O relevo da região Centro-Oeste brasileira é predominantemente plano. Nele se destacam as chapadas, formas de relevos aplainadas pela erosão. Os divisores de águas entre as bacias dos rios Amazonas e Paraguai são as Chapadas dos Parecis e a Serra de São Lourenço.
Mapa do relevo da região centro-Oeste |
Do mesmo modo que no Nordeste, também no Centro-Oeste, as
chapadas foram aplainadas pela ação erosiva dos ventos. Atualmente, porém, o principal fator de erosão da região é a água das chuvas.
Hidrografia da região Centro-Oeste. |
Uma vez que o relevo apresenta baixas altitudes, a convergência de
diversos rios, vindos de todas as direções, é favorecida. Alguns destes
rios, como o Tocantins, o Araguaia, o Paraná, o Paraguai, dentre outros
são formadores das principais bacias hidrográficas do país e têm suas
nascentes localizadas na região Centro-Oeste. Este fato está vinculado
à existência de vários divisores de água na região. Isso acontece com
parte das bacias Amazônica, do Tocantins e do Paraná, localizadas na
região Centro-Oeste.
A maioria dos rios do Centro-Oeste possui elevado potencial para
a produção de energia, já que muitos deles apresentam corredeiras e
quedas d’água, faorecendo a construção de várias usinas hidrelétricas no Rio Paraná, dentre elas, as de Porto Primavera e Jupiá, no Mato
Grosso do Sul, que juntamente com a Usina de Ilha Solteira, em São
Paulo, integram o Complexo Hidrelétrico de Urubupungá, fornecedor de
energia para as regiões Centro-Oeste e Sudeste.
A Bacia do rio Paraná, uma das mais importantes da região, tem grande aproveitamento não apenas para a produção de energia elétrica, mas
também para navegação. O rio Paraná e alguns de seus afluentes são utilizados como vias de transporte que atendem às regiões Sudeste e Sul.
Referência:
Fundação CECIERJ.
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