A escassez de chuva no Nordeste seco tem consequências na hidrografia da região. Ao longo do período de estiagem, a água dos rios torna-se escassa e passa a alimentar os lençóis subterrâneos, desaparecendo na superfície. A população local, então, busca obter água para seu abastecimento por meio de poços cavados nos leitos dos rios secos.
Os rios que não apresentam águas superficiais durante o período de seca são chamados de intermitentes (ou temporários). É o caso da maioria dos rios nordestinos. A exceção é o São Francisco, um rio perene graças à localização de suas principais nascentes em uma região de elevados volumes pluviométricos, em Minas Gerais.
O rio São Francisco
As águas do “Velho Chico”, como é popularmente conhecido o rio São Francisco,
são utilizadas pela população ribeirinha na pesca e na agricultura, e também por
fazendas e empresas do setor de frutas.
Trata-se do rio mais importante da Região
Nordeste, por seu aproveitamento na produção de energia elétrica (obtida pelas
usinas hidrelétricas instaladas ao longo de seu curso), no transporte de cargas e em
projetos de irrigação.
O uso intensivo do rio nessas atividades tem consequências negativas, como
seu assoreamento, o desmatamento de suas margens e a poluição.
Um projeto que ganhou destaque nos últimos anos foi a transposição de suas
águas.
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