Fanerozoico (éon): É considerado o fim do éon Proterozoico e o início do Fanerozoico (que significa "vida evidente") o momento, há 570 milhões de anos, em que, em tempo relativamente curto, proliferaram e se desenvolveram animais e plantas pluricelulares.O éon Fanerozoico ocupa somente 12 por cento da história da Terra mas apropria-se da maior quantidade da escala do tempo geológico e contém todas as subdivisões.
O éon Fanerozoico é dividido em períodos e épocas. A primeira subdivisão, que coincide com o aparecimento da vida multicelular, é o período Câmbrico. As subdivisões do tempo geológico são fundamentalmente baseadas nos fósseis que se encontram nas rochas formadas durante cada intervalo de tempo.
Quatro alterações ocorreram no início do éon Fanerozoico, como provam os registos fósseis:
- os animais desenvolveram conchas e esqueletos. As conchas e esqueletos são mais facilmente preservados do que resíduos das plantas e os tecidos moles. Não admira que nas primeiras rochas, dos primeiros tempos do Fanerozoico, os fósseis mais abundantes sejam de conchas e esqueletos;
- o número total dos indivíduos aumentou de uma maneira explosiva;
- da mesma forma, o número de espécies cresceu grandemente;
- o tamanho dos indivíduos cresceu do microscópico para o macroscópico.
Em consequência da abundância de fósseis existentes no éon Fanerozoico, o tempo está melhor preservado que nos éons anteriores. A explosão de vida no Câmbrico é um problema. O que fez os organismos unicelulares evoluírem para organismos pluricelulares?
De acordo com uma teoria, os organismos multicelulares não evoluíram primeiramente devido à concentração de oxigénio não ser suficiente para a sua vivência. Esta teoria admite que os organismos não se poderiam adaptar à atmosfera existente. Alterada a atmosfera, os organismos puderam evoluir e continuar a sua evolução porque a atmosfera era favorável às mais diversas formas de vida.
Fonte: Infopédia.
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