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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A Escala de Tempo Geológico

Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta. 
Embora devesse servir de marco cronológico absoluto à Geologia, não há concordância entre cientistas quanto aos nomes e limites de suas divisões.

História de Bananal, São Paulo – SP

Histórico do Município: Bananal, São Paulo – SP
Gentílico: bananalense

Em meados do século XVII, a região era ocupada por remanescentes de tribos indígenas, semicivilizadas, que atraíram povoadores diversos, aos quais foram concedidas sesmarias. Numa destas, seu donatário, João Barbosa de Camargo, construiu, em 1783, a primeira capela dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento, doando-lhe um terreno de meia légua em quadra. 

Entre os primeiros residentes da localidade, destacou-se o Comendador Antônio Barbosa da Silva que promoveu o desenvolvimento de Bananal, cujo nome de origem indígena vem de Banani e significa "rio sinuoso". 

Alguns anos depois, a cafeicultura fortaleceu a economia da região, fazendo surgir grandes fazendas e melhoramentos públicos no núcleo urbano, tais como a implantação de um ramal e estação da Estrada de Ferro Central do Brasil. O prestígio da Câmara Municipal chegou a endossar um empréstimo do Governo Imperial junto aos banqueiros londrinos, por exigência destes. 
Com a queda do café, as lavouras foram substituídas por algodão e principalmente, a criação de gado leiteiro, principais fontes de renda atualmente. 
Casarões antigos na Praça Rubião Júnior, na cidade de Bananal (SP) - 1958.
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Bananal, por alvará de 26 de janeiro de 1811, no Município de Lorena. 
Por Alvará de 28 de novembro de 1816, o referido Distrito foi transferido do termo da Vila de Lorena para o Município de Areias. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Bananal, por Decreto-lei, de 10 de julho de 1832, desmembrado de Areias. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 17 de março de 1833. 
Por força da Lei provincial nº 17, de 3 de abril de 1849, a Sede municipal recebeu foros de Cidade. 
Nas divisões administrativas do Brasil, referentes aos anos de 1911 e 1933, e nas territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Bananal se compõe de um só Distrito, o de mesmo nome, assim permanecendo no fixado pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para vigorar no qüinqüênio 1939-1943. 
De acordo com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro da divisão territorial administrativo-judiciária do Estado de São Paulo, em vigência no período 1945-1948, o Município de Bananal perdeu parte do território do Distrito da Sede para construir o novo Distrito de Arapeí. Assim, pelo citado Decreto, Bananal se compõe dos Distritos de Bananal e Arapeí. 
Pela Lei nº 2456 de 30-XII-1953 que fixou o quadro para vigorar em 1954-1958 . O Município de Bananal se compõe de 2 Distritos: Bananal e Arapeí. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960. 
Lei Estadual nº 7644, de 30 de dezembro de 1991, desmembra do Município de Bananal o Distrito de Arapeí. 
Em divisão territorial datada de 01-VI-1995, o município é constituído do Distrito Sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999. 

UM POUCO MAIS DE HISTÓRIA

Situada no extremo leste do Estado de São Paulo, sendo a primeira cidade para quem vem do Rio de Janeiro e a última para quem faz o percurso vindo de São Paulo, a cidade de Bananal, fundada em 1783 por João Barbosa de Camargo e sua esposa Maria Ribeiro de Jesus, originou-se de uma capela erguida em homenagem ao ?Senhor Bom Jesus do Livramento? padroeiro da cidade. 

Com a vinda do café, vieram a riqueza e o poder, alcançando o título de maior produtora de café do Brasil. Cunhou sua própria moeda. Estância turística, histórica e ambiental encanta com suas belas paisagens e sobrados coloniais, construídos por barões e comendadores, símbolos da nobreza de um período de glórias. A cidade possui uma área de 616.320 m² a uma altitude de 454 metros. O centro histórico da cidade preserva a arquitetura colonial em estilo neoclássico, atraindo hoje visitantes de todas as partes do mundo. Esta época de opulência deixou suas marcas também nas fazendas, tornando-as verdadeiros museus com rico acervo cultural. Bananal, aos pés da Serra da Bocaina, guarda também remanescentes da Mata Atlântica.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

Mineral, Rocha ou Pedra?

Alguns geólogos (ou ainda serão muitos?) fazem cara feia quando alguém se refere a um mineral ou rocha como pedra. Aos seus ouvidos técnicos, pedra soa como uma demonstração de ignorância até compreensível, mas que nem por isso deixa de arranhar os tímpanos.

Cada setor profissional tem seu linguajar específico e o correto emprego da terminologia especializada é importante, principalmente quando se trata das ciências ditas exatas. Mas, analisando de modo honesto e tolerante, essa aversão pela palavra pedra não procede.
É óbvio que todos os leigos - aqui entendidos como qualquer um que não seja geocientista - conhecem as palavras pedra, rocha e mineral. Mas é também óbvio que se todos têm clara noção do que é uma pedra, o mesmo não ocorre com mineral e rocha. É preciso, pois, que os geocientistas sejam pacientes e compreensivos nesse aspecto.

Por outro lado, convém lembrar que todos, inclusive os geólogos, usam normalmente a expressão "pedra preciosa". E os geólogos que são também gemólogos (especialistas em gemas) ouvem e empregam com muita frequência "pedra" apenas, no significado restrito de pedra preciosa. "Que pedra é essa?" é a pergunta que eles ouvem e fazem habitual e naturalmente. 

Mas não é só isso. As rochas monominerálicas (calcários, quartzitos, arenitos, turmalinitos etc.) são formadas por um único mineral. Nesses casos, é forçoso convir, a distinção entre rocha e mineral já não é tão clara.

E há mais: o lápis-lazúli, uma pedra preciosa bem conhecida, é rocha, não mineral, o mesmo acontecendo com a obsidiana.

Mas você que está lendo isso e não é geólogo pode muito bem querer saber como distinguir um mineral de uma rocha, já que são materiais diferentes. Se você perguntar a um geólogo quais são as características que tornam um diferente do outro, talvez ele fique um tanto surpreso, pois, embora saiba diferenciar rochas de minerais, é bem possível que nunca lhe tenham pedido que comparasse as características de ambos. Entretanto, pensando um pouco, ele lhe apontará algumas diferenças mais flagrantes.

Conceito
Mineral é um sólido natural, inorgânico, homogêneo, de composição química definida, com estrutura cristalina. Rocha é um agregado natural de minerais (geralmente dois ou mais), em proporções definidas e que ocorre em uma extensão considerável. Esses conceitos, bem como as características citadas a seguir, admitem várias exceções, mas não as vamos analisar aqui. 

Morfologia
As belas formas geométricas dos cristais caracterizam os minerais, não as rochas. Elas costumam mostrar-se maciças ou em camadas. 

Brilho
As rochas não costumam ser brilhantes, os minerais sim. Brilho metálico ou semelhante ao de vidro são típicos de minerais. As exceções existem, mas é válida a generalização. 

Cor
Se o material é uma massa com grãos de duas ou mais cores, deve ser uma rocha (ex.: granito). Em algumas delas, a cor distribui-se não em grãos, mas em faixas e/ou áreas irregulares (gnaisses e alguns mármores, por exemplo). Excluindo-se as rochas ornamentais (sobretudo os mármores e granitos), as demais não costumam ter cores atraentes.

Transparência
As rocha são opacas; transparência se vê é em minerais (mas não em todos!).

Densidade
Os minerais metálicos costumam ser bem mais densos que as rochas.

Volume
Se o material forma massas grandes, de vários metros cúbicos, provavelmente é uma rocha. O material que forma um morro é rocha, não mineral. Os grãos de areia são fragmentos de minerais, não de rocha.

Uso
O material que se usa para calçar ruas ou passeios; para revestir paredes e pisos; para fazer concreto, muro, alicerce etc. é rocha, não mineral. O material que se usa para fazer joias é mineral, não rocha. Repetimos: as afirmações anteriores são relativas e admitem várias (ou muitas) exceções.

Nomes
Para terminar, lembre-se de que os nomes de rochas costumam ter a terminação -ito (granito, arenito, siltito, argilito, andesito, riolito, quartzito etc.), mas há muitas exceções (mármore, basalto, xisto, folhelho, conglomerado etc.). Observe que os nomes citados são todos masculinos, mas há algumas poucas exceções, como ardósia.

Os nomes de minerais costumam ter a terminação -ita ou -lita (pirita, calcita, cassiterita, crisólita, marcassita, fluorita, sodalita, calcopirita, hematita, malaquita, alexandrita etc.), mas muitos dos nomes mais antigos fogem à regra: galena, opala, granada, esmeralda, ágata, safira, turmalina etc. Ao contrário dos nomes de rochas, os de minerais costumam ser femininos, mas também aqui há, entre os mais antigos, muitas exceções: topázio, quartzo, diamante, feldspato, rubi, ônix, jaspe, talco, olho de tigre etc.


Por: Chirley Xavier Lamana
Pércio de Moraes Branco

História de Brasiléia, Acre - AC

Histórico do Município: Brasiléia, Acre - AC
Gentílico: brasileense

Brasília, como era chamada Brasiléia, foi fundada nas terras dos índios Catianas e Maitenecas, no Seringal Carmem, quando o Acre já era território do Brasil.

Foi criada por homens da classe dominante da sociedade acreana da época, seringalistas e autoridades constituídas, que habitavam no Alto Acre, vinculados à exportação de borracha para Belém e Manaus.

No Seringal Carmem foi escolhida uma área para instalação da justiça do 3º Termo Judiciário da Comarca de Xapuri e do Juiz Fulgêncio de Paiva, que já havia sido expulso das terras do Seringal Nazaré. 

Eram os primeiros passos da fundação de Brasília, que contou com a participação de brasileiros como João Cordeiro Barbosa, José Antônio de Almeida, Olegário de Araújo França, Augusto de Melo Azevedo, Dr. Luiz Barreto Correa de Menezes, Dr. Ronaldo Melo, Raimundo Furtado, Fulgêncio Cruz, José Bernardo e outros. Brasília foi assentada à margem esquerda do Rio Acre, de frente à cidade boliviana de Cobija, onde moravam a maioria dos brasileiros que a fundaram no dia 03 de julho de 1910, data em que braços de seringueiros, sob as ordens dos doutores e seringalistas , derrubaram as primeiras árvores no local em que hoje está situada a cidade de Brasiléia.
Grupo Escolar Getúlio Vargas : Brasiléia, AC - [s.d.]
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Brasília, pela Resolução n.º 22, de 09-05-1911, subordinado ao município de Alto Acre.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Brasília, figura no município de Alto Acre.
O Decreto-Lei Federal n.º 9.831, de 23-10-1912, transfere o distrito Brasília do município de Alto Acre para o novo município de Xapuri. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Brasília figura no município de Xapuri. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas 31-12-1936 e 31-12-1937.
Elevado à categoria de município com a denominação de Brasília, pelo Decreto-Lei Federal n.º 968, de 21-12-1938, desmembrado dos municípios de Xapuri e Sena Madureira. Sede na Vila de Brasília. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1939. 
Em divisão territorial datada de 1-07-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca do IBGE

domingo, 30 de agosto de 2015

História de Bálsamo, São Paulo – SP

Histórico do Município: Bálsamo, São Paulo – SP
Gentílico: balsamense

O povoamento da região entre os rios Preto e São José dos Dourados, às margens do córrego do Bálsamo, iniciou-se em torno de 1914, em terras de Lourença Diogo Ayla e seus filhos Pedro e Salustiano. 

Vizinho a essa gleba, um grande proprietário de dezenas de milhares de alqueires, Engenheiro José Portugal Freixo, determinou a seu sobrinho, Cândido Brasil Estrela, que demarcasse áreas da Fazenda Bálsamo, quando este ultimo sugeriu e obteve dos irmãos Ayla, compradores de gleba de seu tio, a doação de parte da margem esquerda da cabeceira do córrego Bálsamo, para formação de um patrimônio. 

Com o apoio de Feliciano Sales Cunha, foi aberta estrada cortando as terras do patrimônio e construída uma garagem em fins de 1920. 

No dia 17 de novembro de 1920, com a grande colaboração da família Ayla, teve início o povoado de "Nova Paz de Bálsamo", depois chamado simplesmente ?Garage?, para mais tarde adotar o topônimo de Bálsamo, em virtude do córrego aí existente, cujo nome decorreu da abundância do ?pau-bálsamo?, também conhecido como cabriúva-vermelha. 

O núcleo cresceu repentinamente com a construção de inúmeras casas de alvenaria, o estabelecimento do comércio, a chegada do farmacêutico, dentista, médico, etc., chegando a Distrito Policial em março de 1923. 

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA 

Distrito criado com a denominação de Bálsamo, por Lei Estadual nº 2086, de 18 de dezembro de 1925, no Município de Mirassol. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Distrito de Bálsamo figura no Município de Mirassol. 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e de 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto­lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Distrito de Bálsamo pertence ao Município de Mirassol, do termo e comarca de Rio Preto. 
Em 1936 e 1937, Bálsamo é Distrito apenas judiciário. 
No quadro fixado pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Distrito de Bálsamo permanece no Município de Mirassol, assim figurando no quadro fixado, pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, para vigorar em 1945-1948. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Bálsamo, por Lei nº 2456, de 30 de dezembro de 1953, desmembrado de Mirrasol. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação se verificou no dia 01 de janeiro de 1955. 
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Bujari, Acre - AC

Histórico do Município:Bujari, Acre - AC
Gentílico: bujariense

Bujari tem sua história ligada, principalmente, a BR-364, no trecho que liga os municípios de Rio Branco à Sena Madureira, já que surgiu em função da construção da referida estrada. A origem de Bujari está ligada, comercialmente, ao Extrativismo Vegetal, sendo que o mesmo era uma colocação de seringas chamada "Bujari" e que pertencia ao Seringal Empresa fundado pelo cearense Neutel Maia, em 28 de dezembro de 1882.

Quando o Acre foi elevado à categoria de Estado, residiam, no Bujari, três famílias que viviam da borracha e de pequenas agriculturas. Porém, o primeiro avanço populacional considerado, data de 1969 quando por ocasião da construção da BR-364 muitas famílias começaram a instalar-se às margens da estrada. O 5º Batalhão de Engenharia e Construção estava efetuando a construção da BR quando seu comandante exigiu que muitas famílias afastassem suas residências, fazendo com que muitos moradores perdessem o espaço que ocupavam. O problema agravava-se até que em 1978, uma comissão de moradores foram ao palácio Rio Branco, falar com o governador Geraldo Gurgel de Mesquita que, para resolver o problema, comprou uma área de dez hectares de terras, dividiu-a em lotes urbanos e distribuiu-os entre as famílias prejudicadas.

Formação Administrativa
Povoado elevado à categoria de Vila, em 1986.
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Bujari, pela Lei Estadual n.º 1.031, de 28-04-1992, alterada pela Lei Estadual n.º 1.066, de 09-12-1992, desmembrado de Rio Branco. Sede no atual distrito de Bujari (ex-localidade). Constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

sábado, 29 de agosto de 2015

História de Balbinos, São Paulo – SP

Histórico do Município: Balbinos, São Paulo – SP
Gentílico: balbinense

Em território do município de Pirajuí, no espigão entre os rios Dourado e Batalha, em 24 de junho de 1926, foi fundado o patrimônio de São João do Balbino, em louvor a São João Batista, Padroeiro da Cidade.
A localidade foi fundada pela família Balbinos, que se instalou em região dominada pela cafeicultura (Pirajuí era considerado o maior produtor de café do Estado), na margem esquerda do córrego Grande, afluente do curso que ficou conhecido como ribeirão dos Balbinos, que serve de divisa com os territórios de Pirajuí e Uru.
Foi também ao longo do córrego Grande que se instalou a maior parte das propriedades rurais do município.
Em 1935, foi criado o Distrito de Paz.
Por ocasião da autonomia, em 1953, Balbinos deveria contar já com mais de 4.000 habitantes.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Balbinos, pelo decreto nº 6913, de 21-01-1935, subordinado ao município de Pirajuí.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito de Balbinos figura no município de Pirajuí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Balbinos, pela lei estadual nº 2456, de 30-12-1953, desmembrado do município de Pirajuí, Sede no antigo distrito de Balbinos. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1954. 
Em divisão permanecendo em territorial datada de 1-VII-1960. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Capixaba, Acre - AC

Histórico do Município: Capixaba, Acre - AC
Gentílico: capixabense

Com a falência dos seringais nativos, aos poucos começou a surgir aglomerações de ex-seringueiros que posteriormente transformaram-se em vilas. O atual município de Capixaba nasceu assim.
A vila formou-se no antigo Seringal Gavião de propriedade do Sr. João Sombra. Daí, seu primeiro nome, Vila Gavião. No seringal Salgado vizinho ao seringal Gavião por volta de 1960 somente havia três moradores (Sr. Davi, Sr. Ceará e Sr. Dico). 

Com a implantação da Escola Estadual Argentina Pereira Feitosa, fundada pelo professor José Clóvis Raulino por volta de 1962 e de uma igreja católica, começou a surgir a pequena Vila Gavião, que era habitada principalmente por ex-seringueiros. 

Por volta da década de 70, começou a migração de pessoas advindas principalmente do sul do país, pois, iniciara no Acre com o incentivo do governo estadual, a implantação de grandes fazendas (latifúndios) de criação de gado, pois o governo acreditava que a pecuária traria o tão sonhado desenvolvimento para o Estado. Então, na onda de migração rumo ao Acre, na Vila Gavião chegou uma família vinda do Espírito Santo que trouxera na bagagem uma pequena serraria manual conhecida como pica-pau e se instalou na vila ou km 47 como também era conhecida. A partir daí, todos que queriam ir ao km 47 ou na Vila Gavião, tinham como ponto de referência a serraria do capixaba. 

Com o passar do tempo todos começaram a chamar a antiga Vila de Vila Capixaba. Entretanto, o mais curioso, ficou por conta das cédulas de votação: quem queria Vila Santo Antônio, votava colocando na urna um caroço de milho. Quem queria Vila Capixaba, votava colocando na urna um caroço de feijão. Assim ao final da votação, após a contagem das cédulas, ganhou o feijão.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Capixaba, pela Lei Estadual n.º 1.027, de 28-04-1992, alterado em seus limites pela Lei Estadual n.º 1.062, de 09-12-1992, desmembrado de Rio Branco e Xapuri. Sede no atual distrito de Capixaba (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territotial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

História de Avaré, São Paulo – SP

Histórico do Município: Avaré, São Paulo – SP
Gentílico: avareense 

O Povoado nasceu com a capela em louvor a Nossa Senhora das Dores, sendo logo conhecida como “Capela do Major”, em virtude de o Major Vitoriano de Souza Rocha, que residia próximo ao templo, encarregar-se de convidar os moradores da redondeza, para as missas aos domingos. 

O clima festivo, animado pelo violeiro Biriba, atraiu os povoadores e, em 1865, o recenseamento policial, realizado pelo Delegado de Polícia de Botucatu, acusou 18 casebres e 83 habitantes. 

Em 1866 foi criado o Distrito policial de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo, sendo nomeado o Major Vitoriano para subdelegado e, em 1870 foi transformado em Distrito de Paz. 

O Bispo de São Paulo criou, em 1870, a Paróquia de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo. 

Em 1891, o Presidente da Câmara Municipal de Rio Novo levou ao chefe do Governo do Estado uma petição da municipalidade, requerendo a mudança de nome para Avaré, o mesmo que os indígenas davam ao rio em cujo vale se achava a localidade. 

Avaré na língua indígena significa “missionário”, nome de um monte avistado ao longe onde, segundo a lenda fora encontrado um monge quando os posseiros ali penetraram. 
Vista parcial de Avaré (SP) - 1957.
Formação Administrativa 

Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora do Rio Novo, pela lei provincial nº 63, de 07-04-1870, subordinado a município de Botucatu. 

Elevado à categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora do Rio Novo, pela lei provincial nº 15, de 07-07-1875, desmembrado de Botucatu. Sede na antiga povoação de Nossa Senhora do Rio Novo. Constituído do distrito Sede. Instalado em 02-03-1876. 

Elevado à condição de cidade com a denominação Nossa Senhora do Rio Novo, pelo decreto estadual nº 180, de 29-05-1891. 

Pelo decreto estadual nº. 202, de 06-06-1891, o município de Nossa Senhora do Rio Novo tomou a denominação de Avaré. 

Pela lei nº 615, de 06-06-1899, é criado o distrito de Cerqueira Cesar e anexado ao município de Avaré (ex- Nossa Senhora do Rio Novo). 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Avaré é constituído de 2 distritos: Avaré e Cerqueira César. 

Pela lei estadual nº 1556, de 10-10-1917, desmembra do município de Avaré o distrito de Cerqueira César. Elevado à categoria de município. 

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município é constituído do distrito sede. 

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 

Pelo decreto-lei estadual nº 14334, de 30-11-1944, é criado o distrito de Arandu e anexado ao município de Avaré. 

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Avaré e Arandu. 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1963. 

Pela lei estadual nº 8092, de 28-02-1964, desmembra do município de Avaré o distrito de Arandu. Elevado à categoria de município. 

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do distrito sede. 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009. 

Alteração toponímica municipal 

Nossa Senhora do Rio Novo para Avaré, alterado pelo decreto estadual nº. 202, de 06-06-1891.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Cruzeiro do Sul, Acre - AC

Histórico do Município: Cruzeiro do Sul, Acre - AC
Gentílico: cruzeirense

A região que hoje compreende o município de Cruzeiro do Sul era habitada por tribos indígenas. Os índios que habitavam o vale do Juruá (49 tribos) eram do tronco Arawak ou Aruak, e se dividiam em grupos com as suas denominações particulares: Ararauas, Catukinas, Curimas, etc. Na época das explorações foram encontradas as tribos dos Náuas, Amahuacas, Jamináuas, Capanáuas, Caxinauás, entre outros. Ao longo das margens do rio Juruá vivia a tribo dos Náuas, multiplicando-se em tabas, dominando o rio e a selva, no trecho onde está localizado a cidade de Cruzeiro do Sul, até o extremo do extenso Estirão (trecho do rio que corre em linha reta).

A tribo dos Nauas, os principais dominantes, que fez retroceder a expedição do cientista inglês William Chandlesse, em 1867, abandonou a localidade a partir de 1870, rumando para o Peru pelos altos rios, em conseqüência de terrível epidemia. 

Data de 1857 o início das expedições para o alto Juruá, quando o chefe de índios João da Cunha Correia, chegou a foz do rio Juruá-Mirim. Várias expedições foram realizadas, proporcionando o início do povoamento da região. Formaram-se seringais, em virtude da imigração de nordestinos que, acossados pelo fenômeno das secas, abandonaram os sertões nos anos de 1877 a 1879. O seringal denominado Centro Brasileiro foi explorado por volta de 1890, e passou a congregar grande número de brasileiros.

Em 1896, os primeiros caucheiros peruanos começaram a aparecer. Em 1902, o comissário peruano Carlos Casquez Guadra estabeleceu-se oficialmente à foz do rio Amônea, dando início a uma seqüência de choques entre brasileiros e peruanos.

Através da organização administrativa e jurídica do Acre é possível conhecermos a organização político-administrativa e jurídica do município. 

A Lei n.º 1.181 de 25 de fevereiro de 1904 dividiu o Acre em três departamentos administrativos: Departamento do Alto Juruá; Departamento do Alto Purus e Departamento do Alto Juruá.

O Departamento do Alto Juruá correspondia a região de Cruzeiro do Sul e a região de Tarauacá, sendo administrada por prefeito nomeado pelo Presidente da República. O Coronel Gregório Thaumaturgo de Azevedo foi o primeiro prefeito do Departamento do Alto Juruá. Ele instalou a sede provisória do Departamento do Alto Juruá em Cruzeiro do Sul na foz do Rio Moa, através do Decreto de 12 de setembro de 1904. Em cumprimento ao Decreto n.º 08 de 28 de setembro de 1904, ele transferiu a sede do Departamento do Alto Juruá para o Seringal Centro Brasileiro à margem esquerda do Rio Juruá do Sr. Antônio Marques de Menezes (Pernambuco) que foi adquirido através de compra pelo Governo da União.
Vista aérea da cidade : Rio Juruá : Cruzeiro do Sul, AC - 1972
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Cruzeiro do Sul (ex-povoado de Centro Brasileiro), pelo Decreto do prefeito n.º 8, de 28-09-1904. com sede no antigo Departamento do Alto Juruá - criado por Decreto Federal n.º 5.188, de 07-04-1904. Instalado em 12-09-1904.

Elevado à condição de cidade, com a denominação de Cruzeiro do Sul, pelo Decreto do prefeito n.º 34, de 31-05-1906.

Pelo Decreto Federal n.º 9.831, de 23-10-1912, é criado o distrito de Cruzeiro do Sul.

Sob o mesmo Decreto, transfere a sede do município para o distrito de Cruzeiro do Sul. Instalado em 15-01-1913.
Pelo Decreto n.º 195, de 01-05-1914, da prefeitura do Departamento de Juruá, Cruzeiro do Sul é sede do 1º distrito do 1º termo judiciário do dito Departamento.

Pelo Decreto Federal n.º 14.383, de 01-10-1920, suprimiu o Departamento, manteve o município dando a denominação de Juruá.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Juruá parece denominado Cruzeiro do Sul.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município denominado Juruá e tem como a sede o 1º distrito de Cruzeiro do Sul, e é constituído de 10 distritos: Cruzeiro do Sul, Boa Vista, Bom Futuro, Humaíta, Mâncio Lima, Iracema, Santa Luzia, Ponciano São Francisco e Thamauturgo.

Pelo Decreto-Lei Federal n.º 968, de 21-12-1938, foram extintos os distritos de Boa Vista, Bom Futuro, Ponciano e Santa Luzia. Sob o mesmo Decreto o distrito de Mâncio Lima passou a denominar-se Japuim.

Pelo Decreto-Lei Federal n.º 6.163, de 31-12-1943, o distrito de Humaíta passou a denominar-se Porto Walter. Sob o mesmo Decreto acima citado, o município do Cruzeiro do Sul adquiriu o distrito de Thamauturgo, do município de Foz do Jordão, do município de Tarauacá (ex-Seabra, e o distrito Cruzeiro do Sul perdeu parte do território, transferido para o distrito da sede do município de Tarauacá (ex-Seabra).

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Cruzeiro do Sul, Humaíta, e Thamauture e dividido em 2 zonas: Cruzeiro do Sul, Ponciano e São Francisco, zona Humaíta: Boa Vista, Japuim (ex-Mâncio Lima) e Santa Luzia e zona de Taumaturgo: Bonfim.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Cruzeiro do Sul, Japim (ex-Mâncio Lima), Porto Walter e Thaumauturgo.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Cruzeiro do Sul, Japim, Porto Walter e Thaumaturgo.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela Constituição Estadual do Acre de 01-03-1963, desmembra do município de Cruzeiro do Sul os distritos Japim, Mário Lobão (ex-Porto Walter) e Marechal Taumaturgo (ex-Thaumaturgo), ambos elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído do distrito sede.

Pela Constituição Federal de 1988, artigo 35, ato disposições Constitucionais transitórias da Constituição Estadual de 1989 e Artigo 1º da Lei Complementar Estadual n.º 35, de 1812-1991.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 3 distritos: Cruzeiro do Sul, Porto Walter e Marechal Taumaturgo.

Pela Lei Estadual n.º 1.029, desmembra do município de Cruzeiro do Sul o distrito de Marechal Taumaturgo. Elevado à categoria de município.

Pela Lei Estadual n.º 1033, de 28-09-1992, desmembra do município de Cruzeiro do Sul o distrito de Porto Walter. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

História de Avanhandava, São Paulo – SP

Histórico do Município: Avanhandava, São Paulo – SP
Gentílico: avanhandavense 

Provindo de Franca-SP, em 1904, o Cel. Antônio Flávio Martins Ferreira adquiriu 3500 alqueires de terras no vale do rio Tietê, entre os rios Bonito e Dourado e aí fundou o patrimônio de Campo Verde. 

Em 1908, graças ao progresso alcançado, passou a Distrito policial, com o nome de Miguel Calmon, e ainda no mesmo ano foi inaugurada a estação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. No ano seguinte foi elevado a Distrito de Paz, com o nome simplificado para Calmon. 

Em 1921, foi construída a primeira edificação de tijolos, produzidos no local por Ampleato da Silva Teixeira e Celso Grassi a capela de Santa Luzia, a Padroeira de Calmon. 

Nessa época, os índios que habitavam a região, agrupados em duas grandes tribos- coroados e caingangues, viviam em constantes escaramuças com os brancos colonizadores, com grandes perdas para os primeiros. Para apaziguar e catequizar, veio o grande indigenista, na época Coronel José Cândido Mariano Rondon. 

Com a criação do Município, em 1925, e sugestão do seu fundador, Calmon teve o nome alterado para Avanhandava, em virtude do Salto existente no rio Tietê, no tupi”awe-anhã-aba”= lugar de forte correnteza, ou segundo Theodoro Sampaio, “aba-nhandaba”= lugar onde se corre para evitar perigo à navegação. 

Formação Administrativa 

Distrito criado com a denominação de Miguel Calmon, pela lei estadual nº 1171, de 21-10-1909, subordinado ao município de Rio Preto. 

Pela lei estadual nº 1225, de 16-12-1910, o distrito de distrito de Miguel Calmon, foi transferido do município de Rio Preto para o de Bauru. 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Miguel Calmon figura município de Bauru. 

Pela lei estadual nº 1397, de 22-12-1913, o distrito de Miguel Calmon, foi transferido do município de Bauru para o de Penápolis. 

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o distrito de Miguel Calmon figura no município de Penápolis. 

Elevado à categoria de município com a denominação de Avanhandava, pela lei estadual nº 2102, de 29-12-1925, desmembrado de Penápolis. Sede no atual distrito Avanhandava (ex-Miguel Calmon). Constituído distrito sede. Instalado em 10-04-1926. 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1936. 

Pela lei nº 3009, de 30-06-1937, é criado o distrito de Gurupá e anexado ao município de Avanhandava. 

Em divisão territorial de 31-XII-1937, o município é constituído de 2 distritos: Avanhandava e Gurupá. 

Pelo decreto-estadual nº 9775, de 30-11-1938, o distrito de Gurupá foi transferido do município de Avanhandava para o de Promissão. 

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-9143, o município é constituído do distrito sede. 

Pelo decreto-lei estadual nº 14334, de 30-11-1944, é criado o distrito de Barbosa e anexado ao município de Avanhandava. 

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Avanhandava e Barbosa. 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1955. 

Pela lei estadual nº 5285, de 18-02-1959, desmembra do município de Avanhandava o de distrito de Barbosa. Elevado à categoria de município. 

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009. 

Alteração toponímica distrital 

Miguel Calmon para Avanhandava, alterado pela lei estadual nº 2102, de 29-12-1925. 

Transferência distrital 

Pela lei estadual nº 1225, de 16-12-1910, transfere o distrito de distrito de Miguel Calmon do município de Rio Preto para o de Bauru. 

Pela lei estadual nº 1397, de 22-12-1913, transfere o distrito de Miguel Calmon, do município de Bauru para o de Penápolis.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Epitaciolândia, Acre - AC

Histórico do Município: Epitaciolândia, Acre - AC
Gentílico: epitaciolandense

O nome Epitaciolândia é uma homenagem ao Ex-Presidente da República Epitácio Pessoa. Aos poucos a comunidade foi se desenvolvendo formando um pequeno vilarejo, onde foram instalados comércios, igrejas, escolas, etc. O que lhe deu estrutura para passar a categoria de vila recebendo o nome de vila Epitácio Pessoa, isto por volta de 1958. 

Seu desenvolvimento sócio-político-econômico se deu ao longo de vários anos, com a criação de escolas e instituições como: Sub-Delegacia, Sub-Prefeitura, instalação da 4ª Companhia Especial de Fronteira, fundação do Campo de Aviação, Posto de Fiscalização na Fronteira, expansão do comércio e organização política, etc. Sua emancipação política se deu através de plebiscito entre os moradores. 

Formação Administrativa 
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Epitaciolândia, pela Lei Estadual n.º 1.026, de 28-04-1992. Alterado em seus limites, pela Lei Estadual n.º 1.061, de 09-12-1992, desmembrado de Brasiléia e Xapuri. Sede no atual distrito de Epitaciolândia (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993. Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

História de Avaí, São Paulo – SP

Histórico do Município: Avaí, São Paulo – SP
Gentílico: avaiense 

No final do século XIX, João Batista Dias, o “João Guari”, acompanhado de sua família e de alguns colonos, vindos de São Manuel, chegou às margens do Rio Batalha, onde fixou residência. Procedeu à derrubada das matas e efetuou os primeiros plantios. Outras famílias, mais tarde, ai também se estabeleceram fazendo surgir um pequeno povoado, que ficou conhecido por Jacutinga, em virtude de ser comum na região o pássaro desse nome. 

Em 1905, o Major Gasparino de Quadros, proprietário na região, doou dez alqueires de terras à João Batista Dias e Francisco Tosoni Decarlis, que fundaram o povoado. No ano seguinte, com a chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, foram fixados os limites do perímetro e a divisão em lotes, do terreno doado. 

Com a construção da Capela, o povoado passou a denominar-se São Sebastião do Jacutinga, tendo este Santo como Padroeiro. 

Em 1910 foi criado o Distrito de Paz de Jacutinga. 

O nome da cidade de Jacutinga para Avaí, distinguindo-a de outra de igual nome, em Minas Gerais, e também para rememorar a batalha do Avaí, da guerra do Paraguai, vencida sob o comando de Duque de Caxias. Do tupi “ aba-y”, o rio do homem, ou o rio do povo. 
Vista da cidade de Avaí (SP) - 1960.
Formação Administrativa 

Distrito criado com a denominação de Jacutinga, pela lei estadual nº 1246, de 30-12- 1910, subordinado ao município de Bauru. 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Jacutinga figura no município de Bauru. 

Pela lei estadual nº 1428, de 03-12-1914, é criado o distrito de Presidente Alves e anexado ao município de Avaí. 

Elevado à categoria de município com a denominação de (Avaí), pela lei estadual nº 1672, de 02-12-1919, desmembrado de Bauru. Sede no atual distrito de Avaí. Constituído de 2 distritos: Avaí e Presidente Alves, ambos desmembrados do município de Bauru. Instalado em 21-04-1920. 

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 2 distritos: Avaí e Presidente Alves. 

Pela lei nº 2175, de 28-12-1926, é criado o distrito de Guaricanga e anexado ao município de Avaí. 

Pela lei estadual nº 2216, de 02-12-1927, desmembra do município de Avaí o distrito de Presidente Alves. Elevado á categoria de município. 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Avaí e Guaricanga. 

Assim permanecendo no quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943. 

Pelo decreto-lei estadual nº 14334, de 30-12-1944, Avai adquiriu do município de Bauru o distrito de Nogueira. O decreto-lei estadual acima citado transfere o distrito de Guaricanga do município de Avaí para o de Presidente Alves. 

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é Constituído de 2 distritos: Avaí e Nogueira. 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Feijó, Acre - AC

Histórico do Município: Feijó, Acre - AC
Gentílico: feijoense
Praça da Bandeira : Feijó, AC - [195-?]
Habitavam as terras do atual município de Feijó as tribos Jaminauás e Chacauás. A primeira expedição de civilização data de 1879, com a chegada, à foz do rio Envira, do navio Munducurus, que trouxe para a região grande número de imigrantes nordestinos. 

Houve lutas com os naturais, mas, aos poucos, os nordestinos desbravaram o lugar. Subindo os rios e igarapés, começaram a demarcar seus "domínios". 

É neste contexto que surge à margem direita do rio Envira, o Seringal Porto Alegre que mais tarde deu origem ao município de Feijó. 

Após alguns anos o seringal tornou-se um vilarejo, e aos 13 de maio de 1906, foi elevado a categoria de vila sob a denominação de Feijó, em homenagem ao Pe. Diogo Feijó, nome que se conserva até hoje.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Feijó, por Decreto do Prefeito n.º 31, de 03-05-1906, sede na vila de Feijó. Constituído do distrito sede.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Feijó, pelo Decreto-lei n.º 968, de 1928.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.

Pelo decreto territorial n.º 43, de 29-03-1938, o município é extinto, sendo seu território anexado ao município de Seabra (ex-Taraucá).

Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Feijó, pelo Decreto-lei Federal n.º 968, de 21-12-1938. Desmembrado de Seabra. 

No antigo distrito de Feijó. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1939.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede. Composto das zonas de Feijó, Ajubim, Bom Sucesso, Califórnia, Foz do Jurupari, Porto Brasil e Porto Rubim.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

História de Mâncio Lima, Acre – AC

Histórico do Município: Mâncio Lima, Acre – AC
Gentílico: mancio-limense

Mâncio Lima nasceu de um povoado denominado Vila Japiim. Numa imensa região banhada pelo Rio Moa e afluentes, cortada por paranás, igarapés e igapós, fixou-se um grande número de nordestinos predominando entre eles os cearenses, se fixaram como seringueiros ou agricultores. Foram eles os heróicos e anônimos pioneiros que com o sacrifício da própria vida, desbravaram e conquistaram a Amazônia, ligando-a às gerações futuras com todo o seu imenso potencial de riquezas naturais.
Praça do povoado Guarani na colônia Japiim no município de Mâncio Lima (AC) - 1974
Formação Administrativa
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, figura no município de Juruá o distrito de Mâncio Lima.

Pelo Decreto Territorial n.º 43, de 29-03-1938, transfere o distrito de Mâncio Lima do município de Juruá para o de Cruzeiro do Sul.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Japuim, figura no município de Cruzeiro do Sul.

Em divisão territorial datada de I-VII-1950, o distrito de Japiim, figura no município de Cruzeiro do Sul.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960.

Elevado à categoria de município com a denominação Mâncio de Lima, pela Constituição Estadual de 01-03-1963, desmembrado de Cruzeiro do Sul. Sede no atual distrito de Japiim (ex-Mâncio Lima). 
Constituído do distrito sede. Instalado em 30-05-1977. 

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

História de Rio Espera, Minas Gerais - MG

Histórico do Município: Rio Espera, Minas Gerais - MG
Gentílico: rio-esperense

A região fora primitivamente habitada por índios, os quais, no entanto, nada lhe legaram, devido à sua condição atrasada e sua tendência para a ociosidade. Em 1710, partindo do arraial de Itaverava e atravessando a vau o rio Piranga, Manoel de Melo, que chefiava um grupo de exploradores paulistas, acampou no lugar onde é hoje a Praça da Piedade, o ponto mais central da cidade. Ali, após dividir seus chefiados em 3 turmas, ordenou que cada uma partisse em rumo diferente ficando à espera no local determinado, a fazer também explorações. Indo a Itaverava, acompanhado de sua gente, a fim de previnir víveres, voltou no ano seguinte com um número maior de aventureiros, lançando os fundadores de uma fazenda e continuando suas pesquisas.

Nestas, encontrou algum ouro de aluvião, mas não tendo a extração dado lucros, abandonou-a e passou a se dedicar á cultura de cereais e produtos de pequena lavoura, não sem dificuldades, pois nesse tempo a atividade era exercida por processo muito rudimentar. Fala-se de outros exploradores, estes portugueses, que encontraram no povoado onde hoje é a vila de Lamim, uma tribo de índios pacíficos, cujo chefe, já sexagenário, chamava-se Bacaia, e sua mulher, a índia Pataratara. Esses exploradores Francisco de Souza Rêgo, Pedro José da Rosa e José Pires Lamim, este falecido e sepultado no povoado, em memória do qual foi a vila chamada Lamim.

Os escravos africanos encontrados em Rio Espera, no seu primeiro meio de existência, eram numerosos, e contribuíram muito com sua disposição para o trabalho, atividade e muita saúde, para o progresso que pouco a pouco se notou no povoado.

Os habitantes do crescente arraial requereram ao Bispo de Mariana Provisão para ser erigida uma capela em honra a Nossa Senhora da Piedade. Tal Provisão concedida, não foi no entanto aproveitada, porque, tendo surgido desavenças com o abastado português Francisco de Souza Rêgo, que desejava que a capela se localizasse em sua fazenda, resultou de tais incompreensões o desaparecimento da Provisão. No entanto, o Bispo, novamente solicitado, fez nova concessão, não sem censurar Souza Rêgo, como culpado do desaparecimento da primeira.

Em 1760, foi demarcado o lugar para a construção da capela, tendo esta sido concluída depois de 5 anos, quando então foi celebrada a 1º missa, a 25 de dezembro de 1765, pelo padre Manoel Ribeiro Taborda, primeiro vigário de Itaverava

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora da Piedade da Boa Esperança, pelas leis provinciais nºs 471, de 01-06-1850 ou 1858, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Piranga.

Elevada à categoria de município com a denominação de Rio Espera, pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, desmembrado de Piranga. Sede na antiga povoação de Nossa Senhora da Piedade da Boa Esperança. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-06-1912

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, o município adquiriu o distrito de Lamim, do município de Conselheiro Lafaiete.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Rio Espera e Lamim.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.

Pela lei nº 1039, de 12-12-1953, é criado o distrito de Piranguita (ex-povoado de Conceição da Piranguita) e anexado ao município de Rio Espera.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Rio Espera e Piranguita.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, é criado o distrito de Rio Melo e anexado ao município de Rio Espera.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Rio Espera, Piranguita e Rio Melo.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital
Nossa Senhora da Piedade da Boa Esperança para Rio Espera, alterado pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911.

Fonte: Biblioteca do IBGE / Enciclopédia dos Municípios Brasileiros – Volume XXVII ano 1959.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

História de Ervália, Minas Gerais - MG

Histórico do Município: Ervália, Minas Gerais - MG
Gentílico: ervalense

Refletindo o espírito eminentemente religioso dos colonizadores da região foi construído um templo conhecido por Capela Nova, nome esse que serviu de topônimo para o povoado, em seus primórdios. A fama de suas terras ubérrimas, desde logo atraiu para lá inúmeros forasteiros e já em meados de 1840, dado ao seu enorme surto de progresso, passou a gozar dos foros de Paróquia, filiada à de São Miguel do Anta.

Localidade afastada dos grandes centros, sem meios de comunicações eficientes, desprovidas de recursos médicos e farmacêuticos, passou a denominar-se São Sebastião dos Aflitos, nome que, por outro lado, caracterizava a fé ardente de um povo religioso, mas por outro, sua angústia permanente , sabendo-se isolado de qualquer assistência. Assim, por força da Lei provincial nº 654, de 17 de julho de 1853, teve o seu nome mudado para São Sebastião dos Aflitos, com o território desmembrado do município de Ubá.

Tomou o nome de São Sebastião do Herval, por efeito da Lei provincial nº 3387, datada de 10 de julho de 1886, em homenagem ao Marquez de Herval.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Capela Nova ex-povoado, pela Lei nº 147, de 1839, subordinado ao município de Ubá.

Pela Lei provincial nº 654, de 17-06-1853, Capela Nova passou a denominar-se São Sebastião dos Aflitos.

Pela Lei provincial nº 3387, de 10-07-1886, o distrito de São Sebastião dos Aflitos passou a denominar-se São Sebastião do Erval.

Pela Lei estadual nº 2, de 14-09-1891, veio confirmar a criação do distrito já denominado São Sebastião do Erval. Sob a mesma lei transfere o distrito já denominado São Sebastião do Erval do município de Ubá para o de Viçosa.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito figura no município de Viçosa.

Pela Lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de São Sebastião do Erval passou a denominar-se simplesmente Erval.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito já denominado Erval figura no município de Viçosa.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Elevado à categoria de município com a denominação de Erval, pelo Decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado de Viçosa. Sede no antigo distrito de Erval. Constituído de 2 distritos: Erval e Araponga, ambos desmembrados do município de Viçosa.

No quadro fixado, para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Erval e Araponga.

Pelo Decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o município de Erval passou a denominar-se Ervália.

Por força do Decreto-lei estadual nº 1243, de 06-03-1945, devidamente autorizado pelo decreto-lei federal nº 7300, de 06-02-1945, é criado o distrito de Estevão Araújo e anexado ao município já denominado Ervália.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Ervália, Araponga e Estevão Araújo.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Ervália os distritos de Araponga e Estevão Araújo, para formar o novo município de Araponga.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.


Alteração toponímica municipal
Erval para Ervália, alterado pelo Decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

Alterações toponímicas distritais
Capela Nova para São Sebastião dos Aflitos, alterado pela Lei nº 147, de 1839.

São Sebastião dos Aflitos para São Sebastião do Erval, alterado pela Lei provincial nº 3887, de
10-07-1886.

São Sebastião do Erval para Erval, alterado pela Lei estadual nº 843, de 07-09-1923. 

Transferência distrital
Pela Lei estadual nº 2, de 14-09-1892, transfere o distrito de São Sebastião do Erval de Ubá para o de Viçosa.

Fonte: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros Volume XXV ano 1959.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

História de Plácido de Castro, Acre – AC

Histórico do Município: Plácido de Castro, Acre – AC
Gentílico: placidiano

O município de Plácido de Castro, foi criado em 10 de março de 1963. Inicialmente o local era uma colocação de seringueiro, passando posteriormente a depósito do seringal São Gabriel, com o nome de Pacatuba. Em 1922, com o crescimento do povoado, surgiu a Vila Pacatuba que logo depois recebeu o nome de Plácido de Castro, em homenagem ao herói da Revolução Acreana.

Seu surgimento deu-se em razão da posição comercial estratégica para compra de borracha, castanha e fornecimento de mercadorias, função de entreposto que concentrava toda produção da rica e vasta região boliviana.
Monumento Plácido de Castro em Rio Branco (AC) - 1968
Formação Administrativa
Em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, figura no município de Rio Branco o distrito de Plácido de Castro.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960.

Elevado à categoria de município com a denominação de Plácido de Castro, pela Lei Constituição Estadual de 01-03-1963, desmembrado de Rio Branco. Sede no antigo distrito de Plácido de Castro. Constituído do distrito sede. Instalado em 30-03-1977.

Em divisão territorial datada de I-I-1979, o município é constituído do distrito sede. 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

História de Marechal Thaumaturgo, Acre - AC

Histórico do Município: Marechal Thaumaturgo, Acre - AC
Gentílico: thaumaturguense

O município de Marechal Thaumaturgo de Azevedo foi criado através da Lei Estadual n.º 1.032, de 28 abril de 1992, sancionada pelo então Governador Edmundo Pinto de Almeida Neves. O território deste município pertencia Republica Federativa do Peru.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Thaumaturgo (ex-localidade de Zos do Amônia), em 1905, confirmada pelo Decreto do Prefeito n.º 39, de 11-07-1906, subordinado ao Departamento do Alto Juruá.

Em divisão adminstrativa referente ao ano de 1911, distrito de Thaumaturgo, permanece no Departamento de Juruá.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo Decreto-lei Estadual n.º 43, de 29-03-1938, o distrito de Thaumaturgo deixa de pertencer ao Departamento de Juruá para ser anexado ao município de Cruzeiro do Sul.

Pelo Decreto-lei Estadual n.º 6.163, de 31-12-1943, o distrito de Thaumaturgo adquiriu parte do distrito de Foz do Jordão do município Tarauacá ex-Seabra.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Thaumaturgo permanece no município de Cruzeiro do Sul.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Elevado à categoria de município com a denominação de Marechal Thaumaturgo, pela Constituição Estadual de 01-03-1963, desmembrado de Cruzeiro do Sul. Sede no atual distrito Marechal Thaumaturgo ex-Thamauturgo. Constituído do distrito sede. 

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, Thaumaturgo (ex-Marechal Thaumaturgo) aparece como distrito de Cruzeiro do Sul, pois o mesmo fora criado e não instalado.

Em divisão territorial datada de 1-1-1979, o distrito de Thaumaturgo, figura no município de Cruzeito do Sul. 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.

Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Marechal Thaumaturgo, pela Lei Estadual n.º 1.029, de 28-04-1992, alterado em seus limites pela Lei Estadual n.º 1.064, de 09-12-1992, desmembrado de Cruzeiro do Sul. Sede no atual distrito de Marechal Thaumaturgo (ex-Thaumaturgo). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte: Biblioteca do IBGE.

domingo, 16 de agosto de 2015

História: Questões de Vestibular sobre a Idade Média - com gabarito

Questão 01 - PUC - SP - 2015 - PUC - SP - Vestibular
“A Idade Média repousa sobre a terra. A Idade (...) Média é rural. É sobre essa ruralidade que se articula o conjunto de outras redes.” Jacques Le Goff. . Rio de Janeiro: Em busca da Idade Média Civilização Brasileira, 2008, p. 156. A frase pode ser considerada correta, entre outros motivos, porque 
(A) a organização social, na Idade Média, baseava-se na relação dos diversos grupos sociais com a posse ou uso da terra. 
(B) a economia medieval é baseada na produção agrícola em larga escala, destinada à exportação. 
(C) as cidades desapareceram na Idade Média e todas as pessoas se transferiram para o campo. 
(D) as atividades rurais, na Idade Média, ofereciam os capitais necessários para o desenvolvimento da grande indústria. 
(E) a sociedade medieval retomava valores grecoromanos e idealizava a vida nos campos.

Questão 02 - VUNESP - 2012 - UFMT - Vestibular - Conhecimentos Gerais - 01
Identifique a afirmação correta sobre a Idade Média Ocidental. 
(A) Os “mendicantes” que circulam pelas cidades e pelos campos são sempre religiosos que se dedicam à obtenção de recursos para peregrinações à Terra Santa. 
(B) As pessoas que, dada sua origem, ocupam as posições sociais mais elevadas recebem o nome de “senhores”, porque as terras que possuem são designadas “senhorias”. 
(C) As relações de vassalagem e de servidão ocorrem no interior da nobreza e definem a submissão hierárquica dos senhores perante os reis. 
(D) São vedadas as práticas de escravidão por dívida e guerra, mas os camponeses podem ser considerados propriedade dos senhores. 
(E) Os religiosos são os únicos que têm direito de receber rendas e tributos pagos pelos camponeses.

Questão 03 - UNICENTRO - 2012 - UNICENTRO - Vestibular - História
A literatura renascentista, como instrumento de divulgação das ideias humanistas, satirizava e combatia valores sociais da Idade Média, dentre eles, 
A) a cavalaria, a hierarquia da nobreza e a moral da Igreja. 
B) o modo de produção feudal e a economia de subsistência. 
C) a fraqueza do poder real, o fracionamento do território e as guerras feudais. 
D) a proteção dos mecenas aos artistas e a vulgarização do uso de objetos de arte nas igrejas. 
E) a liberdade concedida à mulher e o uso indiscriminado do trabalho escravo nas corporações de ofício.

Questão 04 - COMPERVE - 2012 - UFRN - Vestibular - Prova 2
O historiador Jacques Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta: O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, durante os quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e das práticas econômicas. LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Estampa, 1979. p. 45. Esse conflito referido pelo autor diz respeito 
A) à tensão entre a moral burguesa, que defendia o ―justo preço‖ e a moderação do lucro, e os valores clericais, que enalteciam o ócio, como expressão da confiança na Providência. 
B) à contradição entre a exploração dos servos, a qual sustentava a produção nos domínios feudais, e a concepção de uma sociedade fraterna defendida pela Igreja. 
C) às dificuldades de conciliação entre os interesses religiosos das Cruzadas e as ambições das cidades italianas, que lucravam com as novas rotas comerciais abertas pelo movimento cruzadista. 
D) à incompatibilidade entre o ponto de vista defendido pela Igreja sobre a economia e as ideias capitalistas da burguesia, a qual gradativamente se consolidava.

Questão 05 - CEV-URCA - 2012 - URCA - Vestibular - Prova 1
O feudalismo, sistema que vigorou na Europa na assim chamada Idade Média, entrou em decadência a partir do séculos XIV e XV. Dentre as alternativas abaixo, apenas uma NÂO contempla fatores determinantes da decadência do feudalismo, assinale-­a: 
a) O revigoramento do comércio, decorrente do desenvolvimento das forças produtivas que possibilitaram a produção de excedentes, esses passaram a ser destinados ao comércio. As relações comerciais modificaram as relações servis de produção; 
b) A centralização do poder nas mãos dos reis, a ascensão da burguesia e a formação dos estados nacionais; 
c) O início do processo de dissolução das relações de suserania e vassalagem, uma das características do feudalismo; 
d) A concentração do poder nas mãos da nobreza feudal e a formação dos feudos, unidades de organização econômica, social e política; e) As revoltas e fugas dos camponeses para as cidades.

Questão 06 - FUVEST - 2013 - USP - Vestibular - Prova 1
Durante muito tempo, sustentou-se equivocadamente que a utilização de especiarias na Europa da Idade Média era determinada pela necessidade de se alterar o sabor de alimentos apodrecidos, ou pela opinião de que tal uso garantiria a conservação das carnes. A utilização de especiarias no período medieval 
a) permite identificar a existência de circuitos mercantis entre a Europa, a Ásia e o continente africano. 
b) demonstra o rigor religioso, caracterizado pela condenação da gastronomia e do requinte à mesa. 
c) revela a matriz judaica da gastronomia medieval europeia. 
d) oferece a comprovação da crise econômica vivida na Europa a partir do ano mil. 
e) explicita o importante papel dos camponeses dedicados a sua produção e comercialização.

Questão 07 - VUNESP - 2007 - UNIFESP - Vestibular - Conhecimentos Gerais
Houve, nos últimos séculos da Idade Média ocidental, um grande florescimento no campo da literatura e da arquitetura. Contudo, se no âmbito da primeira predominou a diversidade (literária), no da segunda predominou a unidade (arquitetônica). O estilo que marcou essa unidade arquitetônica corresponde ao 
(A) renascentista. 
(B) românico. 
(C) clássico. 
(D) barroco. 
(E) gótico.

Questão 08 - UFG - 2009 - UFG - Vestibular - Prova 1
Na Baixa Idade Média (séc. XI-XV), o juramento de fidelidade e reciprocidade compunha um ritual que estabelecia uma relação de dependência pessoal. Esse ritual remete a uma associação central para a constituição do Feudalismo, que se caracteriza 
(A) pelo estabelecimento de uma autoridade equânime sobre o feudo, por parte do senhor e do servo. 
(B) pela defesa do cristianismo por parte do senhor feudal, ameaçado pelas guerras religiosas. 
(C) pelo acordo entre os membros da nobreza senhorial, que assegurava um pacto hierárquico. 
(D) pela manutenção dos princípios do Direito Romano, que reforçavam os laços de parentesco nos feudos. 
(E) pela proteção do senhor feudal aos desvalidos, que estavam expostos às epidemias recorrentes.

Questão 09 - UESPI - 2011 - UESPI - Vestibular - Geografia e História
A Igreja Católica centralizou ações políticas e não se descuidou de aumentar seu poderio econômico na Idade Média. Teve, também, presença na formulação do pensamento e na construção da cultura da época. Um dos pensadores mais expressivos foi Santo Agostinho, que: 
A) era favorável ao fim das crenças baseadas apenas na fé, procurando seguir os princípios das concepções de mundo de Platão. 
B) escreveu As Confissões, obra de valor para o catolicismo, responsável pela defesa da razão e da igualdade social entre os seus adeptos. 
C) construiu reflexões que influenciaram Calvino e Lutero na efetivação da reforma protestante nos tempos modernos. 
D) compartilhou com as teorias de Tomás de Aquino, todas voltadas para defesa da fé absoluta no poder de Deus. 
E) criticou os excessos cometidos pelos papas da época, exigiu maior liberdade religiosa e o fim das crenças politeístas.

Questão 10 - VUNESP - 2014 - UEA - Vestibular
A Igreja não domina pelas armas, ela domina pelas palavras. Ela ensina dogmas, regras, princípios que cada um deve aplicar sem hesitar ou reclamar. Para melhor persuadir, ela recorre à imagem, à imaginária pedagógica que decora as portadas da igreja. (Georges Duby. A Europa na Idade Média, 1984. Adaptado.) O texto destaca a importância do uso das imagens na difusão do cristianismo durante a Idade Média. Tal uso 
(A) ocorreu apenas no período medieval devido ao grande número de analfabetos na população europeia. 
(B) resultou da influência da religião muçulmana sobre os cristãos, ocorrida após a chegada dos árabes à Europa. 
(C) desenvolveu uma cultura dos sentidos específica e característica das cerimônias e dos cultos católicos. 
(D) impossibilitou a expansão da fé cristã nas regiões europeias ocupadas e dominadas pelos povos bárbaros. 
(E) produziu uma ruptura acentuada com a tradição artística da antiguidade clássica, que jamais recorreu ao uso de imagens.

GABARITO
01 - A
02 - B
03 - A
04 - D
05 - D
06 - A
07 - E
08 - C
09  - C
10 - C

História de Arealva, São Paulo – SP

Histórico do Município: Arealva, São Paulo – SP
Gentílico: arealvense 

Presumivelmente a fundação do povoado data de 1867 e foram seus iniciadores: Antônio Manuel, João Cândido, Vitor e Belarmino Prestes, José Fernandes do Prado e Gasparino de Quadros. O núcleo foi inicialmente chamado de Povoado do Soturna, por estar localizado no trecho do rio Tietê, onde há uma ilha que havia recebido essa denominação. Situado em terreno de topografia acidentada, foi palco de combates entre indígenas que habitavam a região e os fundadores do povoado, não sendo possível, no entanto, precisar a que nação pertenciam os silvícolas. 

Em 1870, a família Prestes, fez doação de 10 alqueires der terra para o Bispado de Botucatu, para se constituir em Patrimônio, sob a invocação de Santa Catarina. 

Em 1911, foi criado o Distrito de Paz de Soturna, em 1924, com a criação do município de Iacanga, Soturna passou a pertencer-lhe. 

Surgiram por esse tempo os primeiros comerciantes; Antônio Vitor Ferreira, Nicolau Juliano Nicoliello e os irmãos José e Vicente Flores. 

Em 1927, Pederneiras foi elevado a Comarca, passando o município de Iacanga e o Distrito de Soturna para sua jurisdição. 

Em 1948, o Distrito de Soturna passou a Município, com o nome de Arealva, devido à areia muito alva das praias da ilha Soturna. 

Formação Administrativa 

Distrito criado com a denominação de Soturna, pela lei nº 1284, de 20-12-1911, subordinado ao município de Pederneiras. 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Soturna figura no município de Pederneiras. 

Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920. 

Pela lei estadual nº 2026, de 27-12-1924, o distrito de Soturna foi transferido do município de Pederneira para constituir o novo município de Iacanga. 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Soturna figura no município de Iacanga. 

Assim permanecendo no quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943. 

Elevado à categoria de município com a denominação de Arealva, pela lei estadual nº 233, de 24-12-1948, desmembrado do município de Iacanga. Sede no atual distrito de Arealva (ex-Soturna). Constituído de 2 distritos: Arealva e Jacuba, ambos desmembrados do município de Iacanga. Instalado em 01-04-1949. 

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Arelava e Jacuba. 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009. 

Alteração toponímica distrital 

Soturna para Arealva, alterado pela lei estadual nº 233, de 24-12-1948. 

Transferência distrital 

Pela lei estadual nº 2026, de 27-12-1924, transfere o distrito de Soturna do município de Pederneira para o novo município de Iacanga.

Fonte: Biblioteca do IBGE.