UFF 2001 - No texto publicado na revista Veja, em 12/4/2000, intitulado “Senso de observação”, o administrador Stephen Kanitz propõe:
“Vamos começar uma vida nova, de início virando esses nossos mapas para cima, para o Cruzeiro do Sul. Vamos criar nossos referenciais, nossos pontos de apoio, nossas formas de ver o mundo. Essa é a única forma de criar uma nação. Vamos finalmente descobrir o Brasil, mas, desta vez, com nossos próprios olhos.”
Kanitz ilustra sua proposta criando a seguinte
representação cartográfica.
Sabe-se que os mapas constituem uma
linguagem simbólica do espaço geográfico e revelam
as intenções de quem os cria. Assim sendo, a partir
do fragmento do texto e da ilustração, entende-se que
a representação cartográfica criada por Stephen
Kanitz:
(A) deforma, bastante, o tamanho do nosso país,
enfraquecendo sua expressão política em
relação às demais áreas do hemisfério Sul;
(B) não é adequada, pois, situa nosso país de
cabeça para baixo, contrariando as normas
de correção cartográfica;
(C) valoriza o papel geopolítico do Brasil,
colocando-o no centro do globo terrestre,
juntamente com a América do Sul;
(D) afasta o Brasil da América do Norte e da
Europa, nossos parceiros incondicionais em
acordos políticos e econômicos;
(E) iguala a América do Sul, territorialmente, à
África e à Ásia, desvalorizando sua força
estratégica nas políticas globais.
RESPOSTA:
Letra C.
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