A China supera outros países em se tratando de energia solar: sua capacidade instalada é de 77 gigawatts. Desta vez, eles inauguraram um trecho de via expressa que gera eletricidade a partir da luz do Sol.
A primeira “estrada solar” da China foi inaugurada nesta quinta-feira (28 de Dezembro de 2017) em Jinan, capital da província de Shandong. O trecho de 2 km “pode converter a luz solar em eletricidade e transferi-la diretamente para a rede elétrica”, explica a agência de notícias estatal People’s Daily.
A área coberta tem 5.755 m², e é composta por três camadas: concreto translúcido na parte superior; painéis fotovoltaicos no meio; e isolamento na parte inferior.
Zhang Hongchao, especialista em engenharia de transporte da Universidade de Tongji, diz à CCTV que esta via expressa pode lidar com 10 vezes mais pressão que o asfalto comum.
Em um ano, ela poderia gerar 1 milhão de kWh. Essa energia será usada na iluminação pública e em um sistema para derretimento de neve na estrada, além de estações para carregamento de veículos elétricos, que serão adicionadas no futuro.
O custo da estrada solar é alto: cerca de 3.000 yuan (R$ 1.500) por metro quadrado, significativamente maior do que o asfalto comum — é a principal crítica em relação a esse tipo de projeto. Ele saiu pelo equivalente a R$ 8,5 milhões.
No final de 2016, a França inaugurou um trecho de estrada com painéis solares. Localizada na vila de Tourouvre-au-Perche, ela tem 1 km de extensão e 2.800 m² de área. O projeto custou € 5 milhões (cerca de R$ 17,5 milhões) e permanecerá em testes até o final de 2018.
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