UVA 2024/1 - Colonialismo e absolutismo se articulam, à medida em que a colonização do Novo Mundo na época moderna aconteceu a partir da ação dos Estados Absolutistas em formação na Europa. A independência continua sendo um dos temas mais controvertidos e complexos da história do Brasil. Estudos específicos vão esmiuçando quadros econômicos, conjunturas políticas, vida institucional e história de vida dos participantes. Análises rigorosas situam a ‘nossa independência’ em um processo histórico mais amplo de descolonização acelerada e radical ocorrida na Europa Ocidental e nas Américas. Eis aí as peças do Antigo Sistema Colonial: dominação política, comércio exclusivo e trabalho compulsório.
NOVAIS, Fernando A; MOTA, Carlos G. A independência política do Brasil. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1996. (Adaptado).
Sobre o processo de emancipação na América Portuguesa, é possível afirmar que houve:
a) a diminuição do uso de mão de obra escravizada nas atividades agropecuárias, de mineração e tarefas domésticas.
b) o aumento da autonomia dos povos originários, pois viviam incorporados socialmente e sem a tutela do Estado.
c) o apoio das camadas médias urbanas e da aristocracia rural, que pretendiam garantir privilégios e controle sobre as camadas populares.
d) a aceitação da independência em todas as regiões do Brasil, como nas províncias do Maranhão, Grão-Pará, Piauí e Pernambuco.
RESPOSTA:
Letra C.
O processo de independência política do Brasil em relação a Portugal foi conduzindo pelo príncipe Dom Pedro com o apoio da elite agrária e de grupos urbanos. Ao final, em meio a superação de resistências em várias províncias (Bahia, Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Cisplatina), a jovem nação iria manter a estrutura colonial escravista e latifundiária.
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