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domingo, 31 de agosto de 2014

A Cultura de Angola

Cultura de Angola
Bandeira de Angola
A cultura Angolana é rica e diversificada e cada região de Angola tem uma única maneira de expressar a mesma através de artesanato, música, dança, artes ou literatura. Em termos de literatura, Angola possui uma formidável literatura tradicional. Um importante género tem sido a poesia política, na qual se destacam as obras do primeiro presidente de Angola, Dr. Agostinho Neto. A literatura oral é igualmente importante em muitas comunidades.

Em termos de música, o Semba é considerado como a música e estilo de dança mais popular juntamente com a Rebita, Kabetula, Kazukuta e Kuduro. A Marimba e Kissanje são instrumentos musicais mais conhecidas da tradição musical de Angola.

O carnaval Angolano é a actividade cultural mais importante no calendário Angolano e é o maior evento cultural e social no país. Em termos de artes e trabalhos manuais, Angola tem a escultura do “Pensador” como a peça de arte mais bonita e mais popular do país e é oficialmente usada como o símbolo da cultura nacional de Angola.


Estilos de Dança e Música
Semba é a dança mais popular durante o carnaval. Fora da dança de carnaval, o Semba é dançado em pares, com passos elegantes dos senhores seguido por senhoras em passos largos onde a destreza conta muito com relação a improvisação.

Rebita é um tipo de música e dança Angolano de sala de bailes que mostra a vaidade dos senhores e enfeite das senhoras. Dançado em pares em coreografias coordenadas pelo chefe do círculo, eles realizam actos de generosidade, gesticulando a leveza das senhoras deles na sintonia da massemba.

Kabetulaé também uma dança de carnaval da região do Bengo e ela exibe mexidas quase rápidos seguidos de alguns saltos acrobáticos. Os Dançarinos apresentam-se usualmente em camisas brancas ou sem camisa.

Kazukuta é a excelência da dança “slow tap”, seguido do balanço do corpo. O dançarino fica de pé nos seus calcanhares ou nas pontas dos pés, encostando-se numa cana ou em uma sombrinha.

o Kuduro é a fusão da música batida com estilos tipicamente Africanos, criado e misturado por jovens Angolanos adaptando a maneira de dançar, que consiste em prender o quadril para os lados por duas vezes.

Assim, artes e trabalhos manuais, tais como talha de madeira e olaria, são preciosamente vendidos em países estrangeiros e em termos de performance de artes, a música Angolana tem estado a receber uma forte atenção internacional.
Pensador de Côkwe
A peça de escultura chamada “O Pensador” é uma das mais belas estátuas de origem Tchokwe, representando hoje a referência da cultura para todos os Angolanos, pois é um símbolo da cultura nacional.

A estátua retrata um homem/mulher flexionando para baixo com as duas pernas cruzadas e as mãos colocados na sua cabeça, o que simboliza o pensamento humano.

A Estátua representa a figura de uma pessoa idosa que pode ser um homem ou uma mulher. Desenhado num perfil simétrico, com a face um pouco inclinado para baixo, expressa um subjectivismo intencional como, em Angola, o idoso representa sabedoria e goza um estatuto privilegiado. O idoso representa a sabedoria, experiencia de muitos anos e conhecimento dos segredos da vida.

Esta imagem é hoje uma figura emblemática de Angola que esta incluso nas filigrana das notas bancária kwanza, a moeda nacional. É considerado como uma peça de arte nativa confiável Angolano.

A estátua pode ser vista como um homem ou uma mulher mas visto minuciosamente, ela representa um forte senso de sabedoria e conhecimento, e é visto com grande respeito. Logo, o Pensador é uma peça cativante que deixa a audiência pensar.

A particularidade cultural de Angola

Cultura Angolana
"Hoje já ninguém questiona a existência da "angolanidade", que mais nâo é do que a consciência de pertença a um todo nacional, seja numa base histórico-cultural".
Mapa de Angola
Angola é um país pluriétnico e multicultural ("uma Nação de várias nações", como a definiu o poeta Agostinho Neto, primeiro presidente da República independente), cuja identidade se foi forjando ao longo de séculos de uma história conflituosa, feita de trocas socioeconómicas, biológicas, culturais e linguísticas entre intervenientes de muitas origens, alguns deles provindos de fora do continente.

Tudo isto conformou uma sociedade “sui generis”, mesmo no contexto dos outros países africanos colonizados por Portugal, em que coexistem povos de diferentes características e em diferente nível de desenvolvimento, mais abertos uns, sobretudo os de cultura urbana, a todas as inovações e influências vindas do exterior (aí incluída a língua portuguesa) e outros, mais confinados ao mundo rural, conservando praticamente intactas as suas tradições e formas de vida, com línguas próprias (ainda que de comum raiz bantu) e com comportamentos e práticas sociais perfeitamente diferenciáveis no quadro nacional.

É assim inevitável que as manifestações expressivas de uns e de outros se situem muitas vezes em extremos quase opostos, errando apenas quem pretenda estabelecer entre elas hierarquizações ou quaisquer outras escalas valorativas, em vez de reconhecer que nessa diversidade está a verdadeira riqueza cultural do país.

A longa guerra de libertação nacional (1961-1974) e as guerras que se seguiram à Independência do país, apesar dos dramas e do cortejo de horrores que lhes estão associados, tiveram pelo menos o mérito de concluir a já avançada destribalização do pais, fazendo circular (forçosamente, nalguns casos) povos de todas as etnias e regiões pelo país inteiro e acelerando a sua integração num todo nacional reconhecível nos seus principais símbolos - a bandeira, o hino, a unidade monetária comum - e até mesmo na língua oficial portuguesa.

Hoje já ninguém questiona a existência da "angolanidade", que mais não é do que a consciência de pertença a um todo nacional, seja numa base histórico-cultural, simbólica ou simplesmente afectiva, que implica não só o respeito pelo património comum e pelos valores, crenças e princípios da maioria dos cidadãos, mas também o respeito pela identidade e a valorização de todos os grupos parcelares que compõem a Nação angolana e suas respectivas culturas.

Uma fase importante dessa valorização consistiu, por exemplo, na fixação do alfabeto e na descrição fonética, fonóloga, morfossintática e semântica das seis principais línguas africanas de Angola - o kikongo (falado a Norte), o kimbundo (falado numa região que vai de Luanda para o interior, até Malanje), o tchokwe (falado a Leste), o umbundo (no Centro/Sul), o mbunda e o kwanyama (a Sul).


Literatura e as Artes

"Num quadro de grande diversidade cultural, a literatura e as artes foram-se afirmando em Angola de forma particularmente inovadora."

Num quadro de grande diversidade cultural, a literatura e as artes foram-se afirmando em Angola de forma particularmente inovadora.

A literatura angolana, cuja origem remonta a meados do século XIX, inscreve-se numa tradição intervencionista e mesmo panfletária de uma imprensa feita por naturais da terra e demarcou-se rapidamente das suas congéneres em língua portuguesa, granjeando projecção mesmo fora das fronteiras do país. Ela conheceu a maioridade em 1935, com a publicação do primeiro romance escrito por um angolano, António Assis Júnior: O segredo da morta. Algo mais tarde, Castro Soromenho - embora nativo de Moçambique - havia de fazer com Terra morta e Viragem notáveis análises das relações entre as várias etnias angolanas e os europeus.

A geração dos anos 50, em volta da revista Mensagem, fará realçar nomes como Agostinho Neto, Viriato da Cruz e António Jacinto, que deram continuidade a essa tradição de luta, pois os seus poemas foram decisivos para ajudar a conformar a consciência de gerações inteiras para a necessidade de resistência contra a dominação colonial e pela afirmação nacional.

Nos anos seguintes, autores como Óscar Ribas, Luandino Vieira, Arnaldo Santos, Uanhenga Xitu e Mário António, entre alguns outros, vão recriando uma linguagem que tornava reconhecíveis na palavra escrita modos de ser, pensar e agir que só aos angolanos diziam respeito, contribuindo para a difusão e consolidação de uma identidade própria.

Após a Independência do país, com a formação da União de Escritores Angolanos, multiplica-se a actividade editorial, revelando ou, nalguns casos, consagrando a obra dos poetas Arlindo Barbeitos, David Mestre e Ruy Duarte de Carvalho, e dos prosadores e ficcionistas Henrique Abranches, Manuel Rui Monteiro e Pepetela, que ganhou o prémio Camões, máximo galardão literário em língua portuguesa. Todos eles, a um nível de maior elaboração estética e literária, questionam os rumos do país e ajudam a forjar uma nova sensibilidade (no caso dos poetas) e a recriar uma consciência crítica do todo nacional (no caso dos prosadores).

A incipiente literatura dramática continua praticamente inexpressiva, havendo a registar desde a Independência a publicação de obras de apenas nove autores: José Mena Abrantes (12 obras), Pepetela, Domingos Van-Dúnem e Trajano Nankhova (duas obras cada um); e, com uma única obra, Henrique Guerra, Manuel dos Santos Lima, Costa Andrade, João Maimona e Casimiro Alfredo.

É, no entanto, no plano da música e das artes plásticas que a extrema diversidade da herança nacional se revela com mais intensidade. Quase todos os povos e grupos étnicos angolanos dispõem de um riquíssimo acervo de músicas e danças, que integram com naturalidade o seu quotidiano e agir social, prolongando e recriando de forma praticamente anónima tradições muito antigas. O mesmo se pode dizer da pintura mural e da escultura e estatuária artesanais.

Paralelamente, sobretudo nas áreas urbanas, muitos músicos e artistas plásticos utilizam em maior ou menor grau essas manifestações como base de inspiração para a criação de músicas e obras individualizadas, cuja influência interna e projecção internacional não cessam de aumentar. É justo referir no plano da música o trabalho pioneiro (anos 50) do agrupamento Ngola Ritmos de Liceu Vieira Dias e, no plano das artes plásticas, a partir dos anos 60, a produção de Viteix e António Ole.

Mais modernamente, continuam dignas de registo no plano musical a constância criativa e o apego às raízes de Lourdes Van-Dúnem, Kituxi e Elias diá Kimuezo, consagrado como "o rei da música angolana", a memória de uma Luanda suburbana e provocadora em Barceló de Carvalho "Bonga", a pujança de voz e a visão solidária de Rui Mingas, o resgate rigoroso de antigas sonoridades em Mário Rui Silva, o saudosismo e a ternura pelas coisas simples da vida em Teta Lando, o sentimento desencantado das novas gerações em Paulo Flores, o convívio entre a tradição e a modernidade em Filipe Mukenga, Mito Gaspar, Wyza e Carlitos Vieira Dias.

O leque não é tão vasto ao nível das artes plásticas, onde além de Viteix e Ole, símbolos maiores duma pintura moderna com raízes na tradição, apenas alguns nomes foram trilhando percursos originais, como é o caso de Jorge Gumbe, Francisco Van-Dúnem Van, Augusto Ferreira e Fernando Alvim. Existe, no entanto, a esperança de que se consolide a obra de alguns outros nomes que têm estado a afirmar-se nos últimos tempos, como Álvaro Macieira, Don Sebas Cassule, Gonga e Paulo Jazz.

No capítulo da dança, apenas Ana Clara Guerra Marques e sua Companhia de dança Contemporânea, e posteriormente a Dançarte, buscaram de forma criativa a possível coabitação entre a dança tradicional e a contemporânea, limitando-se a maioria dos outros grupos a reproduzir até à exaustão ritmos e movimentos coreográficos que se tornam monótonos e perdem o seu sentido fora dos espaços originais em que surgiram. A excepção foi durante muito tempo constituída pelo Grupo Kilandulo e pelo Ballet Nacional de Angola, que de algum modo foram procurando resgatar e preservar as danças tradicionais das várias regiões do país.

O mesmo desfasamento existiu durante muito tempo ao nível do teatro representado, o qual se limitava a transpor para o palco rituais e cerimónias, que se descaracterizavam nesse processo, ou a reproduzir as mesmíssimas situações com os mesmos personagens, quase sempre confinadas às áreas rurais e sem qualquer ligação com as vivências dos espectadores que assistiam a essas representações.

Algo tem estado a mudar nos últimos anos, com o surgimento e uma maior visibilidade de diferentes grupos, sobretudo na capital do país, mas em Angola continua a não existir teatro profissional nem condições para o materializar. Os únicos grupos, todos eles amadores, que conseguiram manter uma mínima capacidade produtiva e sobreviver para além dos dez anos de vida foram o Grupo Experimental de Teatro do Ministério da Cultura, o Oásis, o Horizonte Njinga Mbande, o Julú, o Etu-Lene e o Elinga-Teatro, quase todos eles já com uma mínima presença em festivais no exterior.

A terminar, uma referência ao cinema, cuja produção havia sido praticamente enterrada em meados dos anos 80, depois de um começo relativamente prometedor, que começou a ressurgir nesses últimos três anos com a produção de três longas-metragens. Na cidade vazia, de Maria João Ganga, O herói, de Zezé Gamboa, e O comboio da canhoca, de Orlando Fortunado, as duas primeiras vencedoras de importantes prémios internacionais. Os seus maiores cultores no passado foram Ruy Duarte de Carvalho e António Ole, já referidos quando falámos, respectivamente, de literatura e de artes plásticas.

No ano 2000, o Governo instituiu o Prémio Nacional de Cultura e Artes para premiar a excelência dos seus melhores criadores, que vem mantendo a regularidade das suas edições.

Tudo isto, é claro, sem esquecer o Carnaval, tido como uma das mais animada.

A História de Angola

História de Angola
Território habitado já na Pré-história como atestam vestígios encontrados nas regiões das Lundas, Congo e o deserto do Namibe, apenas milhares de anos mais tarde, em plena proto-história, receberia povos mais organizados. Os primeiros a instalarem-se foram os bochmanes - grandes caçadores, de estatura pigmóide e claros, de cor acastanhada.
Mapa de Angola
No início do século VI d.C., povos mais evoluídos, de cor negra, inseridos tecnologicamente na Idade dos Metais, empreenderam uma das maiores migrações da História. Eram os Bantu e vieram do norte, provavelmente da região da actual República dos Camarões. Esses povos, ao chegarem a Angola, encontraram os Bochmanes e outros grupos mais primitivos, impondo-lhes facilmente a sua tecnologia nos domínios da metalurgica, cerâmica e agricultura. A instalação dos Bantu decorreu ao longo de muitos séculos, gerando diversos grupos que viriam a estabilizar-se em etnias que perduram até aos dias de hoje. 
Em 1484 os portugueses atracaram no Zaire, sob o comando do navegador Diogo Cão, a partir deste marco os portugueses passaram a conquistar não apenas Angola, mas África. Já instalada a primeira grande unidade política do território, passaria à história como Reino do Congo, os portugueses estabeleceram aliança. A Colónia portuguesa de Angola formou- se em 1575 com a chegada de Paulo Dias de Novais com 100 famílias de colonos e 400 soldados. Paulo Dias de Novais foi o primeiro governador português a chegar a Angola, que tinha como principais acções explorar os recursos naturais e promover o tráfico negreiro (escravatura) formando um mercado extenso.

A partir de 1764, de uma sociedade esclavagista, passou-se gradualmente a uma sociedade preocupada em produzir o que consumia. Em 1850, Luanda já era uma grande cidade, repleta de firmas comerciais e que exportava conjuntamente com Benguela, óleos de palma e amendoim, cera, goma copal, madeiras, marfim, algodão, café e cacau, entre outros produtos. Milho, tabaco, carne seca e farinha de mandioca começariam igualmente a ser produzidos localmente. Estava a nascer a burguesia angolana.

Entretanto, em 1836, o tráfico de escravos era abolido e em 1844, os portos de Angola seriam abertos aos navios estrangeiros. Com a conferência de Berlim, Portugal viu-se na obrigação de efectivar de imediato a ocupação territorial das suas Colónias. O território de Cabinda, a norte do rio Zaire, seria também conferido a Portugal, graças à legitimidade do Tratado de Protectorato de Simulambuko, assinado entre os reis de Portugal e os príncipes de Cabinda, em 1885. Depois de uma implantação morosa e complicada, o final do século XIX marcaria a organização de uma administração colonial directamente relacionada com o território e os povos a governar. Na economia, a estratégia colonial assentava na agricultura e na exportação de matérias-primas. O comércio da borracha e do marfim, acrescido pela receita dos impostos tomados às populações, gerava grandes rendimentos para Lisboa.
O fim da monarquia em Portugal em 1910 e uma conjuntura internacional favorável levariam as novas reformas ao omínioadministrativo, agrário e educativo. No lano económico, inicia-se a exploração intensiva de diamantes. A DIAMANG (Companhia de Diamantes de Angola) é fundada em 1921, embora operasse desde 1916 na região de Luanda. Com o Estado que se pretende extensivo à Colónia, Angola passa a ser mais uma das províncias de Portugal (Província Ultramarina). A situação vigente, era aparentemente tranquila. No segundo cartel do século XX, esta tranquilidade seria posta em causa com o aparecimento dos primeiros movimentos nacionalistas. Inicia-se a formação de organizações políticas mais explícitas a partir da década de 50 que, de uma forma organizada iam fazendo ouvir os seus gritos. Promovem campanhas diplomáticas no mundo inteiro, pugnando pela independência. O Poder Colonial, não cederia, no entanto, às propostas das forças nacionalistas, provocando o desencadear de conflitos armados directos, a “Luta Armada”. Destacaram-se na “Luta”, o MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola) fundado em 1956, a FNLA (Frente Nacional para a Libertação de Angola) que se revelou em 1961 e a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) que foi fundada em 1966. Depois de longos anos de confrontoso País alcança a independência a 11 de Novembro de 1975.

Passados 27 anos da Independência e 41 do início da Luta Armada, eis que a Paz finalmente é consolidada a 4 de Abril de 2002 pelos acordos assinados no Luena, Moxico. 80.000 soldados da UNITA depõem as armas e são integrados na sociedade civil, nas Forças Armadas Angolanas e na Polícia Nacional. A UNITA, é transformada em partido político, tem o seu papel na vida democrática do país. A Reconciliação Nacional e o Processo de Desenvolvimento e Reconstrução Nacional são para o Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, os principais objectivos da paz definitivamente alcançada em 2002, após longos anos de luta e negociações. 
Desde 1992, ano das primeiras eleições gerais, que a democracia multipartidária governa Angola. O MPLA em conjunto com a UNITA e outras forças políticas com assento parlamentar, geriu magistralmente a reconstrução de um dos países de futuro mais promissor de toda a África que, no entanto, paradoxalmente com a sua riqueza natural vive ainda uma duríssima realidade. No âmbito de uma ampla programação empurrando Angola para a modernidade, progresso e riqueza, novas eleições foram realizadas em 2008. O MPLA, que sempre governou desde a Independência, soube preservar a identidade nacional. Do MPLA, saíram os dois presidentes que Angola teve até ao momento. O primeiro, o fundador da Nação Angolana, o Dr. Agostinho Neto e o segundo e actual Presidente da República, o Eng. José Eduardo dos Santos, que se tornou, aquando da sua investidura, em 1979, o mais jovem presidente do continente. Na cena internacional, Angola vem dando forte apoio a iniciativas que promovam a paz e a resolução de disputas regionais, favorecendo a via diplomática na prevenção do conflito e a promoção dos direitos humanos.

Fonte: Embaixada da República de Angola na República Árabe do Egipto – Cairo

Sabem onde fica a terra dos dinossauros no Brasil?

É o lugar com maior número de descobertas de fósseis do país. Das 20 espécies já encontradas, três só foram achadas lá. O primeiro fóssil foi descoberto em 1945 e depois virou um centro de exploração paleontológica. Já descobriu? Então ouça aí:

Fonte: Blog Minas Faz Ciência, post do Pedro Ivo Martins Brandão

sábado, 30 de agosto de 2014

Mapa de Angola

Mapa de Angola
Mapa político de Angola mostrando províncias, municípios, cidades, rios, lagos, estradas, ferrovias e aeroportos. Baixe o mapa de Angola em .pdf neste link da Seção Cartográfica das Nações Unidas.

Angola é um dos mais extensos países da África, localizada na costa ocidental da África. Tem fronteiras com países como a Republica Democrática do Congo (RDC), a Namíbia e a Zâmbia. Angola também possui o enclave de Cabinda, que faz fronteira com a RDC. Seu território é dividido em 18 províncias, sendo Luanda a capital do país. (BrasilGlobalNet)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Mapa: Distritos Urbanos do Município de Luanda - Angola

O município de Luanda com sede na cidade de Luanda, que compreende os Distritos Urbanos da Ingombota, Maianga, Rangel, Samba, Sambizanga e Kilamba Kiaxi, tem os seguintes limites:

Uma linha perpendicular que partindo da costa marítima no Oceano Atlântico liga o Farol das Lagostas; daqui e seguindo a rua projectada para sul intercepta a estrada de Cacuaco; esta estrada para o oeste até ser intercepta pela rua projectada, esta rua projectada e até ser intercepta pela rua E-60; a rua E-60, a rua do Cacuaco no vale do Soroca até ao ponto de intercepção com a linha férrea Luanda-Catete; A linha férrea Luanda-Catete para sul até ser interceptada pela vala de drenagem das águas pluviais Cazenga-Cariango; a vala de drenagem das águas pluviais Cazenga-Cariango até interceptar com avenida Deolinda Rodrigues; A avenida Deolinda–Rodrigues até ser interceptada pela rua projectada na parte Este do muro do quartel do Grafanil; esta rua em direcção Sul até interceptar com rua projectada; a rua projectada para o Sul até ser interceptada com a rua Bakita; esta rua para Este até cruzar com a estrada Camama-Viana; A estrada Camama-Viana para Oeste até interceptar com a rotunda do Camama; daqui o troço da estrada direita do Camama para o Norte até interceptar a avenida Pedro de Castro Van-Dúnen (Loy); a avenida Pedro de Castro Van-Dúnen (Loy) em direção Sul até interceptar a rua 21 de Janeiro (rua Kikagil); a rua 21 de janeiro até interceptar a avenida 21 de janeiro; A avenida 21 de janeiro em direção Sul até interceptar a rua da Samba; a rua da Samba em direção Norte até ao ponto que liga a vala de drenagem das águas pluviais que passa junto do Clube das Nações Unidas; A vala de drenagem das águas pluviais para jusante até a sua foz na costa marítima; A costa marítima para Norte até ao ponto em que a costa é interceptada pelo paralelo do vértice Farol das Lagostas.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O que aconteceria com a Terra se o sol se tornasse um buraco negro?

Primeiramente, temos que entender o que é um buraco negro: um corpo celeste invisível cuja gravidade é tão intensa que consegue aprisionar a luz. Só conseguimos compreender este objeto com a Teoria da Relatividade Especial, de Einstein, que prevê que nada consegue viajar mais rapidamente que a luz. 
Em 1916, Karl Schwarzschild mostrou que estranhos fenômenos aconteciam com o espaço-tempo nas proximidades de um campo gravitacional forte o suficiente. 
Neste cenário, não importa como a matéria está distribuída, se de forma homogênea em uma esfera ou em um ponto. No caso de nossa pergunta, tanto faz o Sol ser como é ou ter o tamanho de uma bola de ping-pong, por exemplo (é claro que para a nossa existência a coisa muda drasticamente, mas isso é outra questão). 

Desde que sua massa permaneça a mesma, a força gravitacional sentida pela Terra seria a mesma, ou seja, se o Sol virasse um buraco negro, a órbita da Terra não seria alterada em nada! A solução de Schwarzschild mostrava que, para a massa do Sol, nada que se aproximasse a menos de 3km do centro conseguiria escapar. Mas a essa distância estamos dentro do Sol! 

Porém, se no lugar do Sol estivesse um buraco negro com a mesma massa, ou se você quiser, se o Sol fosse comprimido a uma esfera de 3km de raio, qualquer outro objeto que se aproximasse a menos de 3km do centro seria, para sempre, capturado, pois a velocidade de escape a essa distância do seu centro seria igual à velocidade da luz.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Províncias e Capitais de Angola

Angola está localizada no sudoeste de África, e o seu nome oficial é República de Angola. Angola tem 18 províncias, cujos nomes e capitais estão abaixo:
Província                          Capital
  1. Bengo                           Caxito
  2. Benguela                       Benguela
  3. Bié                                Kuito
  4. Cabinda                        Cabinda
  5. Cuando Cubango           Menongue
  6. Kwanza-Norte               N'dalatando
  7. Kwanza-Sul                  Sumbe
  8. Cunene                          Ondjiva
  9. Huambo                         Huambo
  10. Huíla                             Lubango
  11. Luanda                           Luanda
  12. Lunda-Norte                  Dundo
  13. Lunda-Sul                      Saurimo
  14. Malanje                         Malange
  15. Moxico                          Luena
  16. Namibe                          Namibe
  17. Uige                               Uíge
  18. Zaire                              M'Banza Kongo

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

ICC 2015 - Congresso Internacional de Cartografia

De 23 e 28 de agosto de 2015, na cidade do Rio de Janeiro, acontecerá o  Congresso Internacional de Cartografia - ICC 2015 (27th International Cartographic and 16th General Assembly Conference). 
Até 15 de outubro de 2014 estão abertas as inscrições para envio de trabalhos a serem apresentados no. Participe! Para mais informações e envio dos trabalhos, acesse o site oficial do evento www.icc2015.org.


Fonte: IBGE

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Exercícios Resolvidos de Geografia sobre o Carvão Mineral

1. UNESP 2013 - Assinale a alternativa que indica corretamente o fator considerado determinante para a localização das indústrias durante a Primeira Revolução Industrial (final do século XVIII a meados do século XIX).
(A) Reservas de petróleo.
(B) Incentivos fiscais.
(C) Mão de obra especializada.
(D) Jazidas de carvão mineral.
(E) Disponibilidade de água

2. UFAL 2011 -  “Um dos fatores de maior influência no aquecimento global é a liberação de gases poluentes provocada pelo uso de combustíveis fósseis. Três tipos são usados em larga escala pelo planeta: carvão mineral, petróleo e gás natural. Entre os três, o carvão é o maior vilão. Ainda assim, e apesar dos sinais cada vez mais preocupantes da mudança climática, o uso desse combustível parece longe de ser substituído por alternativas menos poluentes.” (Revista Veja. Dez. 2008).
Sobre o carvão mineral, é incorreto afirmar que:
A) a queima do carvão mineral emite gases que colaboram para um possível aquecimento global e pode provocar a produção da chamada “chuva ácida”.
B) a exemplo dos demais combustíveis fósseis, o carvão mineral é o resultado do magmatismo que se verificou em terrenos de bacias sedimentares antigas, que foram fundo de grandes lagos. 
C) o carvão mineral é empregado também para produzir plásticos, fertilizantes e para auxiliar no derretimento do ferro e na fabricação do aço.
D) quando o carvão mineral é queimado, o vapor oriundo dessa queima aciona as turbinas que estão instaladas nas usinas termoelétricas; esse movimento é responsável pela formação de eletricidade.
E) o carvão mineral ainda é muito utilizado para a produção de energia por ser atraente do ponto de vista econômico, uma vez que é barato e abundante.

3. UFRN 2010 - O Brasil é rico em recursos minerais, condição que está associada ao arcabouço geológico do país. Observe, no mapa a seguir, a área destacada. 
Brasil: Geologia e Ocorrência Mineral

A área em destaque corresponde a 
A) terrenos cristalinos, onde se verificam as principais concentrações de carvão mineral do país. 
B) terrenos sedimentares, onde se localizam as principais jazidas de carvão mineral do Brasil. 
C) terrenos sedimentares, onde se concentram as maiores reservas de petróleo do país. 
D) terrenos cristalinos, onde se encontram as maiores ocorrências de petróleo do Brasil.

4. CENTRO PAULA SOUZA 2011 - Um dos recursos minerais de maior importância histórica é o carvão mineral.  Analise as afirmações a respeito de sua formação e de sua produção.
I. O carvão mineral pode ser obtido através da queima de árvores e da exploração de reservas soterradas de rocha carbonífera.
II. Trata-se de uma rocha sedimentar cuja formação iniciou-se há milhões de anos, a partir da decomposição de materiais orgânicos, como troncos e galhos, que se misturaram ao solo.
III. A formação do carvão extraído atualmente ocorreu especialmente nas grandes florestas pantanosas da
Europa, da Ásia e da América do Norte.
São afirmações válidas
(A) I e II, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) II e III apenas.
(D) II, apenas.
(E) III, apenas.

5. UNICAMP 2007 - “As maiores jazidas de carvão mineral do país situam-se nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As menores, no Paraná e São Paulo. As reservas brasileiras totalizam 32 bilhões de toneladas de carvão in situ. Desse total, o estado do Rio Grande do Sul possui 89,25%, Santa Catarna 10,41%, Paraná 0,32% e São Paulo 0,02%. Somente a Jazida de Candiota, situada no sudoeste do estado do Rio Grande do Sul, possui 38% de todo o carvão nacional, distribuído sob a forma de 17 camadas de carvão. A mais importante delas é a camada Candiota, com 4,5 metros de espessura, em média, composta por dois bancos de carvão”. (http://www.cprm.gov.br/coluna/carvaomineral0.html)
a) Como o carvão mineral se forma? Indique em que tipo de rocha é encontrado; justifique.
b) Indique os principais problemas ambientais causados pela queima de carvão mineral.

Gabarito/Respostas
1. D
2. B
3. B
4. C
5.
a) O carvão forma-se pelo acúmulo de vegetação em ambientes de baixa oxidação, levando ao acúmulo de material orgânico de decomposição muito lenta. A vegetação se acumula em partes rebaixadas e úmidas da paisagem e é recoberta por sedimentos erodidos de porções mais elevadas da paisagem; portanto, o carvão é encontrado em rochas sedimentares.
b) Efeito estufa, chuvas ácidas, poluição por partículas.

sábado, 2 de agosto de 2014

Teste de Geografia: Quiz Sistema Solar

Quiz Sistema Solar
O sistema Solar. Foto: NASA/JPL

1. Qual é o planeta mais próximo do sol?
a) Netuno
b) Júpiter
c) Mercúrio
d) Terra

2.  Nome de uma das teorias mais aceitas pela comunidade científica para explicar a origem do nosso universo:
a) Bang Bang
b) Big Bang, ou a Grande Explosão
c) Teoria da Relatividade
d) Lei de Hubble

3. Qual é o planeta mais brilhante que roda em volta do Sol?
a) Netuno
b) Urano
c) Terra
d) Vênus

4. O oitavo planeta em órbita do sol?
a) Marte
b) Terra
c) Saturno
d) Netuno

5. O Sol é:
a) um asteroide
b) uma galáxia
c) uma estrela
d) um cometa

6.Qual é o planeta mais próximo da Terra?
a) Marte
b) Júpiter
c) Mercúrio
d) Plutão

7. Qual é o maior planeta do sistema solar?
a) Júpiter
b) Terra
c) Vênus
d) Saturno

8. O movimento de translação da Terra dura: 
a) 1 dia
b) 30 dias
c) 365 dias, 5 horas, 48 minutos
d) 7 dias

9. Qual é o satélite natural da Terra?
a) Titã
b) Tritão
c) Nereida
d) Lua

10. Qual é o nome da galáxia em que a Terra se encontra
a) Andrômeda
b) Grande Nuvem de Magalhães
c) Galáxia Anã de Canis Major
d) Via Láctea

11. A medida usada para calcular grandes distâncias no espaço é:
a) Metro
b) Quilômetro
c) Anos-Luz
d) Centímetro

12. Quais são os planetas rodeados por anéis?
a) Terra e Marte
b) Saturno e Netuno
c) Mercúrio e Netuno
d) Vênus e Júpiter

13. Qual é o planeta mais quente do Sistema solar?
a) Vênus
b) Mercúrio
c) Terra 
d) Marte

14.  Quantos planetas tem o Sistema Solar?
a) 9
b) 7
c) 10
d) 8

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