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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Antártida terá a maior reserva natural marítima do mundo

Sputnik Brasil - A União Europeia e 24 países chegaram na sexta-feira (28) a um acordo para criar o maior parque natural do mundo no Oceano Glacial Antártico.
Aquecimento global pode destruir Antártida.
Assim, a reserva natural visa proteger 1,5 milhões de quilômetros quadrados do mar de Ross, ao redor da Antártida. A zona protegida abrange só 2% do Oceano Antártico mas é o habitat de 38% da população de pinguins-de-adélia, 30% de pardelas e 6% de baleias-anãs. 
O acordo foi aprovado após duas semanas de negociações na reunião anual da Comissão para a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCAMLR) em Hobart, Austrália, de acordo com a BBC. 
Segundo o acordo, a pescaria será proibida na região durante 35 anos. O documento deverá entrar em vigor em 1 de dezembro de 2017. Os países subscritores são a Argentina, a Austrália, a Bélgica, o Brasil, o Chile, a China, a França, a Alemanha, a Índia, a Itália, o Japão, a Coreia do Sul, a Namíbia, a Nova Zelândia, a Noruega, a Polônia, a Rússia, a África do Sul, a Espanha, a Suécia, a Ucrânia, o Reino Unido, os Estados Unidos e o Uruguai.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Mais de 90% da população brasileira viverá em cidades em 2030

Expectativa foi informada à Rádio ONU por especialista do ONU-Habitat no Brasil; Conferência das Nações Unidas sobre Urbanização e Desenvolvimento Urbano Sustentável, Habitat III, começa nesta segunda-feira, em Quito, no Equador.
Foto: Banco Mundial/Curt Carnemark.
Laura Gelbert, enviada especial da Rádio ONU a Quito.*

Mais de 90% da população brasileira devem viver em cidades no ano de 2030. Este também é o prazo para realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs.

A informação foi dada à Rádio ONU pela encarregado nacional do Programa da ONU para os Assentamentos Humanos, ONU-Habitat, no Brasil, Rayne Ferretti.

América Latina

"O Brasil está no continente mais urbanizado do mundo, que é a América Latina, e ele é o país mais urbanizado da região. De acordo com o último censo do Ibge de 2010, 84,4% da população brasileira é urbana. A previsão é para que em 2030 seja 91,1% da população brasileira e que em 2050, a América Latina seja 86% urbana."

A especialista falou com a Rádio ONU, do Rio de Janeiro, antes do início da Conferência das Nações Unidas sobre Urbanização e Desenvolvimento Urbano Sustentável, Habitat III, que começa nesta segunda-feira, em Quito, no Equador.

Desafios

Segundo Rayne Ferretti, a urbanização é vista como "uma oportunidade" e "um motor para o desenvolvimento", mas desafios ainda persistem.

Na região, ela citou desafios econômicos, "expansão desordenada", "segregação sócio-econômica", ambientais, além de questões relacionadas à saúde, segurança e efeitos da mudança climática.

Desigualdade

"São vários desafios que a gente vê não só no Brasil, como na nossa região. E a gente identifica algumas necessidades muito especiais para as cidades latino-americanas e caribenhas. A gente fala muito dos três Rs, do redesenvolvimento urbano, que seria regeneração, renovação e a reabilitação das nossas cidades. Trabalhar na inclusão e redução de desigualdades. A América Latina é ao mesmo tempo o continente mais urbanizado do mundo, é também o continente mais desigual do mundo e a gente não pode fechar os olhos para isso".

Ferretti citou ainda que as cidades latino-americanas são "muito construídas, com pouco espaço", diferente se como se vê ainda na África e na Ásia.

A Rádio ONU vai acompanhar a conferência com a repórter Laura Gelbert a partir desta segunda-feira em Quito.

Santa Catarina é atingida por “tsunami” e temporal deixa uma criança morta

Uma menina de 7 anos morreu ontem (16) em decorrência dos fortes ventos registrados na região sul de Santa Catarina, A Defesa Civil do município de Tubarão confirmou a informação na noite de domingo.
A Defesa Civil de Santa Catarina confirmou o fenômeno de tsunami meteorológico no município de Tubarão.
Diversos carros foram parar dentro do mar. Imagem de divulgação/Defesa Civil de Santa Catarina.
A menina estava com o pai em um carro que foi atingido por duas árvores que tombaram sobre o veículo. O homem não sofreu ferimentos graves, mas foi internado em estado de choque.

De acordo com informações da Defesa Civil, os ventos aingiram 97km/h na tarde de ontem, segundo medições feitas no município de Araranguá. Milhares de casa foram destelhadas pelas rajadas.

Cerca de 140 mil unidades consumidoras de energia elétrica ficaram sem luz nos 20 municípios da região, informou a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).

A maior parte da região sul catarinense e do município de Criciúma já teve o fornecimento de energia elétrica normalizado, segundo a Celesc, embora mais de 80 mil unidades continuem sem luz no município de Tubarão.

Na praia de Balneário Rincão, dezenas de veículos que estavam estacionados perto do mar ficaram submersos após serem atingidos por uma onda gigante, posteriormente classificada pelo serviço de monitoramento e alerta da Defesa Civil catarinense como um fenômeno cientificamente chamado de “tsunami meteorológico”.

O temporal persiste nesta segunda-feira, com um alto número de raios e ventos de até 90 km/h, deixando toda a região em estado de alerta. O mau tempo continuará pelo menos até quarta-feira (19), de acordo com o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina.

Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil.
Edição: Denise Griesinger.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Urbanização tem "grande potencial e grandes riscos", diz chefe da ONU Habitat

Joan Clos falou com a Rádio ONU, em Nova York, antes de embarcar para Quito, no Equador, onde será realizada a Conferência das Nações Unidas sobre Urbanização e Desenvolvimento Urbano Sustentável, Habitat III.
Cidades mais seguras e resilientes. Foto: ONU Habitat.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.*

A cidade de Quito, capital do Equador, receberá pessoas de diversas partes do mundo para a Conferência das Nações Unidas sobre Urbanização e Desenvolvimento Urbano Sustentável, conhecida como Habitat III que será realizada entre 17 e 20 de outubro.

Em Nova York, antes de viajar para o Equador, o chefe do ONU Habitat, Joan Clos, falou com a Rádio ONU sobre o evento.

Países em Desenvolvimento

Clos afirmou estar feliz de que a confência aconteça pela primeira vez no "Sul Global", onde, segundo ele, estão a maior parte dos problemas e é necessário muito do apoio.

Segundo o chefe da agência da ONU, a urbanização tem "grande potencial e também grandes riscos".

Global

Ele destacou ainda que a urbanização se tornou um processo global. Segundo o ONU Habitat, 54,5% da população mundial atualmente vive em cidades.

Em 1976, quando foi realizada a Habitat I, em Vancouver, no Canadá, esta proporção era de 37,9%.

Nova Agenda Urbana

Durante a conferência da próxima semana em Quito, a Nova Agenda Urbana deve ser adotada.

Segundo Joan Clos, quando se olha as estatísticas dos últimos 20 anos, "ao mesmo tempo que a urbanização estava aumentando, a qualidade do planejamento estava caindo".

Ele alertou ainda que a "urbanização não se mistura bem com populismo".

Segundo o chefe do ONU Habitat, a conferência em Quito é uma "oportunidade única para repensar a Agenda Urbana em que governos possam promover um novo modelo urbano de desenvolvimento que possa integrar todos os aspectos de desenvolvimento sustentável para promover equidade, bem-estar e prosperidade compartilhada".

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

XVI EGAL - Encontro de Geógrafos da América Latina

De 26 a 29 Abril de 2017, na cidade de La Paz - Bolívia, acontece o XVI EGAL - Encontro de Geógrafos da América Latina. 

Para mais informações acesse o site oficial do evento:

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Três superluas serão visíveis até o fim do ano

O Observatório Astronômico de Lisboa (OAL) informou, em comunicado, que até o fim deste ano todas as luas cheias - que ocorrerão nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro - serão superluas, fenômeno que ocorre quando o satélite natural parece estar maior do que o habitual.
Até o fim de 2016, todas as luas cheias - que ocorrerão nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro
- serão superluas - Marcello Casal Jr/Agência Brasil.
No dia 16 de outubro, a lua vai parecer maior, não apenas devido à ocorrência de superlua, mas também porque estará mais próxima do horizonte, quando ocorre um efeito extra de ampliação.

De acordo com o OAL, é normal ver a lua cheia próxima da linha do horizonte muito maior do que quando se encontra mais alta no céu noturno. “Esse efeito não é ótico, mas apenas cerebral, ou seja, é o cérebro humano que cria a ‘imagem fictícia’ de uma lua enorme”, diz o comunicado.

As superluas são visíveis quando as luas cheias ocorrem próximas do perigeu, que é o ponto mais próximo que a lua atinge em relação à Terra. Segundo essa definição, a superlua pode ser frequente, mas nem todas terão o mesmo tamanho e brilho.

Marieta Cazarré - Correspondente da Agência Brasil.
Edição: Graça Adjuto.