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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA O FILME / Emicida: AmarElo - É Tudo Pra Ontem - Ato II


Questão 01 - Lélia Gonzalez: intelectual fundadora do Movimento Negro Unificado. A brasileira denunciou o racismo e o sexismo que sofrem as mulheres. De acordo com a filósofa Lélia Gonzalez, o português falado no Brasil seria muito melhor identificado com suas raízes, se o nomeássemos como pretoguês. O que é o “Pretuguês”? 

Questão 02 - “Em quase 450 anos a cidade de São Paulo só tinha testemunhado duas mulheres negras na Assembleia Legislativa estadual. A primeira mulher negra eleita por ali foi Teodosina Ribeiro. E a segunda é uma sambista que também passou pelo palco do Teatro Municipal de São Paulo em 1995. A madrinha do rap”: 
a) Clara Nunes 
b) Leci Brandão 
c) Dona Ivone Lara 
d) Clementina de Jesus 

Questão 03 - No dia 8 de dezembro de 2020, o histórico show de 2019 do rapper Emicida no Theatro Municipal de São Paulo, ganhou um documentário especial na Netflix. “É uma homenagem às personalidades negras brasileiras ignoradas pela história e ao movimento antirracista nascido em plena ditadura, nas escadas do teatro.” 
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-12-11/emicida-nossos-livros-de-historia-sao-os-discos.html 
O artista lembrado no documentário que teve coragem de cantar "sim sou negro de cor" no seu tributo a Martin Luther King. 
a) Wilson Simonal 
b) Elton Medeiros 
c) Wilson Moreira 
d) Ney Lopes 

Questão 04 - “Em documentário, Emicida reescreve a história do país e resgata cultura afro-brasileira”. Complete o texto com as palavras abaixo: 

1978 - Movimento Negro Unificado (MNU) - Semana de Arte Moderna de 1922 - rap nacional 

“Foi nas escadarias do Municipal, em 7 de julho de___, que centenas de manifestantes negros protestaram em razão da violência racial contra quatro garotos do time de voleibol infantil do Clube de Regatas Tietê e contra um homem acusado de roubar frutas em uma feira, que acabou preso, torturado e morto. Tudo isso no auge da ditadura civilmilitar. Naquele dia, surgiu o ________________________. Como lembra Emicida em seu documentário, a ocupação do Teatro Municipal é uma reparação histórica. Apesar de construído por mãos negras, o local foi excludente para essas pessoas. Sua ocupação no Municipal não é só individual, mas coletiva. “A ideia é construir um movimento dentro de um espaço físico. Quando a gente subir naquele palco, vai ser a noite que transformou a vida de muita gente”, diz ele, no curta. A __________________________, que também ocorreu no mesmo teatro e é lembrada no filme, foi responsável por mudar as ideias gerais sobre a arte no país, exigindo feições mais nacionais e abrindo espaço para o samba. É aí que Emicida resgata não só o gênero como movimento político, mas também como elemento formador da identidade do _________________.” 
https://www.redebrasilatual.com.br/cultura/2020/12/emicida-documentario-amarelo/

SAIBA MAIS:
A elaboração do material é uma iniciativa do Blog de Geografia (https://suburbanodigital.blogspot.com/), através de seus editores, Gabriel Egidio do Carmo (do Blog do Gabriel, http://gabriel-egidio.blogspot.com/p/gabriel.html) e Wilane Henrique (do blog Poeta Ambulante, https://poetaambulantew.blogspot.com/)

GABARITO / ATO II

01 – “Pretuguês” é o termo por ela cunhado para se referir à tradição africana presente na língua portuguesa falada no Brasil; a característica tonal e rítmica do português seria uma herança das línguas dos povos africanos que vieram escravizados para o país”. Comentário: Lélia Gonzalez é uma pensadora gigante, referência para figuras únicas no nosso mundo, através da beleza e da força de seus pensamentos. 

02 – Letra B 
Comentário: Pra mim, esse feito da Leci tem a mesma audácia de quando ela se tornou a integrar a ala de compositores da Mangueira (Escola de Samba). 

03 – Letra A 
Comentário: Essa música, eu peço permissão a vocês, porque eu dediquei ao meu filho, esperando que no futuro ele não encontre nunca aqueles problemas que eu encontrei, e tenho às vezes encontrado, apesar de me chamar Wilson Simonal de Castro “” -Wilson Simonal. 

04 – “Foi nas escadarias do Municipal, em 7 de julho de 1978, que centenas de manifestantes negros protestaram em razão da violência racial contra quatro garotos do time de voleibol infantil do Clube de Regatas Tietê e contra um homem acusado de roubar frutas em uma feira, que acabou preso, torturado e morto. Tudo isso no auge da ditadura civil-militar. Naquele dia, surgiu o Movimento Negro Unificado (MNU). Como lembra Emicida em seu documentário, a ocupação do Teatro Municipal é uma reparação histórica. Apesar de construído por mãos negras, o local foi excludente para essas pessoas. Sua ocupação no Municipal não é só individual, mas coletiva. “A ideia é construir um movimento dentro de um espaço físico. Quando a gente subir naquele palco, vai ser a noite que transformou a vida de muita gente”, diz ele, no curta. A Semana de Arte Moderna de 1922, que também ocorreu no mesmo teatro e é lembrada no filme, foi responsável por mudar as ideias gerais sobre a arte no país, exigindo feições mais nacionais e abrindo espaço para o samba. É aí que Emicida resgata não só o gênero como movimento político, mas também como elemento formador da identidade do rap nacional.” https://www.redebrasilatual.com.br/cultura/2020/12/emicida-documentario-amarelo/

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