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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Frases de Milton Santos

"O poder da geografia é dado pela sua capacidade de entender a realidade em que vivemos" Milton Santos.

Nós, a classe média, não queremos direito, nós queremos privilégios. E os pobres não têm direitos. Não há, pois, cidadania neste país. Nunca houve.”  Milton Santos.

"A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos, quando apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une." Milton Santos.

“O mundo não é formado apenas pelo que já existe, mas também pelo que pode efetivamente existir”. (Milton Santos).

"A educação não tem como objeto real armar o cidadão para uma guerra, a da competição com os demais. Sua finalidade, cada vez menos buscada e menos atingida, é a de formar gente capaz de se situar corretamente no mundo e de influir para que se aperfeiçoe a sociedade humana como um todo. A educação feita mercadoria reproduz e amplia as desigualdades, sem extirpar as mazelas da ignorância. Educação apenas para a produção setorial, educação apenas profissional, educação apenas consumista, cria, afinal, gente deseducada para a vida.” (SANTOS, 1998, 126). SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 5ª ed., p 126, 2000.

" É difícil ser negro e é difícil ser intelectual no Brasil. Essas duas coisas, juntas, dão o que dão, não é?" Milton Santos.

O que é transmitido à maioria da humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer, confunde. Isso tanto é mais grave porque, nas condições atuais da vida econômica e social, a informação constitui um dado essencial e imprescindível. Mas na medida em que o que chega às pessoas, como também às empresas e instituições hegemonizadas, é, já, o resultado de uma manipulação, tal informação se apresenta como ideologia.” SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 38-39.


Milton Santos

História de Laranjal do Jari, Amapá - AP

Histórico do Município: Laranjal do Jari, Amapá - AP
Gentílico: laranjalense

A região que hoje corresponde o Vale do Jarí foi habitada, primeiramente por indígenas waianos e apalais e, mais tarde por nordestino que vieram trabalhar na extração da borracha.

Dentre esses destacou-se um cearense chamado coronel José Júlio de Andrade que se consolidou como o maior latifundiário do mundo, adquirindo cerca de 3,5 milhões de hectares de terra. Foi combatido pela revolta tenentista, fato que o obrigou a vender sua empresa Jarí para um grupo de empresários portugueses, em 1948. Posteriormente a empresa foi vendida para o milionário norte americano Daniel Ludwig.

Sua origens remontam á época da colonização do rio Jarí, recebendo ainda influências mais recente da implantação do projeto Jarí Florestal, em 1967 idealizado pelo milionário norte americano Daniel Ludwig. Este pretendia substituir a floresta nativa por uma plantação homogênea de uma planta denominada gmelina arbórea para a fabricação de celulose, e também pretendia torna-se o maior produtor mundial de carne bovina, suína e arroz.

Como se tratava de um projeto de grande porte, a empresa necessitava de bastante mão de obra. Motivado pela afã nacionalista (década de 60) e visando melhores condições de vida, muitos trabalhadores dirigiram-se para a região. Boa parte foi contratada de forma temporária e indireta, por empreiteiras, que não lhes asseguravam os direitos trabalhistas.

Dispensados pela companhia, não dispunham de recursos nem para moradia, tampouco para retornar aos seus locais de origem. A maioria foi obrigada a viver às margens do rio, em palafitas, sem as mínimas condições de higiene e sobrevivência. Isto fez com que o Beiradão se tornasse conhecido como a maior favela fluvial do mundo, além dos altos índices de prostituição também foi considerada uma das mais pobres e violentas populações brasileiras.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Laranjal do Jari, pela Lei Estadual n.º 7.639, de 17-12-1987, desmembrado do município de Mazagão. Sede no distrito de Laranjal do Jari (ex-povoado de Beiradão). Formado com parte da área do distrito de Boca do Jarí, que pertencia também ao município de Mazagão. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.

Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE

quinta-feira, 30 de julho de 2015

História de Lamim, Minas Gerais - MG

Histórico do Município: Lamim, Minas Gerais - MG
Gentílico: laminense

Os primeiros habitantes da região Mata de Viçosa foram índios chefiados por Bocaia. Em 1710, os portugueses Francisco de Souza Rego, Pedro José Rosa e José Pires Lamim ergueram um rancho onde Francisco Souza Rego fez balançar a Bandeira do Divino Espírito Santo. Proprietário da Fazenda do Lamim, Francisco Rego e sua mulher erigiram uma capela dedicada ao Espírito Santo em 1760. Nove anos mais tarde, o casal constituiu o patrimônio da capela, em torno da qual surgiu o povoado.

A notícia da descoberta de ouro nos terrenos de Souza Rego, atraiu os vizinhos que chegaram para explorar o precioso metal. Posteriormente, passaram a se dedicar à agricultura e pecuária, desenvolvendo-se a partir daí o atual município.

O lugar tomou o nome de seu povoador José Pires Lamim, que faleceu aos 25 anos, e cuja capela foi erigida sobre sua sepultura para, assim, perpetuar sua memória.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Lamim, pela Lei provincial nº 1048, de 06-07-1859,

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Lamim, figura no município Queluz. .

Assim permanecendo em divisão territorial administrativa referente ao ano de 1933.

Pela Lei estadual nº 11274, de 27-03-1934, o município de Queluz tomou o nome de Conselheiro Lafaiete.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito de Lamim, figura no município de Conselheiro Lafaiete (ex-Queluz).

Pelo Decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, o distrito de Lamim foi transferido do município de Conselheiro Lafaiete para o novo município de Rio Espera.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Lamim, figura no município de Rio Espera.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Elevado à categoria de município com a denominação de Lamim, pela Lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Rio Espera. Sede no atual distrito de Lamim. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-03-1963.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Transferência distrital
Pelo Decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, transfere o distrito de Lamim do município de Conselheiro Lafaiete para o de Rio Espera.

Fonte: Biblioteca do IBGE

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Aurora Polar

O que é a aurora polar?

O jogo de luzes no céu sempre impressionou povos do mundo inteiro, que criaram diversas lendas para explicar esse fenômeno misterioso.

A aurora polar é, na realidade, um fenômeno ótico natural que ocorre nas regiões polares de nosso planeta. No norte é conhecida como Aurora Boreal; Já no sul, é a Aurora Austral. Este fenômeno não está restrito à Terra, ele também ocorre em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Marte, Vênus e Saturno.
O que causa a aurora polar?

Na realidade, a Aurora acontece em função do choque dos ventos solares contra o campo magnético do planeta. O vento solar é formado por partículas (elétrons, prótons e outras partículas radioativas) eletricamente carregadas emitidas continuamente pelo Sol. O campo magnético da Terra funciona como um escudo de força, protegendo o planeta da radiação ultravioleta do Sol e possibilitando a existência de vida.

As partículas do vento solar colidem violentamente e em grande velocidade contra os gases da atmosfera (ionosfera) terrestre. Parte da energia da partícula é transferida para o átomo em um processo chamado ionização. O átomo libera elétrons que vão se chocar com outros átomos, em um novo processo de ionização. Nesse processo de excitação e estabilização dos átomos, a luz é emitida.

Quem observa as luzes dançantes da aurora polar percebe que elas apresentam cores variadas. A cor da aurora depende da altitude em que se dá a colisão do vento solar com o campo magnético e os gases predominantes naquela faixa da atmosfera. 

Quando a colisão ocorre a mais de 300 quilômetros de altitude, dá origem a uma aurora vermelha, muito rara, devido à presença, em grande quantidade, de átomos livres de oxigênio . Entre 100 e 300 quilômetros, o gás predominante é o oxigênio, produzindo luzes brilhantes de amarelas a verdes. Já em torno dos 100 quilômetros, predomina o nitrogênio resultando em uma luz avermelhada. Na camada superior da ionosfera, gases mais leves, como o hidrogênio e o hélio, criam cores azuis e violetas, geralmente não percebidas pelo olho humano, mas captadas pelos filmes fotográficos, mais sensíveis.

A aurora pode aparecer em vários formatos: pontos luminosos, faixas dançantes no sentido horizontal ou circular, sempre alinhadas ao campo magnético terrestre. Ela é mais visível e brilhante, chegando a ser observada em latitudes mais baixas, em períodos de intensa atividade solar, como nas explosões solares. 

A melhor época para ver a aurora é quando a Terra está mais equilibrada em relação ao Sol, durante a primavera e o outono, entre os meses de Setembro – Outubro e Fevereiro – Março, a partir das 21h, sendo o melhor horário por volta das 23:30h.

Fonte: EBC

terça-feira, 28 de julho de 2015

História de Arraial do Cabo, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Arraial do Cabo, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: cabista

A história de Arraial do Cabo encontra-se vinculada à de Cabo Frio, do qual era sede distrital até recentemente.

A formação de Arraial do Cabo começa há um milhão de anos, quando, pela ação dos ventos e de correntes marítimas, foram incorporadas ao continente três antigas ilhas, hoje Morros do Mirante, do Forno e Pontal do Atalaia.

Seus primeiros habitantes humanos chegaram há cerca de cinco mil anos. Eram nômades, viviam em grupos no alto dos morros e desciam apenas para buscar alimentos, basicamente peixes e moluscos.
Mais tarde, vieram os índios da nação Tupi-guarani. Tribos Tupinambás habitavam toda a área correspondente ao Estado do Rio de Janeiro e, nas terras onde surgiria Arraial, eram representados pelos Tamoios. Estes, mais avançados que os nômades, viviam em aldeias, caçavam, plantavam mandioca, faziam peças de cerâmica e enfeitavam-se com penas. Destaca-se, ainda, na cultura tupinambá, a confecção de peças de cerâmica. Segundo estudos arqueológicos, havia cerca de 50 aldeias Tupinambás na região, estimando-se uma população que poderia variar de 25 a 75 mil habitantes antes da conquista européia.

Arraial do Cabo está assentado sobre sítios arqueológicos de extrema valia para o estudo da história da região, tendo fornecido diversas peças para o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Isto pode ser comprovado a partir de restos arqueológicos catalogados em toda a região, que é composta de diversos sambaquis (sítios arqueológicos com esqueletos e artefatos).
Arraial do Cabo foi ponto de desembarque da expedição de Américo Vespúcio, que construiu sua casa de barro e pedra no Bairro da Rama, hoje conhecido como Praia dos Anjos. Neste local foi criada a primeira feitoria do Brasil.

Houve grande aumento populacional na região de Cabo Frio com a chegada de imigrantes portugueses e, em 1615, foi fundada a cidade de Santa Helena. A partir de 1616 a cidade passou a chamar-se Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio, tendo sido ponto importante para o desenvolvimento e conquista do território fluminense.

Embora a colonização e o desenvolvimento da região tenham tomado velocidade com a fundação da cidade de Cabo Frio, Arraial do Cabo viveu durante muito tempo esquecido e isolado. Não havia acesso a outros povoados. Era pela praia que seus moradores iam e vinham, a pé ou a cavalo, para trocar, vender e comprar mercadorias. A pesca também foi de grande importância nesse período. 
Monumentos e peças históricas até hoje lembram importantes passagens do início da colonização de Arraial, como a Igreja Nossa Senhora dos Remédios, construída em 1506 na Praia dos Anjos, e o Monumento a Américo Vespúcio, no Largo do Descobrimento.
O núcleo urbano de Cabo Frio prosperou lentamente até fins do século XIX, baseando-se a economia na agricultura com mão-de-obra escrava, realizada em grandes latifúndios. A abolição da escravatura ocasionou o colapso econômico de que Cabo Frio só se restabeleceria bem mais tarde, com o desenvolvimento da indústria do sal, da pesca e do turismo, e sobretudo a implantação da rodovia e da estrada de ferro.
O núcleo de Arraial do Cabo situa-se próximo de Cabo Frio, em área de topografia plana, com pequenas elevações, tendo sido seu crescimento fortemente impulsionado pela presença da Fábrica Nacional de Álcalis, pelo turismo e veraneio, sendo considerado um dos melhores locais do país para a prática do mergulho. 

Formação Administrativa
Distrito criado com denominação de Arraial do Cabo, pela lei estadual nº 1816, de 28-01-1924, subordinado ao município de Cabo Frio.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Arraial do Cabo figura no município de Cabo Frio.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Arraial do Cabo figura igualmente no município de Cabo Frio.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o distrito de Arraial do Cabo permanece no município de Cabo Frio.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1983.
Elevado a categoria de município com a denominação de Arraial do Cabo, pela lei estadual nº 839, de 13-05-1985, desmembrado de Cabo Frio. Sede no antigo distrito de Arraial do Cabo. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1986.
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

domingo, 26 de julho de 2015

História de Brás Pires, Minas Gerais - MG

Histórico do Município: Brás Pires, Minas Gerais - MG
Gentílico: braspirense

Foi por volta de 1734 que Brás Pires Farinho, descendente de portuguêses e “homem forte e corajoso” se fixou nas terras do município que hoje tem seu nome.

Saindo de Guarapiranga (atual município de Piranga) onde se desaviera com poderosos da região, desceu o rio do mesmo nome até encontrar o Chopotó, seu principal afluente que subiu.

Fixando-se às margens do rio, Brás Pires casou-se pela segunda vez, com uma índia, cujo nome cristão era Sebastiana Cardoso, que lhe deu onze filhos. Do primeiro matrimônio, também com uma índia teve o aventureiro um filho, Luiz Pires, que tendo recebido educação eclesiástica em Portugal, tornou-se mais tarde o primeiro pároco do povoado.

De 1880 a 1885 gozou a comunidade de grande progresso. As estradas de ferro construídas na região passaram além das fronteiras do município, o que prejudicou sobremaneira seu desenvolvimento.

O topônimo, Brás Pires, retrata uma homenagem prestada ao fundador da cidade, Brás Pires de Farinha.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Braz Pires, pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Braz Pires, figura no município de Piranga.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, o distrito de Braz Pires foi transferido do município de Piranga para o novo município de Senador Firmino.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Braz Pires figura no município de Senador Firmino.

Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o distrito de Braz Pires passou a ser grafado Brás Pires.

Em divisão territorial datada de 1VII-1950, o distrito de Brás Pires, figura no município de Senador Firmino.

Elevado à categoria de município com a denominação Brás Pires, pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, desmembrado de Senador Firmino. Sede no antigo distrito de Brás Pires.

Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1954.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Retificação de Grafia
Braz Pires para Brás Pires, alterado pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948.

Fonte: Biblioteca do IBGE / Enciclopédia dos Municípios Brasileiros – Volume XXIV ano 1858.

sábado, 25 de julho de 2015

Tipos de Nuvens


- Cirrus(CI): aspecto delicado, sedoso ou fibroso, cor branca brilhante.
- Cirrocumulus(CC): delgadas, compostas de elementos muito pequenos em forma de grânulos e rugas. Indicam base de corrente de jato e turbulência.
- Cirrostratus(CS): véu transparente, fino e esbranquiçado, sem ocultar o sol ou a lua, apresentam o fenômeno de halo (fotometeoro).
- Altostratus (AS): camadas cinzentas ou azuladas, muitas vezes associadas a altocumulus; compostas de gotículas superesfriadas e cristais de gelo; não formam halo, encbrem o sol; precipitação leve e contínua.
- Altocumulus (AC): banco, lençol ou camada de nuvens brancas ou cinzentas, tendo geralmente sombras próprias. Constituem o chamado "céu encarneirado".
- Stratus (St): muito baixas, em camadas uniformes e suaves, cor cinza; coladas à superfície é o nevoeiro; apresenta topo uniforme (ar estável) e produz chuvisco (garoa). Quando se apresentam fracionadas são chamadas fractostratus (FS).
- Stratocumulus (SC): lençol contínuo ou descontínuo, de cor cinza ou esbranquiçada, tendo sempre partes escuras. Quando em vôo, há turbulência dentro da nuvem.
- Nimbostratus (NS): aspecto amorfo, base difusa e baixa, muito espessa, escura ou cinzenta; produz precipitação intermitente e mais ou menos intensa.
- Cumulus (Cu): contornos bem definidos, assemelham-se a couve -flor; máxima freqüencia sobre a terra de dia e sobre a água de noite. Podem ser orográficas ou térmicas (convectivas); apresentam precipitação em forma de pancadas; correntes convectivas. Quando se apresentam fraccionadas são chamadas fractocumulus (FC). As muito desenvolvidas são chamadas cumulus congestus.
- Cumulonimbus (CB): nuvem de trovoada; base entre 700 e 1.500 m, com topos chegando a 24 e 35 km de altura, sendo a média entre 9 e 12 km; são formadas por gotas d'água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo. Caracterizadas pela "bigorna": o topo apresenta expansão horizontal devido aos ventos superiores, lembrando a forma de uma bigorna de ferreiro, e é formado por cristais de gelo, sendo nuvens do tipo Cirrostratos (CS).

História de Araruama, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Araruama, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: araruamense

As terras do atual Município de Araruama, antigo arraial de Mataruna, integrou a Capitania de São Vicente, doada a Martim Afonso de Sousa, em 1534. As primeiras notícias, sobre a exploração de seu território, datam de 1575. O ano de 1615 é apontado como início de seu devassamento, figurando como colaboradores eficientes do povoamento e evolução política os padres capuchinhos, construtores das primeiras igrejas e conventos.

Encontram-se em documentos dessa época as primeiras referências sobre a região onde se acha hoje a sede municipal: pelas Cartas de Sesmarias o primitivo proprietário de terras foi Manoel Riscado, a quem se concedeu, em 1626, uma sesmaria de quatro léguas. Cortines Laxe, em seu livro Municipalidades do Brasil, menciona que, em 1938, Martim Corrêa Vasqueanes adquiriu, dos herdeiros de Manoel Riscado, as terras situadas no local denominado Parati, onde se erigiu uma capela em honra a Nossa Senhora do Cabo. Ainda hoje o lugar é conhecido como Campo da Igreja.

Em 1799, por Edital de 10 de janeiro, foi criada, com natureza de coletiva, a Freguesia de São
Sebastião de Araruama. Diz ainda Cortines Laxe, que ao tempo da criação da freguesia a capela não
funcionava como curada, tendo se arruinado a que fora reconstruída por Corte-Real. Nova capela estava sendo edificada pelo padre Antônio Gonçalves Marinho. Não existindo assim outro templo condigno para a celebração dos atos paroquiais, determinou aquele edital que servisse de Matriz a capela do Hospício de São Sebastião, levantada pelos capuchos de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, em terras do padre Joaquim Ribeirão do Amaral, à margem da lagoa Araruama, a um quarto de légua de onde se encontra hoje a Cidade.

Até 1852 a freguesia de Araruama fez parte do Município de Cabo Frio, porém, a partir de outubro desse ano, passou a pertencer ao de Saquarema. Em fevereiro de 1859, tornou-se sede do mesmo Município, por ter sido extinta a Vila de Saquarema e criada a de São Sebastião de Araruama. Restaurada a Vila de Saquarema, em 24 de julho de 1860, subsistiu a de Araruama, cujo território foi acrescido com o da Freguesia de São Vicente de Paulo, desanexada de Cabo Frio. Graças ao clima salutar, passou o Município a desenvolver-se, vindo a tornar-se importante centro de atração turística. 


A lagoa que embeleza seu território oferece, aos que a visitam, magníficas praias afamadas pela limpidez de suas águas.

Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de São Sebastião de Araruama, por Alvará de 10-01-1799.
O distrito de Araruama teve confirmada sua criação pelos Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1892 e 1-A de 03-06-1892.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Araruama, pelo Decreto Provincial n.º 1.128, de 06-02-1859. Constituído de 3 distritos: Araruama, Morro Grande e São Vicente de São Paulo. Sob a mesma lei, a localidade de Mataruna, foi elevada a sede do município de Saquarema. Instalado em 25-08-1859.
Elevado à categoria de cidade com a denominação de Araruama, pelo Decreto Estadual n.° 40, de 22-01-1890.
Em divisão administrativa referentes aos anos de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Araruama, Morro Grande e São Vicente de São Paulo.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, Araruama conservava a constituição anterior, havendo apenas alteração toponímica no distrito de São Vicente de Paulo, para São Vicente de Paula.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Araruama, Morro Grande e São Vicente de Paula.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca IBGE.

História de Guaraciaba, Minas Gerais - MG

Histórico do Município: Guaraciaba, Minas Gerais - MG
Gentílico: guaraciabense

As expedições que buscavam ouro deram origem ao povoamento da região onde hoje está o município, no início do séc. XVIII. Às margens do rio Piranga, na confluência com o rio Bacalhau, surgiu Barra do Bacalhau. Uma capela em homenagem a Sant'Ana foi erguida e, em 1848, o povoado tornou-se distrito. Em 1911, teve a denominação alterada para Santana de Guaraciaba e, com o nome reduzido para Guaraciaba, que significa "cabelos da cor do sol", emancipa-se em 1948.
Fonte: Secretaria da Cultura do Estado de Minas Gerais

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Barra do Bacalhau, pelo Decreto de 14-07-1832, e Lei
nº 202, de 01-04-1841, artigo 1º 35, de 01-12-1873, e por Lei nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao
município de Santa Rita do Turvo.

Pela Lei nº 2178, de 22-11-1875, o distrito de Barra do Bacalhau, foi transferido do município de Santa Rita do Turvo para o de Piranga.

Pela Lei provincial nº 3268, de 30-10-1884, muda a denominação de Barra do Bacalhau para Santana do Bacalhau.

Pela Lei estadual nº 2, de 14-09-1891, o distrito de Santana do Bacalhau passou a denominar-se Guaraciaba

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Guaraciaba, figura no município de Piranga.

Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Elevado à categoria de município com a denominação de Guaraciaba, pela Lei nº 336, de 27- 12-1948, desmembrado de Piranga. Sede no antigo distrito de Guaraciaba. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1949.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital
Barra do Bacalhau para Santana do Bacalhau, alterado pela Lei provincial nº 3268, de 30-10-1884.

Alteração toponímica municipal
Santana do Bacalhau para Guaraciaba, alterado pela Lei estadual nº 2, de 14-09-1891.

Transferência distrital
Pela Lei nº 2178, de 22-11-1875, transfere o distrito de Barra do Bacalhau do município de Santa
Rita do Turvo para o de Piranga

Fonte: Biblioteca do IBGE

sexta-feira, 24 de julho de 2015

História de Oiapoque, Amapá - AP

Histórico do Município: Oiapoque, Amapá - AP.
Gentílico: oiapoquense.

Durante o período colonial, o município de Oiapoque era parte da Capitania do Cabo Norte. Nos primórdios do século XVI, os portugueses da América travam lutas com outros europeus, para estabelecer domínio territorial ao sul do rio Oiapoque - na época conhecido como Vicente Pinzón - e ao norte do rio Amazonas, para expandir os impérios colonizadores que cada grupo representava.
Os primitivos habitantes da região são antepassados dos povos Waiãpi, que ocupavam a extensão territorial do rio Oiapoque, dos Galibi e Palikur, concentrados no vale do rio Uaçá e seus afluentes.

O município de Oiapoque originou-se da morada de um mestiço, em data que não se pode precisar, de nome Emile Martinic, o primeiro habitante não-índio do município. Sabe-se que a localidade passou a ser conhecida como "Martinica"; e, ainda hoje, não é raro ouvir essa designação, notadamente de habitantes mais antigos. Em 1907, o Governo Federal criou o Primeiro Destacamento Militar do município, que servia de abrigo a presos políticos. Alguns anos depois, esse destacamento foi transferido para Santo Antônio, atual distrito de Clevelândia do Norte, com a denominação de Colônia Militar. Para consolidar a soberania nacional sobre as áreas limítrofes, face ao contestado franco-brasileiro, foi, então, erguido um monumento à pátria, indicativo do marco inicial do território brasileiro.

A palavra Oiapoque tem origem tupi-guarany, sendo uma derivação do termo oiapoca, que significa casa dos Waiãpi.
Habitantes de Taperebá em frente ao consultório médico em Oiapoque (AP) - s.d.
Formação Administrativa
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 2.972, de 31-03-1938, o distrito de Oiapoque foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município Veiga Cabral (ex-Amapá). Alterado pelo Decreto-lei acima citado.

Pelo Decreto-lei Estadual n.º 3.131, de 31-10-1938, o município de Veiga Cabral voltou a denominar-se Amapá.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, Oiapoque figura como simples zona do município de Amapá (ex-Veiga Cabral).

Pelo Decreto-lei Estadual n.º 3.131, de 31-10-1938, o município de Veiga Cabral voltou a denominar-se Amapá.

Elevado à categoria de município com a denominação de Oiapoque, pelo Decreto-lei Federal n.º 7.578, de 23-05-1945, com área desmembrada do município de Amapá. Sede no
atual distrito de Oiapoque. Constituído de 2 distritos: Oiapoque e Ponta dos Índios criado pelo decreto acima citado. Instalado em 01-07-1945.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Oiapoque e Ponta dos Índios.

Pela Lei Federal n.º 1.503, de 15-12-1951, foram criados os distritos de Clevelândia do Norte e Vila Velha e anexados ao município de Oiapoque. A lei acima citada extingui o distrito de Ponta dos Índios.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Oiapoque, Clevelândia do Norte e Vila Velha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009

Fonte: Biblioteca do IBGE.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

História de Angra dos Reis, Rio de Janeiro - RJ

Histórico do Município: Angra dos Reis, Rio de Janeiro - RJ
Gentílico: angrense

Angra dos Reis foi descoberta pelo navegador Gonçalo Coelho no dia 6 de janeiro de 1502. Como era dia dos Reis Magos, recebeu este nome devido a enorme angra pontilhada de ilhas paradisíacas, montanhas, rios e florestas, além de um mar profundamente azul.

Bem antes, os índios tamoios já desfrutavam de toda a beleza do lugar. A abundância de recursos naturais e sua exuberante paisagem certamente atraíram os primeiros colonizadores.

Sua localização geográfica, propícia ao corso, atraiu piratas de várias nacionalidades, algum tempo depois. A primeira colonização foi feita no continente, em 1530, por uma expedição a mando da Coroa de Portugal. Somente em 1556 chegaram os colonizadores, vindos dos Açores, que criaram um povoado ao se fixarem na enseada.

Em 1608, tornou-se Vila dos Reis Magos da Ilha Grande.

A primeira atividade econômica de Angra foi a cultura da cana-de-açúcar, além de servir de parada no trajeto entre Santos e Rio de Janeiro. Depois, exportando e importando os produtos de Minas Gerais e São Paulo, chegou a ser um dos maiores portos do Brasil. Na época do império, Angra conheceu um grande apogeu, durante o ciclo do café.

Nos fins do século, porém, abriu-se à estrada de ferro São Paulo-Rio, terminando com as vantagens que Angra oferecia às comunicações entre as duas cidades. Logo depois, em 1888, a abolição da escravatura acabou com a mão-de-obra essencial para a agricultura: o município parou. Só meio século depois, com o estabelecimento de uma estrada de ferro para Minas Gerais e a reativação do porto, Angra voltou a crescer.

Mas somente na década de 60, com a instalação do Estaleiro da Verolme, a cidade volta a ter uma economia mais expressiva. Logo depois, foram instalados no município a Usina Nuclear de Furnas e o Terminal da Petrobrás.
Rua em Angra dos Reis (RJ) - [195-?]
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Ilha Grande, em 1593.

Elevado à categoria de vila com a denominaçào de Ilha Grande, em 1608. Instalado em 02-10-1624.
Elevado à condição de cidade e sede do município com a denominação de Angra dos Reis, pela Lei Provincial n.° 6, de 28-03-1835.

O distrito do mesmo nome teve confirmada sua criação, pelos Decretos Estaduais n.ºs 1 e 1-A, de 09-05-1892 e 03-06-1892, respectivamente.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece com 6 distritos: Angra dos Reis, Ilha Grande, Jacuecanga, Mambucaba, Ribeira e Matariz.

Assim permanecendo em divisão administrativa de 1933.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo Decreto-lei n.º 392-A, de 31-03-1938, distrito de Ilha Grande passou a denominar-se Abraão.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 6 distritos: Angra dos Reis, Abraão, Jacuecanga, Mambucaba, Ribeira e Matriz.

Pelo Decreto-lei Estadual n.° 1.056, de 31-12-1943, o distrito de Ribeira passou a denominar-se Frade que passou a denominar-se Cunhambebe. Sob a mesma lei acima citada, o distrito de Mataraiz passoua denominar-se Praia de Araçatiba.

Em divisão territorial datada de I-VII-1950, o município é constituído de 6 distritos: Angra dos Reis, Abraão, Cunhambebe, Jacuecanga, Mambucaba e Praia de Araçatiba (ex-Mataraiz).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Em divisão territorial datada de I-I-1979, teve as áreas urbanas dos distritos: Angra dos Reis, Abraão, Jacuecanga, Mambucaba, Cunhambebe e Praia de Araçatiba, delimitadas pela Lei Municipal n.º 144, de 30-12- 1981.

Em divisão territorial datada de 18-XIII-1988, é constituído de 6 distritos: Angra dos Reis, Abraão, Cunhambebe, Jacuecanga, Mambucaba, e Praia de Araçatiba.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

História de Mazagão, Amapá - AP

Histórico do Município: Mazagão, Amapá - AP
Gentílico: mazaganistas

Durante quase meio século, apenas os "capuchos de Santo Antonio" preservaram a integridade do território do atual município de Mazagão, através da catequese junto aos aguerridos índios Urubus. 

Para as margens do rio Mutucá mudou-se, em 1769, grande número de índios, originários do rio Negro, com a incumbência de preparar terreno para o recebimento de colonos mazaganistas de Mauritânia (África). No ano seguinte, o povoado recebeu a denominação de Nova Mazagão, em homenagem a seus esperados colonizadores. De fato, em 1771 chegaram 163 famílias, que procuraram se organizar nos moldes da pátria distante. Montou-se a primeira olaria. Os produtos agrícolas foram alvo de dedicação especial. 

Considerando o difícil acesso a Mazagão, situada em estreito rio, foi a sede municipal transferida para a povoação de Vila Nova do Anauerapucu com o nome de Mazaganópolis. Posteriormente, veio a chamar-se Mazagão, ficando a antiga com a denominação de Mazagão Velho. 

Em 13 de setembro de 1943, o município passou a integrar o Território Federal do Amapá, desligando-se do estado do Pará.
Prefeitura Municipal : Mazagão, AP - [197-?]
Formação Administrativa
  • Distrito criado com a denominação de Mazagão, em 1770. 
  • Elevado à categoria de vila com a denominação de Mazagão, pela Lei Provincial n.º 86, de 30-04-1841. Sede na antiga povoação de Mazagão Reinstalada em 24-07-1842. 
  • Elevado á categoria de cidade com a denominação de Mazagão, pela Lei Provincial n.º 1.334, de 19-04-1888.
  • Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 5 distritos: Mazagão, Aruana, Cajari, Ceretama e Tauari.
  • Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920. 
  • Pelo Decreto Estadual n.º 6, de 04-11-1930, o município é extinto, sendo seu território anexado ao município de Macapá.
  • Pelo Decreto Estadual n.º 931, de 22-03-1933, foi restabelecido o município Mazagão. Com sede no município de Mazaganópolis.
  • Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 6 distritos: Mazaganópolis, Maracá, Ajuruchi, Limão, Canindé e Tauari.
  • Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Mazagão, Boca do Jarí e Mazagão Velho. 
  • Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988. 
  • Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 3 distritos: Mazagão, Carvão e Mazagão Velho. 
  • Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Fonte: Biblioteca do IBGE

quarta-feira, 22 de julho de 2015

História do Amapá, Amapá - AP

Histórico do Município: Amapá, Amapá - AP
Gentílico: amapaense

Em 1615, reunidos sob a mesma bandeira, portugueses e espanhóis expulsaram os franceses do Maranhão e voltaram seus esforços para a Amazônia e Guiana. Francisco Caldeira Castelo Branco atingiu o Pará e fundou o fortim do Presépio, a 12 de janeiro de 1616, posto avançado contra invasões de holandeses, ingleses e franceses. Em 1647, Portugal, já desligado da Espanha, enviou Sebastião de Lucena Azevedo, que venceu os últimos grupos batavo-britânicos. Restavam ainda os franceses, alojados nas terras da Capitania do Norte, criada pela Corte de Madri, em 1637, em luta contra portugueses e brasileiros. 

As lutas se sucederam até que, em 14 de janeiro de 1808, o corpo de voluntários paraenses, comandado pelo Tenente-Coronel Manoel Marques, apossou-se da Guiana Francesa, só restituída a 27 de dezembro de 1817. 

Seguiram-se tempos de paz, até a descoberta das minas de Calçoene, pelos garimpeiros paraenses, naturais de Curuçá, Germano e Firmino em 1893. Nessa época reacenderam os problemas políticos de fronteira. O fato mais importante dessa disputa internacional foi, sem dúvida alguma, o desembarque de tropas francesas, a 15 de maio de 1895, na pequena vila de Amapá. Ao ato agressivo, reagiram os brasileiros, comandados por Francisco Xavier da Veiga Cabral, o Cabralzinho, repelindo a invasão. 
O fato levou as nações interessadas a colocar o problema pendente de solução nas mãos de árbitros e a escolha recaiu no Presidente da República Helvética. Em 21 de janeiro de 1901, após o laudo favorável de Berna, de 1° de dezembro de 1900, o governo brasileiro procurou organizar a região, com o nome de Território de Aricari. 
O Município originou-se da incorporação ao Estado do Pará de todo o antigo Contestado do Amapá, pelo Decreto n° 938, de 21 de janeiro de 1901. Pelo Decreto n.° 939, do mesmo mês e ano, foi criado o Território com denominação de Aricari, com duas circunscrições: Amapá e Cassiporé.
Prefeitura Municipal : Amapá, AP - [19--]
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Amapá, pela Lei Estadual n.º 798, de 22-10-1901. Instalada em 30-04-1902. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município já denominado Montenegro é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920. 
Pelo Decreto Estadual n.º 6, de 04-11-1930, o município de Amapá foi extinto, sendo seu território sob administração direta do Estado. Estas disposições foram confirmadas pelo Decreto Estadual n.º 78, de 27-12-1930, pelo qual Montenegro voltou a denominar-se Amapá. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Amapá (ex-Montenegro), é constituído do distrito sede. 
Pela Lei n.º 8, de 31-10-1935, relaciona os municípios. Então existentes no Estado, figurando entre eles o de Amapá.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 3 distritos: Amapá, Oiapoque e Araguari. 
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 2.972, de 31-03-1938, o município passou a denominar-se Veiga Cabral. Pelo Decreto-lei acima citado, os distrito de Oiapoque e Araguari perderam a categoria de distritos, sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Veiga Cabral (ex-Amapá), como simples zonas. 
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 3.131, de 31-10-1938, o município de Veiga Cabral voltou a denominar-se Amapá. 
Pelo Decreto-lei Federal n° 5.812, de 13-09-1939, fora criados 5 Territórios Federais, entre eles os quais o de Amapá. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município já denominado Amapá é constituído do distrito sede. 
Pelo Decreto-lei Federal n.º 6.550, de 31-05-1944, Amapá perdeu à categoria de capital para o município de Macapá. 
Pelo Decreto-lei Federal n.º 7.578, de 23-05-1945, o município de Amapá, perdeu território para criação do município de Oiapoque. O mesmo Decreto-Lei acima citado foram criados os distritos de Aporema e Calçoene e anexados ao município de Amapá. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Amapá, Aporema e Calçoense. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955. 
Pela Lei Federal n.º 3.055, de 17-03-1956, desmembra do município de Amapá o distrito de Calçoense. Elevado à categoria de município. A Lei acima citada cria o distrito de Sucuriju anexando-o ao município de Amapá.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Amapá, Aporema e Sucuriju.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Amapá, e Sucuriju.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: IBGE Cidades.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Fotos Antigas e Históricas do Município de Oiapoque, Amapá - AP

Oiapoque de antigamente: este artigo reúne fotos antigas de Oiapoque encontradas no Acervo Fotográfico digitalizado da Biblioteca do IBGE na internet. Oiapoque é um município brasileiro do estado do Amapá - AP.
Habitação típica de Taperebá, vendo-se palmeiras de assaí ao fundo no Município de Oiapoque (AP) - s.d.
Habitantes de Taperebá em frente ao consultório médico em Oiapoque (AP) - s.d.
Panorâmica da região de Curupi, posto do S.P.I aldeia dos em Oiapoque (AP) - s.d.

Panorâmica da região de Curupi, posto do S.P.I. aldeia dos Caripunas no Município de Oiapoque (AP) - s.d.
Vila Velha no Vale do Rio Caciporé no Município de Oiapoque (AP) - s.d.

História de Vitória, Espírito Santo - ES

Histórico do Município: Vitória, Espírito Santo - ES
Gentílico: capixaba ou vitoriense

O início da história de nossa Capital data do segundo quartel do século dezesseis, quando a Carta régia de 1º de janeiro de 1534, surpreendendo Vasco Fernandes Coutinho, no seu solar em Alenquer, tornava-o donatário de uma das capitanias na costa brasileira, por considerar o monarca “quanto serviço de Deus e meu proveito, e bem de meus reinos e senhorios, e dos naturais e subditos deles; e ser a minha costa e terra do Brasil mais povoada, do que té agora foi, assim para se nela haver a de celebrar o culto e ofícios divinos e se exalçar a nossa santa fé católica com trazer a povoar a ela os naturais da dita terra, infiéis, e idólatras; como por o muito proveito que se seguirá a meus reinos e senhorios, e aos naturais e subditos deles de se a dita terra povoar e aproveitar, houve por bem de a mandar repartir e ordenar em capitanias de certas em certas léguas, para delas prover aquelas pessoas, que me bem parecer; pelo qual e guardando eu os muitos serviços que Vasco Fernandes Coutinho, fidalgo a el-rei meu senhor e padre, que santa glória haja, e a mim tem feito assim nestes reinos como em Africa, e nas partes da Índia onde serviu em muitas coisas, que se nas ditas partes fizeram, nas quais deu sempre de si mui boa conta; e por folgar de lhe fazer mercê de meu próprio moto, certa ciência, poder real e absoluto, sem mo ele pedir, nem outrem por ele”.

O título régio expendido de Évora fôra registrado a 25 de setembro e reforçado pela Carta régia de 6 e geral de confirmação de 7 de outubro, tudo do ano de 1534.

Reunindo uns sessenta homens, entre fidalgos e criados del Dei, alinhando-se entre aquêles D. Jorge de Meneses e D. Simão do Castelo Branco, “que por mandato de Sua Alteza iam cumprir sua penitências a estas partes e equipada a caravela de quatro mastros com tudo que se fazia necessário à empresa que ia empreender, deixou o fidalgo lusitano a sua Pátria. Navegava rumo ao Ocidente, para se apossar de sua donatária “de cincoentas léguas de terra na dita costa do Brasil, as quais se começarão na parte onde acabaram as cincoentas léguas de que tenha feito mercê a Pedro de Campos Tourinho, correrão para as bandas do sul tanto quanto couber nas ditas cincoentas léguas, entrando nesta Capitania quaisquer ilhas que houver até dez léguas ao mar na fronteira e demarcação destas cincoentas léguas de que assim faço mercê ao dito Vasco Fernandes, as quais cincoentas léguas se estenderão e serão de largo ao longo da costa, e entrarão na mesma largura pelo sertão, e terra firme a dentro, tanto quanto puderem entrar e fôr de minha conquista, da qual terra pela sobredita demarcação lhe assim faço doação e mercê de jure e herdade para todo sempre, como dito é”.

Figuravam, portanto, como divisas da capitania, no litoral, o rio Mucuri, ao norte, e o rio Itabapoana, ao sul.

No dia 23 de maio de 1535, domingo, a nau “Glória”, orientando-se pela serra do Mestre Álvaro, que se erguia no horizonte, recortando-se contra o céu, atravessou a barra de nossa baía, ancorando numa pequena enseada situada à esquerda, nas fraldas do morro da Penha, ao norte do morro de João Moreno. Julgaram ser a baía um grande rio. Os colonizadores deram à terra o nome de Espírito Santo, em vista da celebração, naquela data, da festa do Divino Espírito Santo, pela igreja Católica. O desembarque não se fêz com facilidade, pois os aborígines, em defesa de sua terra, lutaram com ardor, armados de arcos e flechas, atirando suas setas em direção às embarcações. Houve necessidade de fazerem-se troar as duas peças de artilharia que guarneciam a caravela, para que os Goitacazes debandassem, permitindo a posse da terra por Vasco Fernandes Coutinho.

Iniciava-se então o povoamento do solo espírito-santense, com as suas primeiras cabanas e culturas agrícolas e tendo pouco depois a uni-las o vínculo religioso representado “por uma bizarra igrejinha, que recebia por patrono São João, em memória do monarca reinante”.

Recebera aquêle primeiro núcleo de colonização o nome de Vila de Nossa Senhora da Vitória, devoção particular do donatário. Reconhecendo o perigo representado pelos silvícolas, assim como a possibilidade de incursão de piratas, que infestavam as águas do Atlântico, naquela época, Vasco Fernandes Coutinho lançou-se à construção de um forte em local estratégico, situado, mais ou menos, onde se ergue hoje o Quartel de Piratininga.

Animado pelas autorizações contidas na Carta régia de D. João III, que lhe asseguravam direito sôobre tôdas as conquistas levadas a efeito sertão adentro, cuidou logo Vasco Fernandes Coutinho de mandar fazer levantamento nas circunvizinhanças e mesmo no interior.

Arregimentados os colonizadores mais destemidos, êstes, seguindo o caminho líquido que julgavam ser um rio, subiram pela barra, sob a ação hostil dos Goitacazes, descobrindo uma grande ilha que chamaram ilha de Santo Antônio, por ser o dia 13 de junho de 1535. O desembarque se efetuou próximo a uma ilhota que depois se chamou Caleiras ou Caieiras, como é conhecida, até hoje. Êsse local se situa na faixar insular onde se ergue em nossos dias o bairro de Santo Antônio, parcializando-se assim a denominação com que se batizou tôda a ilha, no histórico dia de Santo Antônio do remoto 1535.
Vista área da cidade : [Rio Santa Maria da Vitória] : Vitória, ES - [19--]
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila em 1545.

Elevado à condição de cidade, por decreto de 24-02-1823. Confirmada por carta de lei de 18-03-1823.

Por decreto provincial nº 5, de 16-12-1837, é criado o distrito de Carapina e anexado ao município de Vitória.

Pela resolução provincial nº 9, de 27-08-1846, é criado o distrito de Queimado e anexado ao município de Vitória.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Vitória, Carapina e Queimado.

Pela lei estadual nº 1445, de 10-07-1924, foram criados os distritos de Argolas e Jucu e anexados ao município de Vitória.

Pelo decreto estadual nº 1102, de 27-04-1931, o município de Vitória adquiriu o distrito de Vila Velha desmembrado do extinto município de Espírito Santo.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 7 distritos Vitória, Argolas, Carapina, Espírito Santo, Jucu, Queimado e Vila Velha.

Pelo decreto estadual nº 5041, de 11-07-1934, of. nº 3034, de 25-11-1943, pelo DEE do Espírito Santo dirigido ao secribge e prot. SG sob o nº 6676, desmembra do município de Vitória os distritos de Espírito Santo, Argola e Jucu, para constituir o novo município de Espírito Santo. Sob o mesmo decreto foi restabelecido o município de Vila Velha.

Em divisão territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 3 distritos: Vitória, Carapina e Queimado.

Pelo decreto-lei estadual nº 15.177, de 31-12-1943, o município de Espírito Santo, foi extinto sendo seu território anexado ao município de Vitória com a denominação de Espírito Santo de Vitória. O mesmo decreto é criado o distrito de Goiabeiras e anexado ao município de Vitória. E, ainda desmembra do município de Vitória os distritos de Carapina e Queimado sendo anexado ao município de Serra.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Vitória, Argolas, Espírito Santo de Vitória e Goiabeiras.

Por ato das disposições constitucionais transitórias, promulgado em 26-07-1947, desmembra do município de Vitória os distritos de Espírito Santo de Vitória e Argolas, para constituir o novo município de Espírito Santo de Vitória.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Vitória e Goiabeiras.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca IBGE.

História de Santana, Amapá - AP

Histórico do Município: Santana, Amapá - AP.
Gentílico: santanenses.

Santana teve início do agrupamento populacional em Ilha de Santana, localizada em frente, à margem esquerda do rio Amazonas, em 1753.

Os primeiros habitantes eram moradores portugueses e mestiços vindos do Pará, além de índios Tucuju, comandados pelo desbravador português Francisco Portilho de Melo, que evadiu-se para esta região fugindo das autoridades fiscais paraenses em razão do comércio clandestino de escravos e metais. De sua aliança com Mendonça Furtado obteve o título de Capitão do então povoado de Santana, tendo que em troca disponibilizar uma listagem com aproximadamente 500 silvícolas tucuju sob sua guarda.

Concentrado em Ilha de Santana, Portilho de Mello e seus agregados conviveram com a redução da força de trabalho indígena, já que a mortalidade também foi significativa, por causa das inadequadas condições de trabalho. Por ordem de Mendonça Furtado foi instalado e fundado o povoado de Santana, em homenagem a Santa Ana de quem os europeus e seus descendentes eram devotos.

Em 1946, com a descoberta do manganês em Serra do Navio por Mário Cruz, Santana experimentou um crescimento significativo, em decorrência da instalação da Icomi (Indústria e Comércio de Minérios). Já no final da década de 50, foi construída a Estrada de Ferro do Amapá, com 19 quilômetros lineares, para o transporte do pessoal e escoamento da produção de manganês com destino ao mercado externo.

Dadas as condições geográficas adequadas ao escoamento via fluvial, é escolhido o Canal Norte do Rio Amazonas que propiciava, pela sua profundidade, fácil navegabilidade aos navios de grande calado. Assim é instalado um cais flutuante em frente a Ilha de Santana, gerando empregos, atraindo população e incentivando comércios e indústrias de pequeno porte, estimulando a criação de vilas e ampliando a área urbana do povoado.
Vista aérea do porto - Icomi : Santana, AP - [19--]
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santana, pela Lei Municipal n.º 153, de 31-08- 1981, subordinado ao município de Macapá.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Santana figura no município de Macapá.

Elevado à categoria de município com a denominação de Santana, pela Lei Federal n.º
7.639, de 17-12-1987, desmembrado do município de Macapá. Sede no antigo distrito de
Santana. Constituído de 4 distritos: Santana, Igarapé do Lago, Ilha de Santana e Portuário do
Igarapé da Fortaleza.

Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 6 distritos: Santana, Anauerapucu, Igarapé do Lago, Ilha de Santana, Piaçacá e Pirativa.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Biblioteca do IBGE.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Fotos Antigas e Históricas do Município de Mazagão, Amapá - AP

Mazagão de antigamente: a história de Mazagão é formada por fatos marcantes e inusitados. Este post reúne fotos antigas, garimpadas na internet (do Acervo Fotográfico do IBGE). As fotografias não estão necessariamente em ordem cronológica. Mazagão é um município brasileiro no sul do estado do Amapá - AP.
Armazéns de castanha-do-pará na foz do Rio Cajarí : Mazagão, AP - [196-?]
Câmara Municipal : Mazagão, AP - [197-?]
Escola Isolada Mista : Mazagão, AP - [195-?]
Filhos de colonos japoneses em frente a escola no Município de Mazagão (AP) - 1953
Fórum : Mazagão, AP - [197-?]
Igreja de São Tiago no distrito de Mazagão Velho : Mazagão, AP - [197-?]
Praça 23 de Janeiro : Igreja de Nossa Senhora da Assunção : Mazagão, AP - [197-?]
Prefeitura Municipal : Mazagão, AP - [196-?]
Vila residencial da Comércio e Indústria Jarí Ltda : Mazagão, AP - [19--]

domingo, 19 de julho de 2015

História de Serra do Navio, Amapá - AP

Histórico do Município: Serra do Navio, Amapá - AP
Gentílico: serranavienses


Desmembrado do município de Macapá, Serra do Navio foi chamado inicialmente de Água Branca do Amapari e, posteriormente, Serra do Navio. 

Surgiu da necessidade de abrigar o contingente de moradores da periferia da Vila Operária da Icomi, com a finalidade de fomentar atividade agrícola de subsistência. 

Construída em plena floresta amazônica no final da década de 50 para início dos anos 60, planejada pelo arquiteto Oswaldo Bratke, a Serra do Navio configurou-se como uma verdadeira cidade de padrões modernos, com infraestrutura de saneamento básico, água tratada, energia elétrica, residências confortáveis, aliada a uma completa rede de atendimento sócio-cultural: escolas, hospital, cinema, áreas esportivas e recreativas dentre outras, tudo isto, sendo oferecido aos seus funcionários e dependentes, sob a administração da Industria de Comércio e Mineração - ICOMI. A Vila de Serra do Navio permaneceu com este aspecto de cidade-empresa até a autonomia político-administrativa, conquistada a 1º de maio de 1992.
Escola primária : Serra do Navio, AP - [19--]
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Água Branca do Amapari, obedecendo o artigo 3º, da Lei Complementar n.º 01, de 17-03-1992, desmembrado do município de Macapá. Sede no atual distrito de Água Branca do Amapari. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede, Serra do Navio e Cachaço. 
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 2 distritos: Serra do Navio e Cachaço. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: IBGE Cidades.

Fotos Antigas e Históricas do Município de Macapá, Amapá - AP

Macapá de antigamente: este artigo reúne fotos antigas de Macapá encontradas no Acervo Fotográfico digitalizado da Biblioteca do IBGE na internet. Macapá é um município brasileiro, capital e maior cidade do estado do Amapá - AP.
Aspecto de Macapá (AP) - 1952
Cadeia Pública : Macapá, AP - [19--]
Colégio Amapaense : Macapá, AP - [19--]
Escola Normal de Macapá : Macapá, AP - [19--]
Fortaleza de São José de Macapá : Macapá, AP - [19--]
Igreja Matriz de São José de Macapá : Macapá, AP - [19--]
Posto de Puericultura Iracema Carvão Nunes : Macapá, AP - [19--]
Praça Veiga Cabral : Igreja Matriz de São José de Macapá : Macapá, AP - [19--]
Prefeitura Municipal : Macapá, AP - [19--]

Vista [panorâmica] da cidade : Macapá, AP - [19--]

Fotos Antigas e Históricas do Município de Calçoene, Amapá - AP

Calçoene de antigamente: este artigo reúne fotos antigas de Calçoene encontradas no Acervo Fotográfico digitalizado da Biblioteca do IBGE na internet. Calçoene é um município brasileiro do estado do Amapá - AP.
Embratel : Calçoene, AP - [19--]
Estátua de Cabralzinho : Calçoene, AP - [19--]
Habitante da região, morador da Fazenda Cachoeira Grande, carregando jamixi de cipó titicá :
 Município de Calçoene - s.d.

Hotel : Calçoene, AP - [19--]
Praça : Calçoene, AP - [19--]
Praça Barão do Rio Branco : Calçoene, AP - [19--]
Prefeitura Municipal : Calçoene, AP - [19--]
Rio Calçoene : Calçoene, AP - [19--]
Sede da fazenda Cachoeira Grande : Município de Calçoene - s.d.
Terminal pesqueiro : Calçoene, AP - [19--]