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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A ave-símbolo do Brasil é o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris)

O sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) é o mais conhecido de todos os sabiás. A ave é considerada símbolo da fauna brasileira e Ave Nacional do Brasil por Decreto de 3 de outubro de 2002.

DECRETO DE 3 DE OUTUBRO DE 2002. Dispõe sobre o "Dia da Ave" e dá outras providências.

A falácia da Meritocracia

É tendência comum supor que, em relação a resultados esperados, se deva priorizar aquelas pessoas que demonstram talento e esforço pessoal na solução de problemas ou na busca de se sobressair diante da competitividade, e escolher essas pessoas para assumirem posições criticas e importantes de decisão ou responsabilidade na execução de tarefas, sejam particulares, sejam públicas. Dito dessa forma pode parecer natural e justo que sistemas meritocráticos assumam prevalência e preponderância sobre outras formas de escolha e definição de prioridades ou oportunidades em empresas, governos e entidades sociais. No entanto é cada vês mais frequente a percepção de que os sistemas meritocráticos se mostram injustos, discriminatórios, segregacionistas e que criam sérios problemas burocráticos, sociais e políticos nas sociedades em que são aplicados, tanto que nenhuma sociedade atual possui um sistema totalmente meritocrático em aplicação, apesar da meritocracia estar presente em maior ou menor grau em praticamente todas elas.
meritocracia estudo trabalho exploracao infantil
Por: Nairan Ballesta

Pois bem, então onde reside o problema com a meritocracia, e porque ela se mostra tão dúbia e é tão fortemente contestadas por tantas pessoas?

Bem, me aventuro a dizer que em meus pensamentos sobre essa questão levantei algumas hipóteses e desenvolvi algumas idéias sobre essa questão e vou buscar apresentar algo dessas idéias nesse trabalho.

Creio ser também oportuno afirmar que este texto não possui a formalização de um texto acadêmico, mesmo porque eu não tenho formação que possa sustentar tal ambição, nem tão pouco participei ou realizei estudos sobre o tema de forma consistente e metódica. Sendo portanto que este texto deve ser encarado mais como uma crônica do que como um artigo que pretenda demonstrar algo de forma acadêmica.

Pois bem, então poderíamos perguntar, afinal qual o problema com a meritocracia?

Para responder a isso acho que precisamos primeiramente falar um pouco sobre as palavras, seus significados e os conceitos derivados delas. Calma não se preocupe que não pretendo aqui entrar em questões retóricas sobre etimologia ou semântica, mas é de suma importância que entendamos não apenas o significado das palavras meritocracia e mérito, mas também qual dos vários significados que estas palavras possuem que adquirem maior relevância no imaginário das pessoas quando se referem a elas.

Pelo dicionário temos que:

Meritocracia: (do latim mereo, merecer, obter) é a forma de governo baseado no mérito. As posições hierárquicas são conquistadas, em tese, com base no merecimento, e há uma predominância de valores associados à educação e à competência.

E logo em decorrência:

Mérito: s.m. Aquilo que faz com que uma pessoa seja digna de elogio, de recompensa; merecimento. Qualidade apreciável de uma coisa, de uma pessoa. O que caracteriza a ação de merecer honras ou castigos; merecimento: condenado pelos seus méritos; prêmio recebido pelos seus méritos.

Pois bem, se na meritocracia as pessoas devem ser escolhidas por seus méritos, e os méritos representam o que é digno de elogios de recompensa de honras, segue dai que aqueles que sejam meritórios, pela própria definição, estão acima e a frente das demais pessoas, do comum, do vulgar. Afinal não haveria sentido em se falar em méritos se quem possui esses méritos se mostra comum e vulgar quando comparado à todos os outros. Pode parecer, a princípio, que estou apenas dizendo o óbvio, porém nem sempre o óbvio é percebido de forma tão direta como esperada e nem sempre o que esta diante de nossos olhos é captado em todo o seu significado, como pretendo deixar mais claro logo a diante.

Agora se impõem também uma outra questão, o que seria considerado algo meritório? Se temos o sujeito que merece ser reconhecido como meritório então precisamos também ter o ato que possa ser considerado mérito, aquilo que ao ser realizado por uma pessoa o torna merecedor de ser reconhecido como digno de mérito.

Então vamos pensar sobre cada uma dessas questões e tentar chegar a um entendimento mais completo sobre o que se esconde por trás de uma simples palavra.

Todos nós buscamos heróis, exemplos, referencias em quem olhar e que nos sirvam de meta, de estímulo, de alvo a ser atingido, de uma forma ou de outra todos buscam ídolos para quem olhar. Claro que, se levarmos em conta o amadurecimento esperado para uma pessoa, o mais lógico seria que essa necessidade de idealização fosse se acalmando com o tempo, não no sentido de perdermos a capacidade de reconhecimento quanto aos ícones, mas no sentido de podermos julgar com mais clareza e bom senso e nós mesmos irmos nos tornando nosso próprio referencial, e os referenciais externos passarem a se tornar apenas lembranças do que nos motiva e nos impulsiona para a frente, e entendermos que reconhecimentos e méritos possuem seu lugar, mas não se prestam a ser o único alvo a ser atingido e sim se tornarem apenas marcos que nos orientam em nossa própria busca pessoal.

Porém não é isso que acontece de fato em parcelas significativas da população, o significado que predomina acaba sendo apenas e tão somente o sentido direto entre mérito e recompensas, elogios e honras. Isso provoca nas pessoas e na sociedade uma estranha inversão de valores, onde quem persegue o mérito não persegue a ação meritória, mas sim as benesses que advém de alguém ser considerado meritório, e aqui nasce o primeiro dos problemas da meritocracia.

Vejamos como isso acontece. Imaginemos duas situações semelhantes, porém com personagens distintos atuando em cada uma delas. Vamos supor que existam duas casas em chamas e dentro de cada uma delas ha uma pessoa precisando de socorro para escapar das chamas, no primeiro caso temos uma equipe de bombeiros completa atendendo o chamado, a equipe começa a jogar água sobre as chamas e um dos bombeiros veste uma roupa de proteção, coloca uma máscara com oxigênio nas costas, se amarra em uma corda e entra na casa totalmente equipado para enfrentar as chamas e se valendo de seu treinamento, e assim consegue resgatar a pessoa que se encontrava lá dentro. Na outra situação temos apenas uma pessoa comum, que passava pelo local no momento em que as chamas tomam conta da casa, os bombeiros não aparecem e as chamas se alastram, ele não possui treinamento nem equipamentos, mas não suporta a ideia de deixar a pessoa morrer sozinha sem nada fazer, então pega um pedaço de pano encharca com água enrola no rosto e, tendo apenas essa proteção entra na casa conseguindo, mesmo contra todas as chances, resgatar a pessoa das chamas.

Agora vem a pergunta principal, qual das duas pessoas poderíamos dizer realmente que possui méritos pelo feito realizado? Para qual dos dois deveríamos oferecer uma medalha, mostrar nosso reconhecimento, demonstrar honra e até favores pelo feito?

Não precisamos responder realmente essa pergunta, pois cada um de nós sabe internamente para qual das duas pessoas o reconhecimento seria maior e mais legitimo, mas o que realmente muda no caso de um e no caso do outro? A resposta para essa pergunta é o ponto chave para entendermos a falácia da meritocracia. E essa resposta é bem simples, a capacitação.

Muitos entretanto pode argumentar que aquele que possui o verdadeiro mérito seja o Bombeiro, pois ele treinou para isso, se preparou, sabe como lidar com os equipamentos e como agir para melhor garantir a vida e segurança dele e da possível vítima, mas isso é um erro, o fato dele possuir treinamento indica capacitação, não valor de ação. Se fossemos tomar cada ato que as pessoas realizam em seu dia-a-dia como algo meritório logo não haveria méritos, pois tudo recairia novamente no comum, no banal, e o simples ato de alguém cumprir seu dever já mereceria aplausos e medalhas. Não digo nem que não mereçam, afinal muitos dos deveres cotidianos são por demais pesados para qualquer pessoa não apenas bombeiros, mas médicos, socorristas, enfermeiros, policiais e muitos outros, e justamente para que possam cumprir seu trabalho eles precisam de uma capacitação eficaz e rigorosa.

Mas o que significa estar capacitado? Para se capacitar para algo, a pessoa precisa de dedicação, cuidado, esforço, constância e habilidades, coisas que estão sob sua esfera pessoal, dependem dela mesma em maior ou menor grau. Mas também precisa de bons professores, técnicas, orientação, suporte e assistência, coisas que não pertencem à pessoa nem ao universo de escolhas que elas possam fazer diretamente. Uma pessoa que, por razões que fujam de seu poder de decisão e escolha, acabe em uma escola ou centro de treinamento ineficiente, terá uma capacitação pobre e ineficiente, não importa o quanto se esforce para aproveitar ao máximo aquilo que lhe é ensinado.

Já alguém que possua capacidades acima da média, pode acabar por realizar coisas surpreendentes, mesmo sem ter a capacitação adequada para aquilo, algumas podem até mesmo criar suas próprias capacitações diante de uma situação que assim o exija. Mas isso não é algo que possa ser transmitido de uma pessoa para outra, nem tão pouco ser metrificada e submetida a sistemas de ensino, é algo pessoal, intransferível.

Algo impossível de ser cobrado de qualquer pessoa, exatamente por isso quem possui ou consegue se sobressair dessa forma é tão especial e raro.

Vejam, ser digno de mérito não significa tão somente fazer o que se espera da pessoa, mas fazer além, não apenas fazer o esforço para o qual a pessoa foi preparada ou capacitada a fazer, mas fazer aquilo para o que a pessoa não foi preparada, e mais que isso fazer isso sem esperar pelo retorno que isso poderia trazer.

Vamos imaginar mais um pouco, vamos supor que o prefeito daquela cidade onde ocorreram os incêndios decida oferecer uma medalha para cada um dos dois homens, o cidadão comum e o bombeiro, e sem que nenhum dos dois saibam disso eles são chamados para uma solenidade, então o prefeito chama primeiramente o cidadão comum e lhe oferece a medalha de honra ao mérito pelo seu feito, os abraços se estendem um pouco, vem as fotos e, antes que o prefeito possa ter chance de chamar o bombeiro esse se levanta e reclama em voz alta seu direito de receber também uma medalha. Eu pergunto então, qual seria o valor dessa medalha, diante da população e da sociedade em geral, desse momento em diante?

Então vamos ver o que isso significa na realidade,

Mérito não é algo que se possa cobrar, nem é algo que se possa medir por puro esforço na realização das tarefas cotidianas, mérito é algo que se outorga, não que se exige ou se cobra.

Outra característica do mérito é que ele é algo perene, o risco que aquele cidadão da história realizou e a vida que ele salvou nunca irão se apagar enquanto houver algo ou alguém que recorde aquele feito, não importa o que esse mesmo cidadão venha a realizar ou deixar de fazer no futuro, o mérito que ele conquistou é dele de forma perene. Já por outro lado o trabalho do bombeiro devera ser realizado outras vezes se ele quiser continuar sendo bombeiro e para faze-lo ele devera se manter capacitado para isso, pois no momento em que não for mais capaz de faze-lo ele obrigatoriamente não poderá mais ser um bombeiro. O importante no entanto é perceber que para isso, para continuar bombeiro, ele não depende do mérito pessoal, mas da capacitação contínua, e isso são duas coisas totalmente diferentes. A capacidade dele como bombeiro não exige que ele se arrisque a cada momento, ao contrário, busca fazer com que ele se arrisque cada vez menos, melhorando os métodos, os equipamentos e as técnicas, e ninguém irá cobra-lo por não se arriscar além do que é esperado no cumprimento do seu dever e de suas obrigações.

Vamos analisar isso de uma outra maneira, imaginemos um ganhador do prêmio Nobel. Sob qualquer aspectos que vejamos esse ganhador possui méritos para isso, visto que não é qualquer pessoa que consegue se destacar em uma área o suficiente para merecer esse prêmio. Agora imagine a situação dos doadores do prêmio chegando para esse mesmo ganhador, dois anos depois dele ter recebido seu prêmio, e falarem algo mais ou menos assim…”caro senhor, visto que durante esses dois anos que se passaram o senhor não se destacou em nenhuma outra área de pesquisa, mesmo tendo em conta que sua pesquisa anterior foi de enorme importância para toda humanidade, viemos retirar sua premiação, por falta absoluta de novas realizações posteriores”… O que poderia ser dito de tal atitude?

Ou podemos também imaginar uma outra situação, digamos que esse senhor, ganhador do prêmio, padeça de alguma doença degenerativa, que o vá tornando senil, ao ponto dele perder toda a capacidade de realizar novas pesquisas e de continuar seu trabalho, por acaso ele será menos reconhecido por seus feitos anteriores?, por acaso seu nome não passara para a história por aquilo que ele realizou? Mas no entanto ele não estaria apto a assumir nenhum outro cargo efetivo no futuro devido a sua de doença e a perda da capacitação que daí decorre.

Então já temos bem clara a falácia da meritocracia, ao pretender se firmar no mérito ela na verdade se firma na capacitação pura e simples. Porém não é essa noção de capacitação que permeia as idéias das pessoas, mas continua sendo a ideia de mérito verdadeiro e como tal as pessoas acabam, mesmo sem se darem conta de forma plenamente consciente disso, esperando e exigindo o mesmo reconhecimento que se dá para quem possui mérito genuíno, e passam a julgar que apenas um esforço adicional nos estudos, ou o fato de passarem em um exame, já lhes confere o direito de cobrar e exigir esse reconhecimento como méritos próprios, quando o que eles fizeram foi apenas passar por um processo de capacitação para a área em que se aplicaram, e mais, passam também a julgar de forma exclusivista que apenas os esforços dele foram responsáveis por seu progresso e pelos sucessos que atingiram, se esquecendo completamente de toda a enorme cadeia de oportunidades, pessoas, equipamentos, conhecimento acumulado anteriormente e esforço desenvolvidos por outras pessoas para que a estrutura em que ele se capacitou estivesse funcional e preparada para que ele e outros atingissem seus objetivos. Aos olhos dessas pessoas, apenas o esforço pessoal é que conta. porém, de fato, dificilmente essas pessoas terão realizado algo a mais, dificilmente terão verdadeiramente se sobressaído de forma a merecerem um reconhecimento real de mérito além do que todas as outras pessoas também fizeram…

Se fosse somente isso já seria um grande mal, mas isso sozinho não trariam grandes consequências, além de tornar aquelas pessoas mais egoístas e arrogantes. Mas junto com essa cobrança por reconhecimento dos méritos, vem também a noção de perenidade da conquista realizada, vem a noção de que apenas aquele concurso público vencido, apenas aquela prova ou aquele exame superados, apenas aquela etapa atingida já dão direito da pessoa se perpetuar por seus méritos na posição alcançada, e isso implica em abandonar a capacitação como obrigatoriedade para que se cumpram as funções e deveres assumidos.

Quando a pessoa atinge um status em que, ao modo de ver dela mesma, de seus parentes mais próximos, e até do sistema estabelecido, ela possua uma condição de referencia, de direito, de honra e, aos olhos dela mesma, de mérito próprio e pessoal, nada mais natural do que se esperar que esse ego se infle, se eleve até as alturas e crie a realidade que vemos espalhada por todos os lugares em que esse
sistema é aplicado.

Esse sentimento é tão forte e tão contagiante, entre aqueles que se rendem a ele, que as pessoas começam a julgar direito seu receberem todo tipo de preferencia, ou de reconhecimento, seja na forma de elogios, seja na forma de indicações para cargos, ganhos adicionais e muito mais, passam realmente e se julgarem elite, pessoas diferenciadas e dignas de honra e aclamação. Isso estabelece um circulo vicioso, pois para manter essa ilusão de grandeza é preciso que os valores sejam vistos como vindos exclusivamente da pessoa e não de todo o aparato que a cerca, logo nada mais natural do que crer e afirmar que a razão para que outros não alcancem o lugar que elas alcançaram seja a indolência, a preguiça, a desatenção, a falta de esforço pessoal, e que se desprezem ou minimizem totalmente as demais variáveis, como escola, origem, oportunidades, professores capazes, acesso a informação de qualidade e à estruturas sólidas e todo o resto. E finalmente, se valem dos poucos casos reais de mérito, quando alguém realmente conseguiu se sobressair de forma pessoal, independente de outros fatores, para afirmar e atestar a validade de seus argumentos em prol do esforço pessoal como única explicação real para o posto ou lugar que alcançaram.

A escolha pela capacitação deveria ser algo natural, evidente por si mesmo. Mas para que essa escolha possa realmente dar frutos ela obrigatoriamente deve se separar e se distanciar da ideia de mérito, e de meritocracia.

Não se trata de dizer que ninguém deva ser escolhido por meio de testes ou receber indicações dentro das áreas para as quais se encontre capacitado, ao contrario, significa fazer isso de forma natural, sem a contaminação de fatores morais nem a super valorização das conquistas, apenas e tão somente trabalhar sobre um sistema de reconhecimento factual, onde cada meta alcançada seja reconhecida como uma meta alcançada e nada mais, sem dúvida que aqueles que demonstrarem capacidade acima da média dos demais alcançaram resultados melhores, mas isso sem estardalhaços e sem avaliações morais quanto as pessoas.

Reconhecer que o que se alcança através dos estudos, do esforço, da dedicação, sejam apenas capacitação mas que alcançar mérito real também é possível, mas que esse mérito real não é algo que toda e qualquer pessoa possa alcançar não diminui os feitos de ninguém, ao contrario, os enaltece. Além do mais isso também não tira o fato de podermos receber a outorga por nossos feitos como méritos legítimos, porém vindos de outros lugares, como da família por exemplo. Alguém que se forma depois de muito esforço, especialmente aqueles que chegam lá a custa de muito sacrifício pessoal e familiar, com certeza tem o direito de aceitarem e receberem a outorga desse reconhecimento de mérito da parte de seus familiares, e tem o direito de se orgulharem pelo que fizeram e pelo que atingiram, mas não de pretender levar esse mérito pessoal além dos limites de sua esfera pessoal. Pois para realmente ser correto e verdadeiro ele deve também reconhecer que inúmeros outros atingiram o lugar que ele atingiu, e que a única forma de se manter em atividade é pela capacitação constante. O mérito pessoal alcançado estará sempre presente no seio de sua família e daqueles que compactuam com ele desses feitos, mas isso é algo que pertence à ele e àqueles que lhe são caros, e se trata de uma etapa e não de toda a vida. Pretender cobrar de outros esse reconhecimento é o mesmo que exigir a outorga de uma medalha em uma solenidade, ela pode até chegar, mas não terá valor nenhum.

Fontes: Geledes e Pragmatismo Político.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Resolução SEE MG nº 2.795, de 28 de setembro 2015

Publicada resolução sobre eleição de direção de escolas estaduais de Minas Gerais

Foi publicado hoje a resolução SEE nº 2.795/15, que estabelece as normas para as eleições de direção de escolas da rede estadual mineira.
Para conferir a resolução na íntegra, clique no link abaixo:

RESOLUÇÃO SEE Nº 2.795, DE 28 DE SETEMBRO DE 2015. Estabelece normas para escolha de servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual de Minas Gerais e trata de outros dispositivos correlatos.

Acesse  a resolução completa neste neste link  aqui ou neste aqui!

XII Semana de Geografia da USP

“A construção da identidade do aluno e da aluna no espaço escolar a partir do lugar”
De 21 de outubro a 24 de outubro de 2015 no Depto. de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP (Universidade de São Paulo) acontecerá a XII Semana de Geografia da USP.

Para mais informações acesse a página oficial do evento: http://labur.fflch.usp.br/node/14

História de Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: casimirense 

O atual Município originou-se da antiga aldeia dos índios Guarulhos, fundada pelo capuchinho italiano Francisco Maria Tali.

A primeira capela, dedica à Sacra família, foi erguida em 1748, passando a freguesia criada em 1761 a chamar-se Sacra Família de Ipuca.

Constantes surtos de epidemias na localidade ocasionaram a sua transferência para junto do rio São João, onde foi edificada igreja consagrada a este Santo.
A nova povoação foi elevada à categoria de Vila, com denominação de Barra de São João, em 19 de maio de 1846.

A economia da região, essencialmente agrícola, sofreu grande declínio a partir de 1890. Devido ao seu solo fértil e à introdução de modernos métodos agrícolas, indústrias e pecuária, o Município conseguiu reerguer-se e manter uma boa situação econômica e social.
O Município adotou o nome de Casimiro de Abreu em homenagem ao poeta, seu cidadão mais famoso. 
Formação Administrativa 

Freguesia criada com a denominação de Barra de São João em 1800 e pelos decretos nºs 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, subordinado ao município de Macaé. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Barra de São João, Pela lei provincial no 394, de 15-05-1846, desmembrado de Macaé. Sede na povoação de Barra de São João. Constituído do distrito sede. Instalado em dia 15-09-1859.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Barra de São João, pelos decretos estaduais no 553, de 20-02-1890 e no 80, de 05-05-1890. Pelo decreto estadual no 112, de 11-08-1890, é criado o distrito de Indaiassu e anexado ao município de Barra de São João. Pela lei estadual no 502, de 09-12-1901, transfere a sede municipal de Barra de São João para povoação de Indaiassu.
Pela lei estadual nº 516, de 17-12-901, o município de Barra de São João passou a denominar-se Indaiassu. Pela lei estadual nº 645, de 15-09-1904, a sede e o município volta a denominar-se Barra de São João e Indaiassu a condição de distrito.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município já denominado Barra de São João é constituído de 2 distritos: Barra de São João e Indaiassu. Por efeito da lei nº 1989 de 10-11-1925, a Sede do município de Barra de São João foi novamente transferida para o distrito de Indaiassu Pela lei estadual nº 2013, de 23-12-1925, o distrito de Indaiassu passou a denominar-se Casimiro de Abreu. Elevado novamente à condição de cidade, pelo decreto-lei estadual nº 2335, de 27-12-1929.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Barra de São João é constituído de 2 distritos: Barra de São João e Casimiro de Abreu ex-Indaiassu. Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31XII-1937. 
Pelo decreto-lei estadual n.º 392-A, de 31-03-1938, o município de Barra de São João recebeu a denominação de Casimiro de Abreu, sendo constituído de 2 distritos: Casimiro de Abreu e Barra de São João. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município já denominado Casimiro de Abreu é constituído de 2 distritos: Casimiro de Abreu e Barra de São João.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Casimiro de Abreu e Barra de São João.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1968.
Pelo decreto-lei no 225, de 01-03-1970, é criado o distrito de Rio das Ostras e anexado ao município de Casimirio de Abreu.
Em divisão territorial datada de 01-01-1979, o município de Casimiro de Abreu é constituído de 3 distritos: Casimiro de Abreu, Barra de São João e Rio das Ostras.
Pela lei estadual no 1984, de 10-04-1992, alterada pela lei estadual no 2122, de 07-06-1993, desmembra de Casimirio de Abreu o distrito de Rio das Ostras. Elevado à categoria de município.
Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município de Casimirio de Abreu é constituído de 2 distritos: Casimiro de Abreu e Barra de São João.
Pela lei municipal nº 360, de 22-11-1996, é criado o distrito de Professor Souza e anexado ao município de Casimiro de Abreu.
Pela lei municipal nº 396, de 25-06-1997, é criado o distrito de Rio Dourado e anexado município de Casimiro de Abreu.
Em divisão territorial datada de 2003., o município é constituído de 4 distritos: Casimirio de Abreu, Barra de São João, Professor Souza e Rio Dourado.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alterações toponímicas municipais
 
Barra de São João para Indaiassu, teve sua denominação alterada, por força da lei estadual nº 516, de 17-12-1901. Indaiassu para São João da Barra, teve sua denominação alterada, por força da lei estadual nº 645, de 15-09-1904. Barra de São João para Casimiro de Abreu, teve sua denominação alterada, por força da lei decreto-lei estadual nº 392-A, de 31-03-1938.

Fonte: Biblioteca IBGE.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

História de Bragança Paulista, São Paulo – SP

Histórico do Município: Bragança Paulista, São Paulo – SP
Gentílico: bragantino

Antônio Pires Pimentel e sua esposa Ignácia da Silva Pimentel, moradores no então Distrito de Atibaia, em cumprimento de uma promessa, constróem uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição, numa colina, à margem direita do Ribeirão Canivete (hoje, Lavapés, pequeno afluente do Rio Jaguary). Segundo se tem conhecimento, Antônio Pires Pimentel, estava doente e desenganado pêlos médicos.

Então, sua esposa fez uma promessa a Nossa Senhora da Conceição pela recuperação do marido, alcançando a graça.Em agradecimento, o casal construiu a capela no alto da colina para venerar a santa. E aquele local, a partir de então, começou a servir de passagem e descanso para tropeiros. E começaram a surgir, ao redor da capela, ranchos e barracas. Assim teve inicio o pequeno povoado que recebeu o nome de Conceição do Jaguary e que tem como data de fundação o dia 15 de dezembro de 1763.

Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de Bragança, por Alvará de 13-02-1765. Subordinado ao município de São Paulo. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Bragança, por ordem Régia de 17-10-1797, desmembrado de Atibaia. Sede na Vila de Bragança. Constituído do distrito sede. Instalado em 29-11-1797.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Bragança, pela Lei Provincial n.º 21 ou 541, de 24-04-1856.
Pela Lei Estadual n.º 858, de 05-12-1902, é criado o distrito de Tuiuti e anexado ao município de Bragança.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 distritos: Bragança e Tuiuti.
Pela Lei Estadual n.º 2.369, de 30-11-1929, foram criados os distritos de Pedra Grande e Vargem e anexados ao município de Bragança.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Bragança é constituído de 4 distritos: Bragança, Pedra Grande, Tuiuti e Vargem.
Pela Lei Estadual n.º 2.784, de 23-12-1936, é criado o distrito de Pinhal e anexado ao município de Bragança.
Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, o município é constituído de 5 distritos: Bragança, Pedra Grande, Pinhal, Tuiuti e Vargem.
Pelo Decreto Estadual n.º 9.775, de 30-11-1938, o distrito de Pinhal passou a denominar-se Pinhalzinho.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Bragança é constituído de 5 distritos: Bragança, Pedra Grande, Pinhalzinho (ex-Pinhal), Tuiuti e Vargem.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 14.334, de 30-11-1944, o município de Bragança passou a denominar-se Bragança Paulista e o distrito de Pedra Grande a chamar-se Pedra Bela.
Em divisão territorial datado de 01-07-1950, o município já denominado Bragança Paulista é constituído 5 distritos: Bragança Paulista (ex-Bragança), Pedra Bela (ex-Pedra Grande) Pinhalzinho, Tuiuti e Vargem.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-07-1960.
Pela Lei Estadual n.º 8.092, de 28-02-1964, é desmembrado do município de Bragança Paulista os distritos de Pedra Bela e Pinhalzinho, elevados à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 01-01-1979, o município é constituído de 3 distritos: Bragança Paulista, Tuiuti e Vargem.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Pela Lei Estadual n.º 7.644, de 30-12-1991, são desmembrados do município de Bragança Paulista os distritos de Tuiuti e Vargem elevando-os à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Cardoso Moreira, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Cardoso Moreira, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: cardosense

A origem dos municípios de Cardoso Moreira e Italva encontra-se ligada à de Campos, município ao qual pertenciam até recentemente, como sedes distritais.

Os campos dos índios goitacases, área onde se situa grande parte do município de Campos, foram ocupados a princípio por criadores de gado. Posteriormente, a região progrediu com a cultura da cana-de-açúcar, que se expandiu pelos aluviões entre o Rio Paraíba do Sul e a Lagoa Feia. 

No século XVIII, a economia local girava exclusivamente em torno de atividades rurais e o vilarejo só foi elevado à categoria de cidade em 1835, com o nome Campos dos Goytacazes.
Uma das peculiaridades da cultura canavieira na planície campista era a existência, ao lado dos latifúndios, de grande número de pequenas propriedades. Este fato talvez possa explicar a relativa rapidez com que se recuperou a agricultura do município após a Lei Áurea. A grande riqueza de Campos, no século XIX, pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas de açúcar.

Várias dessas antigas usinas foram absorvidas pelas maiores, em anos recentes, concentrando-se a produção em menor número de estabelecimentos. A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região, e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, hoje municípios desmembrados de Campos, na parte oeste, e no nordeste do município, onde hoje predomina o gado leiteiro. 


Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Taquarassu, por deliberação estadual de 10-08-1891, subordinado ao município de Campos.
Pela lei estadual nº 661, de 22-10-1904, o distrito de Taquarassu passou a denominar-se Porto do Braga. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito já denominado Porto Braga permanece no município de Campos. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
Pelo decreto estadual nº. 641, de 15-12-1938, o distrito de Porto do Braga, passou a denominar-se Cardoso Moreira.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito já denominado Cardoso Moreira permanece no município de Campos.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Cardoso Moreira permanece no município de Campos.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Cardoso Moreira, pela lei estadual nº.1577, de 30-12-1989, desmembrado de Campos. Sede no antigo distrito de Cardoso Moreira. Constituído de 2 distritos: Cardoso de Moreira e São Joaquim. Ambos desmembrados do município de Campos. Instalado em 25-02-1993. 
Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 2 distritos: Cardoso Moreira e São Joaquim.
Assim permanecendo em divisão territorial datada 2007. 

Alterações toponímicas distritais 
Taquarassu para Porto Braga alterado, pela lei estadual 661, de 22-10-1904. Porto Braga para Cardoso Moreira alterado, pelo decreto nº 641, de 15-12-1938.

Fonte: Biblioteca IBGE.

domingo, 27 de setembro de 2015

É hoje! Eclipse Total da Superlua de Sangue acontece na noite deste domingo

Pela primeira vez em mais de 30 anos, você poderá ser testemunha de uma combinação entre uma Superlua e o eclipse lunar. O raro evento vai acontecer no domingo, dia 27 de setembro, quando a enorme lua será coberta pela sombra da Terra por mais de 1 hora. Todo o território do Brasil vai poder observar, por volta das 22h, a Lua começar a escurecer e ganhar uma coloração avermelhada, conhecida como “Lua de Sangue”, outro fenômeno da noite. Os amantes de astronomia aguardam a data com expectativa, pois serão grandes eventos astronômicos numa única noite. Além desses fenômenos, outros dois acontecimentos conhecidos como Lua de Sangue e tétrade lunar são previstos para o dia.

Superluas 
A Lua Cheia de 27 de setembro estará a menos de uma hora da máxima aproximação da Lua com a Terra, portanto, ela parecerá ainda maior no céu noturno. De acordo com a Nasa, agência espacial norte-americana, as Superluas acontecem uma vez por ano, em média. Este ano já tivemos duas, mas esta superlua será a mais próxima da superfície terrestre. Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido como apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o cientista da Nasa Noah Petro. No perigeu, a lua está cerca de 48 mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. Essa proximidade faz com que a lua pareça 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do perigeu ficou conhecida como Superlua. 

Eclipse lunar Um eclipse lunar, transforma esse fenômeno num show ainda melhor. Por mais de uma hora, a sombra da Terra, vai “engolir a lua” conforme o planeta se coloca entre o Sol e a lua. Eclipses lunares ocorrem pelo menos duas vezes por ano, só no século 21 vão acontecer 228 eventos desse tipo. Civilizações como os Incas e os Mesopotâmicos historicamente viam o eclipse lunar como aleatórios e assustadores, quando, na realidade, são fenômenos previsíveis. No entanto, a combinação de uma Superlua com um eclipse é mais rara. O último evento desse tipo aconteceu em 1982 e o próximo vai ser somente em 2033. “É raro porque é algo que uma geração inteira pode não ter visto”, diz Petro. O eclipse total vai durar cerca de 1 hora e 12 minutos e será visível nas Américas do Norte e Sul, Europa, África e partes da Ásia e Pacífico. O eclipse de uma superlua é muito raro e aconteceu apenas cinco vezes desde 1900, em 1910, 1928, 1946, 1964 e 1982. O próximo só vai acontecer em 2033. 

Tétrade 
Uma sequência de quatro eclipses lunares totais que ocorrem num intervalo de seis meses lunares entre cada um deles é chamada de tétrade. A última vez que isso aconteceu foi em 2003 e 2004, são previstas só mais sete tétrades como essa no século atual. O primeiro Eclipse da Tétrade aconteceu no dia 15 de abril de 2014; o segundo no dia 8 de outubro de 2014; o terceiro no dia 4 de abril de 2015, e o último será agora, no dia 27 de setembro de 2015. 

Lua de Sangue 
Um eclipse lunar total é precedido por um eclipse penumbral, acontece quando a Lua entra na penumbra, parte mais clara da sombra da Terra. Logo depois, há um eclipse parcial quando a Lua entra na umbra, região mais escura da sombra da Terra, e parece estar “mordida”. Na totalidade a Lua fica completamente encoberta pela umbra, porém, ela não fica totalmente escura, mas, com uma cor avermelhada. A cor vermelha é resultado da influência da atmosfera terrestre nos raios de luz.Tudo isso fará com que aconteça um eclipse total de uma Super-Lua de Sangue.

Fonte: EBC

História de Botucatu, São Paulo – SP

Histórico do Município: Botucatu, São Paulo – SP
Gentílico: botucatuense

A colonização iniciou-se por volta de 1721, quando as áreas delimitadas pelo rio Paranapanema e Serra de Botucatu foram divididas em sesmarias, sendo uma delas, a Fazenda Santo Inácio, concedida aos jesuítas. Estes religiosos, liderados pelo Padre Estanislau de Campos, iniciaram a agropecuária, mas as dificuldades inerentes da época, retardaram a efetiva ocupação da região, apesar do Governo Provincial tê-la incentivado, em 1776, concedendo terras aos povoadores.

A Fazenda Santo Inácio, confiscada pela Coroa quando os jesuítas foram expulsos dos domínios portugueses, em 1759, foi levada à hasta pública, com a denominação de Fazenda Boa Vista de Botucatu. Foi arrematada pelos sorocabanos Paulo Aires de Aguirre e pelo Sargento-Mor Manuel Joaquim da Silva Castro, que a subdividiu em várias pequenas propriedades agrícolas e de criação de gado. Data desta época, a construção da capela de Nossa Senhora das Dores da Serra de Botucatu e, em 1855, a vila, com prerrogativas de município.

A afluência de imigrantes atraídos pela expansão do café do tipo amarelo, no Oeste Paulista, transformou Botucatu num Centro Regional. Com a decadência da cafeicultura, por volta de 1930, houve ascensão da agropecuária, e, nos últimos anos, as atividades industriais.
O nome da cidade vem de Ibytu-katu, que em tupi significa "bons ares".
Vista parcial da cidade de Botucatu (SP) - 1957.
Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Botucatu (ex-povoado Cima da Serra de Botucatu) pela Lei Provincial n.º 7, de 19-02-1846, com sede na povoação de Cima da Serra de Botucatu, subordinado ao município de Itapetininga.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Botucatu, pela Lei Provincial n.º 17, de 14-04-1855, desmembrado de Itapetininga. Sede na antiga povoação de Constituído do distrito sede. Instalado em 27-09-1858.
Pela Lei Provincial n.º 6, de 28-02-1866, é criado o distrito de Rio Bonito e anexado ao município de Botucatu.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Botucatu, pela Lei Provincial n.º 18, de 16-03-1876.
Pela Lei Provincial n.º 75, de 21-04-1880, desmembra-se do município de Botucatu o distrito de Rio Bonito. Elevado à categoria de município.
Pelo Decreto n.º 160, de 24-04-1891, é criado o distrito de Espírito Santo do Rio Pardo e anexado ao município de Botucatu.
Pela Lei n.º 639, de 29-07-1899, é criado o distrito de Prata e anexado ao município de Botucatu.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Botucatu, Espírito Santo do Rio Pardo e Prata.
Pela Lei n.º 2.302, de 05-12-1928, é criado o distrito de Vitória e anexado ao município de Botucatu.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Botucatu, Espírito Santo do Rio Pardo, Prata e Vitória.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Hoje no Auditório I da UFV: Professor Gabriel fala sobre difusão da Geografia em blogs e outras redes sociais

Hoje no Auditório I da UFV - Universidade Federal de Viçosa, o professor e blogueiro Gabriel Egidio do Carmo falará sobre difusão do conhecimento geográficos em redes sociais. 

Dia: 25/09/2015 Local: Auditório 1 do PVB Horário: 18:30

O convite foi de última hora (ontem) e faz parte do evento O que os Geógrafos andam fazendo? Uma reflexão sobre o bacharel em Geografia e o mercado de trabalho.

História de Cantagalo, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Cantagalo, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: cantagalense

As terras do atual Município de Cantagalo foram primitivamente habitadas por índios Coroados e Goytacazes, que ainda permaneceram na região por muitos anos após a chegada dos colonizadores. Seu desaparecimento, por emigração, extermínio ou fusão com a população que se formou, processou-se gradativamente, até meados de 1855, ao que se supõe.
Conforme a tradição popular, a origem do nome Cantagalo estaria associado aos esforços da coroa portuguesa no sentido de preservar seus direitos de exclusividade na exploração de garimpos, direitos esses postos em xeque por bandoleiros. Julgava-se então fácil a obtenção de fortuna nos garimpos do "Sertão do Leste", que atraíram numerosos aventureiros, fato que concorreu para o desbravamento da região. 
Assim, o português Manuel Henrique, alcunhado "Mão de Luva", partiu de Minas Gerais à frente de um bando, atravessou o Paraíba do Sul e dirigiu-se para as vertentes dos afluentes dos rios Macuco, Negro e Grande, onde passou a explorar garimpos de forma clandestina. Instalado seu grupo no lugar em que hoje se acha a Usina Cantagalo, teve início ali, a formação de um núcleo que em 1784 contava perto de 200 moradias em que viviam mulheres e crianças já dali naturais, servindo de capelão o padre Gabriel, grande fazendeiro em Cachoeiras de Macacu.
Recrudesceram, então, da parte do Vice-rei D. Luis de Vasconcelos e Souza, as tentativas para desalojar daquelas terras os transgressores. Em certa ocasião, quando os soldados já se dispunham a regressar, depois de infrutíferas buscas, tiveram a atenção despertada pelo canto de um galo. 
Procurando localizar de onde proviera tal canto, encontraram dormindo no meio da mata, um dos companheiros de "Mão de Luva", o qual foi preso e induzido, sob promessas de liberdade e dinheiro a denunciar o lugar onde se escondia o bando. Essa ocorrência ter-se-ia verificado em 1786 e a partir de então a localidade passou a ser conhecida por Cantagalo.
Manuel Henrique e os seus, reza ainda a tradição, foram degredados para a África, após julgamento realizado pelo Juízo da Intendência-Geral do Ouro, no Rio de Janeiro. Depois desses episódios, o Governo colonial instalou uma Casa do Registro do Ouro, ''distribuindo-se as terras em datas aos que quisessem faiscar''. Os resultados, porém, revelaram-se negativos, em face de se acharem esgotados os veios auríferos e por esse motivo foi extinta, logo no inicio do século XIX, a Casa do Registro do Ouro. Ficou ela todavia consignada na história do Município como o primeiro estabelecimento oficial ali instalado.
Por Concessão de 18 de outubro do mesmo ano, o Vice-rei facultou as terras de Cantagalo aos colonos que desejassem estabelecer-se na zona. Tal decisão determinou uma ativa corrente imigratória que muito concorreu para o desenvolvimento da povoação, no qual o elemento estrangeiro teve apreciável participação.
Entre os alienígenas. contavam-se muitos açorianos, citados por Mawe como indivíduos tenazes, de cujo esforço resultou a abertura de inúmeras fazendas em plena selva. Por Decreto de 6 de maio de 1818 D. João VI autorizou a vinda de imigrantes suíços e determinou que os mesmos fossem localizados no Distrito de Cantagalo e no lugar denominado Morro Queimado (local onde hoje se ergue Nova Friburgo). Posteriormente, outros colonos da mesma origem. antes fixados em Nova Friburgo, se encaminharam para Cantagalo, como atesta o seguinte trecho de uma carta do abade Joye a um amigo, datada de 6 de maio de 1822: "Nova Friburgo está quase deserta". 
Os colonos trabalhavam em terras cuja fertilidade deixava muito a desejar. Bom número deles estava empregado no Rio de Janeiro. Outros, visto o solo não se prestar ao cultivo, se haviam dirigido para os lados de Cantagalo, região fértil, onde compravam terras". 
Outro fator de importância para o progresso da nascente Comuna foi a exploração, pelos colonos, do trabalho escravo, que em pouco tempo impulsionou as lavouras de café, milho, feijão, cana-de-açúcar, mandioca etc, desenvolvidas a ponto de tornar Cantagalo conhecido, na época, como "celeiro da terra fluminense''. Também a inauguração da Estrada de Ferro Cantagalo, mais tarde incorporada à Estrada de Ferro Leopoldina. representou um marco expressivo para a prosperidade da comuna .
É atribuída ao Tenente José Joaquim Soares a introdução da cultura cafeeira em Cantagalo. Segundo Mawe, era tal a fertilidade da terra que em dois anos o café frutificava. 
Construções antigas, grandes sobrados. As ruas mais importantes são calçadas com paralelepípedos :
Município de Cantagalo (RJ) - 1957
Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de São Pedro de Cantagalo, por alvará de 09-10-1806, e decretos estaduais nºs 286, de 29-07-1891 e 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, subordinado ao município de Santo Antônio de Sá. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de São Pedro de Cantagalo, por alvará de 09-03-1814, desmembrado dos termos das antigas vila de Santo Antonio de Sá, depois Santana de Japuíba, atualmente Cachoeira de Macacu e Campos. Constituído do distrito sede. 
Elevado à condição de cidade com a denominação de Cantagalo, pela lei provincial ou decreto provincial nº 965, de 01-10-1857.
Pelo decreto provincial nº 272, de 09-05-1842 e decretos nºs 286, de 29-07-1891, 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Santa Rita do Rio Negro e anexado ao município de Cantagalo. 
Pela lei provincial nº 2102, de 26-12-1874 e pelos decretos estaduais nºs 1, de 08-05-1892 e 1A, de 03-06-1892, é criado o distrito de São Sebastião do Paraíba e anexado ao município de Cantagalo. 
Pela deliberação estadual de 10-09-1890 e por decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, são criados os distritos de Cordeiros, Macuco e Santa Rita da Floresta anexado ao município de Cantagalo. 
Distrito de São Pedro de Cantagalo teve confirmada sua criação, pelos decretos nºs 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Cantagalo se compõe de 6 distritos: Cantagalo, Cordeiro, Macuco, Santa Rita da Floresta, Santa Rita do Rio Negro e São Sebastião do Paraíba.
Pela lei estadual nº 1887, de 22-11-1924, é criado o distrito de Boa Sorte formado com terras desmembradas do distrito de Santa Rita do Rio Negro e anexado ao município de Cantagalo. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constiuído de 7 distritos: Cantagalo, Boa Sorte, Codeiro, Macuco, Santa Rita da Floresta, Santa Rita do Rio Negro e São Sebastião do Paraíba. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
Pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938, o distrito de São Sebastião do Paraíba passou a denominar-se Euclides da Cunha, Santa Rita da Floresta a denominar-se simplesmente Floresta e Rio Negro a denominar-se simplesmente Rio Negro.. 
No quadro fixado para vigorar no período 1939-1943, o município é constituído de 7 distritos: Cantagalo, Boa Sorte, Cordeiro, Euclides da Cunha ex-São Sebastião do Paraíba, Floresta ex-Santa Rita da Floresta, Macuco, Rio Negro ex-Santa Rita do Rio Negro.
Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, desmembra do município de Cantagalo os distrito de Cordeiros e Macuco, para formar o novo município de de Cordeiros. Sob o mesmo decreto acima citado o distrito de Rio Negro passou a denominar-se Euclidelândia, Euclides da Cunha voltou a denominar-se São Sebastião da Paraíba e Floresta voltou a denominar-se Santa Rita da Floresta. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 5 distritos: Cantagalo, Boa Sorte, Euclidelândia, Santa Rita da Floresta ex-Floresta, São Sebastião do Paraíba ex-Euclides da Cunha.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. 
Pelo decreto-lei estadual nº 8745, de 19 de dezembro de 1985, que fixou os limites do município de Cordeiros, com efeito a partir de 01-01-1985, Cordeiro foi anulado, posteriormente, pelo tribunal de justiça do estado, em 02-10-1986 (mandado de segurança nºs 6786 e 149/86).
Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município é constituído de 5 distritos: Cantagalo, Boa Sorte, Euclidelândia, Santa Rita da Floresta, São Sebastião do Paraíba.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alteração toponímica municipal 

São Pedro de Cantagalo para Cantagalo teve sua denominação simplificada pelo decreto provincial ou lei provincial nº 965, de 01-10-1857.

Fonte: Biblioteca IBGE.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

História de Campos dos dos Goytacazes, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município:Campos dos dos Goytacazes, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: campista

Com a mais vasta área do Estado do Rio de Janeiro, os campos dos índios Goytacazes (termo que, trazido para o português, pode significar "corredores da mata" para uns ou "índios nadadores" para outros), faziam parte da capitania de Pero de Góis da Silveira, conforme consta na Carta de Doação de 28 de agosto de 1536.

Em 1837, com o aparecimento da ferrovia, facilitou a circulação transformando o município em centro ferroviário da região. A grande riqueza de Campos no séc. XIX pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas. Em 1875, a região contava com 245 engenhos de açúcar e, por volta do ano de 1879, foi construída a primeira usina, batizada como Usina Central do Limão. Entretanto, várias dessas antigas usinas fecharam ou foram absorvidas pelas maiores em anos recentes, concentrando-se a produção em menor número de estabelecimentos.

A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, atualmente desmembrados de Campos. No nordeste do município, hoje predomina o gado leiteiro.

A descoberta de petróleo e gás natural na plataforma continental da Bacia de Campos tem propiciado o aumento significativo da receita municipal nos últimos anos, por meio do recebimento de royalties excedentes e participações especiais.

Por sua arquitetura eclética, Campos é considerada um museu a céu aberto ? ficando atrás só da cidade do Rio de Janeiro. O município foi palco de importantes acontecimentos: recebeu quatro vezes o imperador D. Pedro II, foi a primeira cidade da América Latina a ser dotada de luz elétrica, teve um campista na Presidência da República e alguns no governo estadual.

A cidade se sobressai ainda por seus prédios históricos, o patrimônio cultural (as danças típicas como o jongo e a Mana Chica; as festas tradicionais, as bandas centenárias) e pela fabricação de dois doces tradicionais: o chuvisco e a goiabada.
Vista da cidade de Campos (RJ) - s.d.
Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de São Salvador dos Campos, por Alvará de 1674, Deliberação Estadual de 10-08-1891 e Decreto n.º 8.223, de 06-05-1801, bem assim por Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, respectivamente.
Elevado à categoria de vila com a denominação de São Salvador dos Campos, por Ato de 02-09-1673. Instalada em 1676.
Pelo Alvará de 11-09-1673, é criado o distrito de São Gonçalo e anexado a vila de São Salvador dos Campos.
Em 1753, a vila de São Salvador de Campos é anexada a antiga capitania de Espírito Santo.
Por Decisão Episcopal ou Alvará de 03-01-1759, confirmado em 1808 e por Delibaração Estadual de 10-08-1891 e por Decretos Estaduais n.º s 1, de 08-05-1892 e 1-A de 03-06-1892, é criado o distrito de Guarulhos e anexado a vila de São Salvador de Campos.
Pela Resolução de 1811, e deliberação dce 21-11-1890 e de 10-08-1891, bem assim pelos Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1891 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de São Sebastião e anexado a vila de São Salvador de Campos.
Por Carta de lei de 31-08-1832, transfere a vila da capitania do Espírito Santo para a antiga capitania do Rio de Janeiro.
Elevado a categoria de cidade, com a denominação de Campos, pela Lei Estadual n.º 6, de 28-03-1835.
Pelo Decreto Provincial n.º 272, de 09-05-1842, Deliberação de 10-08-1891 e por Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1891 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Santa Rita da Lagoa de Cima e anexado ao município de Campos.
Pela Lei Provincial n.º 964, de 02-10-1857, Deliberação Estadual de 10-08-1891 e Decretos Estaduais n.º s 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Dores de Macabu e anexado ao município de Campos.
Pela Lei Provincial n.º 1.225, de 21-11-1861, é criado o distrito de Santo Eduardo e anexado ao município de Campos.
Pela Lei Provincial n.º 1.391, de 11-12-1868 e Deliberação Estadual de 10-08-1891 e por Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1891 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de São Benedito de Lagoa de Cima e anexado ao município de Campos.
Pela Lei Provincial n.º 1937, de 06-11-1873 Deliberação Estadual de 10-08-1891, bem assim por Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1891 e 1-A, de 03-06-1892, são criados os distritos de Santo Antônio das Cachoeiras de Muriaé e Travessão e anexado ao município de Campos.
Pela Deliberação de 22-07-1890 e de 10-08-1891 e Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1891 e 1-A, de 03-06-1892, são criados os distritos de Porto do Braga e Santo Amaro e anexado ao município de Campos.
Pela Deliberação Estadual de 10-08-1891 e Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1891 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Vila Nova e anexado ao município de Campos.
Pela Deliberação de 21-11-1890 e 10-08-1891, bem assim pelos Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Mineiros e anexado ao município de Campos.
Pela Lei Estadual n.º 481, de 08-11-1901, é criado o distrito de Paciência e anexado ao município de Campos.
Pela Lei Estadual n.º 1.028, de 03-11-1911, o distrito de Santo Amaro passou a denominar-se São Martinho.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Campos é constituído de 15 distritos: Campos, Cachoeiras (ex-Santo Antônio das Cachoeiras), Dores de Macabu, Guarulhos, Mineiros, Paciência, Porto do Braga, Santa Rita da Lagoa de Cima, Santo Eduardo, São Benedito, São Gonçalo, São Martinho, São Sebastião, Travessão e Vila Nova.
Pela Lei Estadual n.º 1.794, de 31-12-1923, o distrito de São Martinho passou a denominar-se Santo Amaro e Cachoeira a denominar-se Paraíso.
Pelo Decreto Estadual n.º 2.529, de 29-12-1930, o distrito de Paraíso passou a denominar-se Monção.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 15 distritos: Campos, Dores de Macabu, Guarulhos, Mineiros, Monção (ex-Cachoeira), Morro do Côco (ex-Santo Eduardo), Paciência, Porto do Braga, Santa Rita da Lagoa de Cima, Santo Amaro (ex-São Martinho), São Benedito, São Gonçalo, São Sebastião, Travessão e Vila Nova.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 392-A, de 31-03-1938, o distrito de São Benedito passou a denominar-se Novo Horizonte.
Pelo Decreto Estadual n.º 641, de 15-12-1938, o distrito de Mineiros passou a denominar-se Mussurepe, Morro do Côco voltou a denominar-se Santo Eduardo, Pôrto do Braga a denominar-se Cardoso Moreira, Santa Rita da Lagoa de Cima a denominar-se Itaoca, São Gonçalo a denominar-se Goytacazes, São Sebastião a denominar-se Barão de São José e Vila Nova a denominar-se Morro do Côco.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Campos é constituído de 15 distritos: Campos, Barão de São José (ex-São Sebastião), Cardoso Moreira (ex-Pôrto do Braga), Dores de Macabu, Guarulhos, Itaoca (ex-Santa Rita da Lagoa de Cima), Monção, Mussurepe (ex-Mineiros), Novo Horizonte (ex-São Benedito), Morro do Côco (ex-Vila Nova), Paciência, Santo Amaro, Santo Eduardo (ex-Morro do Côco) e Travesão.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.056, de 31-12-1943, o distrito de Guarulhos passou a denominar-se Guarus, Itaoca a denominar-se Ibitioca, Monção a denominar-se Puris e Novo Horizonte a denominar-se Morangaba.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.244, de 1944, o distrito de Monção passou a denominar-se Italva.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 15 Distritos: Campos, Goitacazes, Barão de São José, Cardoso Moreira, Dores de Macabu, Guarus (ex-Guarulhos), Ibitioca (ex-Itaoca), Italva (ex-Puris e ex-Monção), Morangaba (ex-Novo Horizonte), Morro do Côco, Mussurepe, Paciência, Santo Amaro de Campos (ex-Santo Amaro), Santo Eduardo Travessão.
Pela Lei Estadual n º 1.445, de 22-03-1952, é criado o distrito de São Joaquim e anexado ao município de Campos, distrito formado com terras desmembrada do distrito de Cardoso Moreira.
Pela Lei Estadual n.º 2.115, de 07-01-1954, o distrito de Barão de São José passou a denominar-se São Sebastião de Campos.
Em divisão territorial datada de I-VII-1955, o município é constituído de 16 distritos: Campos, Goitacazes, Cardoso Moreira, Dores de Macabu, Guarus, Ibitioca, Italva, Morangaba, Morro do Côco, Mussurepe, Paciência, Santo Amaro de Campos, Santo Eduardo, São Joaquim, São Sebastião de Campos (ex-Barão de São José) e Travessão.
Pela Lei Estadual n.º 79, de 23-04-1958, é criado o distrito de Tocos e anexado ao município de Campos, distrito formado com terras desmembrado do distrito de Goitacazes.
Pela Lei Estadual n.º 80, de 09-06-1959, é criado o distrito de Poço Gordo e anexado ao município de Campos, distrito formado com terras desmembrado do distrito de São Sebastião de Campos.
Pela Lei Estadual n.º 4.342, de 17-06-1960, são criados os distritos de Santa Maria e Vila Nova e anexado ao município de Campos, distrito de Santa Maria formado com terras desmembradas do distrito de Santo Eduardo e o distrito de Vila nova formado com terras desmembradas do distrito de Morro do Côco.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 20 distritos: Campos, Cardoso Moreira, Dores de Macabu, Goitacazes, Guarus, Ibitioca, Italva, Morangaba, Morro do Côco, Mussurepe, Paciência, Poço Gordo, Santo Amaro de Campos, Santa Maria, Santo Eduardo, São Joaquim, São Sebastião de Campos, Tocos, Travessão e Vila Nova.
Pelo Decreto Estadual n.º 88, de 11-04-1960, é extinto o distrito de Poço Gordo, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Campos.
Pela Deliberação Municipal n.º 1.505, de 12-11-1963, é criado o distrito de Doutor Matos e anexado ao município de Campos, distrito formado com terras desmembradas do distrito de Cardoso Moreira.
Pela Deliberação Municipal n.º 1.587, de 17-12-1963, é criado o distrito de Murundu e anexado ao município de Campos, distrito formado com terras desmembrada do distrito de Santa Maria.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, é constituído de 21 distritos: Campos, Cardoso Moreira, Dores de Macabu, Doutor Matos, Goitacazes, Guarus, Ibitioca, Italva, Morangaba, Morro do Côco, Murundu, Mussurepe, Paciência, Santo Amaro de Campos, Santa Maria, Santo Eduardo, São Joaquim, São Sebastião de Campos, Tocos, Travessão e Vila Nova.
Pela Lei Estadual n.º 5.999, de 06-12-1967, é criado o distrito de Paraíso e anexado ao município de Campos, distrito formado com terras desmembrada do distrito de Italva.
Pela Lei Estadual n.º 6.001, de 06-12-1967, os distritos de Goitacazes e Guarus foram extintos, sendo seus territórios anexado ao distrito sede do município de Campos.
Em divisão territorial datada de 31-XX-1968, o município é constituído de 20 distritos: Campos, Cardoso de Moreira, Dores de Macabu, Doutor Matos, Ibitioca, Italva, Morro do Côco, Morangaba, Murundu, Mussurepe, Paraíso, Santa Maria, Santo Amaro de Campos, Santo Eduardo, São Joaquim, São Sebastião de Campos, Serrinha (ex-Paciência), Tocos, Travessão e Vila Nova de Campos (ex-Vila Nova).
Pela Lei Estadual n.º 3.952, de 17-11-1981, é criado novamente o distrito de Goitacazes e anexado ao município de Campos, distrito formado com terras do distrito sede do município de Campos.
Em divisão territorial datada de l-Vll-1983, não figura os distritos de Goitacazes, Doutor Matos e Murundu foram extintos.
Pela Lei Estadual n.º 681, de 11-11-1983, desmembra do município de Campos dos Goitacazes os distritos de Italva e Paraíso, para formar o novo município de Italva.
Pela Lei Municipal n.º 559, de 16-10-1986, homologada pela Lei Municipal n.º 1.371, de 24-10-1988, o município de Campos passou a denominar-se Campos dos Goitacazes.
Pela Lei Estadual n.º 1.577, de 31-11-1989, desmembra de Campos dos Goitacazes, os distritos de Cardoso Moreira e São Joaquim, para formar o novo município de Cardoso Moreira.
Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído de 14 distritos: Campos de Goitacazes, Dores de Macabu, Ibitioca, Morangaba, Morro do Côco, Mussurepe, Santa Maria, Santo Amaro de Campos, Santo Eduardo, São Sebastião de Campos, Serrinha, Tocos, Travessão e Vila Nova de Campos.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

História de Bom Sucesso de Itararé, São Paulo – SP

Histórico do Município: Bom Sucesso de Itararé, São Paulo – SP
Gentílico: bom sucessiense

O município de Bom Sucesso de Itararé foi criado em 30 de dezembro de 1991. Sua formação administrativa teve início recente, com a criação, em 27 de dezembro de 1985, do distrito com sede no povoado de Bom Sucesso, no município de Itararé.
Resultou de uma série de desmembramentos e fez parte de uma região de formação histórica marcada pelo tropeirismo e pela extração de minérios. A origem do primeiro núcleo de Bom Sucesso de Itararé foi a implantação, em 1929, da Serraria Junqueira Mello no bairro de Terra Boa, que vigorou por um período de três anos.

O patrimônio local foi formado por uma série de doações feitas por fazendeiros da região, que providenciaram a abertura de estradas de acesso ao povoado que, até então, costumava se comunicar com as demais localidades por antigas trilhas de tropeiros. A primeira estrada, aberta pelas serrarias Junqueira Mello e Lumber, ligava Bom Sucesso ao município de Itararé, e a segunda, aberta em 1948 por Luiz Sguario, ligava-o ao município de Itapeva.

Sua primeira indústria de extração mineral, instalada em 1949, veio somar-se aos outros fatores que interagiram para o desenvolvimento da região. 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Bom Sucesso do Itararé, pela lei nº 4954, de 27-12- 1985, subordinado ao município de Itararé.
Elevado à categoria de município com a denominação de Bom Sucesso do Itararé, pela lei estadual no 7664, de 30-12-1991, desmembrado do município de Itararé. Sede no antigo distrito de Bom Sucesso do Itararé. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

História de Bom Jesus dos Perdões, São Paulo – SP

Histórico do Município: Bom Jesus dos Perdões, São Paulo – SP
Gentílico: perdoense

Acolhedora, sem violência e muito respeito ao turista, assim é Bom Jesus dos Perdões, uma típica cidade do interior, também conhecida por suas manifestações folclóricas, especialmente a de São Gonçalo, realizada por violeiros que exibem a "catira", espécie de dança, e onde é servido o "afogado", ensopado com carne bovina e batatas, servido com arroz e farinha de milho. Uma das mais belas atrações de Bom Jesus é, sem dúvida, a Igreja Matriz, um exemplo arquitetônico do barroco mineiro.

Em Bom Jesus dos Perdões tem a Feira do Artesanato, peças em madeira e bordados, aberta ao público diariamente no saguão da Prefeitura, no centro. Aos finais de semana, à noite, instalam-se ao redor da Igreja Matriz diversas barracas, para se degustar pratos típicos da região, além de lanches, doces e salgados. No local, são comuns as caminhadas nos calçadões, onde o povo se reúne em volta da igreja, para conversar e se divertir. 

Muitas são as paisagens pitorescas do lugar: diversas cachoeiras e locais tranquilos para caminhadas e um contato íntimo com a natureza. Para quem gosta de esportes radicais, tem a Pedra Grande, um local nacionalmente conhecido pelos amantes do voo Livre. 

Há também um marco ecológico em forma de coração, denominado Pedra do Coração, localizada a mil metros de altitude, defronte uma cachoeira. Rica em fauna, flora e nascentes, a cidade fica numa região privilegiada, aos pés da Serra da Mantiqueira, cujo clima é considerado um dos melhores do mundo. Sustenta ainda a excelência em qualidade de vida, reconhecida pela ONU. São muitas as festas religiosas que ocorrem durante o ano. A cidade é um santuário ecológico com suas cachoeiras e matas. Possui pousadas para fins de semana..

Elevado a categoria de Freguesia pela lei 1543 de 30-12-1916, com sede na povoação de Bom Jesus dos Perdões, no município de Nazaré Paulista, com o nome de Perdões. 

O Decreto Lei 14334 de 20-11-1944, mudou-lhe o nome para Ajuritiba. Pela lei 233 de 24-12-1948, tomou o nome de Bom Jesus dos Perdões.Pela lei 5285 de 18-12-1959 criou-se o município.
- Fundação: 22 de maio de 1705 (302 anos)
- Área: 109 km2
- Gentílico : Perdoense
- Altitude: 747m 
- Temperatura média: 20ºC

PONTOS TURÍSTICOS

Feira do Artesanato: peças regionais em madeira e bordados, no saguão da Prefeitura, no centro - Casario Colonial: abriga a sede da Estação Ecológica Administrada pelo Ibama onde funciona a exposição sobre a história do Município - Igreja Bom Jesus dos Perdões: estilo barroco, altar em forma de embarcação cuja a base é um peixe esculpido em madeira. Parque Nacional do Superagui: trilhas ecológicas, abriga diferentes espécies de animais - Reserva Natural Salto Morato: faz parte da Mata Atlântica que pertence à fundação O Boticário - Ponta dos Morretes: no centro da cidade com passarela beirando a Baía e local para banho - Morro do Quitrembê: 80m de altura, no perímetro urbano da cidade, com trilha sinuosa no meio da vegetação nativa e extensão de 800 m que culmina em seu topo - Cachoeira do Ronca: com formação de pedras d?água e extensa área verde, oferece pontos de descanso nos quiosques e serviços de lanchonete - Mirante Pedra do Coração: em meio a muito verde possui 1.300 m de altitude e serve de rampa para a prática de vôo livre. Fica no Bairro da Cachoeirinha.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: cachoeirense 

Os primeiros registros de ocupação do território que hoje compõem o Município de Cachoeiras de Macacu datam do final do século XVI. Aproveitando a fertilidade natural dos solos, desenvolveram - se cultivos de mandioca, milho, cana de açúcar, arroz e feijão, num pequeno núcleo agrícola instalado ao redor da antiga capela de Santo Antônio, denominado Santo Antônio de Casseribu. Este núcleo inicial foi elevado à Vila em 15 de maio de 1679, com o nome de Santo Antônio de Sá, criando - se, ao mesmo tempo, o Município do mesmo nome.
Entre 1831 e 1835, por conta de uma febre endêmica, conhecida como "Febre de Macacu", houve grande perda de vidas e um significativo processo de êxodo rural, desorganizando as atividades produtivas, levando o Município a uma série de crises. Em 1868, a sede municipal foi transferida do núcleo original para a freguesia de Santíssima Trindade de Sant'Ana de Macacu, posteriormente denominada Sant'Ana de Japuíba.
Até 1930, além das lavouras de subsistência, Cachoeiras de Macacu dependia diretamente das atividades da oficina da Estrada de Ferro que se aproveitava da localização do Município, usando - o como local de transbordo para a subida da serra .Essa função a Cidade iria perder no período pós - guerra, quando o ramal ferroviário de Cantagalo foi desativado.
Uma mudança significativa ocorreu no Município no início da década de 40, a partir de experiências de distribuição de terras para assentamento de colonos deslocados das áreas de citricultura da baixada fluminense. Estes formaram as colônias agrícolas de Japuíba e Papucaia.
Firmando - se na atividade agropecuária, o Município de Cachoeiras de Macacu, hoje já começa a sofrer os efeitos do avanço da metrópole, na medida em que suas terras passam a ser procuradas como área de Sítios de lazer, bem como já se esboça a expansão de loteamentos nos limites com Itaboraí. 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Santa'anna de Japuíba, por Alvará, de 10-02-1647.
Elevado a categoria de vila com a denominação de Santo Antônio de Sá. Por alvará de 15-05-1679. 
Pelo decreto provincial nº 2244, de 29-09-1877, transfere a sede municipal da povoação de Santo Antônio de Sá para o Arraial de Santana de Macacu, passando a vila a ter esta denominação. 
Pelos decretos estaduais nºs 1, de 08-05-1892, 1-A, de 03-06-1892, por lei estadual nº 161, de 24-11-1894 e pela lei estadual nº 751, de 15-10-1906, é criado o distrito de Subaio e anexado a vila de Santana de Macacu. 
Pela lei estadual nº 161, de 24-11-1894, é criado o distrito de Cachoeiras de Macacu e anexado ao Vila de Santana de Macacu. Pela lei estadual nº 391, de 10-12-1898, a vila de Santana de Macacu passou a denominar-se Santana de Japuíba. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída de 3 distritos: Santa na de Japuíba, Cachoeiras de Macacu e Subaio.
Pela lei estadual 1790, de 27-12-1923, transfere a sede municipal Santana de Japuíba para a povoação de Cachoeira de Macacu, conservando essa denominação.
Elevado à condição de cidade com a denominação Santana de Japuíba, por força da lei estadual nº 2335, de 27-12-1929. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Santana de Japuíba é constituído de 3 distritos: Santana de Japuíba, Cachoeiras de Macacu e Subaio. 
Em divisões territoriais de 31-XII-1937, o município aparece constituído de 3 distritos: Santana de Japuíba, Cachoeiras ex-Cachoeiras de Macacu e Subaio. 
Pelo decreto-lei estadual nº 392-A, de 31-03-1938, o município de Santana de Japuíba passou a denominar-se Cachoeiras. 
Pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938, o distrito de Santa de Japuíba passou denominar-se simplesmente Santana. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município já denominado Cachoeira é constituído de 3 distritos: Cachoeiras, Santana ex-Santana de Japuíba e Subaio.
Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, o município de Cachoeiras e o distrito de Santana passaram a denominar-se, respectivamente, Cachoeiras de Macacu e Japuíba. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município já denominado Cachoeiras de Macacu é constituído de 3 distritos: Cachoeiras de Macacu ex-Cachoeiras, Japuíba ex-Santana e Subaio. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960. 
Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município de Cachoeiras de Macacu é constituído de 3 distritos: Cachoeiras de Macacu, Japuíba e Subaio. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alterações toponimicas municipais 
Santo Antonio de Sá para Sant Anna de Macacu, teve sua denominação alterada, por força da lei provincial nº 1379, de 06-11-1868.
Sant' Anna de Macacu para Sant' Anna de Japuíba, teve sua denominação alterada, por força da lei estadual nº 391, de 10-12-1898.
Sant' Anna de Japuíba para Cachoeiras, por força do decreto-lei estadual nº 392-A, de 31-03-1938.
Cachoeiras para Cachoeiras de Macacu, teve sua denominação alterada, por força do decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943.

Fonte: Biblioteca IBGE.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

História de Boituva, São Paulo – SP

Histórico do Município: Boituva, São Paulo – SP
Gentílico: boituvense

O povoado teve origem na propriedade de João Rodrigues Leite, doador do terreno em que a Estrada de Ferro Sorocabana, hoje FEPASA, construiu, em 1883, a estação terminal e dependências de sua ferrovia, denominando-a Boituva, cujo nome em linguagem indígena significa ?muitas cobras?( Boi=cobra, Tuva=muita). 

Com a estação, foram se concentrando, ao seu redor, muitos povoadores entre os quais estavam as famílias de Eugênio Furtado Corte Real, Nicolau Vercellino e Coronel José Campos Arruda Botelho. 
O Coronel Arruda Botelho conseguiu a criação do Distrito policial de Boituva, no Município de Porto Feliz, e a criação do Distrito de Paz, em 1906, quando doou à comarca, parte do terreno para o cemitério, no povoado. 
Aspecto da rua princial de Boituva. Rua Coronel Eugênio Mota (SP) - 1958
Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Boituva, por Lei Estadual nº 1014, de 16 de outubro de 1906, no Município de Porto Feliz. 
Segundo as divisões administrativas do Brasil, referentes aos anos de 1911 e 1933, bem como a territorial datada de 31-XII-1936, o Distrito de Boituva pertence ao Município de Porto Feliz. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Boituva, por Lei Estadual nº 3045, de 06 de setembro de 1937, desmembrado de Porto Feliz. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou­se no dia 01 de janeiro de 1938. 
No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, e no fixado pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para vigorar no quinquênio 1939-1943, Boituva figura, unicamente, com o Distrito da Sede. 
De acordo com o Decreto-lei Estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro da divisão territorial judiciário-administrativa do Estado de São Paulo, em vigor no período 1945-1948, Boituva passou a abranger o novo Distrito de Iperó, Constituído com partes dos territórios dos Distritos de Boituva e Araçoiaba da Serra (ex-Campo Largo), dos Municípios destes nomes. Assim por força do citado decreto, o Município de Boituva compõe-se dos Distritos de Boituva e Iperó. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído de 2 Distritos: Boituva e Iperó. 
Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra do Município de Boituva o Distrito de Iperó. 
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do Distrito Sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Cabo Frio, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Cabo Frio, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: cabo-friense

O município de Cabo Frio, cujas terras primitivamente foram habitadas pelos índios Tamoios, fez parte da capitania de São Tomé. É uma das mais antigas localidades brasileiras, podendo ser considerada como o marco inicial da história do devassamento da velha província fluminense. A descoberta de seu território é atribuída ao navegador Américo Vespúcio, que, por volta do ano de 1503, teria aportado no local a que denominou Praia do Cabo da Rama. Ao tomar posse da terra recém descoberta, Américo Vespúcio fez edificar no local uma casa de barro, coberta de palha, nela deixando 24 homens, com a finalidade de guarnecer o seu litoral. Logo após essa visita, surgiu, nas cartas de navegação da época, o nome de Cabo Frio, assinalando a ilha de Cabo Frio. Os historiadores são unânimes em afirmar que o topônimo é proveniente do intenso frio que se constata na referida zona, durante os meses de junho, julho e agosto.

As terras de Cabo Frio foram palco de sangrentas lutas, que se feriram entre os portugueses que as defendiam e os flibusteiros e navegadores de outras nações, que pretendiam abastecer seus navios ou fazer contrabando de pau Brasil, então abundante nessa região. Os franceses chegaram até a construir um forte, a que denominaram São Mateus, numa saliência da costa, junto ao mar, de onde os foi desalojar o português Constantino de Menelau, em 1615, depois de inúmeras guerrilhas em que se distinguiram Mem de Sá, seu sobrinho Salvador de Sá e Araribóia, o intrépido e legendário silvícola brasileiro.
Cabo Frio (RJ) : [Vista panorâmica da cidade] - [195-?]

Formação Administrativa

Distrito criado, com a denominação de Cabo Frio, por Alvará de 1678. O distrito teve sua criação confirmada pelos Decretos Estaduais n.º 1, de 08-05-1892, e 1-A, de 03-06-1892.
Pela deliberação de 20-01-1891 e pelos Decretos Estaduais n.º 1, de 08-05-1892, e n.º 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Araçá e anexado ao município de Cabo Frio.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído de 2 distritos: Cabo Frio e Araçá.
Pela Lei Estadual n.º 1.816, de 28-01-1924, foram criados os distritos de Arraial do Cabo e Saco Fora e anexados ao município de Cabo Frio.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município de Cabo Frio é constituído de 4 distritos: Cabo Frio, Araçá, Arraial do Cabo e Saco Fora. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto Estadual n.º 641, de 15-12-1938, o distrito de Saco Fora tomou o nome de Armação dos Búzios e o distrito de Araçá passou a denominar-se Campos Novos.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943 o município de Cabo Frio é constituído de 4 distritos: Cabo Frio, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo e Campos Novos.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.056, de 31-12-1943, o distrito de Campos Novos passou a chamar-se Tamoios.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município de Cabo Frio é constituído de 4 distritos: Cabo Frio, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo e Tamoios.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Pela Lei Estadual n.º 839, de 13-05-1985, desmembra do município de Cabo Frio, o distrito de Arraial do Cabo, elevado à categoria do município.
Em ?Síntese? de 31-XII-1994 o município é constituído de 3 distritos: Cabo Frio, Armação de Búzios e Tamoios.
Pela Lei Estadual n.º 249, de 28-12-1995, é desmembrado do município de Cabo Frio o distrito de Armação de Búzios, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 2 distritos: Cabo Frio e Tamoios.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.

Fonte: Biblioteca IBGE.