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domingo, 31 de dezembro de 2017

Quantos segundos tem um ano?

Um ano é o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol e leva: 365,25 dias. O número 25 depois da vírgula representam seis horas. Como cada dia tem 24 horas, cada ano tem. então, 8.766 horas. Cada hora tem 60 minutos. Daí, um ano tem 525 960 minutos. E cada minuto tem 60 segundos. Então um ano tem 31 557 600 segundos

Mas o calendário não considera aquelas seis horas a mais. Para facilitar, guardamos essas horas. A cada quatro anos, teremos, então 24 horas – ou seja, um dia inteiro. Esse é exatamente o dia 29 do mês de fevereiro, que existe apenas nos anos bissextos.

Superlua marca o primeiro dia de 2018

2018 vai começar com tudo para quem é aficcionado por eventos astronômicos. Na noite do dia 1º de janeiro acontece a primeira e maior superlua do ano, a segunda da "trilogia da superlua", como batizou a NASA. A primeira aconteceu no último dia 3 de dezembro. A próxima será no dia 31 de janeiro.

Às exatas 19h54, horário de Brasília, acontece o perigeu, ponto da órbita lunar em que o satélite natural se encontra mais próximo de nosso planeta. Nesse momento, uma distância de 356,5 mil quilômetros estarão separando a Lua da superfície terrestre.

O ápice do espetáculo, porém, acontece 4,5 horas depois. É quando todo o lado claro da Lua estará refletindo a luz do Sol, fenômeno popularmente chamado de Lua Cheia. Nesse momento a lua estará um pouco mais longe, a 356,8 mil quilômetros da Terra. A combinação dos fatores, porém, que criam a superlua, quando o satélite aparece até 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua normal.


Se você tem viagem marcada no final do mês para a América do Norte, qualquer lugar no Pacífico ou na Ásia Oriental, é bom prestar uma atenção especial à outra superlua, do dia 31 de janeiro. Será a segunda lua cheia do mês, fenômeno conhecido como “Blue Moon”. A “superlua azul” vai ainda coincidir com um eclipse total do satélite natural.

Fonte: GALILEU.

sábado, 30 de dezembro de 2017

O frio extremo do aquecimento global

Uma onda de frio extremo sem precedentes atingiu o Canadá esta semana. As temperaturas estão batendo recordes e podem alcançar até -50º C no norte de Ontário. São mínimas que estão de 10 a 20 graus Celsius abaixo da média para a estação e devem durar até o início de janeiro.



Na Pensilvânia, nos Estados Unidos, bastaram 48 horas para que a neve atingisse quase 1,5 metro de altura, batendo o recorde de 1956. Também foram registradas temperaturas baixíssimas em Duluth, Minnesota (-37,7ºC) e Minot, Dakota do Norte (-29ºC). Em Nova York, a temperatura pode chegar a -12,7º C neste fim de semana. O frio extremo está relacionado a uma corrente de ar ártico.

Desavisados ou negacionistas chegam sempre com a mesma pergunta: um frio desses e o pessoal falando em aquecimento global? Como o frio pode ser provocado pelas mudanças climáticas?

O fato é que nenhum evento isolado é capaz de provar ou refutar a tese de aquecimento global. Para classificá-los como resultado da alteração do clima é necessário analisá-los ao longo da história. As descobertas da ciência do clima, no entanto, já nos oferecem elementos que permitem relacionar diversos episódios de frio e de calor intenso como situações climáticas relacionadas ao aquecimento global.

O aquecimento global causado pelo homem perturba fortemente as correntes atmosféricas que circulam pelo planeta, de acordo com os Anais da Academia de Ciências dos Estados Unidos (PNAS). O aumento da emissão de gases de efeito estufa aumenta também a retenção de energia nos oceanos como e na atmosfera. O efeito deste novo balanço de energia provoca o aumento da intensidade, da frequência e do impacto de eventos climáticos extremos, sejam de frio ou de calor.

Descobertas seis novas espécies de tamanduás no Brasil

De pelagem curta e sedosa, com coloração amarelo-dourada, o tamanduaí (Cyclopes didactylus) é a menor e mais rara espécie de tamanduá do mundo. O pequeno habitante das florestas tropicais do continente americano mede cerca de 15 centímetros e pesa até 250 gramas. De hábitos noturnos, se alimenta de formigas e cupins.


Descrito pela primeira vez em 1758, o tamanduaí, tamanduá-anão ou tamanduá-seda, nomes pelos quais também é conhecido, habita florestas da América Central e do Sul.

No Brasil, até então, só era conhecida a espécie Cyclopes didactylus, com ocorrências no Nordeste brasileiro, única entre os tamanduaís.

Agora, um grupo de brasileiros, liderado pela pesquisadora Flávia Miranda, acaba de anunciar a descoberta de seis novas espécies de tamanduaí no Brasil, duas delas endêmicas daqui, ou seja, só existem em nosso país e em nenhum outro lugar do mundo.

O artigo sobre a descoberta foi publicado no último dia 11 de dezembro, na publicação científica Zoological Journal of The Linnear Society.

Há doze anos Flávia estuda estas espécies, que são observadas em regiões da Mata Atlântica e da Amazônia. Durante todo este tempo, foram realizadas diversas expedições e coletadas amostras de animais do Pará, Pernambuco e Amazônia, e também, México e Bolívia.

Por meio de estudos taxonômicos, que analisaram características físicas como coloração e tamanho em mais de 280 espécimes, além de 33 amostras genéticas, que passaram por testes minuciosos, foram identificadas as seis novas espécies, pertencentes ao gênero Cyclopes: C. ida; C. dorsalis; C. catellus; C. thomasi; C. rufus e C. xinguensis.

Segundo a pesquisadora, o próximo passo é mapear os lugares exatos de ocorrência desses animais. “Com o mapeamento seguro e exato, será possível identificar qual é o nível de preservação dessas espécies, se alguma delas encontra-se sobre o risco de extinção e traçar estratégias de conservação, estimulando também o cuidado e o zelo pelos locais onde são encontradas”, explica a coordenadora do projeto.

Tamanduaí: o menor e mais raro tamanduá do mundo

Flávia Miranda é zoóloga e coordenadora da ONG Projeto Tamanduá, organização sem fins lucrativos que trabalha em prol da preservação não somente dos tamanduás, mas também de tatus e preguiças.

Em novembro, em entrevista ao Conexão Planeta, neste outro post, a pesquisadora já havia comentado sobre a descoberta, que em breve, seria divulgada.

A pesquisa que resultou no artigo publicado na Zoological Journal of The Linnear contou com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). “Tão importante quanto a descoberta dessas espécies, é ressaltar o trabalho de todas as pessoas envolvidas no processo, que foram muitas ao longo destes 10 anos dedicados ao estudo”, destaca Flávia.

Foto: Flávia Miranda.
Fonte: Suzana Camargo / Conexão Planeta.

China inaugura “estrada solar” que absorve luz para converter em eletricidade

A China supera outros países em se tratando de energia solar: sua capacidade instalada é de 77 gigawatts. Desta vez, eles inauguraram um trecho de via expressa que gera eletricidade a partir da luz do Sol.
A primeira “estrada solar” da China foi inaugurada nesta quinta-feira (28 de Dezembro de 2017) em Jinan, capital da província de Shandong. O trecho de 2 km “pode converter a luz solar em eletricidade e transferi-la diretamente para a rede elétrica”, explica a agência de notícias estatal People’s Daily.

A área coberta tem 5.755 m², e é composta por três camadas: concreto translúcido na parte superior; painéis fotovoltaicos no meio; e isolamento na parte inferior.



Zhang Hongchao, especialista em engenharia de transporte da Universidade de Tongji, diz à CCTV que esta via expressa pode lidar com 10 vezes mais pressão que o asfalto comum.

Em um ano, ela poderia gerar 1 milhão de kWh. Essa energia será usada na iluminação pública e em um sistema para derretimento de neve na estrada, além de estações para carregamento de veículos elétricos, que serão adicionadas no futuro.

O custo da estrada solar é alto: cerca de 3.000 yuan (R$ 1.500) por metro quadrado, significativamente maior do que o asfalto comum — é a principal crítica em relação a esse tipo de projeto. Ele saiu pelo equivalente a R$ 8,5 milhões.

No final de 2016, a França inaugurou um trecho de estrada com painéis solares. Localizada na vila de Tourouvre-au-Perche, ela tem 1 km de extensão e 2.800 m² de área. O projeto custou € 5 milhões (cerca de R$ 17,5 milhões) e permanecerá em testes até o final de 2018.

Com informações: Quartz / Tecnoblog.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Aquecimento Global: vídeo mostra urso polar morrendo de fome no Ártico

Vídeo da National Geographic. Este urso polar morreu de fome devido ao aquecimento global.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Dessalinizador que usa energia solar torna 16 litros de água salobra em potável e ganha prêmio nacional

Projeto da UEPB já beneficia 37 famílias do Seridó paraibano onde não chove desde setembro.
Projeto utiliza energia solar e transforma 16 litros de água salobra em potável por dia.
(Foto: Reprodução/Fundação Banco do Brasil)..
Custando até R$ 1 mil para produzir o dessalinizador, a fase de experiência da implementou 28 unidades em três assentamentos em Pedra Lavrada, Cubati e São Vicente do Seridó. O professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Francisco Loureiro, que capiteaneou o projeto, recebeu o prêmio em 23 de novembro.


O equipamento transforma água salobra em potável e foi produzido a partir de uma experiência envolvendo alunos do curso de Agroecologia e membros da Cooperativa de Trabalho Múltiplo de Apoio às Organizações de Autopromoção (COONAP), no campus II da UEPB, na cidade de Lagoa Seca, na região do Agreste da Paraíba.


Segundo Francisco, o dessalinizador foi projetado a partir de um trabalho de construção participativa, envolvendo alunos e agricultores da região. A ideia surgiu diante da necessidade de facilitar o acesso à água potável para as famílias que vivem em regiões com escassez de água.


Os assentamentos Belo Monte I, em Pedra Lavrada, Belo Monte II, na cidade Cubati, e Olho D’Água, em São Vicente do Seridó foram os ambientes beneficiados com os equipamentos.


O professor credita à escassez da chuva na região o incentivo para criar o dessalinizador e fazer com que as famílias continuem sobrevivendo de suas terras, a partir de alternativas ecológicas e técnicas.


Ainda de acordo com ele, a procura pelo projeto tem sido grande por se tratar de um método simples, de baixo custo e manutenção. O desejo dele é transformar essa iniciativa em um projeto de política pública, igual aconteceu com a construção de cisternas.

Quem desejar conhecer o projeto pode procurar a COONAP ou fazer o contato direto com o campus da UEPB, que está à disposição para contribuir. Ele diz que tem um trabalho de orientação com cartilhas explicativas, o que facilita a compreensão das pessoas que procuram a tecnologia.


Atualmente, segundo o professor, estão sendo implementados 70 novas unidades do equipamento no município de Caraúbas, no Cariri paraibano.

Dessalinizador

O modelo do dessalinizador foi projetado em uma caixa construída com placas pré-moldadas de concreto, com uma cobertura de vidro, que possibilita a passagem da radiação solar.

Os processos de dessalinização e desinfecção da água, segundo o professor, ocorrem quando a alta temperatura no interior do dessalinizador provoca a evaporação da água, que entra em contato com a superfície resfriada e faz o condensamento, retirando os sais antes existentes.

O método também elimina bactérias que podem causar doenças. Cada unidade do dessalinizador produz um volume de água potável de 16 litros por dia.

Premiação

O prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social contemplou sete projetos, com troféus de vencedores e o valor de R$ 50 mil para cada experiência, destinados à expansão, aperfeiçoamento ou reaplicação da metodologia. Foram inscritos no processo o total de 735 projetos, com 18 finalistas nas categorias nacional e três na internacional.

Os outros projetos premiados durante o concurso foram desenvolvidos nos estados de São Paulo, com duas experiências; Bahia, Ceará e o Distrito Federal. Na categoria internacional, o projeto vencedor foi produzido na Argentina.

Fonte: Por G1 PB.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Expectativa de vida do brasileiro é de 75,8 anos, diz IBGE

Em 76 anos, de 1940 a 2016, a expectativa de vida dos brasileiros ao nascer aumentou em mais de 30 anos e hoje é de 75,8 anos – um acréscimo de três meses e onze dias em relação a 2015. Os dados constam da Tábua de Mortalidade de 2016 e foram divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2015, a expectativa de vida no país era de 75,5 anos.

Expectativa de vida no país ainda está abaixo de países como Japão, Itália, Singapura e Suíça.
Ao falar sobre a pesquisa, o pesquisador do IBGE, Fernando Albuquerque, disse que a partir de 1940, com a incorporação dos avanços da medicina às políticas de saúde pública, o país experimentou uma primeira fase de sua transição demográfica, caracterizada pelo início da queda das taxas de mortalidade.

Um pouco mais a frente, segundo ele, fatores como campanhas de vacinação em massa, atenção ao pré-natal, incentivo ao aleitamento materno, contratação de agentes comunitários de saúde e programas de nutrição infantil contribuíram para o aumento da expectativa de vida do brasileiro ao longo dos anos. De 1940 até 2016, o aumento foi de exatamente 30,3 anos.

Apesar desse crescimento contínuo na expectativa de vida, o Brasil ainda está abaixo de países como Japão, Itália, Singapura e Suíça, que em 2015 tinham o indicador na faixa dos 83 anos. "No pós-guerra, começou a haver um intercâmbio muito grande entre os países.

Os avanços em termos de programas de saúde pública e programas de saneamento que os países desenvolvidos já tinham alcançado foram transferidos para os menos desenvolvidos. Nesse instante é que começa a diminuir a mortalidade no Brasil”, ressaltou Alburquerque.

Segundo o pesquisador, inicialmente os grandes beneficiados foram as crianças. “No Brasil, em 1940, de cada mil crianças nascidas vivas, 156 não atingiam o primeiro ano de vida. E hoje em dia estamos com uma mortalidade infantil de 13 por mil. Depois, a queda das taxas de mortalidade foi expandida para a toda a população", ressaltou.

Expectativa por estado

A Tábua de Mortalidade 2016 constatou que, entre os estados brasileiros, Santa Catarina é o que apresenta a maior esperança de vida, com 79,1 anos; seguido do Espírito Santo (78,2 anos); Distrito Federal (78,1 anos); e São Paulo, estado onde a expectativa de vida é de 78,1 anos.

Ainda com indicadores superiores à média nacional aparecem, pela ordem, o Rio Grande do Sul, onde a expectativa de vida ao nascer em 2016 era de 77,8 anos; Minas Gerais (77,2 anos); Paraná (77,1 anos); e Rio de Janeiro (76,2 anos.

No outro extremo, com as menores taxas de expectativas de vida, estão os estados do Maranhão, com 70,6 anos e do Piauí, com 71,1 anos. Os resultados da pesquisa são usados como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

Mulheres vivem mais

Os dados da Tábua de Mortalidade 2016, constatou que mulheres vivem em média mais do que homens. Enquanto a expectativa de vida dos homens, em 2016, era de 72,9 anos, a das mulheres atingiu 79,4 anos.

“Esse comportamento nacional se repetiu em todos os estados, sendo que a maior diferença foi registrada em Alagoas, onde as mulheres vivem, em média, mais 9,5 anos do que os homens; em seguida, vem a Bahia (9,2 anos) e Sergipe (8,4 anos)”, diz o informe do IBGE.

Nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, a expectativa de vida das mulheres ultrapassou os 80 anos. Enquanto nos estados do Maranhão, Alagoas e Piauí a expectativa de vida masculina foi de 66,9 anos, valor bem inferior à média nacional.

Albuquerque explica que “a diferença nas expectativas de vida entre homens e mulheres reflete os altos níveis de mortalidade, principalmente de jovens, por causas violentas, que incidem diretamente na esperança de vida ao nascer da população masculina”.



Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil.
Edição: Maria Claudia.