1. Além da migração para as cidades, que outras soluções para ganhar a vida os ex-escravizados encontraram?
RESPOSTA: Segundo o texto, muitos
ex-escravizados dirigiram-
-se para outras fazendas ou
sítios, onde construíam casas de pau a pique e vinculavam-se ao proprietário ou arrendatário da terra por meio
de um contrato. O pagamento pelo seu trabalho era feito
em gêneros alimentícios ou
em moeda. Outros permaneciam nas mesmas fazendas
em que já trabalhavam antes
da abolição.
2. Quais eram as condições de trabalho dos libertos que permaneceram nas fazendas após a abolição da escravidão?
RESPOSTA: Os libertos que permaneceram nas fazendas após a
abolição passaram a se vincular ao trabalho por meio
de contratos baseados no
costume. Tocavam o gado,
abriam roçados, plantavam
as sementes, realizavam as
colheitas etc.
3. Que visão sobre a inserção dos ex-escravizados nas atividades urbanas é criticada pelo autor do texto?
RESPOSTA: O autor do texto considera
que os destinos e as trajetórias dos ex-escravizados após
a abolição constituem processos bastante complexos. Ele
critica a visão que dizia que
os ex-escravizados migraram
em massa para as cidades,
passando a morar nas favelas. De acordo com essa visão,
criticada por diversos outros
pesquisadores, as mulheres
“prostituíam-se” e os homens
“tornavam-se marginais”. Ele
ainda defende que, segundo
pesquisas recentes, essa visão
é errônea porque a experiência de trabalho urbano de homens e mulheres libertos deu-
-se em muitas outras áreas, como na indústria, nas Forças Armadas, na imprensa, na música, no trabalho doméstico, nas profissões liberais etc.
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