UFF 2001 - Neste fim do século XX continuam intermináveis as discussões em torno do futuro da humanidade e de seus paradoxos. Nos últimos meses, o caso do submarino atômico russo Kursk gerou perplexidades naqueles que achavam enterrada a guerra fria, e recolocou a questão do Estado-Nação na globalização. A propósito, atualmente, quanto ao problema Estado-Nação, os especialistas se dividem em dois grupos:
(A) o grupo que indica a China e a Austrália como nações-centrais do século XXI, reforçando a ideia de que a globalização não afetará o Estado-Nação, e aquele que acredita na eliminação completa do Estado-Nação pela globalização, restando ao mundo duas alternativas – os Estados Fundamentalistas e os Estados Tecnocráticos;
(B) o grupo que relaciona a globalização à decadência das nações hegemônicas do século XX, identificando o surgimento de lideranças emergentes capazes de promover a unificação da humanidade num regime social diferenciado do capitalismo, mais próximo do socialismo marxista, e aquele que considera a globalização o estágio supremo da dominação mundial dos Estados Unidos;
(C) o grupo que associa globalização a um procedimento de crítica a qualquer manifestação do que se conhece como modernismo no século XX, incluindo aí o Estado-Nação, e aquele que mantém a opinião firme de que nada mudará, apostando, inclusive, na reestruturação da antiga União Soviética pela falência dos novos Estados-Nações da Europa do Leste;
(D) o grupo que identifica globalização com informática, atribuindo aos americanos o controle do conhecimento técnico que impede alterações políticas, e aquele que associa informática à globalização, como democratização no século XXI, oferecendo alternativas de distribuição de renda e eliminação da pobreza;
(E) o grupo que acredita que a globalização determinará o fim do Estado-Nação, e aquele que associa a globalização ao processo no qual se reafirmam o Estado-Nação e suas questões consequentes, considerando o controle tecnológico como objeto das tensões mundiais.
RESPOSTA:
Letra E.
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