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sábado, 25 de fevereiro de 2023

Revolução de Veludo

A Revolução de Veludo (17 de novembro a 29 de dezembro de 1989) refere-se à revolução não agressiva na antiga Checoslováquia que testemunhou a deposição do governo comunista daquele país. Esta é vista como uma das mais importantes revoluções de 1989.

Manifestantes reunidos em uma das muitas manifestações ocorridas em Praga na Revolução de Veludo.

Visão geral

Em 17 de novembro de 1989, a polícia reprimiu uma manifestação estudantil em Praga. Este evento desencadeou uma série de manifestações populares de 19 de novembro até o fim de dezembro. Até 20 de novembro, o número de manifestantes pacíficos em Praga passou de 200 mil a meio milhão de pessoas. Um movimento geral envolvendo todos os cidadãos da Checoslováquia foi feito em 27 de novembro.

Com o colapso dos outros governos comunistas e o aumento dos protestos de rua, o Partido Comunista da Checoslováquia anunciou no dia 28 de novembro que iria acabar com o poder e desmantelar o Estado de partido único. Uma espécie de cerca, com arames farpados e outras obstruções, foi removida da fronteira com a Alemanha Ocidental e com a Áustria no começo de dezembro.

No dia 10 de dezembro, o presidente Gustáv Husák apresentou o primeiro grande governo não comunista na Checoslováquia desde 1948, e renunciou. Alexander Dubček foi eleito presidente do parlamento federal em 28 de dezembro e Václav Havel, escritor conhecido que estava à frente da revolução, tornou-se presidente da Checoslováquia em 29 de dezembro de 1989.

Em 5 julho de 1990, a Checoslováquia teve sua primeira eleição democrática desde 1946, elegendo Vaclav Havel como Presidente.

O termo Revolução de Veludo foi inventado por jornalistas para descrever os acontecimentos e aceito pela mídia mundial, sendo usado em seguida pela própria Checoslováquia. Depois da dissolução da nação em 1993, devido a questões étnicas, culturais e econômicas, a Eslováquia usou o termo "Revolução Gentil", que é o termo que os eslovacos usavam para a revolução desde seu começo.

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