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sábado, 19 de dezembro de 2020

A Hidrografia da Região Nordeste

A escassez de chuva no Nordeste seco tem consequências na hidrografia da região. Ao longo do período de estiagem, a água dos rios torna-se escassa e passa a alimentar os lençóis subterrâneos, desaparecendo na superfície. A população local, então, busca obter água para seu abastecimento por meio de poços cavados nos leitos dos rios secos. 

Os rios que não apresentam águas superficiais durante o período de seca são chamados de intermitentes (ou temporários). É o caso da maioria dos rios nordestinos. A exceção é o São Francisco, um rio perene graças à localização de suas principais nascentes em uma região de elevados volumes pluviométricos, em Minas Gerais.

O rio São Francisco 

As águas do “Velho Chico”, como é popularmente conhecido o rio São Francisco, são utilizadas pela população ribeirinha na pesca e na agricultura, e também por fazendas e empresas do setor de frutas. 

Trata-se do rio mais importante da Região Nordeste, por seu aproveitamento na produção de energia elétrica (obtida pelas usinas hidrelétricas instaladas ao longo de seu curso), no transporte de cargas e em projetos de irrigação. 

O uso intensivo do rio nessas atividades tem consequências negativas, como seu assoreamento, o desmatamento de suas margens e a poluição. Um projeto que ganhou destaque nos últimos anos foi a transposição de suas águas.

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