O Agreste abrange partes dos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
Muitos municípios do Agreste cresceram em decorrência da produção algodoeira, que se expandiu nessa sub-região a partir do século XIX, impulsionando as indústrias têxteis no século XX. Nas últimas décadas, as inovações tecnológicas incorporadas à produção resgataram a importância do algodão no Agreste, onde essa cultura tinha praticamente desaparecido em consequência de uma praga conhecida como bicudo do algodoeiro.
Campina Grande convive com a cultura do algodão desde o início do século XX. Atualmente, a cidade tem um polo têxtil consolidado e se destaca não só pelo volume de sua produção, mas por um diferencial tecnológico: o algodão colorido. Por ser naturalmente colorido, esse tipo de algodão não desbota facilmente e pode ser usado, sem restrição, por pessoas alérgicas a corantes.
Além do algodão, há na sub-região do Agreste predomínio de pequenas propriedades policultoras, nas quais são cultivados vários produtos, como o feijão, o milho, a mandioca, o café, o agave e a banana, entre outros.
Os caprinos (cabras) representam o principal rebanho de criação. No setor industrial, destacam-se as indústrias de doces, sucos, móveis, calçados e têxteis. A indústria têxtil do Agreste é considerada a segunda mais importante do Brasil, atrás apenas da de São Paulo.
O comércio é outra atividade relevante no Agreste. Nesse setor, destacam-se as feiras livres das cidades de Campina Grande (PB), Feira de Santana (BA), Vitória da Conquista (BA), Caruaru (PE) e Garanhuns (PE).
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