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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Venezuela pode ter posicionado mísseis na fronteira com Brasil

O governo de Nicolás Maduro, da Venezuela, teria colocado em posição o sistema de mísseis de defesa aérea S-300VM próximo à fronteira com o Brasil. As informações são do site DefesaNet, administrado pelo especialista em temas militares Nelson Düring.


Segundo o especialista, os armamentos estão posicionados na região do aeroporto de Santa Elena de Uairén, cerca de 11 quilômetros da fronteira brasileira. Ele também afirma que os venezuelanos têm três sistemas deste tipo.

“Trazer um sistema estratégico tão valioso para uma posição de fronteira tem um caráter provocativo”, afirma Düring. O S-300VM é produzido pela empresa russa Antey-Almaz.

Na imagem abaixo, produzida pelo DefesaNet, aparece o círculo vermelho que estima a cobertura do radar do S-300VM, que seria de cerca de 300 quilômetros de raio. O alcance depende do terreno e da potência empregada no radar.




Uma pessoa foi morta por soldados venezuelanos após fechamento da fronteira

Soldados venezuelanos abriram fogo contra um grupo de civis nesta sexta (22) e mataram uma mulher e seu marido, deixando também ao menos 15 pessoas feridas — quatro em estado grave. As informações são do Estadão.

O incidente aconteceu em Gran Sabana, região que faz fronteira no Brasil. Por conta de ordens de Nicolás Maduro, a fronteira entre a Venezuela e e o território brasileiro está fechada desde quinta (21).

De acordo com o relato do Estadão, o ataque ocorreu na manhã desta sexta, quando uma escola militar se aproximou da comunidade indígena de Kumarakapai. Os soldados abriram fogo com balas de borracha e gás lacrimogêneo assim que voluntários tentaram impedi-los de fechar a passagem.

Neste ato, Zorayda Rodriguez, de 42 anos, acabou sendo a primeira pessoa a morrer após a decisão de Maduro de fechar a fronteira. O deputado opositor Américo De Grazia ainda afirma que um segundo indígena teria morrido na ação do exército da Venezuela.

“Rolando García. Indígena pemón, é a segunda vítima fatal da operação criminosa do general José Montoya (GN, Guarda Nacional). (Ele) que morreu, entrou ferido no hospital de #Pacaraima #Brasil. Há 3 feridos a balas, (em estado) grave. Todas as vítimas são indígenas”, escreveu ele em seu Twitter.

*Com informações do Yahoo Notícias.

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