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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Questão de História - ENEM 2012 - A experiência que tenho de lidar com aldeias de diversas nações me tem feito ver, que nunca índio fez grande confiança de branco

ENEM 2012 - A experiência que tenho de lidar com aldeias de diversas nações me tem feito ver, que nunca índio fez grande confiança de branco e, se isto sucede com os que estão já civilizados, como não sucederá o mesmo com esses que estão ainda brutos. 
(NORONHA, M. Carta a J. Caldeira Brant: 2 jan. 1751. Apud CHAIM, M. M. Aldeamentos indígenas (Goiás: 1749-1811). São Paulo: Nobel, Brasília, INL, 1983 – Adaptado) 

Em 1749, ao separar-se de São Paulo, a capitania de Goiás foi governada por D. Marcos de Noronha, que atendeu às diretrizes da política indigenista pombalina que incentivava a criação de aldeamentos em função 
a) das constantes rebeliões indígenas contra os brancos colonizadores, que ameaçavam a produção de ouro nas regiões mineradoras. 
b) da propagação de doenças originadas do contato com os colonizadores, que dizimaram boa parte da população indígena. 
c) do empenho das ordens religiosas em proteger o indígena da exploração, o que garantiu a sua supre - macia na administração colonial. 
d) da política racista da Coroa Portuguesa, contrária à miscigenação, que organizava a sociedade em uma hierarquia dominada pelos brancos. 
e) da necessidade de controle dos brancos sobre a população indígena, objetivando sua adaptação às exigências do trabalho regular.

RESPOSTA:
Letra E.

No intuito de fortalecer a monarquia portuguesa, a gestão do Marquês de Pombal (representante do despotismo esclarecido em Portugal, no século XVIII) significou uma série de reformas no Império português. Em relação aos indígenas, Pombal tinha interesse de inseri-los na sociedade brasileira para que se transformassem em representantes da sociedade luso-brasileira em localidades de fronteira alargando o território pertencente a Portugal. Tal medida também tinha como objetivo a diminuição do poder da Companhia de Jesus que agia como poder autônomo destro do Estado português.

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