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sábado, 31 de outubro de 2015

História de Cássia dos Coqueiros, São Paulo – SP

Histórico do Município: Cássia dos Coqueiros, São Paulo – SP
Gentílico: cassiano

Cássia dos Coqueiros tem seu nome derivado de Cássia, cidade Italiana onde se encontra  o corpo de Santa Rita- Padroeira do Município ou ainda de uma planta da família das leguminosas, de flores amarelo-douradas, e coqueiros, em virtude da profusão de palmeiras nativas.

A região onde se instalou o núcleo de povoamento foi descoberta por volta de 1830, por um garimpeiro de nome José Moreira da Silva, vindo do garimpo de Jacuí, que pretendia dirigir-se à então freguesia de São Francisco de Monte Santo, em Minas Gerais.

Encantado com o aspecto do local, coberto de matas, solicitou sesmaria ao Governo Imperial, denominando-a de Sesmaria da Delícia. Os herdeiros de José Moreira da Silva, após sua morte, venderam parte das terras a Joaquim Lopes de Siqueira, provindo de Juiz de Fora.

Foram essas famílias originárias dos dois troncos primitivos- Moreira e Lopes- que povoaram a região, quando, em 18 de novembro de 1877, a viúva de José Ferreira Lopes, Constantina Rosa de Alexandria, doou terras ao Patrimônio de Santa Rita e Santo Antônio, onde construíram capela e iniciou-se o núcleo. 

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santa Rita de Cássia dos Coqueiros, por lei no 680, de 14-09-1899, subordinado ao município de Cajuru. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Santa Rita de Cássia dos Coqueiros figura no município de Cajuru. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto estadual nº 9775, de 30-11-1938, o distrito de Santa Rita de Cássia dos coqueiros passou a denominar-se Cássia dos Coqueiros. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Cássia dos Coqueiros permanece no município de Cajuru. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o distrito de Cássia dos Coqueiros permanece no município de Cajuru.
Elevado à categoria de município com a denominação de Cássia dos Coqueiros, por lei estadual no 5285, de 18-02-1959, desmembrado de Cajuru. Sede no antigo distrito de Cássia dos Coqueiros. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1960.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001. 

Alteração Toponímica Distrital
Pelo decreto lei estadual nº 9775, o distrito de Santa Rita de Cássia dos Coqueiros passou a denominar-se Cássia dos Coqueiros.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Paraty, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Paraty, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: paratyense
O território do atual município de Paraty era ocupado, à época do Descobrimento, pelo indígenas Guaianás, que se estendiam para o Norte até Angra dos Reis e para Sul até o rio Cananéia do Sul.
Desde princípios do século XVI, portugueses vindos da capitania de São Vicente instalaram-se na região.

Com a descoberta do ouro nas Minas Gerais, Paraty tornou-se ponto obrigatório para os que vinham do Rio de janeiro em demanda das minas, uma vez que esse era o único local em que a Serra do Mar podia ser transposta, através de uma antiga trilha dos Guaianás, pela Serra do Facão e o local em que hoje fica a Cidade de Cunha, em São Paulo, e atingindo o Vale do Paraíba, em Taubaté - depois em Pindamonhangaba e Guaratinguetá - e daí os sertões das ?gerais?. Foi esse o caminho trilhado por Martim Correia de Sá, filho do governador Salvador de Sá, à frente de 700 portugueses e 2.000 índios Tamoios na região das minas.

Segundo a tradição, as primeiras sesmarias em terras de Paraty foram concedidas pelo Capitão-Mor Joaquim Pimenta de Carvalho, em nome do Conde da Ilha do Príncipe, donatário da capitania de São Vicente, a alguns moradores da Vila de N.Sª. da Conceição de Angra dos Reis da Ilha Grande, a cuja jurisdição pertenciam.

O primeiro núcleo organizado de povoamento surgiu num morro distante 25 braças para o norte do rio Perequê-Açu, onde, em princípios do século XVII, foi São Roque. Posteriormente, seus moradores transferiram-se para local mais favorável e construíram, por volta de 1646, um templo sob o orago de N.Sª. dos Remédios, em terreno doado por Maria Jácome de Melo.

Graças a sua situação de caminho único para o Vale do Paraíba e as Minas para quem vinha do norte, a povoação prosperou rapidamente. Os paulistas do Vale desciam a Serra com os produtos de sua lavoura para negociá-los e ali adquirir os artigos de que necessitavam. Seu porto era muito freqüentado, fazendo-se grande comércio de café, arroz, milho, feijão, aguardente e farinha. Por ali escoava-se grande parte do ouro das Minas, tanto que uma Carta Régia de 9 de maio de 1703 nela criou um Registro de Ouro, extinguindo todos demais, salvo o de Santos.

Em 1660, um paratyense decidido, o Capitão Domingos Gonçalves de Abreu, levantando-se contra a Vila de angras dos Reis da Ilha Grande, a cuja jurisdição estava sujeito o povoado, requereu diretamente ao Capitão-Mor da Capitania de São Vicente a sua elevação à categoria de Vila e, sem esperar resposta, erigiu às suas custas o pelourinho, símbolo de autonomia e autoridade. Durante sete anos a Câmara de Angra dos Reis lutou contra esse ato de rebeldia, mas uma Carta Régia de 28 de fevereiro de 1667 reconheceu a autonomia já de fato conquistada pelos "levantados" de Paraty.

Criada em 1720, a capitania de São Paulo, desmembrada do Rio de Janeiro, a ela foi adjudicada a Vila de Paraty. No entanto, como a administração da justiça continuasse a cargo do Ouvidor-Geral da capitania do Rio de Janeiro, que dela não abria mão, a Câmara da Vila, diante dos inconvenientes que surgiam dessa dualidade de jurisdição, solicitou sua anexação à última, o que foi concedida por Ordem Régia de 8 de janeiro de 1827.

Um paratyense, o Capitão Francisco do Amaral Gurgel, que partira às suas custas com um reforço de 500 homens e 80 escravos em defesa da Cidade do Rio de janeiro, atacada pela esquadra francesa de Dugiay-Trouin, que a ocupara em 12 de setembro de 1711, negociou o resgate exigido pelos franceses para se retirarem: 610 mil cruzados, mil caixas de açúcar e 200 bois.

Depois da abertura, na segunda década do século XVIII, do caminho novo para as Minas Gerais, o qual partindo do Rio de Janeiro através da Serra dos Órgãos, Paraíba (do Sul) e Borda da Campo (Barbacena), encurtava para 15 dias a jornada para os sertões do ouro, Paraty sofreu o primeiro declínio. Ainda assim, continuou importante porto de mar até fins do século XIX. As caravelas que vinham da Europa ali faziam escala quase obrigatória. Companhias líricas vinham da Europa representar no teatro de Paraty, que também recebeu atores nacionais do vulto de João Caetano. Continuavam a chegar imigrantes às suas terras férteis. Por volta de 1863 ainda existiam 12 engenhos e 150 fábricas de aguardente. Com a abolição da escravatura, em 1888, e o êxodo dos trabalhadores rurais, verificou-se o colapso de sua economia, baseada na cultura da cana e do café. Em conseqüência do abandono das terras, vários cursos de água tiveram seus leitos obstruídos, ficando as várzeas férteis sujeitas a inundações.

Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de Paraty, por carta Regia de 28-02-1667, e pelos Decretos Estaduais n.º s 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892.
Elevado a categoria de vila com a denominação de Paraty, por Carta Régia supracitada. Sede na vila de Paraty. Constituído do distrito sede.
Pela Lei Provincial n.º 63, de 17-12-1836, é criado a freguesia de São João Batista de Mamanguá e anexado a vila de Paraty.
Pelo Decreto Provincial nº 658, de 14-10-1853, o distrito de São João Batista de Mamanguá passou a denominar-se Paraty Mirim.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Paraty, pela Lei Provincial n.º 302, de 11-03-1844, e confirmado pelo Decreto Estadual de n.º 28, de 03-01-1890.
Pela Lei Estadual n.º 849, de 27-10-1908, é criado o distrito de São Gonçalo e anexado ao município de Paraty.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Paraty é constituído de 3 distritos: Paraty, Paraty-Mirim (ex-São João Batista de Mamanguá) e São Gonçalo.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-Xll-1936 e 31-Xll-1937.
Pelo Decreto Estadual n.º 641, de 15-12-1938, o distrito São Gonçalo passou a denominar-se Humaitá.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Paraty, Paraty-Mirim e Humaitá (ex-São Gonçalo).
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.056, de 31-12-1943, o distrito de Humaitá passou a denominar-se Tarituba.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Paraty, Paraty-Mirim e Tarituba (ex-Humaitá).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

História de Casa Branca, São Paulo – SP

Histórico do Município: Casa Branca, São Paulo – SP
Gentílico: casa-branquense

A região cortada pelos rios Moji-Guaçu e Pardo foi percorrida durante o ciclo do bandeirismo, no século XVII, supondo-se aí ter passado também Bartolomeu Bueno da Silva, o "Anhanguera". 

Mas os registros históricos de Casa Branca, como povoação, só aparecem no fim do século XVIII. 
O topônimo decorre de uma pequena "casa caiada", existente ao lado do pouso de tropeiros que demandavam Minas e Goiás, "aquém do ribeirão espraiado que banha a cidade", segundo o historiador Lafayette de Toledo. Contam que era a pousada onde "Nazaré", seu proprietário, hospedava os tropeiros que percorriam a  estrada real. 

A vocação de Casa Branca como ponto de Convergência de caminhos se confirmou com a construção da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, na sua bifurcação da linha tronco com ramal para Minas Gerais. 

Casa Branca destacou-se também no campo social e cultural, com um dos mais antigos estabelecimentos de ensino normal, o Instituto de Educação Dr. Francisco Tomas de Carvalho. 

Sua evolução político-administrativa iniciou-se com a elevação à freguesia, em outubro de 1814, passando à vila em fevereiro de 1841 e cidade, ainda no século passado, em março de 1872. 

O território de Casa Branca, no século passado, compreendia os atuais Municípios de São Simão, Cajuru, Mococa, Santa Rita do Passa Quatro, São José do Rio Pardo, Santa Cruz dos Palmares e Caconde. 

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Casa Branca, por Resolução Regia de 15 de março de 1814 e Alvará de 25 de outubro de 1814, no Município de Mogi-Mirim. 
Cidade por Lei Provincial nº 22, de 27 de março de 1872. 
Elevado à categoria de Município com a denominação de Casa Branca, por Lei Provincial no 15, de 25 de fevereiro de 1841, desmembrado de Mogi Mirim. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 07 de janeiro de 1842. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Casa Branca se compunha de 2 Distritos: Casa Branca e Itobi. 
Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933. 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Casa Branca compreende o único termo judiciário da comarca de Casa Branca e se divide em 3 Distritos: Casa Branca, Itobi, e Lagoa. 
No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Casa Branca, é composto dos Distritos de Casa Branca, Itobi e Lagoa, e é termo da comarca de Casa Branca, formada de 1 único termo, Casa Branca, termo este formado por 2 Municípios: Casa Branca e Tambau. 
Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Casa Branca ficou composto dos Distritos de Casa Branca, Ipaobi (ex-Lagoa) e Itobi, e constitui o único termo judiciário da comarca de Casa Branca, a qual é formada pelos Municípios de Casa Branca e Tambaú. 
Na divisão para vigorar em 1949-53, fixada pela Lei nº 233, de 24 de dezembro de 1948, Ipaobi tem sua denominação alterada para Lagoa Branca. Permanece formado dos Distritos de Casa Branca, Itobi e Lagoa Branca, comarca de Casa Branca, no quadro fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30-XII-1953, para vigorar em 1954-58. 
Lei Estadual no 5285, de 28 de fevereiro de 1959, desmembra do Município de Casa Branca o Distrito de Itobi. 
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o Município de Casa Branca é formado dos Distritos de Casa Branca e Lagoa Branca. 
Lei Estadual no 3198, de 23 de dezembro de 1981, cria o Distrito de Venda branca e incorpora ao Município de Casa Branca. 
Em Divisão Territorial datada de 01-VI-1995, o Município de Casa branca é constituído de 3 Distritos: Casa Branca, Lagoa Branca e Venda Branca. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Paraíba do Sul, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Paraíba do Sul, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: sul-paraibano

Denominada primitivamente de "Paraíba Nova", a região hoje ocupada pelo Município de Paraíba do Sul era originariamente habitada pelos índios Coroados e Barrigudos, que viviam às margens dos rios Paraíba e Paraibuna. 

Das crônicas referentes a essa época, consta que um dos desbravadores de suas terras foi Garcia Rodrigues Paes Leme, filho de Fernão Dias Paes Leme, que viera abrindo o "Caminho Novo", concluído em 1725 pelo sesmaria Bernado Soares Proença, desde as Minas Gerais até às margens do Paraíba, buscando atingir a Cidade do Rio de Janeiro e que ali resolveu fixar residência provisoriamente, até que se provesse de abastecimento e novos recursos para poder prosseguir viagem. 

Segundo a tradição, o bandeirante teria lançado em 1683 as bases de uma fazenda, onde edificou uma capela dedicada ao culto de Nossa Senhora da Conceição e aos apóstolos São Pedro e São Paulo. 
A localidade, nos primeiros tempos, foi conhecida como "Meio da Jornada" não só devido a interrupção aí feita pelo bandeirante como também por estar a meio caminho entre a província das Minas Gerais e o atual Estado do Rio de Janeiro. 

Arruinando-se a primitiva capela, Pero Dias Paes Leme, Filho de Garcia Rodrigues, fez edificar outra, a pequena distância da margem esquerda do Rio Paraíba, sendo para ali transferida em 1745, a sede do curato, elevada à categoria de freguesia perpétua em 1756. 

Em 1833, a localidade foi elevada à categoria de Vila, com a denominação de Paraíba do Sul, tendo trinta e oito anos depois adquirido foros de Cidade. 

Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de Paraíba do Sul, por alvará de 02-01-1756, e por deliberação estadual de 21-08-1891 e pelos decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892. 
Elevado à categoria de vila, criada com a denominação de Paraíba do Sul, pelo decreto de 15-01-1833. Constituído do distrito sede. Instalado em 15-04-1833.
Pela lei provincial nº 153, de 07-05-1839 e por decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Santana de Cebolas e anexado ao Município de Paraíba do Sul. 
Pelo decreto provincial nº 811, de 06-10-1855 e por deliberação estadual de 21-08-1891 e por decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Bemposta e anexado ao município de Paraíba do Sul. 
Pelo decreto provincial nº 830, de 25-10-1855, e deliberação estadual de 21-08-1891 e decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Encruzilhada e anexado ao município de Paraíba do Sul. 
Elevado à condição de cidade com a denominação Paraíba do Sul, pela lei provincial nº 1653, de 20-12-1871. 
Pela lei provincial nº 2698, de 24-09-1884 e por deliberação estadual de 21-08-1891 e decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Monte Serrá e anexado ao município de Paraíba do Sul. 
Pelo decreto estadual nº 114, de 13-08-1890, e por deliberação estadual de 21-08-1891 e decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Entre Rios e anexado ao município de Paraíba do Sul. 
Pela lei estadual de 21-08-1891 e por decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, e também por lei estadual nº 217, de 17-12-1895, é criado o distrito de Areal e anexado ao município de Paraíba do Sul. 
Pela lei estadual nº 299, de 03-12-1896, o distrito de Santana de Cebolas passou a denominar-se Santana de Tiradentes. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 7 distritos: Paraíba do Sul, Areal, Encruzilhada, Entre Rios, Monte Serrá, Bemposta, Santana de Tiradentes. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, sendo que o distrito de Encruzilhada tem a denominação de Santo Antônio da Encruzilhada 
Pelo decreto estadual nº 634, de 14-12-1938, confirmado pelo decreto nº 641, de 15-12-1938 desmembra do município de Paraíba do Sul os distritos Entre Rios, Areal, Bemposta e Monte Serrá, para formar o novo município de Entre Rios. 
Pelo decreto estadual nº.641, de 15-12-1938, é criado o distrito de Afonso Arinos, formado com áreas do distrito de Monte Serrá e anexado ao município de Paraíba do Sul e ainda sob a mesmo decreto o distrito de Santo Antônio da Encruzilhada passou a denominar-se simplesmente Encruzilhada, Santana de Tiradentes a denominar-se Inconfidência. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Paraíba do Sul, Afonso Arinos, Encruzilhada ex-Santo Antônio da Encruzilhada, Inconfidência, ex-Santana de Tiradentes. 
Pelo decreto-lei estadual nº.1056, de 31-12-1943, o distrito de Encruzilhada passou a denominar-se Salutaris e ainda transfere o distrito de Afonso Arinos do Município de Paraíba do Sul para o de Três Rios. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: de Paraíba do Sul, Inconfidência e Salutaris, ex-Encruzilhada. 
Pela lei estadual nº 1368, de 07-12-1951, é criado o distrito de Werneck desmembrado do distrito sede de Paraíba do Sul e anexado ao município de Paraíba do Sul. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Paraíba do Sul, Inconfidência, Salutaris e Werneck. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. 
Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município é constituído de 4 distritos: Paraíba do Sul, Inconfidência, Salutaris e Werneck. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

História de Cardoso, São Paulo – SP

Histórico do Município: Cardoso, São Paulo – SP
Gentílico: cardosense

Entre os rios Turvo e Grande, às margens do primeiro, vários colonizadores desbravaram a mata e abriram picadas, como Jerônimo Tavares de Souza, Manoel Abóbora, José de Campos Freire e José Santana de Oliveira. Em 20 de janeiro de 1937, Joaquim Cardoso da Silva a iniciar uma povoação foi buscar em Rio Preto ( atual São José do Rio Preto) o engenheiro José de Freitas Dantas, que Planejou ruas, praças e divisão em lotes, iniciando-se a construção de casas de tijolos e a instalação do comércio. 

Em agosto de 1942, foi decretada a elevação do povoado a Distrito de Paz, sob a jurisdição de Vila Monteiro, atual Município de Álvares Florence. 

A fase de maior progresso durante a formação de Cardoso deu-se entre 1943 e 1947, quando além do maior número de construções de moradias ergueu-se o Grupo Escolar, a Igreja Matriz e o Posto Policial. 

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Cardoso, por Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30-XI-1944, no Município de Votuporanga. Com terras desmembradas dos Distritos de Américo de Campos, do Município de Tanabi e Igapira, do Município de Votuporanga. 
No quadro fixado, pelo referido Decreto-lei, para vigorar em 1945-48, o Distrito de Cardoso figura no Município de Votuporanga. 
Elevado à categoria de Município com a denominação de Cardoso, por Lei nº 233, de 24 de dezembro de 1948, desmembrado de Votuporanga. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 10 de abril de 1949. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1949-1953, o Município é formado do Distrito Sede. Assim permanece no quadro fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 31-XII-53, para o período 1954-58. Lei Estadual no 5285, de 18 de fevereiro de 1959, cria o Distrito de Mira Estrela e incorpora ao Município de Cardoso. Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o Município é formado dos Distritos de Cardoso e Mira Estrela. Lei Estadual no 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra do Município de Cardoso 
o Distrito de Mira Estrela. Lei Estadual no 8092, de 28 de fevereiro de 1964, cria o Distrito de São João do Marinheiro e incorpora do Município de Cardoso. Em Divisão Territorial datada de 31-XII-1968, o Município é constituído de 2 Distritos: 
Cardoso e São João do Marinheiro. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997.
Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Paracambi, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Paracambi, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: paracambiense

O antigo povoado do Ribeirão dos Macacos era, há mais de 200 anos, o caminho obrigatório para Minas e São Paulo.

Da antiga fazenda de Santa Cruz, freguesia de São Pedro , São Paulo de Ribeirão das Lajes, colonizada pelos jesuítas no fim do século XVII, prosperam os povoados de Tairetá, 7º Distrito de Vassouras, e Paracambi, 3º Distrito de Itaguaí, dos quais se formou o novo Município, em 08 de agosto de 1960.

O significado do nome de Paracambi como também o nome Tairetá , é macaco pequeno, tendo sido dado por motivo de já existir o Rio dos Macacos.

O progresso da antiga Vila acentuou-se com a inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil, então denominada Dom Pedro II, em 1861 e com a instalação de uma fábrica de tecidos em 1895. 

Formação Administrativa 

Distrito criado com denominação de Belém, pelo decreto estadual nº 1-A, de 03-06-1892, subordinado ao município de Vassouras.
Pela lei estadual nº.735, de 21-09-1906, o distrito de Belém passou a denominar-se Macacos.
Pela lei estadual nº 881, de 11-09-1909, o distrito de Macacos voltou a denominar-se Belém.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Belém figura no município de Vassouras. Pela lei estadual nº 1619, de 06-11-1919 o distrito de Belém passou a denominar-se Paracambi.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Paracambi figura no município de Vassouras.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto estadual nº 641, de 15-12--1938, o distrito de Paracambi passou a denominar-se Tairetá.
Em divisão territorial datada de 1-Vll-1955, o distrito de Tairetá figura no município de Vassouras.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. O 3º distrito de Itaguaí também se chamava Paracambi e com o distrito de Tairetá ex-Paracambi, desmembrado do município de Vassouras, formaram o município de Paracambi em 1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Paracambi, pela lei estadual nº 4426, de 08-08-1960, desmembrado de Vassouras e com distrito de Paracambi do município de Itaguaí. Sede no antigo distrito de Tairetá. Constituído do distrito sede. Instalado em 13-11-1960. 
Em divisão territorial datada de 01-VII-1983, o município de Paracambi é constituído do distrito sede.
Em "Síntese" de 31-Xll-1994. o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alterações toponímicas distritais: 
Belém para Macacos alterado, pela lei estadual nº 735, de 21-09-1906. 
Macacos para Belém alterado, pala lei estadual nº 881, de 11-09-1909. 
Belém para Paracambi alterado, pela lei estadual nº 1619, de 06-11-1919.
Paracambi para Tairetá alterado, pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938.

Fonte: Biblioteca IBGE.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

História de Carapicuíba, São Paulo – SP

Histórico do Município: Carapicuíba, São Paulo – SP
Gentílico: carapicuibano

A história de Carapicuíba remonta a uma antiga aldeia de índios, tendo vivido momentos importantes dentro da história do Estado de São Paulo.

Carapicuíba foi uma das doze aldeias fundadas pelo Pe. José de Anchieta (por volta de 1580), para preservar a educação e a moralização dos silvícolas. Praticamente, pouco se desenvolveu até a chegada dos trilhos da velha estrada de ferro Sorocabana.

Em 1928, Carapicuíba já era distrito policial. Na década de 30, os pioneiros já acreditavam no povoado que nascia, porque a região possuía clima excelente e terras ótimas para a cultura de batatinhas, cereais, legumes e hortaliças, onde se cultivavam também o castanheiro europeu e amoreira.

Existem várias versões sobre o significado da palavra Carapicuíba: pau podre, aquele que se reúne em poços, cascudo, escamose, etc., mas segundo informou o professor Carlos Drumond, chefe do Departamento de Lingüística e Línguas Orientais, a palavra vem de cara + iba, ou seja: cará ou acará: peixe; picú ou pucú: comprido; iba: ruim, que não serve para ser comido. Assim, Carapicuíba é o nome do peixe: "cará comprido" que não pode servir para ser comido, por ser venenoso como o baiacu.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Carapicuíba, pela Lei Estadual n.º 233, de 24-12- 1948, subordinado ao município de Barueri.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Carapicuíba figura no município de Barueri. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Carapicuíba, pela Lei Estadual n.º 8.092, de 28-02-1964, desmembrado do município de Barueri. Sede no antigo distrito de Carapicuíba. Constituído do distrito sede. Instalado em 26-03-1965.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.
Pela Lei Estadual n.º 4.954, de 27-12-1985, foram criados os distritos de Aldeia de Carapicuíba e Vila Dirce e anexados ao município de Carapicuíba.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 3 distritos: Carapicuíba, Aldeia de Carapicuíba e Vila Dirce.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Nova Iguaçu, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: iguaçuano

Após a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias, as terras que hoje constituem o município de Nova Iguaçu ficaram por muito tempo relegadas a completo abandono. Foi depois de 1566 que se registrou na região a existência de sesmarias, as quais, com o correr dos anos, se foram modificando e concorrendo, desse modo, para a gradativa colonização dessa zona da Baixada Fluminense, em torno dos rios, especialmente do Iguaçu. 
Com o aumento da população, surgiram várias freguesias, destacando-se a de Nossa Senhora da Piedade de Iguaçu - também conhecida como Nossa Senhora da Piedade do Caminho Velho -, cuja criação data de 1719.
A prosperidade agrícola da região vem dos tempos em que foram concedidas as primeiras sesmarias. Os cursos fluviais existentes, não só fertilizavam as terras, como também serviam de via de comunicação com a cidade do Rio de Janeiro, para onde se escoava a produção.
Situada à margem do rio Iguaçu, a sede da vila prosperou bastante, chegou a tornar-se um dos empórios da cidade do Rio de Janeiro, fazendo chegar seus produtos por via fluvial ou terrestre. O progresso da região levou o Governo a conceder-lhe autonomia, efetivada por Decreto de 15 de janeiro de 1833. A Vila instalou-se a 27 de julho do mesmo ano.
A decadência, que se verificou a partir da segunda metade do século XIX, na localidade de Iguaçu, decorreu, paradoxalmente, das inovações progressistas introduzidas no território fluminense.
Tão logo se iniciou o tráfego da Estrada de Ferro D. Pedro II, atual Central do Brasil, verificou-se o abandono da via fluvial, que determinou o desvio da zona da influência comercial e agrícola para as bordas orientais do município.
Com a realização das grandes obras de saneamento na Baixada Fluminense, o município voltou a progredir. Para esse ressurgimento, muito contribuíram as facilidades de comunicação com a Guanabara, dando rápido escoamento aos produtos agrícolas e valorizando extraordinariamente suas terras cultiváveis.

Formação Administrativa

Elevado a categoria de vila com a denominação de Iguaçu, pelo Decreto de 15-01-1833, desmembrado dos termos de Niterói de Vassouras e Magé. Constituído de 6 distritos: Jacutinga, Queimados, Nossa Senhora da Piedade de Iguassu, Mereti, Palmeiras e Pilar. Instalado em 27-07-1833.
Pela Lei Provincial n.º 14, de 13-04-1835, a vila foi extinta.
Elevada novamente a categoria de vila com adenominação Iguaçu, pela Lei n.º 57 de 01-12-1836.
Pelo Decreto Provincial n.º 813, de 06-10-1855 e Decretos Estaduais n.º s 01, de 08-05-1892 e de 01-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Santana das Palmeiras e anexado a vila de Iguaçu. 
Pelo Decreto Estadual n.º 204, de 01-05-1891, transferiu a sede do município de Iguaçu para a povoação de Maxambomba 
Pelos Decretos Estaduais n.ºs 01 de 08-05-1892 e 01-A, de 03-06-1892, são criados os distritos de Piedade de Iguaçu, Queimados e São João de Meriti e anexados à vila de Maxambomba.
Elevado à condição de cidade e distrito com a denominação de Maxambomba, pelo Decreto Estadual n.º 263, de 19-06-1891 e Lei Estadual n.º 1.634, de 18-11-1919. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município se denomina Iguaçu e se compunha de 6 distritos: Jacutinga, Queimados, Nossa Senhora da Piedade de Iguassu (ex-Piedade de Iguaçu), São João de Meriti, Santana das Palmeiras e Pilar.
Pela Lei Estadual n.º 1.331, de 09-11-1916, a sede do município passou a denominar-se Nova Iguaçu. 
Distrito criado com a denominação de São Mateus, pelas Leis Estaduais n.ºs 1.332, de 09-11-1916 e 1.634, de 18-11-1919 e anexado ao municípío de Nova Iguaçu. 
Pela Lei Estadual n.º 1.528, de 25-11-1918, o distrito de Pilar passou a denominar-se Xerém.
Pela Lei Estadual n.º 1.634, de 18-11-1919, o distrito de Santana das Palmeiras passou a denominar-se Santa Branca, São João de Meriti a denominar-se Pavuna e Xerém para Estação João Pinto.
Pela Lei Estadual n.º 1.705, de 06-10-1921, o distrito de São Mateus passou a denominar-se Nilópolis.
Pela Lei Estadual n.º 1.799, de 08-01-1924, o distrito de Santa Branca passou a denominar-se Bonfim e Cava (ex-Nossa Senhora da Piedade de Iguaçu) a denominar-se Estação José Bulhões.
Pelo Decreto Estadual n.º 2.559, 14-03-1931, é criado o distrito de Caxias é anexado ao município de Iguaçu.
Pelo Decreto Estadual n.º 2.595, de 28-05-1931, o distrito de Estação João Pinto voltou a denominar-se Pilar.
Pelo Decreto Estadual n.º 2.601, de 28-05-1931, é criado o distrito de Estrela e anexado ao município de Iguaçu, distrito formado com parte do distrito de Pilar.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído 9 distritos: Nova Iguaçu, Bonfin (ex-Palmeiras), Caxias, Estação José Bulhões (ex-Nossa Senhora da Piedade de Iguassu e ex-Cava), Estrela, Nilópolis, Pilar (ex-Xerem e ex-Estação João Pinto), Queimados e São João de Meriti (ex-Meriti).
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 3 31-XII-1937. Só que o distrito de São João de Meriti se denomina simplesmente Meriti.
Pelo Decreto -Lei Estadual n.º 392-A, de 31-03-1938, altera a denominação de Iguaçu para Nova Iguaçu.
Pelo Decreto Estadual n.º 641, de 15-12-1938, é criado o distrito de Belford Roxo e anexado ao município de Nova Iguaçu. Sob o mesmo Decreto é extinto o distrito de Pilar, sendo seu territótirio anexado ao distrito de Estrela do mesmo município de Nova Iguaçu. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 9 distritos: Nova Iguaçu, Belford Roxo, Bonfim, Cava, Caxias, Estrela, Meriti, Nilópolis e Queimados. 
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.055, de 31-12-1943, confirmado pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.056, de 31-12-1943, desmembra do município de Nova Iguaçu os distritos de Caxias, Meriti, Bonfim e Imbariê (ex-Estrela) alterado pelas mesmas leis acima citadas, para formar o novo município com a denominação de Duque de Caxias. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 5 distritos: Nova Iguaçu, Belford Roxo, Cava, Nilópolis e Queimados. 
Pela Lei Estadual n.º 6, de 11-08-1947, desmembra do município de Nova Iguaçu o distrito de Nilópolis. Elevado à categoria de cidade. 
Pela Lei Estadual n.º 1472 de 28-04-1952, são criados os distritos de Mesquita e Japeri e anexados ao município de Nova Iguaçu.
Em divisão territorial datada de 1-Vll-1955, o município de Nova Iguaçu é constituído de 6 distritos: Nova Iguaçu, Belford Roxo, Cava, Japeri, Mesquita e Queimados. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela Lei Estadual n.º 1.640, de 03-04-1990, desmembra do município de Nova Iguaçu o distrito de Belford Roxo. Elevado à categoria de município.
Pela Lei Estadual n.º 1.773, de 21-12-1990, desmembra de Nova Iguaçu, o distrito de Queimados. Elevado à categoria de município.
Pela Lei Estadual n.º 1.902, de 02-12-1991, desmembra do município de Nova Iguaçu, o distrito de Japeri. Elevado à categoria de município.
Em ?Síntese? de 31-XII-1994, o município é constituído de 3 distritos: Nova Iguaçu, Cava e Mesquita.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído do distrito de Sede.
Pela Lei Estadual n.º 3.253, de 25-09-1999, desmembra do município de Nova Iguaçu o distrito de Mesquita. Elevado á categoia de município.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

História de Caraguatatuba, São Paulo – SP

Histórico do Município: Caraguatatuba, São Paulo – SP
Gentílico: caraguatatubense

Não há precisão quanto à data da fundação de Santo Antônio de Caraguatatuba, mas por de documento da época, quando João Blau era Capitão Governador da Capitania de Nossa Senhora do Itanhaem, acredita-se foi entre 1653 e 1654. 

Por ordenação em 1770, do Governador da Capitania de São Paulo, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, o Sargento Joaquim da Silva Coelho, Comandante do destacamento de São Sebastião, construiu a cadeia, casas para a Câmara e outros fins públicos, ajustou um capelão e abriu ruas. 

No entanto, a povoação não prosperou, ou a ordenação não foi cumprida, pois quando em 1807, por lá passou em correição o Ouvidor-Geral Joaquim Procópio Picão Salgado, nada foi observado, conhecendo-se Caraguatatuba como a “vila que desertou”. 

A situação aos poucos se inverteu nos 40 anos seguintes, pois Caraguatatuba progrediu e foi elevada à categoria de freguesia em março de 1847, com o nome ainda de Santo Antônio de Caraguatatuba. Dez anos depois, em abril de 1857, passou à categoria de Vila (Município) e em novembro de 1947, à Estância Balnearia. 

O topônimo Caraguatatuba provém do tupi “carauatá-tyba” = abundância de gravatá (planta da família das bromeliáceas), segundo Theodoro Sampaio, ou “ Curaá-guat-aty-bo “= enseada com altos e baixos (Dicionário Geográfico da Província de São Paulo, de João Mendes de Almeida).

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Caraguatatuba, pela Lei Provincial n.º 18, de 16-03-1847, subordinado ao município de São Sebastião.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Caraguatatuba, pela Lei Provincial n.º 30, de 20-04-1857. Desmembrado do município de São Sebastião. Sede na antiga povoação de Caraguatatuba. Constituído do distrito sede. Instalado em 23-11-1857.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Caraguatatuba, pela Lei Estadual n.º 1.038, de 19-12-1906.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960.
Pela Lei Estadual n.º 8.092, de 28-02-1964, é criado o distrito de Porto Novo e anexado ao município de Caraguatatuba.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 2 distritos: Caraguatatuba e Porto Novo.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Nova Friburgo, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Nova Friburgo, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: friburguense

A colonização do território pertencente aos municípios de Nova Friburgo e Cantagalo data do reinado de D. João VI, que autorizou, em 1818, a vinda de 100 famílias suíças, oriundas do cantão de Friburgo, para criação de uma "colônia".

Nomeado inspetor da povoação recém-formada, o Monsenhor Pedro Machado de Miranda Malheiros, instalou a sede da colônia, sob a denominação de Nova Friburgo, em vista da procedência dos colonizadores. As primeiras levas de colonos suíços chegaram, em número de 30 famílias, em fins de 1819 e começos de 1820, depois de serem construídos os edifícios imprescindíveis à vida da colônia.
A 3 de janeiro de 1820, considerando o progresso da colônia, baixou o governo alvará que concedia a Nova Friburgo predicamento de ?Vila? e desmembrava suas terras da área de Cantagalo. A instalação da Vila verificou-se aos 17 de abril do mesmo ano, localizando-se a sede na povoação do Morro Queimado.

Em 1823, foi incumbido o major George Antônio Scheffer de contratar na Alemanha a vinda de novos imigrantes para o Brasil, destinados às colônias de Leopoldina e Frankenthal, fundadas na Bahia em 1816. Os colonos foram desviados, porém, desses destinos e, por motivos ignorados, encaminhados para Nova Friburgo, onde chegaram a 3 de maio de 1824.

Em 1831, terminou o sistema de administração especial da colônia, passando sua gestão à competência da Câmara da Vila. Mais tarde, com a chegada de imigrantes italianos, portugueses e sírios, acentuou-se o progresso da localidade, que a 8 de janeiro de 1890 era elevada à categoria de cidade.
Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de Nova Friburgo, pelo Decreto de 03-01-1821, subordinado ao município de Cantagalo.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Nova Friburgo, por Alvará de 03-01-1820, desmembrado do termo da antiga Vila de Cantagalo. Sede na antiga povoação de Morro Queimado. Instalado em 17-04-1820.
Pela Deliberação de 18-10-1889, é criado o distrito de Lumiar e anexado à vila de Nova Friburgo.
Pela Deliberação de 08-08-1890, o distrito de Lumiar passou a denominar-se São Pedro.
Recebeu foros de cidade com a denominação de São Lumiar, pelo Decreto Estadual n.º 34, de 08-01-1890.
Pela Lei Estadual n.º 519, de 17-12-1901, o distrito de Lumiar voltou denominar-se São Pedro.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Nova Friburgo é constituído de 2 distritos: Nova Friburgo e São Pedro.
Pela Lei Estadual n.º 1.242, de 22-02-1915, o distrito de São Pedro volta a denominar-se Lumiar.
Pela Lei Estadual n.º 1.809, de 25-01-1924, são criados os os distritos de Amparo, Terras Frias e Estação do Rio Grande, e anexados ao município de Nova Friburgo.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Nova Friburgo é constituído de 5 distritos: Nova Friburgo, Amparo, Estação do Rio Grande, Lumiar e Terras Frias.
Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 392-A, de 31-03-1938, o distrito de Terras Frias passou a denominar-se Campo do Coelho e Estação Rio Grande a denominar-se simplesmente Rio Grande.
Pelo Decreto Estadual n.º 641, de 15-12-1938, o distrito de Amparo passou a denominar-se Refúgio.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Nova Friburgo, Campo do Coelho (ex-Terras Frias), Lumiar, Refúgio (ex-Amparo) e Rio Grande (ex-Estação Rio Grande).
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.056, de 31-12-1943, o distrito de Rio Grande passou a denominar-se Riograndinha.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 5 distritos: Nova Friburgo, Campo do Coelho, Lumiar, Refúgio e Riograndina (ex-Rio Grande).
Pela Lei Estadual n.º 1.428, de 07-01-1952, é criado o distrito de Conselheiro Paulino (ex-povoado) e anexado ao município de Nova Friburgo.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 6 distritos: Nova Friburgo, Amparo (ex-Refugio), Campo Coelho, Conselheiro Paulino, Lumiar e Riograndina.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Pela Lei Estadual n.º 1.363, de 12-10-1988, homologado pela Lei Municipal n.º 2.107, de 02-04-1987, é criado o distrito de São Pedro da Serra, com área formada com parte dos distritos de Amparo e Lumiar e anexado ao município de Nova Friburgo.
Em Síntese de 31-XII-1994, o município é constituído de 7 distritos: Nova Friburgo, Amparo, Campo do Coelho, Conselheiro Paulino, Lumiar, Riograndina e São Pedro da Serra.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

História de Capivari, São Paulo – SP

Histórico do Município: Capivari, São Paulo – SP
Gentílico: capivariano

No início do século XVIII, Capivari recebeu os primeiros visitantes. Alguns deles encontraram um lugar com bom terreno, clima, água e peixes. Montaram acampamentos e decidiram começar uma nova vida.

Em 1785, Francisco Idorgo pede à Câmara de Itu e consegue fazer com que se instale a primeira venda: a Venda do Chico.

Assim, Antônio Pires de Almeida Moura e Joaquim da Costa Garcia, fundaram o Arraial de São João de Capivary de Baixo. Muitas famílias vieram de Itu e Porto Feliz e, dessa forma, o povoado começou a crescer.

A Capela de São João Batista de Capivary instalou-se em 1820, perto da Venda do Chico. Ainda nesta época, as áreas que hoje conhecemos como Rafard e Mombuca faziam parte do povoado.

Entre os primeiros moradores estão Fernando de Barros, Cônego João Ferreira, Saturnino Leite, Joaquim Gamla, André de Melo e Martim de Mello Taques.

Capivari, do Tupi-Guarani: Rio das Capivaras. O nome foi dado pelo fato de existirem muitas capivaras às margens do rio onde o povoado se formou. Mas, a partir de 20 de dezembro de 1905 o município passou a ser denominado, oficialmente, como Capivari.
Praça principal de Capivari (SP) - 1957.
Formação Administrativa
Freguesia criada, com a denominação de São João do Capivary do Baixo, por Alvará de 11 de outubro de 1826. Subordinado ao município de Porto Feliz.
Elevado à categoria de vila, com a denominação de São João do Capivary de Baixo, por Decreto de 10-07-1832, desmembrado de Porto Feliz. Sede na vila de São João do Capivary. Constituído do distrito sede. Instalado 25-07-1833.
Elevado à categoria de cidade, com a denominação de São João do Capivary do Baixo, pela Lei Provincial n.º 27, de 22-04-1864.
Tomou a denominação de Capivari pela Lei n.º 975, de 20-12-1905.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município de Capivari é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920.
Pela Lei n.º 2.638, de 22-11-1929, é criado o distrito de Rafard e anexado ao município de Capivari.
Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920.
Em divisão administrativa referente ao ano 1933 o município de Capivari é constituído de 2 distritos: Capivari e Rafard.
Pelo Decreto n.º 6.881, de 24-12-1934, é criado o distrito de Mombuca e anexado ao município de Capivari.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município é constituído de 3 distritos: Capivari, Mombuca e Rafard. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
A Lei Estadual n.º 5.285, de 18-02-1959, desmembra do município de Capivari o distrito de Rafard, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município de Capivari é constituído de 2 distritos: Capivari e Mombuca.
A Lei Estadual n.º 8.092, de 28-02-1964, desmembra do município de Capivari o distrito de Mombuca, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968 o município de Capivari é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Nilópolis, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Nilópolis, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: nilopolitano

Nilópolis foi parte integrante da capitania hereditária de São Vicente, que pertenceu a Martin Afonso de Souza, em 1531. Dividiu-se em sesmarias, doando grande parte a Braz Cubas, fundador de Santos, em São Paulo, constando 3.000 braças por costa do lombo do Salgado e 9.000 braças para dentro no Rio Meriti, correndo pela piaçaba de Jacutinga, habitada pelos índios jacutingas, em 1568. Nesta sesmaria incluía-se Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Caxias, até as fraldas do Gericinó que depois foram se transformando em novas sesmarias e grandes fazendas.

Em 1621 está área denominada Fazenda de São Mateus, veio a pertencer a João Álvares Pereira, com os limites até a cachoeira dos engenhos de Francisco Dutra e André São Mateus, entre a cachoeira (Rio Pioim) até a parte da Serra de Maxambomba (atual Nova Iguaçu).

Em 1637 João Álvares Pereira manda construir a Capela de São Matheus, no alto da colina de Nilópolis, de barro batido (adobo) pelos índios e escravos ali existentes. Sucedeu a João Álvares Pereira, Diogo Pereira, certamente seu parente, até o ano de 1700, quando as terras passaram a pertencer a Domingos Machado Homem, cujo filho, o Padre Matheus Machado Homem, fica sendo o Pároco da Capela de São Matheus. Em 1747, a capela de São Matheus é elevada a matriz de São João de Meriti, dando origem a cidade, e recebe a visita do Monsenhor Pizarro em 1788, atestando o uso como curada, portanto, pronta para os atos da fé cristã. Falecendo Domingos Machado Homem, sucede-lhe o padre Matheus Machado Homem, que continuou a administrá-la com engenho e grande produção de açúcar e aguardente, que escoava pelo porto da Pavuna. Quando do falecimento do padre Matheus, do seu testamento constou que a fazenda tinha 1.280 braças de terra, que fazem testada no rio Pavuna, que as dividia das terras de Oliveira Braga (Engenho de Nazareth), correndo aos fundos com o rio chamado Cachoeira Pequena (Maxambomba) que divide as terras do capitão Manuel Correa Vasques; de uma banda partem as terras com o engenho da Pavuna, do capitão Ignácio Rodrigues da Silva e da outra com as terras do Capitão Manuel Cabral de Mello e do ajudante Ignácio Barcelos Machado.

E no ano de 1779 seu proprietário é o alferes Ambrósio de Souza Coutinho, e a fazenda atinge seu esplendor com a produção de 30 caixas de açúcar e 14 pipas de aguardente, tendo uma população de 50 escravos, sendo a mais importante da região.

O engenho situava-se na atual Rua Antônio José Bittencourt (anteriormente Rua Coronel Julio de Abreu) esquina da Rua Lúcio Tavares, e que através de um caminho, dava acesso a capela São Matheus, onde residiam os sucessivos proprietários da então Fazenda São Matheus.

Com a inauguração a 29 de março de 1858 da linha de trem da E.F.D. Pedro II, cortando a fazenda com destino a Queimados, a população nativa foi abandonando as terras, não só devido ao movimento abolicionista como também por novas opções de mão de obra devido ao progresso e outras novas atividades. E as terras da Fazenda São Matheus, a partir de 1866 tinha como proprietários os capitalistas do Rio de Janeiro, o conde e o Barão de Bonfim, e por fim, Jerônimo José de Mesquita, que negociou com o criador de cavalos e mulas João Alves Mirandela. Este tinha como sócio Lázaro de Almeida, conforme escritura lavrada no dia 22 de setembro de 1900 no valor de 25 contos de réis.
Da escrita consta que além das terras negociadas haviam dois imóveis, a Capela e a sede da fazenda. João Alves Mirandela e seu irmão Manuel Alves Mirandela, grandes criadores de animais para o Exército, cercaram uma área, junto a cerca da fazenda do Gericinó, até que seu enteado Vitor Ribeiro de Faria Braga, convenceu-os a desmatar a fazenda para um possível loteamento.
Poucos anos após a compra, a fazenda foi dividida, e no ano de 1914, teve início a venda dos lotes. Para isso João Alves Mirandela, chamou o então engenheiro da Central do Brasil, Theodomiro Gonçalves Ferreira, para executar a planta da futura cidade que iria surgir das matas da fazenda.
Nessa época a I Guerra Mundial chegava ao fim, e deixava como saldo inúmeras dificuldades, inclusive financeiras. Com a facilidade da venda dos lotes, importantes homens de negócios não pensaram duas vezes em adquiri-los, e aqui foram construindo e se fixando. E, já no final de 1913 os jornais anunciavam lotes medindo 12,50m. por 50,00m., em suaves prestações. Um destes anúncios chamou a atenção do Coronel Júlio de Abreu que veio pessoalmente conhecer a cidade que estava surgindo, e logo enamorou-se, comprando vários lotes e trazendo após, vários importantes amigos, objetivando erguer uma cidade promissora, ele mesmo construiu a primeira casa de pedra e cal, dando o nome de Vila Ema, em homenagem à sua esposa,inaugurando-a festivamente, com as presenças de comerciantes, banqueiros, políticos, homens públicos, ligados ao Rio de Janeiro, no dia 06 de setembro de 1914, marco de fundação da cidade de Nilópolis.
A classe menos favorecida também teve a sorte de adquirir os lotes menores e, portanto, mais baratos. Não demorou muito para que a fazenda se transformasse num povoado ainda denominado de São Matheus e integrado a São João de Meriti, que era na época o 4º distrito de Nova Iguaçu. Construções foram se erguendo rapidamente, e logo, dos sítios, pomares e quintais das casas podiam se avistar as extensas plantações de laranjas, cuja venda foi uma das primeiras fontes de renda dos moradores do local. Há quem diga que as classes menos privilegiadas quitaram as prestações de seus terrenos com o lucro do produto vendido.
O topônimo é uma homenagem ao presidente do Brasil, Nilo Peçanha.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de São Mateus, pela Lei Estadual n.º 1.332, de 09-11-1916, confirmada pela Lei n.º 1.634, de 18-11-1919, subordinado ao município de Iguaçu.
Pela Lei Estadual n.º 1.705, de 06-10-1921, o distrito de São Mateus passou a denominar-se Nilópolis.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Nilópolis figura no município de Iguaçu.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 392-A, de 31-03-1938, o município de Iguaçu passou a denominar-se Nova Iguaçu.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Nilópolis figura no município de Nova Iguaçu.
Elevado à categoria de município com a denominação de Nilópolis, por Ato das Disposições Constitucionais Transitórias deste Estado, promulgado em 20-06-1947, desmembrado de Nova Iguaçu. Constituído de 2 distritos: Nilópolis e Olinda. Instalado em 21-08-1947.
Elevado à categoria de cidade com a denominação de Nilópolis, pela Lei Estadual n.º 6, de 11-08-1947.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Nilópolis e Olinda.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

domingo, 25 de outubro de 2015

Confira o gabarito extraoficial do Enem 2015

Segundo dia de Enem
Gabarito feito por professores do Chromos Pré-Vestibular: acesse a Prova Amarela - Prova Rosa - Prova Azul - Prova Cinza

Guia do Estudante - Enem 2015 - Confira a correção do segundo dia do Enem 2015 » Candidatos fizeram provas de Linguagens, Matemática e a redação - Acesse aqui!

ENEM 2015 - Resolução Comentada - 2º diaVeja a correção comentada do segundo dia de prova feita pelos professores do Curso e Colégio Objetivo. Acesse aqui!

Primeiro dia de Enem

Gabarito feito por professores do Chromos Pré-Vestibular: acesse a Prova Amarela  - Prova Rosa  - Prova Azul -  Prova Branca

Gabarito extraoficial com comentário das provas elaboradas por professores do curso preparatório on-line QG do Enem e da rede de ensino Eleva Educação. Acesse aqui!

Veja a correção comentada do primeiro dia de prova feita pelos professores do Curso e Colégio Objetivo. Acesse aqui!

Guia do Estudante - Enem 2015: correção do primeiro dia Confira a correção das provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. Acesse  aqui!

Tema da redação do Enem é elogiado por internautas, políticos e artistas

Políticos como Maria do Rosário, Paulo Pimenta e Jandira comentaram a escolha do tema. Leoni e Tico Santa Cruz também defenderam assunto da redação

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi alvo de inúmeros elogios nas redes sociais neste domingo (25). O assunto que deveria ser abordado pelos estudantes foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”.

O Ministério da Educação fez o anúncio, pelas redes sociais, após o fechamento dos portões para o segundo dia de provas. Logo após a divulgação do tema, as redes sociais foram tomadas por debates.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) comentou, nas redes sociais, abordagens que seriam relevantes para os alunos, no momento da redação. Ele relembrou a Lei Maria da Pena, dados relativos à violência contra a mulher, o feminicídio, entre outros.

“Nos sentimos contemplados pela prova mais importante de ingresso às universidades no país pautar a violência contra a mulher. A realidade mostra que precisamos debater violência de gênero, doméstica e familiar. Desejamos que todos candidatos façam uma boa redação e passem a tratar o assunto com ainda mais seriedade em sua vida escolar e social. Sonhamos com uma sociedade sem preconceitos de gênero, e estamos felizes por dar um passo a frente nesse rumo”, afirmou o petista.

O tema também foi elogiado pela deputada Maria do Rosário (PT-RS). Para ela, a violência contra a Mulher não é um fenômeno pontual ou de conhecimento restrito. “O tema é pedagogicamente acertado, ao mesmo tempo que relevante na perspectiva humanista”, avaliou.

Rosário se opôs aos discursos contra a ideologia do gênero. “Pura bobagem o discurso deste pessoal. Se criticarem o atualíssimo tema da redação do Enem, é melhor que assumam posição clara contra a qualidade da educação e pela discriminação e violência contra as mulheres”, disse a petista.

Para a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o tema é importante para conscientizar os jovens e fortalecer o combate a todo tipo de violência: física, psicológica, moral ou social.

“Legal também a questão sobre a filósofa e escritora Simone de Beauvoir. É preciso conhecer as mulheres que mudaram a nossa sociedade e que não estão nos livros de história, e Simone foi uma delas. Com suas ideias, impulsionou um movimento de luta pela libertação feminina e se tornou símbolo da igualdade de gênero”, disse.

A prefeita de Cubatão, Márcia Rosa (PT), também usou as redes sociais para falar sobre a importância do tema da redação do Enem. Ela se disse “feliz” com a escolha do Ministério da Educação.

“No Brasil, ainda somos nós, mulheres, que ganhamos menos, que temos menos acessos a direitos, que sofremos insultos e que vivemos, infelizmente, num País ainda muito machista e com enorme desigualdade de gênero”, analisou Marcia.

A deputada federal Jandira Feghali (Psol-RJ) reforçou a importância do assunto.

“O tema da Redação do ENEM também não fica atrás na luta pela reflexão e surgimento de consciência social. Debater a violência contra a mulher no Brasil e em pleno 2015 é mais do que obrigação de escolas, poder público e sociedade. Não nos calarão!!”, disse, no Facebook.

O cantor Tico Santa Cruz parabenizou, pelo Facebook, a escolha do MEC. “Deixo aqui meu parabéns a todos e todas que foram lá e mostraram que não estão contaminados com esse efervescência conservadora que nessas horas naturalmente acabam ficando no lugar da história que cabe a essas forças, para trás”, disse.

O músico Leoni afirmou, em postagem no Facebook, ter adorado o tema da redação do Enem. Ele ainda disse que o filho, que realizaria a prova neste domingo (25), se sairia bem.

“Adorei o tema da redação do ENEM. Meu filho deve se sair bem. Vantagens de ter mãe e irmã feministas. Fazemos parte do movimento. Coadjuvantes empenhados”, contou.

Da Redação da Agência PT de Notícias.

sábado, 24 de outubro de 2015

História de Capão Bonito, São Paulo – SP

Histórico do Município: Capão Bonito, São Paulo – SP
Gentílico: capão-bonitense

No ano de 1746, um pequeno povoado surgiu em terras da então Vila de Itapetininga, no local cognominado Arraial Velho, e que recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição do Paranapanema, por situar-se às margens daquele rio e por ali ser levantada uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. Foi seu vigário, Padre Manoel Luiz Vergueiro, que trabalhou pelo progresso do povoado, sendo considerado seu fundador.
Em razão das ocorrência de minérios, nas margens do Rio das Almas, o núcleo populacional para ela se transferiu. Nova Capela foi erigida e o povoado recebeu o nome de freguesia Velha de Nossa Senhora da Conceição.
O local era, porém, muito inseguro, motivo pelo qual o Padre Joaquim Manoel Alves Carneiro, então vigário da capela, procurou melhor local para formar o povoado o que conseguiu em 1840, quase um século depois, registrando outra mudança, desta vez para o local definitivo.
Pedro Xavier de Passos, o ?Sucuri?, adquiriu uma gleba de terras, localizada na fazenda Capão Bonito e doou 150 braças à capela de Nossa Senhora da Conceição de Paranapanema, cujo vigário construiu um templo no local. Este passou a chamar-se de Nossa Senhora da Conceição de Capão Bonito.
O povoado prosperou sendo, em 1843, elevado a Distrito de Paz, com o nome de Capão Bonito do Paranapanema, depois simplificado para Capão Bonito. 

Formação Administrativa 

Freguesia criada com a denominação de Capão Bonito do Paranapanema, por lei provincial nº 3, de 24-01-1843. Subordinado ao município de Capão Bonito do Paranapanema.
Elevado a categoria vila com a denominação de Capão Bonito do Paranapanema, por lei provincial nº 17, de 02-03-1857, desmembrado de Itapetininga. Sede na vila de Capão Bonito Paranapanema. Constitído do distrito sede. Instalado 23-03-1858. 
Pela lei Provincial nº 21, de 26-03-1866, a vila Capão Bonito do Paranapanema é extinto Elevado novamente à categoria de vila pela de nº 19, de 14-03-1968. Pela lei no 848, de 20-10-1902, é criado o distrito de Guapiara e anexado ao município de Capão Bonito do Paranapanema. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 distritos: Capão Bonito e Guapiara. Pela lei estadual nº 1840, de 27-12-1921, o município de Capão Bonito do Paranapanema teve sua denominação simplificada para Capão Bonito. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Capão Bonito e Guapiara. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: de Capão Bonito e Guapiara. Pela lei estadual no 233, de 24-12-1948, desmembra do município de Capão bonito o distrito 
de Guapiara.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960. 
Pela lei estadual no 8092, de 28-02-1964, é criado o distrito de Ribeirão Grande e anexado ao município de Capão Bonito. Em divisão Territorial datada de 31-XII-1968, o município de Capão Bonito é constituído de 2 distritos: Capão Bonito e Ribeirão Grande. Assim permanecendo na divisão territorial datada de 18-VIII-1988. Pela lei Estadual no 7644, de 30-12-1991, desmembra do município de Capão Bonito o distrito de Ribeirão Grande. Elevado à categoria de município. Pela lei no 1445, de 30-04-1992, é criado o distrito de Apiaí-Mirim e anexado ao município de Capão Bonito. Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 2 distritos: Capão Bonito e Apiaí-Mirim. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001. 

Alteração toponímica municipal
Capão Bonito do Paranapanema para Capão Bonito alterado, por força da Lei Estadual no 1840, de 27de dezembro de 1921.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Miracema, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Miracema, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: miracemense

A colonização do território do Município de Miracema é atribuída aos esforços de D. Ermelinda Rodrigues Pereira, que, na primeira metade do século XIX, no local onde atualmente existe a praça que tem seu nome, construiu uma capela dedicada ao culto de Santo Antônio. Doou, também, alqueires de terras para a construção da futura freguesia de Santo Antônio, mais tarde, Santo Antônio dos Brotos.

Em 1883, a freguesia de Santo Antônio dos Brotos tem sua denominação mudada para Miracema. No século XIX, teve intensa vida econômica e social e um grande surto progressista, tornando-se importante zona protetora de café, algodão e cana-de-açúcar, com indústria e comércio prósperos. Devido ao seu crescente progresso, Miracema foi elevada à categoria de Município em 7 de novembro de 1935. 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Santo Antônio dos Brotos, pela deliberação de 09-09-1881 e por decretos estaduais nº s 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, ao município de Santo Antonio de Pádua. 
Pela deliberação de 13-04-1883, o distrito de Santo Antônio dos Brotos passou a denominar-se Miracema. 
Em divisão administrativa referente ao ano 1911, o distrito de Miracema figura no município de Santo Antônio de Pádua.
Assim permanecendo na divisão administrativa referente ao ano de 1933.
Elevado à categoria de município com a denominação de Miracema, pelo decreto nº 3401, de 07-11-1935, desmembrado de Santo Antônio de Pádua. Sede no antigo distrito de Miracema. Constituído de 2 distritos: Miracema e Paraíso do Tobias, ambos desmembrados de Santo Antônio de Pádua. Instalado em 03-03-1936. 
Pela lei estadual nº 18, de 18-05-1936, é criado o distrito de Flores e anexado ao município de Miracema. 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 3 distritos: Miracema, Flores e Paraíso do Tobias.
Pelo decreto-lei estadual nº. 392-A, de 31-03-1938, o distrito de Flores passou a denominar-se Vendas das Flores. 
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o Município de Miracema é constituído de 3 distritos: Miracema, Paraíso do Tobias e Venda das Flores ex-Flores. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 

Alteração toponímica distrital 
Santo Antônio dos Brotos para Miracema alterado, pela deliberação de 13-004-1833.

Fonte: Biblioteca IBGE.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

História de Mesquita, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Mesquita, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: mesquitense

Registra a história que o município de Mesquita é oriundo de terras pertencentes ao atual município de Nova Iguaçu que, após a sua reestruturação ficou subdividido em 5 distritos, quais sejam: Iguassú, Pilar, Merity, Marapicu e Jacutinga.

Num destes distritos, ficava localizado o Engenho da Caxueira, que ficava as margens do rio de mesmo nome - atual canal Dona Eugênia - ao pé do Maciço de Gericinó. Nos arredores deste engenho, cresceu um arraial para fazer frente à demanda de tropeiros e carroceiros que por ali passavam e abasteciam-se na cachoeira que havia nos arredores.

Com a expansão do sistema ferroviário, foram implantadas várias estações sendo que uma delas ficou localizada no centro do antigo arraial da Cachoeira, o qual logo mudou de nome para Jerônymo de Mesquita e posteriormente simplificado para Mesquita.

A observação dos primeiros habitantes resultou na transformação do barro das regiões alagadas em tijolos e telhas, servindo de base para a instalação da Companhia Material de Construção Ludolf & Ludolf, junto à margem direita da estação de Mesquita.

Quanto à margem esquerda, mais precisamente ao longo da rua da Cachoeira, algumas pessoas se estabeleciam, mas o destaque estava no entroncamento das vias que ligavam Cachoeira com a Freguesia de Santo Antônio de Jacutinga (atual Prata), e com Maxambomba (atual Nova Iguaçu), onde cada vez mais pessoas fixavam residência.

O desenvolvimento da região deveu-se à implementação da ferrovia e ao declínio da citricultura, o que permitiu o aparecimento de loteamentos, pondo fim aos grandes vazios resultantes da Fazenda da Caxueira e da Companhia Ludolf & Ludolf.

Com a edição da Lei Estadual n.º 3.253, de 25 de setembro de 1999, Mesquita é desmembrado de Nova Iguaçu e instalado em 01 de janeiro de 2001.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Mesquita (ex-povoado), pela Lei Estadual n.º 1.472, de 28-04-1952, subordinado ao município de Nova Iguaçu.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Mesquita permanece no município de Nova Iguaçu.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997.
Elevado à categoria de município com a denominação de Mesquita, pela Lei Estadual n.º 3.253, de 25-09-1999, desmembrado de Nova Iguaçu. Sede no antigo distrito de Mesquita.
Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-2005.
Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

História de Cândido Mota, São Paulo – SP

Histórico do Município: Cândido Mota, São Paulo – SP
Gentílico: cândido-motense

O coronel Valêncio Carneiro de Castro, incumbido pelo Governo do Estado de colonizar e ocupar as terras da Companhia Colonizadora Paulista, chegou à região em fins do século XIX. 
Comprou a fazenda Macuco ou jacutinga, distribuiu as terras entre os herdeiros, e fundou o Posto jacu. Para iniciar a urbanização, vendeu terras a preços módicos a quem desejasse se estabelecer. 
Em 1907, chegaram os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, facilitando o escoamento da produção cafeeira. 
O povoado do Posto jacu recebeu o nome de Cândido Mota, homenagem presada pelo coronel Valêncio ao antigo Secretário da Agricultura do Estado. 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Candido Mota, por Lei Estadual no 1831, de 24 de dezembro de 1921, no Município de Assis. 
Elevado à ctegoria de Município com a denominação de Candido Mota, por Lei Estadual no 1956, de 28 de dezembro de 1923, desmembrado de Assis. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 14 de março de 1924. 
Lei no 2230, de 20 de dezembro de 1927, cria o Distrito de Sussuí, e incorpora ao Município de Candido Mota. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Candido compõe-se de 2 Distritos: Cândido Mota e Sussuí. 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Esadual no 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Cândido Mota pertence ao termo judiciário de Assis, da comarca de Assis, e se compõe de 2 Distritos: Cândido Mota e Sussuí. 
Pelo Decreto Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, o Município de Cândido Mota perdeu o Distrito de Sussuí para o Município de Palmital. 
Em 1939-1943, o Município de Cândido Mota é composto de 1 único Distrito: Cândido Mota e pertence ao termo de Assis, da comarca de Assis. 
Em virtude do Decreto-lei Estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Cândido Mota ficou composto de 1 Distrito Cândido Mota e pertence ao termo e comarca de Assis. 
Assim permanecendo para vigorar no período de 1949-1953. 
Lei Estadual no 2456, de 31 de dezembro de 1953, cria o Distrito de Frutal do Campo e incorpora ao Município de Cândido Mota. 
No quadro fixado pela Lei no 2456, de 31-XII-1953, para vigorar em 1954-1958, Cândido Mota aparece composto de 2 Distritos: Cândido Mota e Frutal do Campo. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. 
Lei Estadual no 3198, de 23 de dezembro de 1981, cria os Distritos de Nova Alexandria e Santo Antônio do Paranapanema e incorpora ao Município de Cândido Mota. 
Em divisão territorial datada de 01-VI-1995, o Município de Cândido Mota é constituído de 4 Distritos: Cândido Mota, Frutal do Campo, Nova Alexandria e Santo Antônio do Paranapanema. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Mendes, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Mendes, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: mendense

A cidade de Mendes tem origem em um simples rancho para pouso de tropas, erguido às margens do ?Caminho Novo do Tinguá?, num atalho que ligava a aldeia de Valença com a cidade do Rio de Janeiro. O pequeno aglomerado, de temperatura agradável e solo fértil, começou lentamente a se desenvolver graças à constante circulação de tropeiros.
Suas primeiras e rústicas construções foram levantadas por volta de 1820, ainda na fase inicial do ciclo do café. A cidade teve, originalmente, características de núcleo de apoio às atividades rurais. A ocupação das terras teve início com a Fazenda Santa Cruz, de propriedade do Barão de Santa Cruz, transferida para a família Mendes. A fazenda cresceu e, por volta de 1850, passou a ser conhecida por Santa Cruz dos Mendes. A partir daí, desenvolveu-se na região o cultivo do café.
O grande crescimento da lavoura cafeeira provocou a vinda da ferrovia para a região. Em 1864, foi inaugurada a estação da Estrada de Ferro D. Pedro II. Às margens dessa ferrovia foram sendo construídas as seguintes estações: Mendes, Humberto Antunes, Martins Costa, Nery Ferreira e Morsing.
Em 1889, lá se instalou a companhia de papel Itacolomi, iniciando a fase industrial do Município, onde depois surgiriam outras fábricas, como a cervejaria Teutônia, a fábrica de fósforos Serra do Mar, o frigorífico Anglo e outras. No entanto, é com a inauguração da iluminação elétrica, ocorrida em 12 de outubro de 1912, que o município demonstra um potencial para o desenvolvimento. Desta forma, a região vivenciou duas fases distintas de desenvolvimento: a primeira ligada ao cultivo do café, no século XIX, e a segunda, no século XX, com a implantação das indústrias.
Mendes já foi parte de Piraí, Vassouras e Barra do Piraí mas, graças ao seu grande crescimento econômico, conseguiu emancipação em 1952, por força da Lei n.º 1.559, de 11 de julho daquele ano, e foi definitivamente instalado em 11 de janeiro de 1953.
A cidade situa-se após a escarpa da Serra do Mar, na borda do planalto fluminense.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Mendes, por Lei Provincial n.º 808, de 29-09-1855 e Decreto Estadual n.º 59, de 10-03-1890 e por Decretos n.ºs 1, de 08-05-1892 e 1-A de 03-06-1892, subordinado ao município de Barra do Piraí.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Mendes figura no município de Barra do Piraí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
Elevado a categoria de município com a denominação de Mendes, pela Lei Estadual n.º 1.559, de 11-07-1952, desmembrado de Barra do Piraí. Sede no antigo distrito de Mendes. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1953.
Assim permanecendo em divisão territorial, datada de 01-VII-1960.
Em síntese de 31-XII-1994, o município é constituído de distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

História de Mangaratiba, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Mangaratiba, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: mangaratibano 

A partir de 1534, a região passou a integrar a Capitania de Santo Amaro, cujo donatário, Pero Lopes de Sousa, a confiou aos cuidados de Antônio Afonso. Em virtude do desinteresse de ambos, a colonização das terras foi realizada mais em função da vizinha e próspera Capitania de São Vicente. A conhecida agressividade dos Tamoios impediu, entretanto, que os colonizadores se localizassem nos lugares mais férteis, preferindo os que ofereciam maiores possibilidades de defesa.

Em 1615, ali chegaram, procedentes de Porto Seguro, índios Tupiniquins catequizados, que ajudaram os jesuítas na construção de uma aldeia. Fixaram-se no morro Cabeça Seca. Cinco anos depois, chegou um novo e numeroso grupo de Tupiniquins que se estabeleceu na ilha de Marambaia, posteriormente em Ingaíba, onde, sob a direção dos mesmos religiosos, foi edificada uma capela sob a invocação de São Brás. Essa povoação subsistiu no local até 1688, época em que grandes temporais e ressacas determinaram a mudança de seus habitantes para as terras onde hoje é a Cidade de Mangaratiba. 

Aí foi construída, em 1700, nova capela, dedicada ao culto de Nossa Senhora da Guia. 
No período que antecedeu a Abolição, a mão-de-obra escrava desempenhou papel preponderante na formação econômica e social de Mangaratiba. 

Formação Administrativa 

Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba, por provisão de 16-01-1764, elevada à categoria de vila com a com a denominação de Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba, por força do decreto de 31-10-1831 ou 11-11-1831, complementado pelo decreto de 26-03-1832, desmembrada de São Marcos, Angra dos Reis e Itaguaí. Constituída do distrito sede. Instalada em 24-05-1833. 
Pela lei provincial nº 63, de 17-12-1836, é criado o distrito de Itacurussá e anexado ao município de Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba. 
Pelo decreto estadual nº.1, 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, a vila de Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba é extinta, sendo seu território anexado aos municípios de São João Marcos, Angra dos Reis e Itaguaí, como simples distrito. 
Elevada novamente à categoria de vila Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba, pelo decreto ou lei nº.36, de 17-12-1892, com territórios desmembrados dos municípios de São João Marcos, Angra dos Reis e Itaguaí. Sede na vila de Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba. Constituída de 3 distritos: Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba, Itacurussá e Jacareí, sendo o distrito de Jacareí, desmembrado de Angra dos Reis. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila de Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba é constituída de 3 distritos: Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba, Jacareí e Itacurussá. 
Elevado à condição de cidade com a denominação de Mangaratiba, por efeito da lei estadual nº.2335, de 27-12-1929, o município é constituído de 3 distritos: Mangaratiba, Jacareí e Itacurussá. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
Pelo decreto-lei estadual nº. 1056, de 31-12-1943, o distrito de Jacareí passou a denominar-se Conceiçaõ de Jacareí. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Mangaratiba, Conceição de Jacareí e Itacurussá. 
Pelo decreto legislativo estadual nº 19, 01-12-1949, é criado o distrito de vila de Muriqui e anexado ao município de Mangaratiba, distrito formado com terras do Distrito de Itacurussá. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município de Mangaratiba figura com 4 distritos: Mangaratiba, Conceição de Jacareí, Itacurussá e Vila Muriqui. Continua termo da Comarca de Itaguaí. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Em ?Síntese? de 31-XII-1994, o município de Mangaratiba é constituído de 4 distritos: Mangaratiba, Conceição de Jacareí, Itacurussá e Vila Muriqui. 
Assim permanecendo a divisão territorial datada de 2007. 

Alteração toponímica municipal 
Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba para Mangaratiba alterado, pela lei estadual nº 2335, de 27-12-1929.

Fonte: Biblioteca IBGE.