dos Gaviões deixa de pertencer a vila de Nossa Senhora da Lapa do Capivari para ser anexado a vila de Santana de Macacu depois Cachoeiras de Macacu. 
Por força do decreto provincial nº 2518, de 07-12-1880, o distrito de Curato de Nossa Senhora da Conceição dos Gaviões volta a pertencer a vila de Nossa Senhora da Lapa do Capivari. 
Elevado à condição de cidade e sede do município com a denominação de Capivari, pelo decreto estadual nº 28, de 03-01-1890. 
Pela lei estadual nº 652, de 06-10-1904, o distrito de Correntezas passou a denominar-se Maratuan. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município já denominado Capivari é constituído de 3 distritos: Capivari ex-Nossa Senhora da Lapa do Capivari, Gaviões ex-Curato de Nossa Senhora da Conceição dos Gaviões e Maratuan ex-Correntezas. 
Pela lei estadual nº 2065, de 29-11-1926, é criado o distrito de Bananeiras com terras desmembrada do distrito de Correntezas e anexado ao município de Capivari.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Capivari, Bananeiras, Correntezas ex-Maratuan e Gaviões.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 392-A, de 31-03-1938, o distrito de Correntezas passou a denominar-se Aldeia Velha.
Pelo decreto-lei estadual nº 641, de 15-12-1938, o distrito de Aldeia Velha ex-Correntezas passou a denominar-se Silva Jardim.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Capivari é constituído de 4 distritos: Capivari, Bananeiras, Gaviões e Silva Jardim ex-Aldeia Velha. 
Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, o município de Capavari passou a denominar-se Silva Jardim e o distrito de Silva Jardim a denominar-se Quartéis e Bananeiras a denominar-se Correntezas. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município já denominado Silva Jardim é constituído de 4 distritos: Silva Jardim ex-Capivari, Correntezas ex-Bananeiras, Gaviões e Quartéis ex-Silva Jardim. 
Em divisão territorial datada de 1-Vll-1955, o município de Silva Jardim figura com 4 distritos: Silva Jardim Correntezas, Gaviões e Quartéis e continua termo da comarca de Rio Bonito.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-Vll-1960.
Pela lei municipal nº 944, de 20-06-1990, o distrito de Quartéis teve seu topônimo alterado para Aldeia Velha.
Em "Síntese" de 31-Xll-1994, o município é constituído de 4 distritos: Silva Jardim, Aldeia Velha ex-Quartéis, Correntezas e Gaviões.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alterações toponímicas municipais 
Nossa Senhora da Lapa do Capivari para simplesmente Capivari alterado, pelo decreto estadual nº 28, de 03-01-1890.
Capivari para Silva Jardim alterado, pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943.

Fonte: Biblioteca IBGE.

sábado, 28 de novembro de 2015

História de Descalvado, São Paulo – SP

Histórico do Município: Descalvado, São Paulo – SP
Gentílico: descalvadense

Os primeiros homens que se estabeleceram em terras que hoje constituem a cidade e uma parte do Município de Descalvado, foram Thomé Ferreira e seu irmão José Ferreira da Silva , naturais de Santo Antônio de Machado, Estado de Minas Gerais. Esta ocorrência se verificou no ano de 1810.
Em 1832, José Ferreira da Silva, no local que hoje é o Largo da Matriz, edificou uma capela sob a invocação de Nossa Senhora de Belém, a qual , várias vezes reformada e aumentada, é hoje a majestosa Matriz que se ergue no mesmo Largo.
O mesmo José Ferreira da Silva e sua mulher Da. Florencia Maria de Jesus, por escritura particular datada de 10 de novembro de 1842, doaram, para formação do patrimônio da paróquia, uma vasta área de terras para ser distribuída em datas aos que quisessem construir e aqui fixar residência. 
Gentílico: descalvadense 

Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Belém do Descalvado, por lei provincial no 21, de 28-02-1844, subordinado a vila de no município de Araraquara. Pela lei provincial nº 13, de 17 de março de 1845, transfere o distrito do município de Mogi Mirim para o de Rio Claro. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Belém do Descalvado, por lei provincial no 72, de 22-04-1865, desmembrado do município de Rio Claro. Constituído do sede. instalado em 01-01-1866.
Elevado à condição de cidade, pela lei provincial nº 90, de 01-04-1889. Pela lei estadual nº 1157, de 26-12-1908, o município de Belém do Descalvado passou a denominar-se Descalvado. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Descalvado é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do 
distrito sede. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001. 

Alteração toponímica municipal
Belém do Descalvado para Descalvado alterado, por força da lei estadual no 1157, de 26-12­1908.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Seropédica, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Seropédica, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: seropediquense

O início do desbravamento do atual território dos municípios de Itaguaí, Seropédica e Paracambi data de meados do século XVII. Os jesuítas lançaram as bases da futura povoação em terras compreendidas entre os Rios Tiguaçu e Itaguaí, para catequizar os índios da região. Posteriormente, os missionários verificaram que as terras da Fazenda de Santa Cruz, mais próximas do mar, melhor se prestavam para aldeamento, para lá se transferindo com os aborígines, onde erigiram um templo dedicado a São Francisco Xavier, inaugurado em 1729, futura Itaguaí. 
Em 1818, a aldeia de Itaguaí foi elevada à categoria de vila, com a denominação de Vila de São Francisco Xavier de Itaguaí, cujo município foi desmembrado de territórios do Rio de Janeiro e de Angra dos Reis.
Dotado de terras férteis, o município de Itaguaí desfrutou, no século passado e até 1880, de fortes atividades rurais e comerciais, exportando em grande escala cereais, café, farinha, açúcar e aguardente. Com a abolição da escravatura, houve considerável êxodo dos antigos escravos, ocasionando terrível crise econômica.
Esse fato, aliado à falta de transporte e à insalubridade da região, fez com que desaparecessem as grandes plantações, periódicas ou permanentes. O abandono das terras provocou a obstrução dos rios que cortam quase toda a baixada do território municipal, alagando-a. Daí se originou o grassamento da malária, que reduziu a população local e paralisou por várias décadas o desenvolvimento econômico da região. 
A passagem da antiga rodovia Rio São Paulo pelo território do antigo distrito de Seropédica, a instalação da indústria têxtil no antigo distrito de Paracambi, aliadas às obras de saneamento da Baixada Fluminense, empreendida por Nilo Peçanha, que permitiram o aproveitamento de grandes áreas, possibilitaram ao município readquirir sua antiga posição de prestígio. 
Em 1938, foram iniciadas, em Seropédica, as obras do Centro Nacional de Estudos e Pesquisas Agronômicas, onde hoje funciona a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. UFRRJ. 
Em 1945, moravam muitas pessoas no Horto Florestal de Seropédica, todos funcionários do local, com suas famílias. Não existiam casas nem escolas nos quilômetros próximos. 
Em 1948, entretanto, a UFRRJ transferiu seu campus para as margens da antiga rodovia Rio - São Paulo, hoje BR-465, iniciando-se o desenvolvimento urbano de Seropédica. 
A universidade mantém, atualmente, vinte cursos de graduação, em Administração, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Economia Doméstica, Engenharia Agrícola, Engenharia de Agrimensura, Engenharia de Alimentos, Engenharia Florestal, Engenharia Química, Geologia, Licenciatura em Ciências Agrícolas, Licenciatura em Educação Física, Licenciatura em Física, Licenciatura em História, Matemática, Medicina Veterinária, Química e Zootecnia. 
Promove, também, cursos de pós-graduação stricto sensu em Biologia Animal, Agronomia, Ciência do Solo, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências Ambientais e Florestais, Desenvolvimento Agrícola, Fitotecnia, Microbiologia Veterinária, Medicina Veterinária, Parasitologia Veterinária, Patologia Animal, Patologia Clínica, Patologia Veterinária, Química Orgânica, Sanidade Animal e Zootecnia, além de outros dez cursos de pós-graduação lato sensu. 
O município de Itaguaí permaneceu sem expressão até três décadas atrás, tendo em vista as dificuldades de acesso, pois só era servido por uma linha férrea, com pouca movimentação de trens, sendo ligado ao município do Rio de Janeiro por uma estrada não pavimentada. A abertura da rodovia Rio - Santos mudou o cenário, facilitando o deslocamento entre diversos municípios próximos. 
Em 1997, Seropédica tornou-se município independente de Itaguaí. Seu nome advém de um neologismo formado por duas palavras: uma, de origem latina, sericeo ou serico, que significa seda, e outra, grega, pais ou paidós, que significa tratar ou consertar. Um local, portanto, onde se trata ou se fabrica seda. O perfil atual é de uma extensão da cidade universitária.

Formação Administrativa 

Distrito criado com a denominação de Bananal, por lei provincial nº 549, de 30-08-1851 e por decreto estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, subordinado ao município de Itaguaí. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Bananal figura no município de Itaguaí.
Pela lei estadual nº 1801, de 08-01-1924, o distrito de Bananal passou a denominar-se Padioba. 
Nos quadros de apuração de recenseamento geral de 1-IX-1920, o distrito já denominado Padioba figura no município de Itaguaí. 
Pela lei estadual nº 2069, de 29-11-1926 o distrito de Padioba passou a denominar-se Seropédica. distrito já denominado Seropédica figura no município de Itaguaí.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o distrito de Seropédica figura no município de Itaguaí. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Seropédica, pela lei estadual nº 2446, de 12-10-1995, desmembrado de Itaguaí. Sede no antigo distrito de Seropédica. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1997, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alterações toponímicas distritais 
Bananal para Padioba alterado, pela lei estadual nº 1801, de 08-01-1924. Padioba para Seropédica alterado, pela lei estadual nº 2069, de 29-11-1926.

Fonte: Biblioteca IBGE.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

História de Cunha, São Paulo – SP

Histórico do Município: Cunha, São Paulo – SP
Gentílico: cunhense

A primeira incursão do homem branco que se tem notícia data do ano de 1597, quando uma expedição liderada por Martin Correia de Sá saiu do Rio de Janeiro com destino ao porto de Parati.
Cerca de setecentos portugueses e dois mil índios subiram a serra do mar pela antiga trilha de Guaianás para combater os índios tamoios, aliados dos franceses na sua luta contra os portugueses. 
Este episódio deu início a utilização da trilha, particularmente por paulistas e paratienses, que a cavalo ou a pé, começaram a manter um comércio baseado na troca de produtos agrícolas próprios de cada região.
A Estância Climática de Cunha tem suas origens por volta do ano de 1695, quando os primeiros aventureiros que percorriam a chamada Trilha de Guaianases paravam, para descansar da subida da serra ou simplesmente para reabastecimento das provisões necessárias à retomada do percurso, com destino as Minas Gerais. Por causa desta parada obrigatório, Cunha passou a ser conhecida na época como "Boca do Sertão", por ser um local para o descanso e reabastecimento das tropas, no sopé da Serra do Mar.
Entre os primeiros viajantes que se fixaram na região compreendida entre o Taboão, Campo Alegre e Boa Vista, estava Luiz da Silva Porto, português abastado, que juntamente com outros pioneiros ergueu no bairro denominado Boa Vista, em 1724, um pequeno templo consagrado a Jesus, Maria e José. 
Nos anos subseqüentes, fixaram-se nas imediações da Boa Vista, entre outras, as família Alves, Monteiro, Galvão, Vaz, Siqueira, Macedo e Rodrigues. 
O ano de 1730 marcou o início da construção de um povoado na região. Juntou-se aos primeiros colonizadores, um homem de nome Falcão, com sua família e o Frei Manuel, que na capelinha existente nos arredores do Ribeirão Lavapés entronizou a imagem de Nossa Senhora da Conceição. A imagem três vezes alí colocada, outras tantas dalí desaparecida, era encontrada, sempre, no alto de um morro. Atribuindo esse fato a um milagre, o povo juntamente com o religioso, ergueu um templo, contando também com a ajuda de índios e escravos, no próprio local onde a imagem fora encontrada. 
Na mesma época a família Falcão erigiu uma capela dedicada a Sagrada Família, no bairro da Boa Vista, no lugar do pequeno templo construído por Luiz da Silva Porto, e por causa deste fato, durante um bom tempo, o povoado passou a ser conhecido como povoado do Falcão, e devido a uma corruptela lingüística popular, também ficou conhecido como povoado do Facão.
Em 1736, o povoado do Facão torna-se distrito de Guaratinguetá.
Mais tarde, entre 1748-1749, foi o povoado elevado à categoria de freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Facão. A essa altura, a Capela de Jesus, Maria e José, na Boa Vista, deixou de ser a capela principal da região, porque a Freguesia passou a ser Sede Paroquial. 
A fase áurea do ouro de Minas Gerais surgiu no início do século XVIII, época em que o pequeno povoado do Facão pode presenciar grande movimentação de pessoas de todas as espécies, atraídas pela facilidade com que se enriquecia.
A grande movimentação de tropas no local atraiu, também, muitos bandidos e saqueadores, que desviavam ou roubavam pelo caminho, o ouro provindo das Minas Gerais, que era embarcado em Parati rumo a Portugal e que, obrigatoriamente, passava pelo povoado do Facão. Diante disto houve a necessidade de se criar um posto de vigia e fiscalização do ouro vindo das Minas Gerais, surgindo dessa maneira a Barreira do Taboão, localizada entre o povoado do Facão (ou Falcão) e o porto de Parati.
Com o declínio da produção aurífera nas Minas Gerais muitos foram os aventureiros estrangeiros que se fixaram na região, atraídos pelo clima salubre, pela fertilidade do solo e pela topografia acidentada, que criava um ambiente idêntico ao da Europa. 
Pela ordem de 15 de setembro de 1785, a freguesia foi elevada à categoria de Vila, pelo então Governador da Província de São Paulo- capitão general Francisco da Cunha Menezes, passando a denominar-se Vila de Nossa Senhora da Conceição de Cunha, em sua homenagem, mais tarde, devido a este fato, ficou conhecida apenas como Cunha. 
No começo do século XIX com o início da produção cafeeira na região do Vale do Paraíba, começa um novo ciclo de desenvolvimento econômico para Cunha e o antigo caminho do ouro teve sua trilha ampliada e calçada para que as tropas pudessem escoar a produção do café para o porto de Parati.
Em 1858 veio a autonomia política com a então vila sendo elevada à categoria de cidade, tornando-se comarca no ano de 1883. Logo a seguir, no ano de 1888, veio a libertação dos escravos e conseqüentemente a decadência da produção cafeeira na região e um período de letargia econômica para a cidade.
Em 1932 , Cunha foi palco da Revolução Constitucionalista, quando um batalhão da marinha composto por quatrocentos praças subiu a Serra do Mar com a intenção de chegar à São Paulo, via Vale do Paraíba. Durante três meses houve intensos combates e foi dentro deste período que a cidade conheceu o seu grande herói e mártir, o lavrador Paulo Virgínio, morto por não revelar o local e a posição das tropas paulistas. Foi construído as margens da estrada que liga Cunha a Parati um monumento em homenagem a este ilustre cidadão, passando a estrada Cunha-Parati a ser denominada Rodovia Paulo Virgínio.
No ano de 1945 a prefeitura da cidade de Cunha protocolou junto ao governo do estado, um pedido de transformação do município em Estância Climática, promulgada pelo governador de São Paulo na época, de acordo com a lei nº 182, convertendo a cidade de Cunha em Estância Climática.
No ano de 1993 a Estância Climática de Cunha assumiu de vez sua identidade turística através de seu Conselho de Desenvolvimento, realizando neste ano a sua primeira temporada de inverno com calendário de eventos e roteiro de atrações turísticas. 

ORIGEM DO NOME:
O sobrenome Cunha é antigo, datando do século XII ou XIV, e vem mesmo de Portugal. O nome refere-se a uma família que conquistou da monarquia portuguesa o direito e a função de cunhar, ou seja, de imprimir o selo real nas barras de ouros vindas do Brasil, e que, por isso mesmo, podia ostentar a denominação Cunha, posposta ao nome.
Isto leva a supor que esta seria mesmo a função do coronel Francisco da Cunha Menezes, conjectura que talvez se comprove pelo fato de que na vila, deve mesmo ter havido um posto de fiscalização e uma oficina de cunhagem do ouro mineiro.
O sobrenome do coronel acabou sendo usando para homenageá-lo e incorporado ao nome da vila que ele ajudou a criar: Vila de Nossa Senhora da Conceição de Cunha.
Em 1858 com a elevação da vila para a categoria de cidade, abreviou-se sua denominação, passando a ser conhecida simplesmente como Cunha.
Denominação promocional: "Cidade das Serras", ou "Os que aqui moram tem o prazer de viver".

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Freguesia criada com a denominação de Falcão, em 1736. 
Elevado à categoria de Município com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Cunha por ordem de 15 de setembro de 1875, desmembrado de Guaratinguetá. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 28 de outubro de 1785. 
Obs.: O Diploma Legal que altera a denominação anterior para atual, não foi localizado. 
Cidade por Lei Provincial nº 30, de 20 de abril de 1858. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Cunha se compõe de 2 Distritos: Cunha e Campos Novos do Cunha. 
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o Município de Cunha figura com 2 Distritos: Cunha e Campos Novos. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, figura o Município de Cunha com 2 Distritos: Cunha e Campos Novos do Cunha. 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto­lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Cunha compreende o único termo judiciário da comarca de Cunha e se divide em 3 Distritos: Cunha, Campos Novos do Cunha e Lagoinha. 
No quadro fixado, pelo Decreto estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Cunha é composto dos Distritos: de Cunha, Campos de Cunha (ex-Campos Novos da Cunha) e Lagoinha, e é termo único da comarca de Cunha. 
Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Cunha ficou composto dos Distritos de Cunha e Campos de Cunha (ex-Campos Novos da Cunha) e constitui o único Município e o único termo judiciário da comarca de Cunha. 
Lei Estadual no 2456, de 30 de dezembro de 1953, desmembra do Município de Cunha o Distrito de Lagoinha. 
Permanece composto dos Distritos de Cunha e Campos de Cunha, comarca de Cunha, nos quadros territoriais fixados pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953, para vigorar respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958. 
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído de 2 Distritos: Cunha e Campos de Cunha. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Saquarema, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Saquarema, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: saquaremense

As origens de Saquarema se perdem nos primórdios da história do Brasil, quando D. João III, Rei de Portugal, em 1530, mandou uma frota, sob o comando de Martin Afonso de Souza, "tomar posse e colocar em todo o território até a linha demarcada". 

A frota aqui chegou em março de 1531, encontrando na região índios Tamoios, que davam à terra o nome de "Socó-Rema", em vista da existência de numerosos bandos de aves pernaltas, conhecidas como "Socó". 

Com a divisão do Brasil em capitanias hereditárias passou a região de Saquarema a pertencer ao citado Martin Afonso de Souza , donatário da capitania de São Vicente, mas as terras da região só vieram a ser colonizadas em 1594, quando os padres da Ordem do Carmo aí construíram o Convento de Santo Alberto.

Várias fazendas se instalaram nas imediações até que, em 1960 ou 1962, Manoel Aguilar Moreira e sua mulher Catarina de Lemos fizeram erguer uma capela em honra a Nossa Senhora de Nazaré de Saquarema. Passou a curato e, em 12 de janeiro de 1755, a freguesia, sendo o Padre Antônio Moreira o primeiro vigário.
Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora de Nazaré de Saquarema por alvará de 12-01-1755, subordinado ao município de Cabo Frio. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora de Nazaré de Saquarema, Pela lei provincial nº 238, de 08-05-1841, desmembrado de Cabo Frio. Constituído do distrito sede. Instalado em 13-11-1841.
Pelo decreto provincial nº 1128, de 06-12-1859, a Vila de Nossa Senhora de Nazaré de Saquarema foi extinta, sendo seu território anexado a vila de Cabo Frio. 
Elevada novamente à categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora de Nazaré de Saquarema, pelo decreto provincial nº 1180, de 24-07-1860, com território desmembrado dos municípios de Cabo Frio e Araruama. Reinstalada em 29-01-1861.
Elevado à condição de cidade e sede do município com a denominação de Saquarema, pelo decreto estadual nº 28, de 03-01-1890.
Pela deliberação estadual de 25-07-1891 e os decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1A, de 03-06-1892 são criados os distritos de Mato Grosso e Palmital e anexado ao município de Saquarema. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Saquarema, Mato Grosso e Palmital .
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
Pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938, o distrito de Palmital passou a denominar-se Bacaxá. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Saquarema, Mato Grosso e Bacaxá, ex-Palmital. Pelo decreto-estadual nº 1056, de 31-12-1943, o distrito de Mato Grosso passou a denominar-se Maranguá.
Pelo decreto nº 1577, de 22-01-1946, o distrito de Maranguá passsou a denominar-se Sampaio Correia. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Saquarema, Bacaxá e Sampaio Correia ex-Maranguá ex-Mato Grosso.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960 o município é constituído de 3 distritos: Saquarema, Bacaxá e Sampaio Correia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alteração toponímica municipal 
Nossa senhora de Nazaré de Saquarema para Saquarema alterado, pelo decreto estadual nº 28, de 03-01-1890.

Fonte: Biblioteca IBGE.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

História de Cubatão, São Paulo – SP

Histórico do Município: Cubatão, São Paulo – SP
Gentílico: cubatonense

Localizada no sopé da Serra do Mar, de onde jesuítas, comerciantes, tropeiros, autoridades do reino tomavam fôlego para atingir o Planalto, Cubatão tornou-se essencialmente um lugar de passagem, obtendo assim um papel de destaque no cenário da Baixada Santista, do Estado de São Paulo e do Brasil.
Tudo começou pelo caminho das águas, partindo do Porto das Naus, em São Vicente, seguindo pelo Mar Pequeno, Canal dos Barreiros, Largo do Pompeba, Rio Casqueiro, Largo do Caneú, Rio Cubatão, Rio Mogi e Rio Perequê.
Para alcançar o Planalto, seguia-se no início a trilha dos índios Tupiniquins. Depois, através do Vale do Rio Perequê, o chamado Caminho do Padre José. Mais tarde, a Calçada do Lorena, mais à esquerda, a partir do Rio Cubatão, tornou-se o principal caminho entre o litoral e o planalto.
O Porto Geral de Cubatão teve a sua origem na primeira metade do século XVIII. Ao seu lado, desenvolveu-se um povoado, por muito tempo conhecido por essa denominação. Era ali que as cargas e mercadorias trocavam as balsas que vinham do porto pelo lombo das mulas que formavam as tropas que subiam a Serra do Mar.
Por pouco tempo (1833-1841) o povoado esteve elevado à categoria de município, período após o qual foi anexado a Santos, mantendo-se praticamente estagnado até a década de 1920, quando surgiram as obras da Usina da Light e da Companhia Santista de Papel. Após 1940, houve um novo surto com a construção da Via Anchieta, culminando com a implantação da Refinaria Presidente Bernardes, inaugurada em 1955, e da Companhia Siderúrgica Paulista, a Cosipa (autal Usiminas), em 1959.
O crescimento de Cubatão levou a que em 1º de janeiro de 1949 a cidade obtivessa a emancipação político-administrativa em relação a Santos. O primeiro prefeito da cidade assume em 9 de abril, tornando-se esta data o dia em que se comemora o aniversário da Cidade.
Com a Via Anchieta, o transporte rodoviário foi dinamizado entre São Paulo e a Baixada Santista, tornando Cubatão um grande centro de tráfego de veículos de passeio e de carga, fortalecendo ainda mais sua vocação de caminho do desenvolvimento de São Paulo e do Btrasil.
Com o passar dos anos, a Cubatão foi se transformando, ganhando indústrias, fruto do desenvolvimento industrial paulistano e paulista, bem como dos investimentos federais. Nenhum plano orientou a instalação do parque industrial cubatense, porém. As fábricas foram se localizando ao sabor das vantagens imobiliárias ou pré-requisitos necessários às suas operações (perto ou longe de um núcleo urbano, a favor ou contra as correntes de vento, perto ou longe de cursos d'água, etc) e, no decorrer dos anos, começaram a surgir sérios problemas ambientais, com a poluição do ar, água e solo do Município.
Dezoito das atuais 24 indústrias que formam o Pólo de Cubatão foram implantadas no período de 1955 a 1975. Duas dessas indústrias, Ultrafértil e Cosipa, possuem terminais portuários, onde recebem matérias-primas e embarcam seus produtos acabados.
Além da geração de empregos, a concentração industrial de Cubatão trouxe resultados importantes do ponto de vista financeiro e do fortalecimento da capacidade tributária municipal. A base de sustentação do Município é, portanto, a arrecadação do ICMS, ficando o IPTU, o ISS e outros tributos diretos em segundo plano, se comparado com o quadro dos demais municípios da Baixada Santista.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Cubatão, pela Lei Estadual n.º 1.871, de 26-10-1922, subordinado ao município de Santos.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Cubatão figura no município de Santos.
Assim permanecendo no quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943.
Elevado à categoria de município com a denominação de Cubatão, pela Lei Estadual n.º 233, de 24-12-1948, desmembrado do município de Santos. Sede no antigo distrito de Cubatão. Constituído do distrito sede. Instalado em 09-04-1949.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Sapucaia, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Sapucaia, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: sapucaiense 

A primeira penetração verificada nas terras do atual Município de Sapucaia data de princípio do século XIX, estando intimamente ligada à abertura dos portos brasileiros aos navios das nações amigas de Portugal.
Para ali se deslocaram inicialmente, os cidadãos suíços Inácio Lengruber e Vicente Ubherlarto, aos quais mais tarde, foram concedidas algumas sesmarias, cujas áreas abrangiam as terras da atual "fazenda de Santo Antônio", situada nas proximidades do morro do mesmo nome. Ali chegaram eles, segundo consta, no dia 7 de março do ano de 1809. Depois, vieram os portugueses Joaquim de Souza Breves e Antônio de Souza Brandão ( mais tarde Barão de Aparecida), além de Francisco Diogo Perret, de origem Francesa.
Continuando o afluxo de colonos para a região, rapidamente surgiu pequeno arraial, onde, por iniciativa de Antônio Inácio Lengruber, foi edificada uma capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida. Em 1842, o arraial recebeu o predicamento de freguesia e deu o nome ao núcleo populacional, hoje sede de um dos distritos do atual Município de Sapucaia .
Em 1856, principalmente devido aos esforços de Augusto de Souza Furtado, Domingos Antônio Teixeira e José Joaquim Marques Melgaço, donos de vastas porções de terras entre os rios Calçado e Paraíba do Sul, surgiu um novo arraial com o nome de Santo Antônio de Sapucaia, em homenagem ao padroeiro do curato, recordando a existência no local de grande quantidade de arvores, conhecidas como Sapucaias, corruptela de yacapucaí.
Procedimento de freguesia veio em 1871, sob invocação de Santo Antônio de Sapucaia. A instalação do Município, criado em 1874, tendo como sede o arraial de Sapucaia, elevado à categoria de Vila, se deu, em 28 de fevereiro de 1875. 

Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de Santo Antônio de Sapucaia, pela lei provincial nº 1600, de 16 ou 18-11-1871 e por deliberação estadual de 20-08-1831, bem assim pelos decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, subordinado ao município de Magé e Paraíba do Sul.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Sapucaia, por lei provincial nº 2068, de 07-12-1874, desmembrado de Magé e Paraíba do Sul. Constituído de 2 distritos: Sapucaia e Aparecida. Instalado em 23-02-1875.
Elevado à condição de cidade e sede municipal com a denominação de Sapucaia, pelo decreto estadual nº 19, de 27-12-1889. 
Pela deliberação de 14-08-1890 e de 20-08-1891, bem assim pelos decretos estaduais nº s 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Anta e anexado ao Município de Sapucaia. 
Pelos decretos estaduais nº de 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Aparecida e anexado ao município de Sapucaia. 
Em divisão administrativa referente ao ano 1911, município de Sapucaia é constituído de 3 distritos: Sapucaia, Anta e Aparecida.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, é criado o distrito de Jamapará com terras desmembrada do distrito de Aparecida e anexado ao município de Sapucaia. Sob o mesmo decreto-lei o distrito de Aparecida passou a denominar-se Nossa Senhora da Aparecida. 
Em divisão territorial datada de I-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Sapucaia, Anta, Jamapará e Nossa Senhora da Aparecida ex-Aparecida. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960. 
Pela lei estadual nº 5469, de 09-12-1964, é criado o distrito de Pião com terras desmembradas do distrito de Nossa Senhora da Aparecida e anexado ao município de Sapucaia. 
Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município é constituído de 5 distritos: Sapucaia, Anta, Jamapará, Nossa Senhora da Aparecida e Pião. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alteração toponímica municipal 
Santo Antônio de Sapucaia para Sapucaia alterado pelo decreto estadual nº 19, de 27-12-1889.

Fonte: Biblioteca IBGE.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

História de Cruzeiro, São Paulo – SP

Histórico do Município: Cruzeiro, São Paulo – SP
Gentílico: cruzeirense

As rotas comercias estabelecidas pelos mineiros que demandavam aos Portos de Parati e Mambucaba fizeram surgir na região, então conhecida por Embaú, muitas roças dedicadas a fornecer produtos de abastecimento aos tropeiros. Nessa área, o sargento-mor Antônio Lopes de Lavra iniciou, em 1781, a construção da capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição do Embaú, concluída seis anos depois. 
Na povoação que ao lado da capela se formou, os primeiros povoadores passaram a comercializar os produtos locais, logo aumentando o núcleo urbano. Assim, em 1846, foi criada a freguesia e elevada à categoria de Município, em 1871, com o nome de Conceição do Cruzeiro, invocando a Santa Padroeira e o antigo marco divisório, em forma de cruz, construído no alto da serra, entre São Paulo e Minas Gerais. 
Nesse ano, 1871, a Ferrovia Dom Pedro II, atual Central do Brasil, atingiu a povoação próxima, Santo Antônio do Porto da Cachoeira ( Cachoeira Paulista ); o prolongamento do trecho Paulista, que iniciou-se a partir de São Paulo, passava a oito quilômetros de Conceição do Cruzeiro, não sendo possível alterar seu traçado. Assim, na fazenda Boa Vista, de propriedade de Manoel Freitas Novaes, a Ferrovia instalou uma estação, ao lado da qual se formou um segundo povoado, denominado Estação Cruzeiro. Em 1890, por considerar de utilidade pública, o Governo desapropriou os terrenos compreendidos no distrito policial, criado dois anos antes, totalizando 36,5 hectares. 

Aspecto parcial da praça Cruzeiro : Município de Cruzeiro (SP) - s.d.
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora da Conceiçào do Embaú, por Lei nº 5, de 19 de fevereiro de 1846, no Município de Lorena. 
Elevado a vila com a denominação de Conceição do Cruzeiro, por Lei provincial no 8, de 06 de março de 1871, desmembrado de Lorena. Constituído do Distrito Sede. 
Decreto Estadual nº 190, de 3 de junho de 1891, transfere a vila Conceição de Cruzeiro para a povoação da Estação de Cruzeiro com o nome de Vila Novais. 
Lei Estadual nº 45, de 18 de julho de 1892, reconduz o Município de Estação do Cruzeiro à categoria de Distrito, incorporando ao Município de Conceição do Cruzeiro (extinto). 
Lei Estadual no 789, de 02 e outubro de 1901, transfere a Sede do Município de Cruzeiro (antigo Conceição do Cruzeiro) para o Distrito Estação do Cruzeiro, elevando a categoria de município com a mesma denominação, retornando o Município de Cruzeiro (antigo conceição do Cruzeiro) a condição de distrito, incorporando ao Município de Estação do Cruzeiro. 
Cidade por Lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1906. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Cruzeiro se compõe de 2 Distritos: Cruzeiro e Embaú. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Cruzeiro se compõe de 2 Distritos: Cruzeiro e Embaú. 
Decreto-Lei Estadual no 7054, de 03 de abril de 1935, cria o Distrito de Itagaçaba e incorpora o Município de Cruzeiro. 
Lei Estadual no 2821, de 31 de dezembro de 1936, desmembra do Município de Cruzeiro o Distrito de Embaú. 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-­lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Cruzeiro compreende o único termo judiciário da comarca de Cruzeiro e se divide em 2 Distritos: Cruzeiro e Itagaçaba. 
Pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, o Distrito de Cruzeiro, no Município de Cruzeiro, adquiriu o território do extinto Distrito de Itagaçaba, do mesmo Município de Cruzeiro. 
Em 1939-1943, o Município de Cruzeiro é composto de 1 único Distrito, Cruzeiro, sub-dividido em 2 zonas: 1º, Cruzeiro e 2º Itagaçaba e é termo único da comarca de Cruzeiro. 
Pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, a 1º zona Distrital de Cruzeiro passa a ser 1º subdistrito e a 2º zona Distrital de Cruzeiro ( Itagaçaba ) passa a ser 2º subdistrito. 
No quadro fixado, pelo referido Decreto-lei 14334, para vigorar em 1945-1948, o Município de Cruzeiro ficou composto de 1 único Distrito, Cruzeiro com 2 subdistritos: 1º e 2º e constituiu o único termo judiciário da comarca de Cruzeiro a qual é formada pelos Municípios de Cruzeiro e Lavrinhas. 
Permanece composto do Distrito, Cruzeiro (2 subdistritos), comarca de Cruzeiro, nos quadros fixados pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953, para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-53 e 1954-58. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de São Sebastião do Alto, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: São Sebastião do Alto, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: altense

Na segunda metade do século XVIII a constante procura de ouro atraía levas de garimpeiros para as margens dos córregos auríferos, afluentes dos rios Negro, Macuco e Grande. Daí o desbravamento das terras do atual Município de São Sebastião do Alto, habitadas pelos índios Coroados e Goitacàs.
Entre os anos de 1779 e 1786, Os garimpeiros, chefiados pelo legendário Manoel Henrique, mais conhecido pela alcunha de "Mão de Luva", exploraram clandestinamente os tributários desses rios, provocando enérgicas providências militares, por parte do então Vice-rei D. Luiz de Vasconcelos e Souza. 
Foi assim que, a partir de 1786, começaram a afluir à região levas de faiscadores, em busca do precioso metal. Dolorosa surpresa os aguardava, pois verificaram que os filões estavam esgotados. Apesar disso outros garimpeiros surgiram, movidos pela ambição. A grande maioria, porém, logo se dirigiu para outras terras. Restou um reduzido número, já adaptado a novas condições de atividade, particularmente à agricultura. 
No relatório do Vice-rei D. Luiz de Vasconcelos e Souza, enviado ao governo de Portugal, datado de 20 de agosto de 1789, encontram-se referências ao Município. A criação do arraial de São Sebastião, elevado a curato em 1852, é atribuída aos remanescentes dos garimpeiros.
A partir daquela época, a localidade prosperou rapidamente, a ponto de ser, dois anos depois elevada à freguesia. Em 1861, foi esta desmembrada do Município de Cantagalo e passou a chamar-se São Sebastião do Alto, subordinada ao de Santa Maria Madalena. 
Suas lavouras floresciam, o que em grande parte se devia ao escravo negro. Com o advento da abolição, em 1888, O surto de prosperidade terminou.
Graças aos esforços de seus habitantes, São Sebastião do Alto vem acusando atualmente um novo e promissor surto de desenvolvimento, principalmente no setor pecuário. 
Aspecto da cidade de São Sebastião do Alto (RJ) - 1957.
Formação Administrativa 

Freguesia criada com a denominação de São Sebastião do Alto, pelo decreto provincial nº 802, de 28-09-1855, anexada a vila de São Francisco de Paula. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de São Sebastião do Alto, pelo decreto nº 194, de 17-04-1891, desmembrado de São Francisco de Paula. Sede na vila de São Sebastião do Alto. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-06-1891. 
Pelo decreto estadual nº 1, de 08-05-1892 a vila de São Sebastião do Alto, foi extinta, sendo seu território anexada a vila de São Francisco de Paula. Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de São Sebastião do Alto, pela lei estadual nº 33, de 07-12-1892.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila aparece constituído de 2 distritos: São Sebastião do Alto e Valão do Barro. Elevado à condição de cidade com a denominação de São Sebastião do Alto, pela lei estadual nº 2335, de 27-12-1929. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de São Sebastião do Alto permanece com 2 distritos: São Sebastião do Alto e Valão do Barro. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: São Sebastião do Alto e Valão do Barro. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

História de Cruzália, São Paulo – SP

Histórico do Município: Cruzália, São Paulo – SP
Gentílico: cruzaliense

Por volta de 1924, a região de Cruzália era tomada de matas. Nessa época, lá se instalaram Francisco Máximo da Silva e Joaquim Lourenço Gonçalves, formando um povoado iniciando com a construção de uma cruz de madeira, colocada numa elevação bem alta, originando o nome do lugar "Cruz Alta". 
Em virtude do local ser distante de centros maiores, os habitantes tinham, de se abastecer de todo o necessário, sendo as dificuldades para comunicação e transportes, muito grandes. Houve então o interesse do estabelecimento de casas comerciais, diminuindo com isso, as dificuldades do povoado. 
Atraídos por esse desenvolvimento, habitantes da vizinhança transferiram-se para o povoado, que se transformou em Vila. 
Em 1944, foi alterado o nome para Cruzália, uma vez que no Rio Grande do Sul já havia uma Cidade chamada Cruz Alta. Os moradores já habituados com o nome, encontraram uma maneira de modificá-lo para um bem semelhante. 

Formação Administrativa 
Distrito criado com a denominação de São Sebastião da Cruz Alta, por Decreto nº 7351, de 05 de julho de 1935, no Município de Maracaí. 
Em divisões terrotoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-Xll-1937, é distrito judiciário do Município de Maracaí . 
No quadro anexo ao Decreto-Lei Estadual n º 9073, de 31 de março de 1938, o Distrito de Cruz Alta permanece no Município de Maracaí. 
Assim figurando no quadro fixado, pelo Decreto-Lei Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943. 
Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, o Distrito passou a denominar-se Cruzália. 
No quadro fixado, pelo referido Decreto-lei, para vigorar em 1945-1948, o Distrito de Cruzália permanece no Município de Maracaí. 
Assim figura nos quadros fixados pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953, para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. 
Elevado à categoria de município com a denominaçào de Cruzália, por Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrado de Maracaí. Constituído do Distrito Sede, sua instalação verificou-se, no dia 31 de março de 1965. 
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do Distrito Sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: aldeiense

A colonização das terras que atualmente constituem o Município de São Pedro da Aldeia remonta aos princípios do século XVII. 
Foi em 1617, precisamente em 16 de maio, que no território da atual comuna fluminense se verificou a fundação da "Aldeia de São Pedro", com o inicio da construção da capela dedicada a São Pedro, primeiro marco de colonização levantado nessas terras.
Essa Fundação deveu-se aos missionários da Companhia de Jesus, possuidora da concessão de uma sesmaria, medindo 4 léguas de terra, a serem demarcadas na região. 
Tudo faz crer já existisse no lugar escolhido para sede da povoação, justamente onde hoje se ergue a Cidade de São Pedro da Aldeia, um arraial indígena aproveitado pelos Jesuítas como base de sua obra catequizadora. Segundo tradição, acredita-se pertencessem os índios às tribos dos tamoios e goitacazes. 
Iniciada a obra de catequese, começaram desde cedo os religiosos a colher frutos de seus ensinamentos, com a melhoria das moradias e a expansão e desenvolvimento das lavouras. Com isto, aumentou a atração de forasteiros brancos, na sua maioria portugueses, seduzidos pela feracidade do solo. 
Ao iniciar-se a segunda metade do século XVIII, florescia o empreendimento dos Jesuítas quando, atingida a Ordem pelas leis ditadas no Reino pelo Marquês de Pombal, se viram os religiosos na contingência de abandonar o controle da povoação, que passou a ser administrada pelos padres da Ordem dos Capuchinhos. 
Que esses religiosos continuaram dignamente a obra de seus antecessores atesta-o o fato de já em 1795 ser a localidade incluída no rol das freguesias fluminenses, por força do Alvará expedido em 22 de dezembro daquele ano, e se haver concluído a construção da Igreja Matriz, em 1783. 
Durante um século permaneceu a povoação com o predicamento conseguido em 1795. O progresso da Cidade de Cabo Frio, muito próxima, não facilitava o desligamento de São Pedro da Aldeia e a freguesia, algumas vezes citada em decretos, deliberações, leis e alvarás como "Aldeia de São Pedro", teve, durante esse longo período sua autonomia impossibilitada, dada essa condição natural de satélite geográfico e econômico de Cabo Frio. 
Apesar da contribuição prestada nesse período à lavoura regional pelo elemento negro escravizado, é justo que se observe que a promulgação da Lei Áurea, a exemplo do que sucedeu na maioria das comunas fluminenses, não afetou vitalmente a economia local. O que ali se verificou foi a mudança de atividades por parte dos libertos que, abandonando as lavouras, se voltaram para a pesca. 
Em conseqüência dessa rápida adaptação é que, poucos anos transcorridos após a decretação da Lei libertadora de 1888, enquanto grande parte dos municípios lutava com a mais desesperadora crise, São Pedro da Aldeia conquistava a emancipação político-administrativa. 

Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de São Pedro da Aldeia, por Alvará de 22-12-1795. 
Elevado à categoria de de vila com a denominação de Sapiatiba, por decreto estadual nº 118, de 10-09-1890, desmembrado de Cabo Frio. Sede na Aldeia de São Pedro. Constituído do distrito Sede.
Por efeito do decreto estadual n° 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, a vila de Sapiatiba foi extinta, sendo seu território anexado ao município de Cabo Frio. 
Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de São Pedro da Aldeia, pelo decreto estadual nº 35, de 17-12-1892, desmembrado de Cabo Frio. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-02-1893.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede. 
Elevado à condição de cidade com a denominação de São Pedro de Aldeia, pela lei estadual n° 2.335, de 27-12-1929. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950. 
Pela lei estadual nº 2161, de 08-06-1954, é criado o distrito de Iguaba Grande e anexado ao município de São Pedro da Aldeia Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de distritos: São Pedro da 
Aldeia e Iguaba Grande.
Assim permanecendo em "Síntese" de 31-XII-1994. Pela lei estadual nº 2407, de 07-06-1995, desmembra do município de São Pedro da Aldeia o distrito de Iguaba Grande, elevado a categoria de município. Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

História de Cristais Paulista, São Paulo – SP

Histórico do Município:  Cristais Paulista, São Paulo – SP
Gentílico: cristalense

No início do século, Alexandre Vilela doou, para formação da cidade, parte de suas terras. Houve a preocupação de alinhar as ruas e aplainar os terrenos, obtendo-se um traçado regular, onde aos pouco, surgiu a povoação, com capela, estação ferroviária da Estrada de Ferro Mogiana, hoje desativada, casas residenciais e comerciais.
Em 28-07-1910, pela lei estadual n.º 1202, foi criado o "distrito de Crystaes", nome este alterado em 30-11-1944, para Guapuã, por força do decreto estadual n.º 14334. O distrito recebeu os benefícios da energia elétrica em 1913. A construção da atual igreja, em louvor à padroeira, Nossa Senhora da Abadia, foi iniciada em 1920. A elevação de Guapuã a município se deu em 18 de fevereiro de 1959, pela lei estadual n.º 5285 e seu nome foi alterado para Cristais Paulista, pela lei n.º 8092, de 28-02-1964.
O nome "Cristais" originou-se do córrego do mesmo nome, que margeia a cidade, em cujo leito eram encontradas inúmeras pedras cristalizadas de várias cores. O adjetivo ?Paulista? foi dado para diferenciar do município de mesmo nome, do estado de Minas Gerais. 
Gentílico: cristalense 

Formação Administrativa
Distrito criado, com a denominação de Crystaes, por lei estadual no 1202, de 28-07-1910, subordinado ao município de Franca. Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, figura no município de Franca, 
o distrito de Crystaes. Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito de Crystaes é apenas judiciário e figura no município de Franca. No quadro fixado, para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Crystaes permanece no município de Franca. Pelo decreto-lei estadual nº 14334, de 30-11-1944, o distrito de Crystaes passou a denominar-se Guapuã. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Guapuã permanece no município de município de Franca. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955,
Elevado à categoria de município com denominação de Guapuã, pela lei estadual nº 5285, de 18-02-1959, desmembrado de Franca. Sede no antigo distrito de Guapuã. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1960.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual no 8092, de 28-02-1964, o município de Guapuã passou a denominar-se 
Cristais Paulista. Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001. 
Alteração toponímica municipal 
Guapuã para Cristais Paulistas teve sua denominação alterado, por força da lei estadual nº 8092, de 28-02-1964.
Alteração toponímica distrital 
Crystaes para Guapuã alterado, pelo decreto lei estadual nº 14334, de 30-11-1944.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de São José do Vale do Rio Preto, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: São José do Vale do Rio Preto, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: rio-pretano

Os primeiros povoados da região do Rio Preto foram constituídos pelas famílias mineiras que atravessavam o Rio Paraíba do Sul em busca de novas terras para a agricultura, depois da queda da atividade de mineração. Também vieram os plantadores de café, trazendo a experiência do plantio realizado em outras regiões da província. 
Completaria este quadro a presença de colonos portugueses e, a seguir, de italianos. No início do século XIX, D. João VI distribuiu sesmarias e incentivou o plantio de café, que veio a se constituir na nova riqueza nacional. Na província do Rio de Janeiro, a cultura do café produziu os seus primeiros efeitos com a criação das grandes fazendas e o surgimento dos barões do café. Em São José, podemos citar como exemplos dessa nobreza latifundiária os Barões de Águas Claras e de Bemposta.
São José deve à cafeicultura a construção das grandes sedes de fazendas, tais como as das Fazendas do Calçado Grande, Nossa Senhora do Belém, Sossego e Águas Claras. A lavoura do café aumentou, consideravelmente, o emprego da mão-de-obra escrava, que muito contribuiu, com seu trabalho, para a efetivação de um novo ciclo de desenvolvimento no Vale do Paraíba.
O ciclo do café começou a desmoronar-se com o esgotamento do solo, a libertação dos escravos e a queda internacional do preço do produto, de 1888 a 1929. A crise que se seguiu à derrocada do café fez com que a região do Rio Preto, a exemplo de outras, sofresse um período de retrocesso econômico. Casas comerciais fecharam, o que afetou diretamente o crédito agrícola, os trilhos da via férrea foram retirados, as grandes fazendas foram despovoadas e a política dominante dos proprietários de terras entrou em declínio.
Muitas famílias venderam os seus bens e foram para outras regiões. Um novo ciclo econômico foi paulatinamente se instalando em São José do Rio Preto através da avicultura, que trouxe de volta o desenvolvimento. O ciclo da avicultura harmonizou-se com a agricultura, com o fornecimento de adubo para a lavoura. A olericultura tomou grande vulto na economia riopretana. De 1950 a 1960, no auge da avicultura, São José do Rio Preto foi considerado o maior centro avícola da América do Sul. Começaram, nesta época, a surgir novos loteamentos, comércios, colégios, hospitais etc., trazendo crescimento e progresso. O imenso território da freguesia de São José do Rio Preto, que já era um desmembramento da antiga freguesia de Inhomirim, sofreu vários desmembramentos, como a freguesia de Cebolas e o curato de Matosinho, em 1839, a freguesia de Nossa Senhora Aparecida, em 1842, a freguesia de São Pedro de Alcântara, em 1846 (origem do município de Petrópolis) e, finalmente, a freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Bemposta, em 1855.
A futura cidade de Petrópolis, bem como a área que formou o seu município na bacia do Rio Piabanha, constituía um curato daquela freguesia e obedecia administrativamente às autoridades de São José do Rio Preto. 
Em 1833, a povoação de Paraíba do Sul recebe o predicamento de vila, compreendendo São José do Rio Preto.
Em 1857, foi conferida à colônia de Petrópolis os foros de cidade. Porém, não lhe coube o território de São José do Rio Preto, que se conservou, então, ainda dependente da administração de Paraíba do Sul.
Em 1892, entretanto, a freguesia de São José do Rio Preto foi incorporada a Petrópolis como seu 5º Distrito, conseguindo sua emancipação somente em 1987, quando surgiu o município de São José do Vale do Rio Preto.
Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de São José do Rio Preto, por alvará de 25-11-1815 e decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, no município de Petrópolis.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, figura no município de Petrópolis o distrito de São José do Rio Preto.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
Pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938, o distrito de São José do Rio Preto passou a denominar-se simplesmente São José.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito já denominado São José figura no município de Petrópolis. 
Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, o distrito de São José passou a denominar-se Paranaúma. 
Por Ato das disposições constitucionais transitórias deste Estado, promulgado em 20-06-1947, o distrito de Paranaúma volta a denominar-se São José do Rio Preto. 
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o distrito de São José do Rio Preto ex-Paranaúma ex-São José, permanece no município de Petrópolis.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1983.
Elevado à categoria de município com a denominação de São José do Vale do Rio Preto, pela lei estadual nº 1255, de 15-12-1987, desmembrado de Petrópolis. Sede no antigo distrito de São José do Rio Preto. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.
Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alterações toponímicas distritais 
São José do Rio Preto para simplesmente São José alterado, pelo decreto estadual nº 641, de 15- 12-1938.
São José para Paranaúma alterado, pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943. 
Paranaúma para São José do Vale do Rio Preto alterado, por ato das disposições transitórias de 20- 06-1947.

Fonte: Biblioteca IBGE.

domingo, 22 de novembro de 2015

História de Cravinhos, São Paulo – SP

Histórico do Município: Cravinhos, São Paulo – SP
Gentílico: cravinhense

Os irmãos Pereira Barreto, procedentes de Resende RJ, adquiriram em 1876, a fazenda Cravinhos, de propriedade de Antônio Caetano, nas redondezas de Ribeirão Preto. Procederam à derrubada das matas e iniciaram o plantio de café, cultura predominante da época. 
Em 1880, com a abertura das estradas de rodagem ligando as fazendas Boa Esperança ( atual São Francisco ) e Chimborazo ( atual Santa Virgínia ), grande foi a afluência de pessoas que ali chegaram para 
o plantio de café, também motivados pelo artigo, em estilo publicitário, publicado várias vezes no jornal "A Província" ( hoje - O Estado de São Paulo), pelo Dr. Luiz Pereira Barreto, ressaltando a fertilidade das terras da região das Cravinas. 
Santos Lopes, engenheiro da Companhia Mogiana da Estrada de Ferro, em 1880, iniciou a construção do prolongamento dos trilhos da Estrada de Ferro, que entrou em funcionamento três anos depois, ligando a fazenda Cravinhos à Capital do Estado. 
Nessa ocasião, chegou ao pequeno povoado, Francisco Rodrigues dos Santos Bonfim que, construindo várias casas chegou a formar uma rua, que até os dias atuais conserva o seu nome, Bonfim. Em 1887, foi construída uma igreja, sob a égide de São José do Bonfim (atualmente São Benedito), por iniciativa de Francisco Rodrigues dos Santos Bonfim. Além da família Pereira Barreto, contribuíram para o progresso do povoado, João Evangelista Nogueira e José Alves Guimarães Júnior. Em 1893, foi criado o Distrito de Paz de Cravinhos, mantendo o mesmo nome da fazenda que lhe deu origem. 

Formação Administrativa 
Distrito criado com a denominação de Cravinhos, por Lei Estadual no 125, de 27 de abril de 1893, no Município de Ribeirão Preto. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Cravinhos, por Lei Estadual no 511, de 22 de julho de 1897, desmembrado de Ribeirão Preto. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 30 de janeiro de 1898. 
Cidade por Lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1906. 
Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, o Município de Cravinhos se compunha do Distrito Sede. 
Lei Estadual no 1316, de 28 de agôsto de 1912, cria o Distrito de Serrinha e incorpora ao Município de Cravinhos. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Cravinhos compõe-se de 2 Distritos: Cravinhos e Serrana (ex-Serrinha). 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto­lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Cravinhos pertence ao termo judiciário de Ribeirão Preto, da comarca de Ribeirão Preto, e se divide em 2 Distritos: Cravinhos e Serrana (ex-Serrinha). 
No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1945, o Município de Cravinhos é composto dos Distritos de Cravinhos e Serrana, e pertence ao termo de Ribeirão Preto, da comarca de Ribeirão Preto. 
Lei Estadual no 233, de 24 de dezembro de 1948, desmembra do Município de Cravinhos o Distrito de Serrana. 
Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Cravinhos ficou composto dos Distritos de Cravinhos e Serrana, e pertence ao termo e comarca de Ribeirão Preto. 
Figura no quadro territorial para vigorar no período de 1949-1953, apenas com o Distrito Sede. 
Assim permanece no fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30-XII-1953, para 1954-1958. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de São José de Ubá, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: São José de Ubá, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: ubaense

No final do século XIX, São José de Ubá era conhecida como Rancho dos Ubás, pois abrigava os tropeiros, vindos, na maioria, de Minas Gerais. 
Um dos antigos proprietários desta terra foi o Sr. José Bastos Neto (Juca Neto), que posteriormente, doou partes desta terras a São José (padroeiro de pequena capela nesta localidade). Daí, originar-se o nome de São José de Ubá. 
O ex-distrito de São José de Ubá foi criado pelos decretos estaduais nº 01, de 08 de maio 1892, e nº 1-A de 03 de junho de 1892. 
Pelo Decreto nº 641, de 15 de dezembro de 1938 passou a denominar-se Juca Neto. Posteriormente, por efeito do decreto-lei estadual nº 1056, de 31 de novembro de 1943, retorna a primitiva denominação de São José de Ubá. 
O desenvolvimento desta terra até 1960 se fez graças ao cultivo de variados produtos. Dentre eles podemos citar o café, cana-de-açúcar, feijão, algodão e milho. No ano de 1960, iniciou-se aqui, o plantio de tomate, produto este que mudou a história econômica da cidade. São José de Ubá é hoje, o segundo maior produtor de tomate do Rio de Janeiro e sua comercialização é feita através do Mercado Produtor do Norte Fluminense, que se acha instalado na cidade. 
A pecuária leiteira também é atividade bastante praticada em São José de Ubá, embora os pecuaristas não possuam rebanho de boa qualidade e condições para o seu desenvolvimento. 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de São José de Ubá, pela deliberação de 20-10-1890, e por decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, subordinado ao Município de Cambuci, ex-Monte Verde.
Em divisão administrativa referentes ao ano de 1911, o distrito de São José de Ubá figura no município de Cambuci.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
Pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938, o distrito de São José de Ubá, passou a denominar-se Juca Neto. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito já denominado Juca Neto figura no município de Cambuci. 
Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, o distrito de Juca Neto voltou a denominar-se São José de Ubá. 
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o distrito de São José de Ubá permanece no município de Cambuci.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1995. 
Elevado à categoria de município com a denominação de São José de Ubá, pela lei estadual nº 2495, de 28-12-1995, desmembrado de Cambuci. Sede no antigo distrito de São José de Ubá. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alterações toponímicas distritais 
São José de Ubá para Juca Neto alterado, pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938. Juca Neto para São José de Ubá alterado, pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943.

Fonte: Biblioteca IBGE.

sábado, 21 de novembro de 2015

História de Cotia, São Paulo – SP

Histórico do Município: Cotia, São Paulo – SP
Gentílico: cotiano

Cotia é uma das mais antigas localidades ocupadas no planalto paulista, apesar da comemoração de seu aniversário contar apenas a partir da emancipação político-administrativa em 02 de abril de 1856. A origem de Cotia está ligada ao apresamento de índios. Cotia foi um dos pólos de produção de trigo com grande mão de obra indígena (para fornecimento de RJ e SP). Abastecia tropas entre portugueses e holandeses.
Com a fundação da Vila de Piratininga concentrada num pequeno núcleo próximo ao Pátio do Colégio, o cotidiano das famílias bandeirantes pioneiras acontecia mesmo nas fazendas no entorno da vila, onde cultivava-se produtos para subsistência e abastecimento das bandeiras; as fazendas também eram pontos de partida rumo ao sertão.
Antigas referências nas atas da Câmara de SP, apontam litígios entre colonos e moradores de Cotia, em disputas pela posse de terras e indígenas (final do século XVI e começo do século XVII). A presença indígena notada na região no século XVII é sobretudo proveniente do sul do País, em função do apresamento das bandeiras.
Em 1620/1630 existem referências mais insistentes à moradores de Cotia. Grande parte dos proprietários da região participou com Raposo Tavares da ida ao Guairá, famosa bandeira paulista. Em 1679, Cotia era um lugar que incluía Carapicuíba e Embu, excluindo as duas propriedades que pertenciam aos jesuítas (Aldeia de Carapicuíba e Aldeia de São João). Quem fundava as capelas e propriedades rurais eram os grandes captores de índios.
Por Cotia atravessavam antigas trilhas indígenas aproveitadas pelos bandeirantes, como o Caminho do Peabiru, e a trilha que ligava as Aldeias de M'Boy à Baroeri. Nomes como Fernão Dias Paes, Antônio Bicudo, Godói Moreira, Gonçalo Lopes, Paschoal Moreira Cabral, Belchior Borba Gato, entre outros, possuíam terras na região.
Fernão Dias Paes foi o responsável pela fundação da capela em louvor à Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira beneditina, na região conhecida como Caiapiá, em meados do século XVII (era tio do famoso sertanista de mesmo nome que partiu anos depois para Minas Gerais).
Já no século seguinte, em 1703, outra personalidade histórica, Estevão Lopes de Camargo, cede terras de propriedade de sua família para a transferência da capela de Nossa Senhora de Monte Serrat, no local onde encontra-se até hoje a Igreja Matriz.
Diferentes versões convergem para o nome da cidade; considerações em torno do tupi Akuti, Kuti, com significado de morada, a casa; Kutia significaria ainda ponto de encontro (por sua localização estratégica no encontro de trilhas indígenas); ainda foi apontada a versão em tupi indicando barco, canoa, pois Cotia sempre foi uma região pontuada por rios, riachos e ribeirões. No entanto, a versão mais lembrada para a origem do nome advém dos mamíferos roedores de mesmo nome, as kutis, considerados animais de estimação pelos indígenas. Quando os padres vieram catequizar os índios, espantavam-se ao ver as kutis acompanhando os índios para as roças, seguindo-os como se domesticadas fossem. Os caminhos que as kutis percorriam formavam sinuosas trilhas na mata, e nossa cidade teria ficado conhecida como região onde viviam as kutis (que até hoje podem ser encontradas em fragmentos florestais da cidade, como a Reserva Florestal do Morro Grande).
Aspecto da cidade de Cotia (SP) - 1958.
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora do Monte Serrat de Cotia, em 1723, no município de São Paulo.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora do Monte Serrat de Cotia, pela Lei Estadual n.º 7, de 02-04-1856, desmembrado do município de São Paulo. Sede na antiga povoação de Nossa Senhora do Monte Serrat de Cotia. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-01-1857.
Elevado à condição de cidade com a denominação Cotia, pela Lei Estadual n.º 1.038, de 19-12-1906.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Cotia (ex-Nossa Senhora do Monte Serrat de Cotia), é constituído do distrito sede.
Pela Lei n.º 1.471, de 19-10-1920, é criado o distrito de Itapevi e anexado ao município de Cotia.
Em divisão referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Cotia e Itapevi.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 14.334, de 30-11-1944, é criado o distrito de Caucaia do Alto e anexado ao município de Cotia.
Pela Lei Estadual n.º 233, de 24-12-1948, é criado o distrito de Jandira com terras desmembradas do distrito de Itapevi e anexado ao município de Cotia.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Cotia, Caucaia do Alto, Itapevi e Jandira.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Pela Lei Estadual n.º 5.285, de 18-02-1959, é desmembrado do município de Cotia o distrito de Itapevi. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Cotia, Caucaia do Alto e Jandira.
Pela Lei Estadual n.º 8.092, de 28-02-1964, é desmembrado do município de Cotia o distrito de Jandira. Elevado à categoria de município. Sob a mesma Lei Estadual é criado o distrito de Raposo Tavares e incorporado ao município de Cotia.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 3 distritos: Cotia, Caucaia do Alto e Raposo Tavares.
Pela Lei Estadual n.º 3.198, de 23-12-1981, é desmembrado do município de Cotia o distrito de Raposo Tavares, para constituir o novo município de Vargem Grande Paulista.
Em divisão territorial datada de 01-06-1995, o município é constituído de 2 distritos: Cotia e Caucaia do Alto.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.